Mês: janeiro 2020

Envolvido numa saraivada de escândalos, Flávio foi escolhido pelo pai para comandar o partido Aliança pelo Brasil

Jair Bolsonaro escolheu o filho Flávio, seu primogênito, e principal herdeiro do esquema criminoso de laranjas e fantasmas com Queiroz, para ser o principal articulador nacional da Aliança pelo Brasil, o partido será comandado pelo clã que também comanda a presidência da República.

Flavio, em tese, terá o cargo de primeiro-vice-presidente, mas a ideia é que, na prática, ele tome conta da legenda de vigaristas e milicianos que ainda não foi oficialmente criada.

Assim que deixou o PSL, ainda no ano passado, Bolsonaro delegou justamente a Flávio-Queiroz a missão de tirar a nova sigla do papel.

Desde então, o “01” tem sido o responsável por orquestrar o cronograma dos eventos de divulgação da legenda nos estados convocando milicianos, grileiros, madeireiros, PMs e garimpeiros.

Na semana passada, Flávio publicou em seu Facebook o vídeo de um evento de divulgação da Aliança nos Estados Unidos — ele viajou ao país, com recursos pagos pelo Senado.

Em comportamento típico de clãs e máfias, o partido Aliança tem como princípio “o lugar de Deus na vida das pessoas”. Todos os eventos de divulgação do partido têm começado com uma oração.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Estrangeiros retiram US$ 5,7 bilhões em ações do Brasil em 2019

Os investidores estrangeiros retiraram US$ 5,666 bilhões de aplicações em ações do Brasil, mostraram dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira, no pior desempenho registrado para a negociação direta de papéis em bolsa no mercado doméstico desde 2008, quando a saída foi de US$ 10,850 bilhões.

Em 2018, o dado havia ficado negativo em US$ 4,265 bilhões.

Já por meio de fundos de investimento, houve entrada de US$ 2,053 bilhões em 2019, ante retirada de US$ 850 milhões no ano anterior. O dado foi revisado pelo BC, após divulgar que a saída em 2018 havia sido de US$ 3,417 bilhões —segundo a autarquia, a revisão refletiu uma atualização rotineira dos dados reportados ao BC.

O chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que, pela ótica do BC, faz sentido analisar esse movimento somando as duas linhas, já que ambas envolvem a compra de ações, embora por vias diferentes.

Quando adotado esse parâmetro, o dado em 2019 ainda ficou no vermelho, a US$ 3,613 bilhões, mas inferior à saída de US$ 5,114 bilhões de 2018.

Questionado se uma nova performance negativa indicava a resistência dos investidores estrangeiros em entrar na bolsa a despeito das reformas econômicas já realizadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, Rocha ponderou que existe volatilidade nesse movimento.

“Se você olhar o ano de 2019 como um todo, especificamente para o comportamento de ações e fundos de investimento no mercado doméstico, você vai ver que o valor para o ano foi negativo, mas com várias alternâncias de resultados positivos e negativos ao longo do ano”, disse, acrescentando que esse comportamento com foco no curto prazo é característico do investimento em ações.

“Em relação à Bovespa como um todo, às ações, o que nós vimos ao longo de 2019 foi um crescimento do seu índice, com esse índice batendo recorde. Supõe-se que uma continuidade desse processo possa atrair os investidores estrangeiros novamente”, completou.

Na parcial de janeiro até o dia 23, o BC contabilizou saída líquida de investimentos estrangeiros de US$ 1,7 bilhão em ações e fundos de investimento juntos.

 

 

*Marcela Ayres/Uol

Atenção que não é só febre e tosse: Coronavírus pode silenciosamente se transformar numa pandemia

O surto da doença já deixou 80 mortos e mais de 2.700 infectados em todo o gigante asiático. Vírus está paulatinamente se disseminando pelo mundo.

Os médicos do Hospital Universitário de Wuhan, na província chinesa de Hubei, alertaram na sexta-feira (25) que os primeiros sintomas do coronavírus, chamado 2019-nCoV, não são necessariamente semelhantes aos de um resfriado ou gripe, como pensado anteriormente.

A doença pode começar a se manifestar também sob a forma de problemas no sistema digestivo ou nervoso, relata a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

Diarreia, náuseas, dores de cabeça e fadiga completam o rol referido pelos médicos chineses como sendo os primeiros sinais do coronavírus em muitos pacientes.

Especialistas advertem que sendo estes sintomas tão comuns a outras doenças, dificultam o diagnóstico, confundem com outras enfermidades e levam a uma maior propagação da doença por dificuldades em associar os sintomas diretamente ao coronavírus.

É preocupante o coronavírus poder infectar o portador vários dias antes que se manifestem os primeiros sintomas, o que pode conduzir a um “silencioso” alastramento e a uma pandemia.

Espalhamento do vírus

Na China, segundo os últimos dados, já há 80 mortos e mais de 2.700 infectados. O presidente chinês Xi Jinping admitiu que a “situação é grave” e que a ” propagação do coronavírus” está acelerando.

Além disso, foram confirmados casos da doença em países como Tailândia, Austrália, Singapura, França, Malásia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Estados Unidos, Vietnã, e Nepal.

Em muitos outros países estão surgindo suspeitas de casos em viajantes que chegam da China. Uma pandemia já pode estar em curso. Os receios com a doença têm levado a um crescimento de receios dos pesquisadores e provocado a queda das bolsas de valores e do petróleo.

 

 

*Com informações do Sputnik

 

Vídeo – Urgente!: Talibã derruba avião das Forças Armadas dos EUA

Porta-voz do grupo afirmou que todos os passageiros morreram, incluindo oficiais seniores. EUA negou a informação e está investigando acidente.

O talibã confirmou nesta segunda-feira (27) que derrubou um avião das Forças Armadas dos Estados Unidos no Afeganistão, matando todos os passageiros e tripulação a bordo. Ainda não há confirmação do número de vítimas.

O acidente ocorreu às 13h30 na hora local (6h de Brasília), em “uma área sob controle do Talibã”, no distrito de Deh-Yak, na província de Ghazni.

“O avião, que estava em uma missão da inteligência, foi derrubado na província de Ghazni”, disse em nota Zabihullah Mujahid, um porta-voz do talibã. Ele afirmou que todos os passageiros morreram, incluindo oficiais de alta patente.

De acordo com o texto enviado pelo representante do grupo, a aeronave sobrevoava a região em uma missão de inteligência. Todos os ocupantes seriam oficiais da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA).

A aeronave caiu no remoto e montanhoso distrito de Deh Yak, na província de Ghazni, leste, a caminho de Cabul. A região é controlada pelos talibãs. Segundo uma das fontes, ao menos 10 militares estavam a bordo do avião.

Mujahid ainda disse que os destroços do avião, assim como os corpos seguem no local do impacto.

Segundo o porta-voz talibã, os insurgentes derrubaram recentemente vários aviões e helicópteros das forças americanas e também afegãs, em diversos pontos do país.

Nenhuma autoridade dos Estados Unidos, que mantém efetivo de 14 mil soldados no território do Afeganistão, se manifestou para falar sobre o incidente.

Mais cedo, o segundo vice-presidente do Afeganistão, Sarwar Danish, disse que o avião de passageiros que caiu pertencia à companhia aérea local Ariana.

No entanto, através de um comunicado, a empresa negou essa informação, garantindo que todos os seus voos operaram normalmente.

 

 

*Com informações do R7

Brasil teve em 2019 um rombo de US$ 50,7 bi nas contas externas, o pior resultado em quatro anos

As contas externas do Brasil fecharam 2019 com rombo de US$ 50,76 bilhões em 2019, o pior resultado desde 2015, quando houve déficit de US$ 54,47 bilhões. Os números foram divulgados nesta quinta-feira, 24, pelo Banco Central (BC).

O déficit em transações correntes, um dos principais dados sobre o setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

No ano passado, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 39,4 bilhões, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 35,14 bilhões. A conta de renda primária também ficou deficitária, em US$ 56 bilhões. No caso da conta financeira, o resultado ficou negativo em US$ 53 bilhões.

O resultado não chega a preocupar, já que o déficit foi largamente superado pela entrada de recursos via Investimentos Diretos no País (IDP), que somaram US$ 78,56 bilhões no ano passado. Em 2018, a entrada de recursos nessa conta havia somado US$ 78,16 bilhões.

No ano passado, enquanto o déficit em conta representou 2,76% do Produto Interno Bruto (PIB), o IDP total, de US$ 78,559 bilhões, foi equivalente a 4,27% do PIB.

Já a dívida externa bruta brasileira aumentou de 2018 para 2019, de US$ 320,612 bilhões para US$ 323,593 bilhões, o que representa uma alta de 0,93%.

Nesse caso, a situação também é confortável, já que o Brasil há anos é credor – e não devedor – em moeda estrangeira, com reservas internacionais atualmente na casa dos US$ 357 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 

*Com informações do Jornal de Brasília

Video: Regina Duarte, que deu um beiço de R$ 319 mil na Rouanet, diz que deve ter rigor na prestação de contas

Essa senhora não cansa de passar vergonha com seu cacoete hipócrita?

Regina Duarte é a própria representação da Globo, a mesma Globo da Fundação Roberto Marinho que, durante anos, manteve-se no topo como proponente que mais arrecadou recursos públicos através da lei Rouanet, ou seja, a namoradinha do Brasil tem mesmo a quem puxar, tanto que bufou a sua moral aos que dão beiço na lei Rouanet, como uma atiradora de plantão em pleno programa do Bial, a casa da hipócrita.

Todo esse chafariz que chega a arrepiar, com Regina Duarte batendo no peito, mandando arrancar as unhas dos artistas com uma rigorosa prestação de contas, ganha um novo contorno porque a onça, que se apresenta como madre superiora da moral do mecenato público, foi descoberta com uma dívida na prestação de contas no valor de R$ 319 mil.

Trocando em miúdos, Regina Duarte deu um beiço de R$ 319 mil, parte do valor total do projeto de R$ 1,400 milhão, arrecadados em patrocínio e que não foram devidamente justificados na prestação de contas, tendo esta sido reprovada pelo Ministério da Cultura.

Ver essa figura falando em consertar a torneira da lei Rouanet, desabar de boca própria, num vídeo revelador sem barragem de dique, é ver a louça quebrada do bibelô da própria Rede Globo.

Certamente, o vídeo deve endoidecer a santa, já que é a própria que está aí da maneira mais cretina possível bancando a enfermeira da difícil tarefa de fechar com cadeado dos cofres do Estado.

Felizmente, esse vídeo mostra quem é a verdadeira vidraça da pedra jogada por Regina Duarte a partir do vídeo viralizado. Ela deve estar caladinha e de orelhas murchas como alguém que deveria ser desmascarado pelos caminhos tortos que trilhou para lesar o erário.

https://twitter.com/da_museu/status/1221462570273529856?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

90% dos recursos e políticas do governo Bolsonaro são para beneficiar os 10% mais ricos, o resto, é para o resto

Para Paulo Guedes, não dá para colocar tudo no mesmo saco, pobres e ricos têm que ser tratados proporcionalmente à renda. Aos ricos, quase tudo, aos pobres, as migalhas.

O problema é que seu foco é para os ricos, que representam apenas 10% da população brasileira, o que sobrar, vai para a sobra da sociedade, que soma 90%.

Essa é a balança neoliberal, é assim que ela funciona, fermentar o máximo possível o discurso em prol dos ricos para que eles correspondam à necessidade de produzir emprego e renda aos trabalhadores brasileiros.

Essa é uma balela que já foi inúmeras vezes requentada no Brasil, a de que o bolo precisa crescer para ser repartido, quando, na verdade, o bolo cresce e os ricos devoram 90% e colocam a sociedade, na sua imensa maior parte, para disputar a míngua de um pedaço do bolo, quando não lhe sobra apenas a raspa do tabuleiro.

Assim, todos no Brasil deverão ter o vender, todos terão que ser empreendedores, seja lá o que isso for. Não é por acaso que, nesse país, para esse governo que aí está, o conhecimento não tem qualquer valor. O Brasil, como bem disse Marcio Pochmann, foi tomado por uma burguesia comercial que só pensa em duas coisas, comprar um produto o mais barato possível e vendê-lo o mais caro possível. Isso está na base comercial do país como no coração dos barões da Fiesp. Não há diferença entre a portinha nos confins do Brasil e o imponente edifício da Fiesp na Avenida Paulista.

Guedes constrói avenidas largas com toda a segurança e garantia possíveis para os 10% mais ricos zarparem a 200km por hora. Na outra ponta, para os 90% da população, uma pinguela feita de corda e madeira sobre um rio que devora qualquer um que perca o equilíbrio e caia na sua correnteza.

O pior é que Guedes não se envergonha de dizer isso, sobretudo quando está fora do país. Ele fala dos pobres como a burguesia de condomínio faz piada com a parcela da sociedade excluída dos projetos do governo.

A verdade é que a ideia de Guedes está respaldada pela grande mídia, com o discurso de que é preciso organizar o país de cima para baixo para que se insira na globalização entre os primeiros do mundo. Então, a questão central tem que ser o mercado e não o ser humano.

Se para Lula, como repetidas vezes ele disse, incluir pobres no orçamento não é problema, mas sim solução, para Guedes, os pobres são culpados, inclusive pelo desmatamento da Amazônia promovido pelo bolsonarismo rural formado por latifundiários, madeireiros, garimpeiros e outros milicianos.

Lógico que sua fala tosca em Davos sobre essa questão, desceu quadrada e foi duramente criticada, até mesmo pelos países mais capitalistas do mundo.

O que o Brasil vive hoje, e com o apoio da mídia, é uma das maiores tragédias econômicas de que se tem notícia, tragédia que cada dia mais se tropeça nas ruas com o aumento exponencial de moradores de rua famintos e miseráveis, sem ter um mínimo de esperança de sair do quadro de segregação vergonhosamente desumano.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Em Davos, Paulo Guedes defendeu a privatização do ensino público no Brasil

Em Davos, Paulo Guedes, respondendo uma pergunta sobre sua agenda para a juventude e combate à desigualdade, voltou a defender seu programa privatista de vouchers, neste caso para o ensino na primeira infância.

O ministro da economia segue a mesma cartilha neoliberal que a secretária da educação de Trump, Betsy DeVos, sua principal inspiração para a agenda de ataques contra a educação básica pública.

A secretária possui um histórico que se destaca pelo avanço na privatização de inúmeras escolas nos EUA, destinando bilhões da receita pública para o pagamento destes vouchers e para escolas com gestões privatizadas, representando os interesses do mercado na destruição da educação pública americana.

Até o jornal New York Times apresenta DeVos como uma das pessoas “mais apaixonadas pela ideia de afastar os dólares públicos das escolas públicas tradicionais”, atuando tanto em defesa dos cheques educação quanto da privatização da gestão das escolas.

O programa pró-mercado de vouchers defendido por Guedes, como colocado outro artigo do mesmo jornal, não produziram o tipo de grandes melhorias na realização acadêmica que os reformadores orientados para o mercado originalmente prometeram.”

Pelo contrário, nos Estados onde as medidas privatizantes foram tomadas, como em Michigan, o desempenho dos alunos piorou, e diversas pesquisas indicaram a falácia de que uma maior competição no sistema de ensino significa um aumento da qualidade e muito menos um combate à desigualdade, pelo contrário.

Paulo Guedes, disse que “nos Estados Unidos tudo é permitido, exceto o que é proibido. No Brasil, tudo é proibido, exceto o que é permitido“.

A frase pronta serviu para defender uma maior descentralização de recursos – logo seu desvio para o mercado – ao dizer que esse controle estatal dos recursos é a fonte da corrupção. Por isso defendeu disse que “(…) vamos apoiar um gigantesco [programa de] vouchers para a educação nos primeiros estágios.

Experiências recentes em São Paulo, que aprovou na Câmara um projeto de vouchers para creches, provam o contrário. O programa Mais Creche envolverá gastos à prefeitura de quase 300 milhões de reais, que irão diretamente para o bolso do setor privado. Não há combate algum contra a corrupção, já que muitas das entidades com fins lucrativos ou ONGs que participam destas associações público-privadas são denunciadas por simples fachada para o desvio de milhões da educação infantil.

O mais irônico é que esta proposta de Guedes foi apresentada como parte de um suposto combate à desigualdade, ao ser questionado pela plateia sobre a agenda dos países para os jovens e o combate à desigualdade social. Não só na economia como na educação, recorre à velha e submissa defesa dos modelos americanos, da mesma forma que sempre faz Bolsonaro.

 

 

*Com informações do Esquerda Diário

Moro se cala sobre brasileiros deportados tratados como ratos em prisão nos EUA

O silêncio covarde do ministro da justiça, Sergio Moro, sobre cerca de 80 brasileiros que foram deportados dos Estados Unidos depois de serem mantidos em uma prisão denunciada pelas más condições no estado do Novo México, é vergonhoso.

Os relatos recebidos denunciam o tratamento desumano na prisão de Otero, como fornecimento de água amarela e uso de técnicas de “tortura mental”, como confinamento, que seriam utilizadas para convencer os detidos a não tentarem voltar aos Estados Unidos depois de deportados, não mereceu sequer um comentário no Twitter de Moro.

Enquanto faz marketing 24 horas por dia, no seu twitter, de olho na eleição presidencial de 2022, Moro faz de conta que um ministro da justiça não deve se meter em casos em que brasileiros são humilhados e algemados numa deportação covarde nos EUA.

Bolsonaro, para defender Trump, achou achou por bem comparar os brasileiros deportados e algemados a terroristas e Moro, se acovardar e fingir que nada disso aconteceu.

Na verdade, os dois, Moro e Bolsonaro, cada qual a seu modo, aplaudiram a primeira vez que houve uma deportação em massa de brasileiros nos EUA com a aprovação do governo brasileiro.

Bolsonaro afirma que jamais pediria a Trump para mudar o tratamento dado a deportados brasileiros.

Já o ministro da justiça, achou por bem se omitir enquanto estadunidenses podem entrar no Brasil a hora que quiserem e sem visto, e brasileiros são deportados dos EUA com algemas nos pés e nas mãos.

Reciprocidade é uma regra internacional, mas não para os sabujos Bolsonaro e Moro, para eles o que vale é ficar de joelhos para Trump.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Capacho compulsivo do Trump, Bolsonaro compara brasileiros deportados algemados dos EUA a terroristas

Em mais uma de suas declarações toscas, Bolsonaro resolveu logo o problema para livrar a cara de Trump e mostrar que o governo brasileiro não abre mão de ser submisso aos Estados Unidos.

Ao invés de praticar solidariedade aos brasileiros deportados de forma humilhante, sendo obrigados a viajar algemados, Bolsonaro achou por bem compará-los a terroristas, dizendo que lá terroristas não têm vez e que os EUA não os tratam como o Brasil tratou Cesare Battisti.

Num festival de patacoadas que marca o presidente mais idiota da história do Brasil, Bolsonaro já havia feito um comentário vergonhoso sobre o túmulo de Gandhi, dizendo que o mesmo era pacifista e ele, Bolsonaro, um militar, para dizer que tinham pensamentos opostos e que ele é um belicista orgulhoso.

Bolsonaro deveria ter lembrado também que ele foi um militar medíocre, um tenente raso que conseguiu a patente de capitão reformado depois de ser expulso das Forças Armadas por ser o que é, picareta, mesquinho, ganancioso, mentiroso e desonrado.

O fato é que Bolsonaro representa bem uma parcela da sociedade brasileira forjada pelo viés americanófilo dependente das estúpidas filosofias americanas e importadora de lixos culturais e de costumes do que existe de pior naquele país.

Na verdade, esse maldito vício é marca registrada nos generais que andam de mãos dadas com Bolsonaro pelo mundo em sucessivas declarações de subserviência aos Estados Unidos. Ou seja, estão tão atolados na condição de pelegos do circo de Trump quanto Bolsonaro.

É bom também registrar que esse comportamento de Bolsonaro contra os brasileiros, um puxa-saquismo a Trump, é um conceito de patriotismo que ele arrotou durante as eleições que agradam ao mesmo tipo de patriota da classe média brasileira que também ronca patriotismo, mas tem ojeriza do Brasil.

Dá nisso, Bolsonaro faz uma declaração estúpida contra os brasileiros e tem idiota verde e amarelo que aplaude.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas