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MP-RJ: Com argumentação falaciosa, Dodge provocou balburdia processual no caso Marielle

A ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge foi alvo de severas críticas pela promotora-chefe da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

A promotora chefe da investigação do assassinato de Marielle não economizou fogo contra a ex PGR Raquel Dodge.

Os ataque estão registrados em documento de 71 páginas que corre em segredo de justiça obtido pelo G1.

O Ministério Público do Rio foi enfático ao afirmar que o comportamento de Dodge pode municiar a defesa dos acusados.

Dizendo em documento que Dodge causou prejuízos incomensuráveis ao caso, Simone Sibilio do MP-RJ acusa Dodge de usar argumentação falaciosa, provocando balburdia processual no caso Marielle causando um grande malefício.

As críticas constam das alegações finais do MPRJ no Incidente de Deslocamento de Competência (IDC) de número 24, aberto pela ministra Laurita Vaz após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), em 17 de setembro do ano passado – perto da saída de Dodge do posto.

 

 

*Com informações do portal G1

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Há um ano a polícia já sabia de um terceiro ocupante no carro dos assassinos de Marielle, por que isso foi “esquecido”?

A matéria que segue já revelava há um ano que a polícia já tinha informação de que eram três os ocupantes do carro dos assassinos de Marielle e Anderson que, certamente exerceu papel importante no crime.

O que se pergunta é que, depois desse exame atento, com especialistas, dois criminosos foram presos e o terceiro nunca mais foi mencionado, parecendo que o crime estava limitado a somente duas pessoas, porque no desenrolar do processo para uma possível conclusão, o terceiro ocupante do carro que poderia desenrolar o caso, desapareceu da mídia, não se sabe se desapareceu do processo.

A matéria abaixo foi publicada pelo Uol em 14/11/2018 às 21h03 

Um inquérito da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro constatou que havia uma terceira pessoa dentro do veículo utilizado para executar a vereadora Marielle Franco no dia 14 de março. A informação foi divulgado pela TV Globo na noite desta quarta-feira (14).

Anteriormente, as imagens das câmeras de segurança já conhecidas sugeriam que apenas dois criminosos estavam no carro na hora do ataque. Com obtenção de novas imagens, a polícia precisou do auxílio de um programa de computador para identificar a presença de um terceiro criminoso sentado no banco da frente ao lado do motorista, já que a película escura colocada no vidro do carro dificulta a visualização.

O inquérito afirma que o reflexo de luz que era visto na janela do motorista enquanto o carro estava parado à espera da saída de Marielle não se tratava de um celular, mas, sim, o reflexo de uma luz.

A investigação também diz que o carro foi preparado para o crime, já que o Cobalt utilizado pelos bandidos, segundo a apuração, não tem as mesmas características do modelo original, como por exemplo as maçanetas pretas (que, segundo o inquérito, são pouco usadas no Cobalt) e o formato das janelas.

Marielle foi assassinada no Rio, quando voltava de uma reunião política na noite de 14 de março, na Casa das Pretas, na Lapa, centro do Rio. No carro, estavam sua assessora – que sobreviveu – e o motorista Anderson Gomes. Na rua Joaquim Palhares, um Cobalt emparelhou com o veículo da vereadora e efetuou 13 disparos. Marielle e Anderson foram baleados e morreram.

Quatro tiros atingiram Marielle, todos na cabeça, segundo a polícia. Mas o inquérito não traz novas informações sobre o momento dos disparos e nem o motivo das câmeras do local da execução estarem desligadas. Marielle foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016, com 46.502 votos. Ela presidia na Câmara a Comissão da Mulher e tinha sido nomeada relatora da comissão que acompanharia a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

Passados oito meses do assassinato sem respostas, a Anistia Internacional afirmou, nesta quarta-feira (14), que a apuração do caso demonstra ser um “labirinto de caminhos inexplorados”.

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Bolsonaro Vai Renunciar

Tivemos uma manifestação de apoio ao governo fortemente divulgada por todos os meios de comunicação. A ideia de estimular ou desestimular a manifestação de maneira oficial é irrelevante. Tanto a direita como a esquerda fez com que a nação soubesse do movimento.

O resultado foi como o previsto, ou seja, extremamente discreto para um governo que não tem nem 6 meses de vida. A conclusão está posta: o projeto neoliberal é refutado pela esmagadora maioria da população.

Não há nenhum setor produtivo que apoia esse governo, pois a rigor ele existe para destruir esse mesmo setor. Incrivelmente Bolsonaro conseguiu a proeza de colocar no mesmo bloco opositor a ele trabalhadores e empresários.

Ao ver seu capital político esvaziar em progressão geométrica, Bolsonaro agora tenta estancar sua própria sangria fazendo coro contra a “velha política”, contra o Congresso, contra o STF, contra a democracia e contra o próprio vice-presidente.

Em suma, fortalece as próprias muralhas que o impediram de governar até então. E assim o faz porque justamente não pretende mais governar. Seu intuito é renunciar e sair como o herói dos seus bovinos seguidores.

Dessa forma, Bolsonaro não quer apenas manter seu patrimônio político, mas também intenta apagar todos os focos de incêndio que estão rapidamente tomando a sala de sua casa. O caso Queiroz, o assassinato da vereadora Marielle e seu envolvimento com as milícias desembocam no mesmo rio sujo de uma família que é a mais perfeita representação política do lumping proletariado.

A sua renúncia está pronta. Basta saber quando será o momento de apresentá-la. A ideia é um desembarque antes do dia 15 de junho, após a virada de mais um mês de ingovernabilidade e recessão.

Não haverá nenhum golpe de Estado e nenhuma pirotecnia janista. O temor de uma esquerda nostálgica não tem fundamentos. Milhões de brasileiros tomarão as ruas no dia 30, em resposta a essa camarilha fascista e ignóbil. Assistiremos a uma manifestação como nunca houve em nossa história.

A renúncia de Bolsonaro será uma grande vitória das forças sociais e produtivas. Vai frear o descalabro neoliberal, a ingerência norte-americana e vai restaurar o diálogo com os setores mais progressistas do país.

Pouco importa se os setores mais reacionários tentarem ainda fazer manobras exóticas para impedir esse processo de derrota neoliberal. As resistências se assemelharão a um corpo se contorcendo enquanto está em queda livre.

Lógico que sempre existe a possibilidade de Bolsonaro não renunciar e esgotar todo o seu capital político ao ponto de se tornar em um personagem execrado e odiado por toda a nação.

Nesse caso as soluções serão mais dramáticas ao ponto de lembrarmos dos tempos da Revolução Francesa. Uma saída tão poética como essa seria impossível… nada humaniza mais um Messias do que uma guilhotina…

 

 

 

 

*Por Carlos D’Incao – Historiador/247