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Economia será determinante para definir voto da maioria dos brasileiros, diz Datafolha

Para 53% dos brasileiros, tema terá muita influência eleitoral; e 52% avaliam que situação econômica piorou nos últimos meses.

A maioria dos brasileiros considera que a economia será determinante para definir seu voto na eleição de outubro. E a maioria também acha que sua situação econômica piorou nos últimos meses. O apontamento é da pesquisa Datafolha, segundo a qual 53% dos brasileiros dizem que a economia terá muita influência em sua escolha eleitoral, segundo O Globo.

Um quarto dos eleitores (24%) diz que a economia terá “um pouco de influência”, enquanto para 21% o tema não será determinante. Não souberam responder 2% dos entrevistados. Não há diferença entre eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) para quem a economia terá bastante influência no voto: ambos marcam 54%. A diferença fica no extrato intermediário. Se 23% dos lulistas acha que o assunto terá um pouco de influência, a taxa de bolsonaristas para essa afirmação é de 27%.

Entre março e maio, subiu de 46% para 52% a parcela de quem considera que sua situação econômica piorou nos últimos meses. Os que acham que sua condição se manteve é de 29%, contra 34% em há dois meses. Aqueles para quem o cenário melhorou se manteve em 19%. A inflação medida pelo IPCA acumula alta da ordem de 17% desde o início da pandemia até o último mês de março. Nestes dois anos, a alta dos alimentos foi maior, 25,8%.

Compras no supermercado hoje consomem 60% da renda das classes D e E, segundo a consultoria Kantar. Estudo também aponta que 62% das famílias têm alguma restrição de gasto, mais que a média de 40% no mundo. Enquanto o eleitorado avalia que o cenário econômico se degradou, Lula abriu 21 pontos de vantagem sobre Bolsonaro neste levantamento.

O petista segue na liderança da corrida pela Presidência, com 54% dos votos válidos — excluídos brancos e nulos — e venceria no primeiro turno, de acordo com o Datafolha. Seria a primeira vez que isso aconteceria desde 1998, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito na primeira etapa. Nas simulações de segundo turno, o ex-presidente marca 58% das intenções de voto contra 33% do incumbente.

A diferença de 21 pontos percentuais para Bolsonaro é fruto, dizem pessoas ligadas à pré-campanha petista, justamente da comparação entre os governos de Bolsonaro e Lula (entre 2003 e 2010), especialmente os índices econômicos e de emprego. O desempenho nas pesquisas foi visto como resultado da estratégia de comunicação adotada pela legenda. Essas mensagens, que buscam principalmente antagonizar os dois lados, começaram a ser exploradas no último dia 7 de maio, no evento de lançamento da chapa.

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Política

Ex-governador de Alagoas, Teotônio Vilela, do PSDB, declara voto em Lula

Afastado do meio político, mas conversando com uns e outros amigos mais chegados, o ex-governador Teotônio Vilela, tucano de primeira hora, já emite sinais de que o PSDB chegou ao fim.

Sobretudo depois de João Dória, governador de São Paulo, candidato a presidente da República

Vilela não aparece em cena, mas tem revelado a amigos sua insatisfação com os rumos do velho partido social democrata e, recentemente, “segredou” a um político local que vai votar em Luis Inácio Lula da Silva, para presidente.

Vilela e Lula são amigos, desde os tempos do velho menestrel das Alagoas, o Teotônio pai.

Mas, não fica só no voto. O ex-governador está preocupado com a caminhada de Rodrigo Cunha (PSDB) para o governo de Alagoas, considerando que lhe falta o apoio de um grupo mais amplo para atingir o objetivo.

Por isso mesmo, Téo Vilela, segundo declarações de uma fonte do ninho tucano, aconselha Rodrigo Cunha a mudar de partido.

A ideia é que Cunha se mude de mala e cuia para o PSB, hoje controlado pela família Caldas. E por quê?

O PSB é o partido da primeira hora para formar a federação partidária com o PT, mais o PC do B e o PV. Assim, Cunha passará a ter um grupo muito mais forte para disputar o Palácio Zumbi dos Palmares, pois estaria aliado ao candidato a presidente da República, que hoje é apontado nas pesquisas como o nome mais forte para chegar ao Planalto.

O candidato do PSDB, João Dória, vai sucumbir junto com o partido tucano, após as eleições deste ano.

Ou seja, Vilela está a ensinar o caminho das pedras a Rodrigo Cunha.

Cabe a ele decidir se voa alto ou fica em cima do muro.

*Com informações do site É Assim

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