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Cotidiano

Rio tem 27 ônibus incendiados após morte de sobrinho de miliciano

Matheus da Silva Rezende, sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, foi morto em confronto com a polícia.

A morte de Matheus da Silva Rezende, sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como “Zinho”, desencadeou uma série de incêndios a ônibus no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (23/10).

Matheus morreu em um confronto com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o sobrinho de Zinho era conhecido como Teteu e Faustão e era apontado como segundo na hierarquia da milícia.

Até o momento, pelo menos 27 ônibus foram incendiados na zona oeste do Rio. Além disso, existem relatos de outros veículos incendiados e vias interditadas.

A Prefeitura do Rio de Janeiro entrou em estágio de “mobilização”, segundo nível em uma escala de cinco e significa que há ocorrências de alta impacto na cidade.

Segundo o governo municipal, a ação criminosa tem provocado reflexos nos bairros de Guaratiba, Inhoaíba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz e Magarça.

A MobiRio, empresa pública responsável pelo o sistema BRT, informou que o corredor Transoeste estava circulando, por volta das 16h, apenas as linhas 13 (Alvorada x Mato Alto – Expressso), 25 (Alvorada x Mato Alto – Parador) e 22 (Jd. Oceânico x Alvorada – Parador).

  • Caminhão incendiado na Avenida Brasil, na altura da Estrada de Manguariba;
  • Carro incendiado na Avenida Cesário de Melo, na altura da Rua dos Carpinteiros;
  • Ônibus incendiado na Avenida Brasil, na altura da Rua Agaí;
  • Ônibus incendiado na Avenida Brasil, na altura do Assaí;
  • Ônibus incendiado na Avenida Brasil, na altura do Centro de Distribuição Guanabara;
  • Ônibus incendiado na Estrada do Mato Alto, na altura do OBom Atacadão;
  • Ônibus incendiado na Rua Guarujá, na altura da Rua Groselha;
  • Ônibus incendiado na Estrada do Campinho, na altura da Rua Perico;
  • Ônibus incendiado na Estrada da Matriz, na altura do Quartel dos Bombeiros;
  • Caminhão incendiado na Avenida Brasil, na altura da Estrada do Campinho, sentido Itaguaí;
  • Caminhão incendiado na Estrada das Agulhas Negras, na altura da Rua Jornalista Gastão de Carvalho;
  • Ônibus incendiado na Avenida Cesario de Melo, na altura da Rua Carvalhal;
  • Ônibus pega fogo na Av. Cesário de Melo, na altura do BRT Vilar Carioca;
  • Ônibus pega fogo na Rua Felipe Cardoso, na altura do BRT Cajueiros, em Santa Cruz;
  • Ônibus pega fogo e interdita a Rua Guarujá, na altura do Viaduto de Cosmos.

Morte de Faustão
Matheus Rezende morreu após ser baleado em uma troca de tiros com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE).

 

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Devastador, vídeo da reunião mostra Bolsonaro exigindo a troca do comando da PF para salvar seus filhos

O vídeo da reunião ministerial de 22 de abril é devastador.

Bolsonaro associou a troca do superintendente do Rio Janeiro à necessidade de proteger sua família, dizendo que ela está sendo perseguida.

Em seguida, o presidente acrescentou que, se não pudesse trocar o superintendente, trocaria o diretor-geral da PF e o ministro Sergio Moro.

Isso mostra porque nesta segunda-feira (11) o gabinete do ódio tocado pelos filhos de Bolsonaro, voltaram com a mesma cantilena no twitter #QuemMandouMatarBolsonaro. Mas leia-se, a família Bolsonaro está envolvida no caso de Marielle.

Isso, sem falar do que a PF já sabia sobre o envolvimento da milícia da Zona Oeste do Rio com o porto de Itaguaí.

Abre-se aí um parêntese, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, fornecia armas para a milícia da Zona Oeste, sobretudo a de Rio das Pedras aonde Queiroz costuma se esconder e aonde o patrão era Adriano da Nóbrega, que tinha mãe e esposa empregadas no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Ou seja, tudo está muito claro, só não vê quem não quer.

 

*Da redação

 

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Milícia ligada ao clã Bolsonaro pressiona comerciantes de Rio das Pedras a reabrir as portas

A Globo fez uma denúncia hoje sobre a atuação da milícia na região do Rio da Pedras e Muzema ligada à família Bolsonaro. A milícia, que tinha como patrão Adriano da Nóbrega, sócio do vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa, assassino de Marielle, é a mesma que escondeu Queiroz por motivos óbvios.

A zona Oeste, aonde se encontram essas milícias é a mesma onde se concentram mais pessoas infectadas pelo coronavírus no Rio.

Segundo a reportagem do Bom dia Rio, da Globo, comerciantes dessas áreas denunciaram que milicianos estão fazendo ameaças para que mantenham as portas do comercio abertas durante a pandemia de coronavírus.

Na Zona Oeste, a TV Globo flagrou funcionamento normal do comércio na Gardênia Azul, Rio das Pedras e Muzema. Sem se identificar, os moradores relatam como milicianos agem na região.

Com boletos, a cobrança da milícia chega em casa, com o nome do morador, no Itanhangá. Algumas famílias, sem dinheiro para manter o básico, continuam ameaçadas.

“Por causa do vírus, a gente não pode pagar nem as contas, quanto mais eles. Outro dia, faltou até o do pão, para tomar café de manhã, aí vão lá em casa para pegar dinheiro? Não tem como”, desabafou outro morador.

“Eles vão sempre à noite, um deles encapuzado, um assim mais gordo, outro mais moreno e outro mais forte, entendeu? São três que foram lá em casa, para pegar R$ 30”, diz. (…)

Vídeo:

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/04/17/milicia-obriga-reabertura-do-comercio-para-recolher-taxa-em-comunidades-do-rj.ghtml

 

*Com informações do G1

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Saúde

Favela da Rocinha tem os primeiros quatro casos confirmados de coronavírus

A Rocinha, segundo IBGE tem uma população de 100 mil pessoas de acordo com o censo de 2017.

A Prefeitura do Rio confirmou neste domingo os primeiros casos de coronavírus na Rocinha, na zona sul do Rio. Segundo o Painel Rio Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde, quatro moradores (três homens e uma mulher) da favela foram diagnosticados com a doença.

Além da Rocinha, já há confirmações de contaminação em outras comunidades do Rio como Cidade de Deus (1), Vidigal (1), Complexo do Alemão (1), Vigário Geral (2) e Mangueira (1).

A cidade do Rio já contabiliza 1.068 casos confirmados de covid-19, em 106 bairros. De maneira isolada, a Barra da Tijuca, na zona oeste, tem o maior número de pacientes contaminados (115). Por região, a zona sul concentra mais pacientes diagnosticados com o vírus, num total de 424.”

Hoje 74 pessoas estão internadas em hospitais da rede municipal com a doença, um aumento de 13 casos em relação ao sábado. Nove óbitos foram confirmados nessas unidades de saúde.

 

 

*Com informações da Gazeta do Povo

 

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Vídeo: Acabou a paciência: Morador joga lama em Crivella

Crivella é atingido por barro após dizer que população mora em área de risco para gastar menos com xixi e cocô.

No mesmo dia em que quatro pessoas morreram por conta das chuvas, prefeito disse neste domingo (1) que cariocas escolhem viver em áreas de risco.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), foi atingido por um pedaço de barro durante entrevista no Realengo, zona oeste do Rio, nesta segunda-feira (2). Ele foi ao local verificar os estragos provocados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade neste domingo (1).

Ataque ao prefeito vem após o prefeito dizer que cariocas gostam de morar perto de áreas de risco para “se verem livres dos esgotos” e gastarem “menos tubos para colocar cocô e xixi’”.

A declaração de Crivella foi feita durante uma reunião no Centro de Operações Rio, transmitida ao vivo nas redes sociais. O prefeito também afirmou que os cariocas escolhem viver em áreas de talvegues, caminhos por onde passam as águas das chuvas, considerados de risco.

“Todas as encostas lá são perigosas, mas aonde descem as águas, predominantemente chamado talvegues, e as pessoas gostam de morar ali perto porque gastam menos tubo para colocar cocô e xixi e ficar livre daquilo, essas áreas são muito perigosas”, disse Crivella.

 

 

*Com informações da Forum

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Taxa de “segurança” dobra e preço da água aumenta até 50% em área dominada pela milícia no Rio

Se nesta terça (21) o Globo mostrou como moradores da Praça Seca, em Jacarepaguá, estão sendo ameaçados a pagar, não mais R$ 50, mas R$ 100 reais para a milícia, com ameaças de toda a ordem para quem não pagar, hoje chega a notícia, pelo mesmo Globo, de que a crise da qualidade da água fornecida pela Cedae, está fazendo aumentar o lucro da milícia, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em algumas ruas da região, depósitos ligados aos paramilitares reajustaram em torno de 50% os preços da venda do galão de água de 20 litros.

Segundo os moradores, o produto que, antes, era oferecido por R$ 10 chega a ser vendido por até R$ 15 em um dos locais.

Já no interior das comunidades, como a Favela Bateau Mouche e Favela da Chacrinha , o aumento passou dos 30% .

Foi o que confirmou, nesta terça-feira, um dos moradores de uma das comunidades, que disse ter conseguido encontrar o galão por R$ 8,50.

Este é o projeto miliciano que Bolsonaro quer implantar em todo o Brasil formando um grande cartel nacional.

 

*Da redação

 

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Notícia

Após prisão e ameaça da milícia, PM desativa base em favela na Praça Seca

A PM desativou uma base avançada na favela Bateau Mouche, na Praça Seca, na Zona Oeste, após a milícia que domina a região ameaçar explodir a estrutura e atacar os policiais. A intimidação por parte dos paramilitares começou após agentes do 18º BPM (Jacarepaguá) prenderem Raphael da Silva Nascimento, o Pezão, apontado como chefe da milícia que ocupa o Bateau Mouche, no último dia 11.

O miliciano foi flagrado por agentes do Serviço Reservado (P2) da unidade por volta das 21h, quando extorquia moradores na favela. Após a detenção, o batalhão precisou pedir reforço de homens do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidões (Recom) e do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA) para conseguir tirar o preso da favela. Comparsas do criminoso cercaram os PMs que fizeram a abordagem e não queriam deixar que ele fosse levado para a delegacia.

Após a chegada do reforço, o miliciano foi retirado da favela. Com Pezão, os PMs apreenderam uma pistola .40 municiada, uma granada, um cinto tático, um radiotransmissor, R$ 1.334 reais e 85 boletos de cobrança, usados para catalogar os pagamentos de moradores. Logo após a prisão, PMs que davam plantão na base passaram a receber ameaças da milícia. A cada turno, sete agentes ficavam no local. De acordo com moradores da favela, os paramilitares afirmavam que iriam explodir a estrutura.

A base ocupava, desde o início do ano, um imóvel na favela. Antes de ser desativada, a estrutura foi toda pintada de branco — antes, havia a inscrição “PMERJ” sobre um fundo azul.

Procurada, a PM alegou que a base “passou por um realinhamento estratégico que visa dar maior mobilidade ao policiamento ostensivo na região”.

Preso respondia por homicídio

Raphael da Silva Nascimento, o Pezão da Chacrinha, estava foragido desde outubro do ano passado, quando o juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal, decretou sua prisão, junto com outros 14 réus, pelo homicídio de um miliciano rival. De acordo com a denúncia do Ministério Público, em dezembro de 2017, o bando matou Alexandro de Lemos Esteves Braz, o Corujinha, a tiros.

De acordo com a investigação da polícia, Raphael e os demais acusados integram uma milícia chamada “Bonde do Horácio”, que atua no Bateau Mouche e na favela da Chacrinha, também dominada por paramilitares. Os homens invadiram uma área ocupada por um grupo rival em plena luz do dia, com carros roubados e portando fuzis. Um dos integrantes do bando aturou na vítima, os demais passaram a intimidar testemunhas. Pezão teria assumido a chefia do bando após a prisão de Horácio Souza Carvalho, em fevereiro de 2018, num apartamento na Barra da Tijuca.

Em agosto deste ano, outro mandado de prisão foi expedido contra Pezão e outros 20 réus por determinação da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá pelo crime de organização criminosa.

No último dia 11, a PM mudou bases da UPP Vila Cruzeiro de lugar, após um vídeo de homens armados com fuzis na frente da estrutura viralizar nas redes sociais. A cabine foi tirada do Bairro 13 e recolocada na Ladeira da Raia.

Na ocasião, houve tiroteio entre policiais, que faziam uma operação na favela, e os criminosos flagrados. A PM também alegou que “foi realizado um remanejamento estratégico do aparelhamento”.

 

 

*Rafael Soares/Jornal Extra

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Vídeo – Fascismo carioca: Witzel usa caveirão para derrubar barracos na Cidade de Deus

Moradores da Cidade de Deus fizeram uma manifestação, na manhã desta terça-feira, interditando por cerca de 1h30 a Rua Edgard Werneck e a Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Moradores, duas das principais vias que cortam a comunidade da Zona Oeste do Rio.

O protesto aconteceu durante uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e chegou até os acessos da Linha Amarela na região.

Os moradores dizem que blindados da Polícia Militar derrubaram moradias durante a entrada do Bope em vielas da comunidade; confira alguns desses momentos!