É isso mesmo que virou o Brasil. São traços típicos de uma era fascista.
Depois de saber que o relator da PEC 206, que propõe a mensalidade nas universidades públicas, é Kim Kataguiri, bolsonarista de primeira ordem, assistimos uma cena em que o Procurador Geral da República começa uma discussão com um colega, vai às vias de fato, e só não rolou no chão com seu oponente, porque os seguranças o impediram.
Isso mesmo, meus amigos, o PGR, posto no cargo por Bolsonaro, é um maçaranduba que, dependendo do desenho de um debate, quer resolver a pendenga no braço, e a coisa vira um furdunço só.
Essa é a nossa institucionalidade na era Bolsonaro. Não demora, essa gente entra armada, estimulada pela própria besta que está na cadeira da presidência, e acaba resolvendo as diferenças na bala.
Aonde o neoliberalismo levou esse país. Aonde uma micro fração da sociedade, composta pela chamada elite econômica jogou o Brasil por uma ganância insaciável.
Para essa gente, não existe país, constituição, leis. A coisa chegou a um primitivismo tal que a selvageria se instalou nas artérias das instituições.
Nesse caso, o grande Moreira da Silva faria um samba de breque clássico com essa episódio bizarro protagonizada pelo ilustre PGR.
Então, bate uma indecisão se estamos assistindo a um vídeo da PGR ou um show do bolsonarista, Gustavo Lima, que terminou em garrafada.
Confira:
Augusto Aras é contido por segurança em briga com colega na PGR https://t.co/p0ElJWOLov pic.twitter.com/Nn4RznUtHO
— Guilherme Amado (@guilherme_amado) May 24, 2022
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