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Taxa de “segurança” dobra e preço da água aumenta até 50% em área dominada pela milícia no Rio

Se nesta terça (21) o Globo mostrou como moradores da Praça Seca, em Jacarepaguá, estão sendo ameaçados a pagar, não mais R$ 50, mas R$ 100 reais para a milícia, com ameaças de toda a ordem para quem não pagar, hoje chega a notícia, pelo mesmo Globo, de que a crise da qualidade da água fornecida pela Cedae, está fazendo aumentar o lucro da milícia, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em algumas ruas da região, depósitos ligados aos paramilitares reajustaram em torno de 50% os preços da venda do galão de água de 20 litros.

Segundo os moradores, o produto que, antes, era oferecido por R$ 10 chega a ser vendido por até R$ 15 em um dos locais.

Já no interior das comunidades, como a Favela Bateau Mouche e Favela da Chacrinha , o aumento passou dos 30% .

Foi o que confirmou, nesta terça-feira, um dos moradores de uma das comunidades, que disse ter conseguido encontrar o galão por R$ 8,50.

Este é o projeto miliciano que Bolsonaro quer implantar em todo o Brasil formando um grande cartel nacional.

 

*Da redação

 

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