Qualquer pedrada no genocida do planalto vale a pena, se a pedra não for pequena
Celeste Silveira 7 de maio de 2020 0 COMMENTS
Se Lima Duarte, que sempre votou na direita, gravou um vídeo denunciando o fascismo do governo Bolsonaro, eu fecho com ele.
O mesmo pode ser dito sobre a declaração do histórico tucano Fabio Pannunzio: “Para Bolsonaro só tem duas saídas: a renúncia ou o suicídio. Ambas resolveriam o problema imediato.”
“No capitalismo não há garantia de retorno ou estabilidade”
( Roberto Setubal)
Como vou ser contra essa declaração do banqueiro do Itaú contrário ao discurso genocida de Bolsonaro?
Bolsonaro diz que trabalhadores e empresários podem chegar a bom termo. Trabalhadores ficam com as mortes, empresários com os lucros.
No mundo demoníaco do bolsonarismo, no Brasil, ser de direita raiz, é ser genocida, diferente disso, é comunista.
Bolsonaro foi hoje no STF, fez uma transmissão ao vivo para mostrar aos devotos que ele quer matar mais trabalhadores e que o STF é que fica amarrando.
Como não comemorar a Globonews abrir seus microfones para Pedro Serrano, por uns 10 minutos, espinafrar o fascista ao vivo e a cores?
A hora da esquerda usar todos os meios de comunicação para detonar Bolsonaro é agora ou o monstro fascista ampliará e muito sua carnificina. O que não lhe falta é apetite.
O que Bolsonaro fez usando seu cargo foi meter um cavalo de troia da elite no STF para pressioná-lo a liberar o genocídio.
Os 10% mais ricos que ficam com 50% da renda nacional querem que os 90% voltem a trabalhar para morrer, mas dar lucros aos 10%.
Assim, não é hora de escolher quem pode ou não jogar pedras em Bolsonaro. O importante agora é o tamanho da pedra.
*Carlos Henrique Machado Freitas
Celeste Silveira
Produtora cultural, parecerista de projetos culturais em âmbito nacional
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