Lula, como sempre, vai direto ao ponto sem pestanejar e mata a charada, “É só pegar fotografias de satélites, saber quem é o proprietário de terra que está queimando e ir atrás do proprietário da terra para saber quem botou fogo“.
Lula, com a aprendizagem de oito anos como presidente do Brasil, desmembra as coisas de forma clara e objetiva, pois ninguém vai ficar quieto, sem denunciar a queimada em suas terras se não for o próprio dono o responsável. Então, não adianta Bolsonaro ficar agora tentando se esquivar diante do escândalo mundial em que se transformou esse crime ambiental, regido por ele próprio, em que as labaredas de seu fascismo fogem do campo de batalha nativo e ganham gritos de repúdio que seu ódio contra os ambientalistas.
Ora, Bolsonaro levou seu discurso ao extremo contra o meio ambiente e nunca escondeu de ninguém que prefere a Amazônia transformada em um deserto, contanto que, o que ele chama de ambientalista xiita não encha o saco dos fazendeiros.
O fato é que, para o mundo, a paisagem brasileira mudou, não é mais das florestas, rios e mares, mas de fogo, de queimadas, de derrota civilizatória, de vitória da ambição desmedida, da apoteose do caos, das trevas.
É impossível, diante dessa tragédia global, Bolsonaro se dizer impotente. É como disse Lula, “É só pegar fotografias de satélites, saber quem é o proprietário de terra que está queimando e ir atrás do proprietário da terra para saber quem botou fogo. Se o dono da terra não reclamou, não foi à polícia dar queixa de que teve incêndio na terra dele, é porque foi ele quem botou fogo“, e, logicamente, botar esse sujeito na cadeia por crime contra a humanidade, do contrário, Bolsonaro terá que pagar o pato por sua criminosa metodologia de incentivo às queimadas e desmatamento na Amazônia.
Esse bolsonarismo cretino não pode e não vai sair dessa impune.
Da Redação