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Em troca de mensagens, procuradores atacam Lula e Dilma, mas dizem que Moro não é imparcial

A noção de que Moro sempre foi parcial estava incorporada na Lava Jato desde o início da operação.

Em março de 2016, travou-se um diálogo nesse sentido entre os procuradores Laura Tessler e Paulo Roberto Galvão. As conversas fazem parte do levantamento de sigilo da operação Spoofing.

Laura reclamava de uma coluna do filósofo Vladimir Safatle na Folha de S.Paulo intitulada “O Suicídio da Lava Jato”.

“Alguns acham que os fins justificam os meios. No entanto, há de se lembrar que quem se serve de meios espúrios destrói a correção dos fins”, escreveu Safatle.

“Pois deveríamos começar por nos perguntar que país será este no qual um juiz de primeira instância acredita ter o direito de divulgar à imprensa nacional a gravação de uma conversa da presidente da República na qual, é sempre bom lembrar, não há nada que possa ser considerado ilegal ou criminoso.”

Ela copia o link do artigo e observa: “A folha hj está mais venenosa do que nunca… Esse Safatle sempre está contra nós”.

Galvão rebate: “Não é só a Folha gente. O novo senso comum é que Dilma e Lula são uns porcos, Moro continua sendo um herói e fez o que precisava fazer, mas não dá mais para dizer que ele é imparcial. Tiro isso da mídia, de redes sociais e conversas com pessoas contra-PT.”

Em seguida, ele posta uma foto de uma projeção no Congresso nacional com o nome do ex-juiz de Curitiba e fica em êxtase, sendo secundado pelos colegas.

“Foi projetado ontem à noite. Que massa!!!!”, relata. “Ontem ficaram gritando Moro, Moro no Plenário”.
Massa. Que massa.

 

*Com informações do DCM

Foto destaque: Innovare/Marco Zaoboni

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