Ano: 2019

JN debocha da cara do povo e comemora o PIBeco da Globo/Bolsonaro que pode ser fraude

Bolsonaro tem um abrigo de aba larga na Globo porque se credenciou no mercado como homem que pode fazer um serviço mais sujo que Temer a favor dos ricos contra os pobres.

Por isso nunca se interessou ou quis dar satisfação sobre economia.

Tratou de cumprir a missão criminosa contra os pobres como um soldado raso que sempre foi pela cabeça rasa que tem.

Bolsonaro, para isso, não tem vaidade, por isso encantou a Globo.

É o famoso, “assina aqui”. E ele assina.

Bolsonaro era o homem certo no lugar certo e na hora certa para cumprir a agenda da Globo e do restante da mídia industrial que trabalha como porta-voz do mercado.

Por isso, a Globo comemorou o pífio 0,6 de PIB que, ainda assim, pode ter os números fraudados, como denunciou o jornal inglês Financial Times.

Porque, na verdade, esse resultado ridículo que na época da Dilma seria considerado uma hecatombe econômica, mereceu do JN destaque de gol de placa, porque essa agenda econômica que está matando o Brasil, é da plutocracia, da mão invisível do mercado que molha e sustenta os cofres da grande mídia.

Guedes é a própria própria agenda da rapinagem.

A sua ameaça de AI-5, mostra seu caráter nenhum quando alguém contraria a voz do mercado que é a sua própria voz.

Mas isso estava no contrato de Bolsonaro com os barões da comunicação em troca de apoio nas eleições e proteção aos inúmeros crimes praticados por seu clã.

Colocar Guedes, um cão caça do mercado, para farejar qualquer pedaço de pão dos trabalhadores e tomá-lo na marra, na base da intimidação com uma atitude coercitiva, era outra fundamental exigência dos donos do dinheiro grosso.

A Globo, ou seja, o mercado sabe que tem uma onda crescente de insatisfação e desânimo do povo brasileiro com os resultados dessa agenda econômica que está levando os brasileiros e a economia brasileira à ruína.

Na realidade, é essa ruína que está sendo detectada por agentes do sistema financeiro internacional que levou  o jornal Financial Times a desconfiar de uma grande fraude contábil na contas do governo para tentar maquiar a tragédia que salta aos olhos de qualquer investidor minimamente atento às trapaças de Guedes e Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Perverso, Bolsonaro ataca os deficientes

A Associação Nacional de Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência publicou nota de repúdio ao projeto de Bolsonaro, que elimina covardemente cotas para contratações de portadores de deficiências.

O Projeto de Lei 6.159/2019 que desobriga empresas de adotarem uma política de cotas para pessoas com deficiência ou reabilitadas é das coisas mais escandalosas que esse governo fascista já produziu.

Na PL de Bolsonaro contra os deficientes, as empresas podem substituir a contratação pelo pagamento de um valor correspondente a dois salários mínimos mensais desvirtuando a norma vigente.

Como explicou Mariana Machado Pedroso, especialista em direito e processo do trabalho, “as cotas servem para obrigar a inclusão dos portadores de deficiência dentro o mercado de trabalho. E isso ocorre porque as empresas não contratam as pessoas por vontade própria. O propósito do legislador era promover também a inclusão social do trabalhador PCD”

A medida também não é bem vista por parlamentares, que já começam a se articular para barrar o avanço do projeto. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES), por exemplo, chamou a proposta de “absurda”.

Marcelo Freixo (PSol) chamou o projeto de “medida covarde” e prometeu trabalhar para barrar o projeto na Câmara.

Para as advogadas Wilmara Lourenço e Renata Veneranda, Núcleo do Terceiro Setor do Nelson Wilians e Advogados Associados, a proposta afronta os direitos e garantias dos cidadãos com deficiência ou capacidade reduzida.

O advogado trabalhista Livio Enescu diz que é absolutamente contra. “A lei em vigor de reserva de vagas tem ainda baixa inclusão no mercado, portanto é desrespeitada sistematicamente. Nem as grandes empresas cumprem o artigo 93 com percentual de 2 a 5 porcento dos trabalhadores para empresa com mais de cem empregados. Boa parte das empresas brasileiras preocupam-se em qualificar e habilitar empregados sem deficiência e não o fazem com aqueles que portam deficiência ou limitação funcional. A inclusão dessa parcela da população é um direito fundamental de cidadania. Temos que incluir ao contrário de excluir para termos uma sociedade livre, fraterna, justa e solidária segundo a nossa Carta Política. Devemos ter inclusão dessa população e não esmola dos empresários”

 

 

*Com informações do 247

Farsa desmascarada: Financial Times coloca em dúvida dados econômicos apresentados pelo governo Bolsonaro

Segundo o Financial Times, os dados econômicos do Brasil já não são confiáveis como eram antigamente.

Imagina se o jornal comparar como fazemos todos os dias os preços nos supermercados e a inflação anunciada pelo governo Bolsonaro.

Seria muita ingenuidade os analistas internacionais acreditarem num governo formado por vigaristas e milicianos.

Qual a dúvida que o Financial Times teria em relação a economia brasileira? Olha o preço da carne, olha o preço da cesta básica, olha o preço da gasolina, olha o preso do dólar , tem alguma dúvida que o Brasil está indo para o abismo e Paulo Guedes especulador vigarista mentindo?

A controvérsia foi criada pela revisão contínua dos dados de exportação pelo ministério da Economia apresentados hoje (3) pelo IBGE. Segundo Jonathan Wheatley, para o Financial Times, a dúvida sobre a confiabilidade dos dados econômicos oficiais do Brasil ocorreu por desconfiança de ‘maquiagem’ dos números ou incompetência.

A queda das exportações do Brasil acumulada entre janeiro e outubro e a desvalorização do real perante o dólar projetavam um cenário muito mais grave do que foi apresentado ao mundo.

O primeiro estranhamento foi referente as exportações brasileiras de novembro, apresentado na semana passada, que foi de US$ 9,7 bilhões. Porém, esse dado foi revisado na quinta-feira (28) para US$ 13,5 bilhões. Isso impactou nas bolsas de valores ao redor do mundo, fazendo com que o real tivesse valorização em relação ao dólar.

Segundo o ministério da Economia brasileiro, os dados do terceiro trimestre inteiro foram subnotificados por falhas no registro de declarações, e serão corrigidos para cima. Porém, se compararmos o estoque altíssimo de produtos nas empresas, uma informação também disponível, há uma incongruência.

As opiniões acerca do porquê do fato levantaram suspeitas de maquiagem de números ou mesmo incompetência e negligência. Curiosamente uma das referências do neoliberalismo econômico deixa no ar ao final da nota a possibilidade dos erros serem frutos das medidas de austeridade aplicadas por Guedes.

 

*Com informações do Reconta Aí

*Foto: DCM

Imprensa mundial critica submissão de Bolsonaro a Trump

A imprensa mundial é um bom termômetro do ganha-e-perde das relações internacionais.

E o noticiário de hoje mostra que o projeto de aliança irrestrita dos presidentes conservadores do Brasil e dos EUA não resiste ao desarranjo entre suas economias.

O jornal inglês The Guardian resumiu a intenção do presidente americano, Donald Trump, de taxar a importação de aço brasileiro como “um tapa simbólico” na cara do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

O Financial Times, que batizara Bolsonaro de Trump tropical, qualificou o anúncio do americano como um “golpe embaraçoso” para o presidente brasileiro, “que colocou a relação com os EUA no centro de sua agenda política internacional, incluindo o estreitamento dos laços comerciais”.

The Wall Street Journal, que chamara Bolsonaro de mini-Trump, previu que as novas tarifas “minarão o apoio político” às reformas liberais da agenda brasileira.

The New York Times, que identificou Bolsonaro como “espelho de Trump”, informou que o anúncio foi “particularmente chocante” para o presidente brasileiro, “que se esforça bastante para fortalecer os laços com o governo americano, com pouco resultado a mostrar”.

O jornal reproduziu a perplexidade de Bolsonaro quando questionado pelos repórteres sobre o tema: “Que alumínio?” O francês Les Echos, que dissera que Bolsonaro era um Trump ainda mais despenteado, ressaltou que o brasileiro insiste em se entusiasmar com o colega americano e se disse pronto para ligar para Trump para pedir a revisão da taxação.

No cômputo geral da leitura da imprensa internacional, a imagem de Bolsonaro saiu tisnada por sua submissão inocente, após a punhalada econômica desferida por aquele com quem afirma ter “linha direta”. [Otto Lara Resende dizia que para abraçar ou apunhalar é preciso estar perto…]

Na discussão econômica em si, a imprensa internacional desaprovou a atitude de Trump.

Empresários, economistas e jornalistas foram unânimes em rechaçar a tese de Trump de que o Brasil e a Argentina têm estimulado intencionalmente a desvalorização de suas moedas para melhorar o preço internacional do que produzem.

Todos os mercados de ações dos EUA caíram com temor do aumento das tensões comerciais no mundo.

Centros empresariais argumentaram que a medida, a ser efetivada em data incerta, prejudicará também as empresas americanas que usam o aço brasileiro.

O resumo da ópera pela imprensa internacional foi de que de fato a longa guerra comercial dos EUA com a China beneficiou brasileiros e argentinos, porque os chineses compraram mais produtos agrícolas dos países latino-americanos em retaliação.

“Quando você acha que o presidente Trump alcançou um momento de equilíbrio comercial, lá vai ele de novo”retaliação, .

O Mount Tariff entrou em erupção mais uma vez, diminuindo a esperança de calma econômica no ano das eleições americanas (2020)”, lamentou o WSJ. “Ele está errado em todos os aspectos”, criticou o jornal.

Em geral, o tom do noticiário econômico foi de que, enquanto negocia com a China, Trump deveria construir alianças comerciais com o resto do mundo e reduzir os temores protecionistas. Em vez disso, ele usa tarifas como uma ferramenta coercitiva a qualquer momento ou por qualquer motivo, “mesmo contra amigos que agiram de boa-fé”.

Jornais do mundo inteiro reproduziram trecho de entrevista de Bolsonaro à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte: “Isso é munição para o pessoal opositor aqui no Brasil.

Vou ligar para o presidente Trump, a economia deles é dezena de vezes maior do que a nossa. Não vejo isso como retaliação. Vou conversar com ele para ver se não nos penaliza com essa sobretaxa ao aço e alumínio. Tenho quase certeza de que ele vai nos atender.”

Bolsonaro ainda imagina que tem um amigo na Cada Branca. Ignora assim a velha máxima política americana que diz: se quiser amizade em Washington, compre um cachorro.

*Do Uol

Qual o sentido do conselheiro da Embaixada dos EUA em Brasília visitar o TRF4?

O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus, recebeu nesta manhã (3/12) a visita do conselheiro para Assuntos Políticos da Embaixada dos EUA em Brasília, Willard Smith.

Isso no mesmo dia em que Trump mete uma bola nas costas do sabujo Bolsonaro sobretaxando o aço brasileiro e dois dias depois do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmar que os Estados Unidos “ajudarão” países da América Latina a “prevenir” que os protestos populares se tornem “tumultos violentos”.

A desculpa da visita do conselheiro da Embaixada dos EUA, aos TRF-4 é que Smith veio foi uma visita institucional à Justiça Federal da 4ª Região para conhecer um pouco mais do funcionamento do Poder Judiciário brasileiro.

Pra piorar, a comitiva também foi composta por Rebekah Martinez e Aline Vecchia, conselheira e assistente para Assuntos Políticos e Econômicos no Consulado Americano em Porto Alegre, respectivamente.

Laus e Smith conversaram por cerca de uma hora sobre as competências do TRF4 e dos tribunais superiores em Brasília. O conselheiro ressaltou que está se atualizando nos recentes casos envolvendo o combate a corrupção no Brasil, como os processos envolvendo a Operação Lava Jato.

Então todos perguntam:

O que a embaixada dos EUA, quer de verdade com essa visita absurda?

 

 

*Com informações do 247

 

 

Manobra do governo Bolsonaro vai reduzir recursos e atendimentos do SUS

Portaria altera política de saúde e fere princípio da universalidade garantido pela Constituição. Projetos de lei tentam suspender novo ataque ao sistema público.

O “boato” que circulou nas redes sociais nas últimas semanas, sobre novos cortes no Sistema Único de Saúde (SUS), tem um fundo de verdade. “Avisem a todos para se cadastrarem no SUS, porque de janeiro em diante as verbas federais para a saúde serão APENAS pelo número de cadastrados e não pelo total da população! Atualmente só 36% das pessoas estão cadastradas; precisamos garantir mais verbas para o SUS! Nos postos de saúde próximos à casa de vocês eles fazem o cadastro. Levar comprovante de residência.” Mensagens com esse teor foram divulgadas em muitos grupos de WhatsApp. Realmente, as verbas serão repassadas apenas com base no número de brasileiros cadastrados. Mas a realidade é ainda pior.

De acordo com a Portaria 2.979/2019, do Ministério da Saúde (MS), o governo Bolsonaro pretende transferir repasses financeiros aos municípios com base na população cadastrada pelas equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária. Ou seja, nem adianta ir ao posto se cadastrar porque a população que vai valer para a contagem do repasse financeiro do MS será somente a cadastrada por essas equipes. A portaria deve entrar em vigor em 1º janeiro de 2020.

Para o ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), a portaria vai estrangular o sistema. “O município ficará sem recurso e na prática terá dificuldade de garantir o direito ao atendimento dos seus cidadãos”, explica.

“Para cadastrar, o município precisa ter equipe de Saúde da Família e para isso precisa ter o recurso. E precisava do médico do Mais Médicos. Agora não terá o recurso para contratar e não vai conseguir cadastrar. O resultado final disso é menos recurso para o município e mais doença para a população”, reforça. “É mais um passo da destruição da saúde pública. Primeiro acabou com o Mais Médicos, depois com a Farmácia Popular e agora está destruindo os recursos repassados para os municípios”, critica o parlamentar.

E isso, lembra ele, em um cenário de desmonte da saúde pública com o congelamento de recursos para a área pela Emenda Constitucional 95, e sem incentivo do governo para expandir o número de equipes.

Padilha ingressou com projeto de decreto legislativo (PDL) para sustar essa portaria. O deputado destaca que a medida do governo Bolsonaro contraria a Lei Complementar 141/2012, que estabeleceu critérios gerais de repasses de recursos do governo federal aos municípios de acordo com o tamanho da população, a vulnerabilidade dos indicadores sociais, os atendimentos das equipes.

“É na atenção básica que são realizadas consultas nas unidades de saúde, aplicação de vacinas, acompanhamento dos casos de agravos, prevenção de doenças, encaminhamento de atendimentos mais complexos para especialidades e também ações de vigilância sanitária. Ela possui papel fundamental de direcionar os atendimentos no SUS”, explica Padilha.

Também ex-ministro, o senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou projeto para barrar a portaria do governo Bolsonaro. Ambos os PDLs devem passar por comissões antes de serem apreciados pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. Caso sejam aprovados, os efeitos da Portaria 2.979 podem ser sustados mesmo que já esteja em vigor.

Desrespeito à participação social

A portaria do governo Bolsonaro fere, ainda, a Lei 8.142/1990 que garante a participação da comunidade na gestão do SUS. Por isso, o presidente do CNS, Fernando Pigatto, esteve na Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta segunda-feira (2), em reunião com a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat. “Não há dúvidas de que (a portaria) altera profundamente toda a política de saúde. O princípio da participação está garantido na Constituição, não há controvérsias”, afirmou a procuradora.

“Hoje qualquer pessoa pode ser atendida pelo SUS, independentemente de ter carteirinha do SUS ou não”, ressalta Pigatto. “Com esse credenciamento a pessoa será atendida somente no local onde ela está credenciada, isso seleciona as pessoas. No nosso entendimento, são direitos humanos que estão sendo atingidos, além da legislação.”

O assunto será destaque na 324ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, na quinta-feira (5), em Brasília, com a participação do secretário da Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS), Erno Harzheim.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

O Estado genocida

Por Beto Mafra, via whatsapp

Pobres, pretos, favelados, são alvo de assassinos fardados a mando de nazistas com poder.

Com o brilho de sempre, Malu Aires relata nosso fracasso como nação civilizada em dois momentos.

Este, logo abaixo, foi quando os laudos revelavam os assassinatos.

O outro, quando ainda se dizia que ação tinha sido ” desastrosa”, Malu cravou:

Foi crime premeditado.

Toda a população de Paraisópolis viu, ouviu, sofreu e filmou a ação criminosa do Doria.

Quando Doria (o mesmo que sugeriu, enquanto prefeito, dar ração pras crianças na escola) diz que vai mandar averiguar o crime que ele cometeu, ele quer dizer aos 80 mil moradores de Paraisópolis, que sua retaliação contra os pobres, terá todo o rigor e terror dos seus capangas uniformizados.

Por Malu Aires, em perfil de rede social

São 9 assassinatos.

Alguns laudos já apontam “morte por asfixia mecânica”.

Os jovens que eles não mataram com mata-leão, mataram com surra.

Qual o crime da molecada, em sair no sábado, dar um rolê com os amigos do bairro, da escola, perto de casa?

Doria não vai explicar pras 9 famílias, porque matou os filhos delas.

A PM não tem como explicar aquele ataque de selvageria que vimos em várias imagens.

No QG Federal da milícia, ninguém diz nada porque esse é o tipo de tratamento que Sergio Moro quer pra qualquer cidadão do país.

Sem mandato, um policial poderá invadir tua casa, escola, te matar na frente de todo mundo e ficar por isso.

Qualquer “cidadão de bem” poderá encomendar seu crime, pro guardinha da esquina, por 1 café e uma coxinha.

São Paulo recebeu de presente da elite, um prefeito do Morumbi. A elite, 2 anos depois, deu pra São Paulo um governador do Morumbi com um pelotão de assassinos treinados.

Os bilionários, caloteiros de IPTU e impostos, mandam. Quem paga?

O problema de SP não é “despreparo da polícia”. É problema de um estado de putrefação moral, dessa gente que não faz economia pra perversidade.

De gente muito rica que ordena o massacre de Paraisópolis à gente muito pobre de espírito, que só vota e paga imposto, se for pra contratar assassinos.

“Sem lazer, sem educação garantida, sem oportunidade de desenvolvimento pessoal, marginalizada porque é pobre, proibida de ir e vir com liberdade e segurança, a juventude da periferia foi acuada nos becos.

Cruzar a cidade é ato proibido a um jovem da periferia.

Acuada, a juventude criou ali seus laços, sua moda, sua linguagem e sua música. Música exportada pro mundo todo que anima festas das coberturas mais luxuosas do país e as festas das praias mais badaladas.

A juventude que apresentou ao mundo Anitta e tantas centenas de funkeiros, foi chamada pra uma armadilha, acuada e morta, com requintes de crueldade. A música que a classe A e B dança, só não pode ser dançada pela classe C que inventou a cantoria.

A molecada trabalha, estuda, cria e, no fim de semana, só quer se divertir, como todo moleque da idade deles que nunca precisou trabalhar pra ouvir funk no condomínio chique.

As drogas? Os baseados que rolam? Coisa mais comum onde os filhos das classes A e B se reúnem.

Todo bairro nobre tem um traficante morando numa cobertura, estudando em colégio caro.

Manda o filho do delegado ou do juiz abaixar o som, pra você ver o que aconteceu em Paraisópolis, é rotina nas periferias de todo o país, não importa se haja pancadão ou o mais absoluto silêncio nos becos.

Em São Paulo, pegam os jovens reunidos. No Rio, as crianças indo pras creches, os trabalhadores nos pontos de ônibus.

Aqui em BH, pegaram um jovem capinando um lote da Igreja. Ele foi mostrar a roupa suja de terra, as mãos de trabalhador, levou uma rasteira e um mata-leão. Morreu no local, após a PM dar um último chute na vítima, se certificando da morte.

“A PM não está preparada…” – a PM está mais que preparada para matar.

Cada coronel mobiliza centenas de unidades assassinas e, a mando de governadores assassinos, viaturas saem, oferecendo ao povo a barbárie, o terror e a violência, antes que este povo reclame do preço do botijão, do feijão, do transporte, da água (que não tem), da luz (que não tem), do preço da carne.

O governador decretou: pobre está proibido de fazer churrasco na laje, ao som de Ludmilla ou MC Gui.

Na noite do último sábado, a juventude de Paraisópolis, abandonada pelo Estado, fez uma festa que atraiu 5 a 10 mil jovens.

A juventude não entende e nem aceita que o Estado proíba o seu lazer. Ela cria seu próprio lazer. O Estado quer via livre pra matar e silêncio pros pobres ouvirem os tiros do “toque de recolher”.

O Estado entra pra matar. Não entra pra distribuir energia, saneamento, moradias, cursos técnicos, centros culturais, escolas, creches… O Estado só entra para extorquir, ameaçar, atirar e humilhar.

Estava tudo em paz, a molecada em turma, se divertindo, a juventude namorando, dançando, ocupando a rua porque a juventude quer liberdade, não ficar presa, sábado a noite, num casebre de 30m², assistindo TV.

Estava tudo em paz, até aparecer o Estado e seus assassinos.

Protegidos pelo governador, sob ordem do coronel, os assassinos fardados estão autorizados a matar e se divertem.

Em Paraisópolis, pra satisfação do Governador, provocaram 9 mortes e mais de 100 feridos.

Toda chacina tem uma justificativa do Estado que garante a confissão de culpa: “retaliação”.

Em Santo André, mataram o menino Lucas Martins dos Santos, de 14 anos. A família foi procurar o paradeiro do menino e a polícia mandou prender a mãe dele, como “retaliação”.

Mataram Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, e foram no IML roubar as balas e perícia do corpo da menina.

Mataram Marielle Franco e Anderson Gomes e, há 1 ano e 9 meses, o Estado impede que se cheguem nos mandantes.

Porque o mandante é o Estado.

O Estado está matando os filhos das trabalhadoras e dos trabalhadores desse país.

A ação não foi “desastrosa” – foi crime premeditado.

Toda a população de Paraisópolis viu, ouviu, sofreu e filmou a ação criminosa do Doria.

Quando Doria (o mesmo que sugeriu, enquanto prefeito, dar ração pras crianças na escola) diz que vai mandar averiguar o crime que ele cometeu, ele quer dizer aos 80 mil moradores de Paraisópolis, que sua retaliação contra os pobres, terá todo o rigor e terror dos seus capangas uniformizados.

No Chile, o naziliberalismo acuou a juventude na pobreza planejada pela elite, por 40 anos.

A polícia, sob as ordens do Estado, já arrancou mais de 200 olhos de jovens chilenos, matou centenas de jovens e as viaturas passam raptando e estuprando meninos e meninas, rapazes e moças, em plena luz do dia.

O nazibileralismo odeia a juventude latino-americana.

Como “retaliação” à vida e à liberdade das pessoas que sofrem com o desemprego, diminuição de renda e oportunidades, o Estado naziliberal autoriza o genocídio do reclamante.”

 

 

*Do Viomundo

 

 

O empresário bolsonarista desiludido e a fábula da galinha que confunde barbante com minhoca

A gota d’água para a oligarquia jogar a toalha e chutar o balde do bolsonarismo foi o “excludente de ilicitude” que Trump aplicou no aço brasileiro, sobretaxando os barões da siderurgia sob o silêncio obsequioso e rastejante de Bolsonaro.

Irônicos são os empresários que, ingenuamente, apostaram, durante a eleição, nas falácias de Guedes e veem agora seus negócios minguarem, mesmo depois das reformas que os levariam ao céu, dizendo que estão perplexos com ingenuidade de Bolsonaro diante do esperto Trump.

Na verdade, o bate-cabeças e o barata voa sempre foram os principais ativos da elite empresarial do Brasil. Vale ressaltar algumas questões em que foram protagonistas do mesmo buraco n’água, quando apoiaram a engenhoca econômica da ditadura chamada correção monetária, que só não estourou nas mãos dos militares a hiperinflação, porque passaram a bomba para Sarney e este a otimizou com seu Plano Cruzado, ovacionado no dia seguinte do anúncio pelos grandes empresários que compraram páginas inteiras dos jornalões para exaltar o feito, assim como fizeram com a campanha de Collor, com o sequestro da poupança e, em seguida, com o real de FHC que, da noite para o dia, passou a valer, artificialmente, um dólar, produzindo três quebradeiras do Brasil em oito anos, sendo a última a mais explosiva.

Mas essa gente do dinheiro grosso, parece que não aprende. Que um comerciante qualquer de uma portinha nos confins do país, acredite nos palavrórios globalizantes dos neoliberais, é até compreensível, mas grandes empresários cheios de pompa, cercados por economistas, comprarem uma jaca como quem compra uma maçã envenenada no paraíso, só tem uma justificativa, o preconceito de classe, a crença de que a exploração do trabalho e a perda do poder de compra dos seus consumidores no mercado interno farão seus negócios voarem. O que eles veem agora é aquilo que a galinha vê quando confunde barbante com minhoca, engole o barbante e, depois, vomita e, assim repete por mais de mil vezes.

Lógico que os empresários culpam quem jogou o barbante no chão, fazendo crer pela milésima vez que aquilo era uma minhoca.

Moral da história: esse empresariado, que viveu sua era de ouro em 12 anos dos governos Lula e Dilma, apostou no caos político e social que produziu um golpe de Estado em Dilma, a condução desastrosa de Temer no comando do país, a prisão de Lula e a consequente eleição de Bolsonaro, caos originalmente proposto pelo PSDB. Na verdade, o grande PSDB que inclui os aparelhos de controle do Estado, os caciques tucanos como FHC, Aécio, Jereissati, Alckmin, Serra e, logicamente comandado pela Globo, o baronato midiático.

Deu no que deu. E no que deu? Novamente no empresário brasileiro com os burros n’água, vendo o país e sua economia tragando as suas empresas para o inferno que ninguém sabe o tamanho da garganta do diabo.

 

*Carlos Henrique machado Freitas

Oligarquia empresarial vira a ampulheta em contagem regressiva para o impeachment de Bolsonaro

Porta-voz de banqueiros e grandes empresários, que concentram escritórios entre as avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima, na capital paulista, o jornal O Estado de S.Paulo tem mandado recados sucessivos a Jair Bolsonaro que o tempo – e a paciência – dado a ele pelos detentores de um terço do PIB nacional para impor as reformas neoliberais está no fim e que o impeachment pode ser seu destino em um futuro próximo.

Após dizer que a “nova política” proposta por Bolsonaro não passa de “amadorismo” no domingo (1º), nesta terça-feira (3), o jornal, que foi criado em 1875 para defender os interesses da elite escravista cafeeira e hoje é controlado pelo setor agro-financeiro-empresarial paulista, voltou à tona em novo editorial, criticando duramente a postura submissa e passiva do presidente brasileiro ante à retaliação comercial anunciado por Donald Trump contra a indústria do aço e alumínio do Brasil.

“É difícil dizer se a passividade de Bolsonaro diante de uma evidente agressão reflete seu despreparo em relação a questões de Estado, uma espantosa ingenuidade ou incompreensão do que se passa no cenário internacional. Ou será uma mistura de tudo isso?”, relata o Estadão.

Nesta segunda-feira (2), o Instituto Aço Brasil – antigo Instituto Brasileiro de Siderurgia, presidido pelo bolsonarista, Sergio Leite de Andrade, demonstrou “perplexidade” diante da retaliação imposta por Trump, que atinge diretamente o setor.

Presidente da Usiminas, Andrade é um dos 10 empresários, que representam 32% do PIB, que divulgaram um manifesto de apoio a Jair Bolsonaro antes do segundo turno das eleições em 2018.

Banqueiros
A insatisfação crescente com as medidas atabalhoadas do governo é refletida nos boletins diários que chegam aos banqueiros em relatórios feitos pela Atlas Político, que tem revelado um derretimento da popularidade de Bolsonaro, que já atinge um em cada quatro brasileiros.

Para o cientista político Andrei Roman, da empresa que faz esse monitoramento, as declarações autoritárias em defesa do AI-5 e achaques à imprensa e a ONGs impactaram no aumento da rejeição de Bolsonaro.

As acusações infundadas que resultaram na prisão de quatro brigadistas ligadas ao projeto Saúde e Alegria, que é financiado por grandes empresas, como responsáveis pelos incêndios na Amazônia formaram mais um ponto de inflexão no discurso dos capitalistas em relação a Bolsonaro.

Em dura nota divulgada na quinta-feira (28), o Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), que reúne entidades ligadas a 141 empresas que financiam projetos nas áreas sociais, criticou duramente as “aspirações autocráticas mais profundas” de Jair Bolsonaro que promovem a “erosão crescente do nosso ambiente democrático”.

“No marco da erosão crescente do nosso ambiente democrático, o ano de 2019 tem sido marcado pela profunda hostilidade oficial à atuação do terceiro setor e da sociedade civil no Brasil”, diz a nota pública do grupo, que reúne fundações ligadas a bancos como Bradesco, Banco do Brasil e Bank of America, e às maiores empresas em atuação no país, além de grupos de comunicação, como a Rede Globo.

No Congresso
As conversas sobre o fim da linha para Bolsonaro já é pauta nos corredores do Congresso Nacional até mesmo entre apoiadores do presidente, que levantam até mesmo hipóteses para iniciar o processo.

Em áudio vazado nesta segunda-feira (2), o presidente do PSL do Rio Grande do Sul, o deputado federal Nereu Crispim, declara, em conversa com uma interlocutora a quem chama de Rose, que Jair Bolsonaro “vai tomar um impeachment” e liga a possibilidade à ligação do capitão com o esquema de candidaturas laranjas da sigla, que quase cassou o mandato do parlamentar.

“Eu conheço o Bivar. E se houve alguma coisa lá errada, tem que cassar é o mandato do Bolsonaro, porque o partido tava com ele, não era com o Bivar, antes”, afirmou o deputado.

Em outro trecho, ele declarou: “Eu vou só dizer uma coisa pra ti: o Bolsonaro vai tomar um impeachment. Escuta o que eu tô te dizendo”.

Detentores de um terço do PIB nacional – com transações que chegaram a R$ 2,2 trilhões em 2018 -, os escritórios da Paulista e da Faria Lima mandam recado pelas páginas do Estadão que o cronômetro do impeachment contra Bolsonaro foi acionado. Resta saber quanto tempo o capitão ainda tem para impor aquilo que lhe foi encomendado até ser descartado por quem o colocou na Presidência. Tic tac.

 

 

*Com informações da Forum

Carne tem o maior preço em 30 anos e some da mesa do Brasileiro que fazia churrasco todo final de semana na era Lula

Se o governo Bolsonaro está sendo marcado como a era do ovo, ao contrário, uma das grandes marcas do governo Lula foi o churrasco na casa das famílias de trabalhadores brasileiros.

O consumo de carne bovina, suína e de frango nunca foi tão grande no Brasil quanto nos oito anos do governo Lula e nos quatro que Dilma pôde governar.

Agora é isso que estamos vendo no governo Bolsonaro.

Do início de setembro para cá, o valor da carne bovina no atacado já subiu quase 50%.

O pico é tão forte que, no gráfico, é representado por uma linha quase reta para cima.

Esse aumento foi repassado quase que integralmente para o varejo.

Segundo pesquisa da BoiSCOT Consultoria, o mercado está agitado com cotações subindo em média 8,9% por semana desde início de novembro.

O levantamento indica que o atual preço da arroba bateu recordes e chega a ser negociado por R$ 230, com aumentos registrados em 29 das 32 praças do Estado de São Paulo pesquisadas pela entidade.

“É a primeira vez, desde novembro de 1991, que a cotação atinge esse patamar (considerando o preço nominal e também o preço deflacionado)”, disse a BoiSCOT quando o preço bateu R$ 200.

 

*Da redação