Mês: março 2020

Verdadeira crise é a incapacidade de Bolsonaro governar, diz Estadão

Jornal cita crise da pandemia do coronavírus, crise econômica e até a legitimidade das eleições como situações menosprezadas por Jair Bolsonaro como “criações da imprensa”.

“Já é possível dizer que a grande crise que o Brasil enfrenta não é a economia travada ou a ameaça do coronavírus; a verdadeira crise é não ter governo quando ele é mais necessário”, diz editoral do Estado de S.Paulo deste domingo (15), em duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro.

“A crise do coronavírus é concreta, não uma “fantasia” criada pela “grande mídia”, como disse o presidente Jair Bolsonaro. Preocupa sobremaneira que o governo brasileiro, a julgar pelas declarações inconsequentes do presidente, esteja propenso a considerar a pandemia como sendo apenas uma “pequena crise”. Isso é “brincar com fogo””, continuou a publicação.

Na coluna Notas & Informações, o jornal descreve que é dessa forma que o governo Bolsonaro enfrenta as verdadeiras crises: “menospreza seus riscos e as considera criações da imprensa”. E continuou: “Tem sido assim também no trato da crise econômica: enquanto milhões de cidadãos continuam a enfrentar a dura realidade do desemprego graças ao crescimento pífio do PIB sob Bolsonaro, o governo tenta convencer o distinto público de que tudo vai bem.”

Nessa linha, o editorial aponta também que “enquanto trata problemas reais e graves como pouco relevantes, o presidente da República despende a energia que extrai de seu cargo com crises inventadas pela inesgotável imaginação dos bolsonaristas”, usando como exemplo “o mais recente delírio” ao dizer que a eleição de 2018 foi “fraudada”.

“Infelizmente, esse tem sido o padrão de comportamento do presidente Bolsonaro ante os inúmeros desafios que se lhe apresentam desde que tomou posse, e nada indica que será diferente até o final do mandato, especialmente à medida que fica mais clara a sua incapacidade de governar, qualquer que sejam as circunstâncias”, concluiu o jornal.

 

 

*Com informações do GGN

Bolsonaro, o presidente que cheira à morte

Quando a maior autoridade sanitária do seu país também está na rua, ao lado do presidente da República, estimulando a proliferação de uma pandemia, você só tem uma coisa em mente. O Brasil acabou.

Ajudando na transmissão de protestos em meio a uma pandemia estava o presidente da Anvisa – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.

Isso mesmo, Antonio Barra Torres, acompanhou Bolsonaro no ato deste domingo.

Luiz Henrique Mandetta, Ministro da Saúde deve estar feliz vendo o presidente da República e o presidente da Anvisa passando uma imagem diametralmente oposta às recomendações mais básicas tanto da OMS quanto do Ministério da Saúde do Brasil, diuturnamente transmitidas à população pela mídia.

É o nonsense dentro do próprio governo.

As recomendações do Ministério da Saúde para evitar a proliferação do coronavírus foram desautorizadas pelos dois irresponsáveis.

Lógico que os gatos pingados na manifestação demonstram a debilidade geral, inclusive mental, do presidente e de seus seguidores.

São poucos para mostrar força política, mas suficientes para disseminar o coronavírus de forma catastrófica e abrir ainda mais a cova na qual querem, a todo custo, enterrar o Brasil.

Esse dia será lembrado nos livros de história.

A imagem do presidente, com suspeita de contaminação pelo coronavírus, descoberto em envolvimento com a mais barra pesada contravenção do país, tentando desviar o foco de seus crimes junto com três filhos psicopatas como o pai, somado a um governo trágico em todas as áreas, cumprimentando pessoas em meio à pandemia que paralisou o planeta, é a maior e mais absurda irresponsabilidade.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Na Paulista, bolsonaristas ensandecidos chamam coronavírus de mentira e comunavírus

Bolsonaristas concentrados em frente à FIESP, desafiavam a ciência do planeta chamando o coronavírus de mentira que os comunistas inventaram.

A insanidade dessa manada não tem limites.

Há um vácuo na cabeça dessa gente, que está sendo preenchido concreto pelos engenheiros da estupidez sistêmica.

A imensa maior parte dos manifestantes é formada por idosos que são o principal grupo de risco para o coronavírus em todo o planeta.

Como bem definiu José Simão em seu twitter: “Corona Fest! É assim que os minions reagem a pandemia: com aglomeração. Pra transmitir pro resto da família e pro resto da população. Além de burros, IRRESPONSÁVEIS!”

No Rio, eles se reúnem em Copacabana, bairro onde moram inúmeros idosos, apesar de aulas suspensas, cinemas e teatros fechados, shows cancelados, trens desinfectados e aglomerações proibidas.

Por isso chamam a manifestação de Dia do Foda-se. O que parecia só grosseria ganhou certa coerência.

Como não poderia faltar no mundo animal uma teoria da conspiração para tal crença estúpida, segue uma clássica que roda entre o gado premiado: “A China acaba de ganhar a 3ª Guerra mundial com mentiras biológicas, um golpe econômico e mentiroso, destruiu todas as economias produtivas que negociavam com ela sem disparar um tiro. Parabéns para a estratégia moderna, suja e comum dos povos comunistas”

sem mais

 

*Da redação

 

 

Num ato de irresponsabilidade, Bolsonaro deixa o isolamento do coronavírus, e participa de manifestação

Num ato de extrema irresponsabilidade, Bolsonaro deixa o isolamento do coronavírus e participa da manifestação na Esplanada a favor do seu governo e contra o Congresso e STF.

Ele deixou o Palácio da Alvorada por volta do meio-dia e seguiu para a Esplanada dos Ministérios, segundo a Folha de S. Paulo.

Enquanto o mundo inteiro se mobiliza no combate ao coronavírus que já contaminou dezenas de milhares de pessoas, incluindo aí números do Brasil, e que já levou à morte milhares de pessoas em diversos países, Bolsonaro contraria recomendações médicas, da OMS e do Ministério da Saúde do Brasil.

Como levar a sério um presidente tão irresponsável?

Apesar de ter pedido que seus apoiadores não fossem aos atos deste domingo (15), por causa da crise do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro participou das manifestações que ocorrem em Brasília. Ele deixou o Palácio da Alvorada por volta do meio-dia e seguiu para a Esplanada dos Ministérios, onde um grupo de apoiadores realiza o ato.

O presidente não desceu do comboio presidencial e, de carro, passou a ser seguido por veículos com simpatizantes. O comboio segue agora numa espécie de carreata improvisada, no Eixo Monumental de Brasília, rumo ao Estádio Nacional.

Durante o percurso, motoristas simpatizantes, muitos com a bandeira do Brasil em seus veículos, cumprimentam o presidente e buzinam para saudá-lo.

 

*Da redação

 

 

Fique longe de um bolsonarista, por irresponsabilidade, ele é o maior transmissor do coronavírus no Brasil

Enquanto chega a notícia de que o SUS nos estados não tem leitos de UTI contra o coronavírus, Bolsonaro e os bolsonaristas estimulam a proliferação do coronavírus no pais, nas manifestações e redes sociais, desrespeitando a própria orientação do Ministério da Saúde.

Quem segue apoiando Bolsonaro depois de sua criminosa convocação para manifestação em prol do clã, a pretexto de fazer limpeza no Congresso e STF, sabe que está de maquiavelismo puro.

Não há nada que justifique tantos tontos colocarem suas vidas e as vidas da população em risco por um narcisismo nazista que continuará sendo dono dos nossos destinos se não houver um freio nessa manada.

Fosse o risco somente deles, garantindo que só se contamina quem dissemina vírus em manifestações ou desestimula pessoas a se protegerem, estaria perfeito. Mas como esses “patriotas”, mesmo sem raciocínio, sabem perfeitamente que estão colocando em risco um país inteiro, não há outra saída, senão denunciá-los como os maiores propagadores do coronavírus do país, assim como o próprio presidente ensandecido e acuado pelo desastre político que o cerca.

Para lidar com essas pessoas, só tem uma solução, quando uma delas vier falar com você, saque o seu borrifador carregado de cloro e dispare contra essa arma biológica.

O terraplanismo desses dementes tem que ter limite.

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1239183338931458048?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Alucinado, o psicopata Bolsonaro faz convocação hoje em seu twitter para manifestação contra STF e Congresso

Quem vai parar o cachorro louco que, em meio a uma pandemia de coronavírus, faz convocação pelo berrante para que seu gado encha as ruas numa aglomeração suicida?

Bolsonaro, para convocar seu rebanho, compartilha um vídeo, gravado pelo deputado federal da bancada da bala, Éder Mauro (PSD-PA), para mostrar vários motoqueiros com bandeiras verde e amarelas preparados para sair em apoio a um sujeito que, hoje, é repudiado pela comunidade internacional, tal o nível de sua boçalidade.

O problema é que, Bolsonaro convocando suas amebas amestradas, não coloca em risco só aquela velharia reacionária que usa o seu ódio para descarregar a frustração que carregam com eles, mas toda a sociedade, porque o coronavírus não respeita fronteiras e a aglomeração é o lugar ideal para se propagar o vírus.

Como essa família que cheira à morte continua no poder?

O sujeito vai na contramão de seus próprios ministros, sobretudo o da saúde que, por precaução, pede que as pessoas diminuam suas saídas e circulação. E a sua convocação acontece, apesar de o seu marketeiro e várias pessoas do seu governo que o acompanharam na viagem aos EUA, terem contraído do COVID-19.

Bolsonaro tem que ser enjaulado. Um animal desses tem que ser arrancado da cadeira da presidência antes que ele produza a maior tragédia da história desse país.

Hoje ele mostra que sua psicopatia, assim como a dos filhos, não tem limite.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Coronavírus: Ministro francês da Saúde alerta contra uso de ibuprofeno e cortisona em pacientes

O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, alertou hoje contra o uso de ibuprofeno em pessoas infectadas com o coronavírus. Segundo ele, esse tipo de medicamento pode agravar a pneumonia causada pelo Covid-19. Apesar das recomendações do governo, que pediu o adiamento de manifestações públicas com mais de 100 pessoas, os coletes amarelos voltaram às ruas em várias cidades francesas.

“Tomar medicamentos anti-inflamatórios (ibuprofeno, cortisona e outros) pode agravar a infecção. Em caso de febre, tome paracetamol. Se você já está tomando medicamentos anti-inflamatórios ou em caso de dúvida, pergunte ao seu médico”, disse o ministro na sua conta no Twitter.

O ibuprofeno – vendido sob esse nome no Brasil e outras denominações comerciais, como Advil, Alivium ou Ibuflex – provavelmente agravará infecções já existentes e poderá gerar outras complicações. Segundo o ministro francês, vários médicos mencionaram casos de pacientes jovens infectados pelo Covid-19, sem outras patologias conhecidas, que se encontraram em estado grave depois de tomar ibuprofeno para baixar a febre provocada pela nova gripe.

Com mais de 3.600 casos confirmados no país e 79 mortes, Véran, que é médico, insistiu que “estamos no início de uma epidemia de um vírus desconhecido”. Ele instou toda a população “a modificar rigorosa e escrupulosamente de comportamento, para se proteger individualmente e também de forma coletiva.

Os hospitais de Paris “nunca enfrentaram um fenômeno de tal magnitude”, disse hoje o diretor-geral dos hospitais públicos de Paris, Martin Hirsch. Em entrevista ao jornal Le Monde, Hirsch relatou que dos cerca de 900 testes de triagem do Covid-19 realizados na sexta-feira (13) na capital francesa, cerca de 20% deram positivo. Hirsch descreveu uma situação “inédita” e “complexa”, mas tranquilizou os parisienses assegurando que as equipes dos hospitais públicos estão prontas para receber novos pacientes. “Pode haver um aumento de casos graves de 20% a 30% por dia”, o que “representaria 400 pacientes que necessitam simultaneamente de cuidados intensivos na região de Île-de-France [onde fica a capital] dentro de dez a quinze dias”, prevê o diretor-geral.

Coletes amarelos desafiam recomendações das autoridades

A França registrou neste sábado um primeiro caso da infecção no sistema penitenciário. Um detento do presídio de Fresnes (região parisiense) de 74 anos contraiu o novo Covid-19. Pela idade avançada, o presidiário esteve em uma célula individual desde que chegou à penitenciária, no dia 8 de março. Depois de apresentar sintomas, ele foi levado para o hospital Kremlin-Bicêtre.

O coronavírus também avança entre políticos franceses. A secretária de Estado para a Transição Ecológica, Brune Poirson, 38 anos, testou positivo para o coronavírus, assim como a senadora Guylène Pantel. O ministro francês da Cultura, Franck Riester, e dez deputados foram contaminados.

O governo tem recomendado o adiamento de encontros e manifestações públicas com mais de 100 pessoas. Porém, os coletes amarelos ignoraram essa orientação e voltaram às ruas neste sábado em Paris, Bordeaux (sudoeste) e outras localidades, a fim de marcar o 70° ato do movimento. A polícia deteve ao menos 34 manifestantes na capital, depois de surgirem focos de incêndio na zona sul da cidade.

Eleições municipais

Apesar das medidas tomadas para conter a propagação do coronavírus, os franceses vão às urnas neste domingo (15), no primeiro turno das eleições municipais. As autoridades responsáveis pela organização das seções eleitorais se prepararam para receber os eleitores nas melhores condições possíveis, desinfetando maçanetas, mesas e cabines de votação. Os franceses são convidados a levar uma caneta de casa. Foram tomadas medidas para evitar filas e respeitar as distâncias de segurança.

O ministro do Interior, Christophe Castaner, admitiu “temer” uma participação em declínio. Ele reconheceu que alguns municípios consideram difícil abrir suas seções eleitorais.

 

*Com informações do Uol

Carlos Vereza tem uma das cartas bomba escritas por Bebianno

Revelação foi feita pela jornalista Thaís Oyama, autora do livro Tormenta, que diz ainda que Gustavo Bebianno sentia amor por Jair Bolsonaro.

O ator Carlos Vereza tem uma das cartas escritas pelo advogado Gustavo Bebianno, ex-secretário da Presidência que morreu neste sábado, 14, de infarte.

A revelação é da jornalista Thaís Oyama, colunista do UOL e autora do livro Tormenta, sobre os bastidores do primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro.

“Com a morte de Gustavo Bebianno na madrugada de ontem, podem vir à tona dois documentos com potencial de incomodar Bolsonaro. Um é a carta que Bebianno escreveu ao presidente quando foi demitido do governo. Ele a entregou ao amigo e ator Carlos Vereza com a recomendação de que a encaminhasse ao destinatário ‘no momento que achasse melhor’. Outro é o dossiê com informações confidenciais que, diante das ameaças de morte que recebia, o advogado disse em entrevista à Jovem Pan ter preparado e enviado para locais seguros, inclusive no exterior”, escreve Oyama.

A jornalista disse também que o ex-secretário da Presidência mantinha uma profunda admiração por Jair Bolsonaro. “A quem perguntava ao advogado os motivos de sua admiração, ele respondia que o impressionava o ‘patriotismo’ do ex-deputado, a quem até o rompimento tratou como ‘capitão'”, escreve ela.

Deputado confirma carta no exterior

O deputado Julian Lemos (PSL-PB) confirmou ao jornalista Chico Pinto que o advogado Gustavo Bebianno deixou duas cartas para serem abertas em caso de assassinato.

“Existe uma carta no exterior e outra no Brasil. Ele falou há algum tempo isso pra mim e voltou a repetir recentemente”, conta o deputado. “Não sei te falar se essa carta vai vir a público, porque a família dele é bem pacata. O búfalo ali era ele”.

 

 

*Com informações do 247

Falando em queima de arquivo, amigos pedem investigação sobre morte de Bebianno

A morte do ex-ministro Gustavo Bebianno, aos 56 anos, chocou amigos e parceiros políticos.

Lutador de jiu-jitsu desde a juventude, Bebianno não bebia nem fumava e inspirava às pessoas de seu convívio a imagem de uma pessoa saudável, magoada com o presidente Jair Bolsonaro, a quem ajudou a eleger, mas estimulada por seu novo projeto político, a disputa à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB.

Por esses motivos, amigos defendem que seja investigada a causa da morte dele na última madrugada em seu sítio em Teresópolis (RJ). As informações são de que ele sofreu um infarto por volta das 4 horas.

Em 29 de outubro de 2019, o ex-ministro revelou com exclusividade ao Congresso em Foco sua filiação ao PSDB e que temia que Bolsonaro desse um golpe de Estado.

Recentemente, Bebianno disse em entrevistas que tinha receio do que poderia lhe acontecer em razão de suas manifestações públicas a respeito do presidente e dos bastidores de sua eleição.

O advogado disse a jornalistas e amigos que tinha material guardado no exterior para que fosse revelado após sua morte.

Também contou que havia enviado cartas a pessoas próximas, contando em detalhes quem seriam as pessoas interessadas em sua morte caso isso ocorresse.

Fundadora do movimento Política Viva, do qual Bebianno participava, a empresária Rosangela Lyra defende que haja uma investigação sobre as circunstâncias da morte do ex-ministro.

“Temos de ver o que aconteceu. Tudo tem de ser apurado muito em função das mensagens que ele mencionava nas entrevistas. Ficamos pensativos, até pelo momento político do país. Escuta-se falar muito de queima de arquivo, de que existem várias formas de matar alguém”, afirmou Rosangela ao Congresso em Foco.

Vice-presidente do PSL, o deputado Junior Bozzella (SP) disse que ainda não conversou com familiares do ex-ministro, mas considera importante que sejam tomadas todas as providências para esclarecer o episódio. “Ele era um arquivo vivo, a pessoa mais próxima de Bolsonaro na campanha. A mim nunca me confidenciou nada. Sempre foi muito republicano e não fazia ilações. Mas é natural que agora surja todo tipo de especulação”, observou.

“Quando se trata de política, poder, interesse, tudo tem de ser analisado. Crimes políticos não são raridade no Brasil. Quando há divergências emblemáticas, como no caso dele, é natural que terceiros queiram aprofundar as circunstâncias da morte”, completou o deputado, porta-voz do grupo do presidente do PSL, Luciano Bivar, que faz oposição à ala bolsonarista.

Material guardado

Em dezembro do ano passado, Gustavo Bebianno afirmou em entrevista à Jovem Pan que havia deixado material sobre Bolsonaro no exterior caso acontecesse alguma coisa com ele. “Se o presidente acha que eu tenho medo dele, ele está enganado. Eu sou tão ou mais homem que ele. Tenho um material, sim, e fora do Brasil. Tenho muita coisa e não tenho medo. Uma vez o presidente disse que eu voltaria para minhas origens, mas minha origem é muito boa”, afirmou.

Também disse à revista Veja que havia mandado material para que amigos só revelassem após sua morte.

No minuto 31 da entrevista à Jovem Pan, Bebianno diz ter material guardado sobre o presidente.

Nos bastidores do programa de televisão Roda Viva, do qual participou no último dia 2, Bebianno relatou ter medo de falar tudo o que sabia sobre os atos que envolvem Bolsonaro. Pressionado por jornalistas, fora do ar, respondeu: “Está vendo aquele ali [apontando para o seu filho]? É o meu único segurança”, afirmou. O jovem era o único na plateia de convidados de Bebianno.

No programa, o ex-ministro contou ter estreitado o relacionamento com Bolsonaro em meados de 2017 e apontou a facada sofrida pelo presidente durante a campanha como um divisor de águas no “grau de loucura” e no aumento de teorias de conspiração dentro do Planalto. Segundo ele, a família do presidente trata como traidores todos aqueles que fazem crítica à sua atuação.

 

 

*Edson Sardinha – Congresso em foco

Quem mandou o assassino, que morava no condomínio de Bolsonaro e Carlos, matar Marielle?

Há 2 anos estamos sem respostas sobre quem mandou matar Marielle e Anderson.

O Brasil quer saber.

Dois anos de impunidade.
Dois anos em que as famílias e boa parte da Brasil buscam por justiça.

Um crime político ainda sem resposta.

Marielle carregava uma aura reluzente que brilhava de longe e, por isso a assassinaram de forma fria e brutal.

Há 2 anos, Ronnie Lessa e seu comparsa, saíram do condomínio Vivendas da Barra, onde Ronnie morava e era vizinho de Jair e Carlos Bolsonaro, para cumprir uma missão, a de executar Marielle, e assim foi feito.

Os assassinos que mandaram executar Marielle e Anderson seguem livres.

Esta é a única certeza que temos depois da descoberta e a consequente prisão dos executores do crime.

E a pergunta que todos fazem o tempo todo segue sem resposta: quem mandou matar Marielle?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Imagem em destaque: P Enemer