Bolsonaro está desesperado e, na sua cabeça e daquela velharia militar e dos abutres do Centrão, o importante é que ele consiga, a qualquer custo, adiar o julgamento dos seus crimes e do seu clã com um segundo mandato.
Não é segredo para ninguém que Bolsonaro não governa, apenas administra a sua liberdade, construindo um cerco que o poder lhe garante, obstruindo qualquer ação da justiça contra ele e os seus.
No desespero de querer segurar a inflação pelo rabo, ele pretende promover um duplo assalto, correr para entregar a Eletrobras e tudo o que envolve esse patrimônio do povo para bilionários, na bacia das almas, e usar esses recursos para tentar maquiar uma política que, por um tempo curtíssimo, possa segurar o aumento de preços dos combustíveis, mantendo o ganho dos acionistas e, com isso, na cabeça dessa gente, segurar a inflação até ao menos o primeiro turno das eleições, já que há chances concretas de Lula vencer.
Bolsonaro está fazendo um ato de terrorismo econômico, armando uma bomba relógio em que utiliza as estatais brasileiras para manter o agrado aos milionários que o seguram no poder, como uma espécie de Quinca Berro D´água em que terão ganhos extraordinários às custas do sangue do povo brasileiro até que esses recursos acabem e exploda uma hiperinflação de consequências inimagináveis.
Primeiro, porque, entregando a Eletrobras, o preço da energia para o povo vai dobrar, senão triplicar. Alguém que, já hoje, paga uma conta num média absurda de mais de R$ 300, com a privatização da Eletrobras, tomará uma soco no estômago, com o valor da conta que, com certeza, chegará entre R$ 600 a quase R$ 1.000.
Já o represamento artificial dos combustíveis e, supostamente, da inflação terminará no mesmo tempo em que acabar os recursos e, como são escassos, o tempo será reduzido. Se de fato ele conseguir segurar isso até outubro, teremos a liberação do preço dos combustíveis e preços gerais, como a nova tarifa de luz com a Eletrobras privatizada, somados aos preços dos alimentos, entre outros itens, a bomba relógio explodirá num descontrole inflacionário, explosão de desemprego, da miséria, da fome, de pessoas em situação de rua e, sem qualquer sombra de dúvida, levará a economia do país à insolvência, com consequências inimagináveis.
Economia que, como mostrou hoje uma reportagem do Uol, “Fome recorde no Brasil: governo Bolsonaro fez duas mudanças no Programa de Aquisição de Alimentos: mudou o nome para Alimenta Brasil e cortou 90% da verba”
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