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Para o mercado, Bolsonaro traiu a agenda neoliberal de olho na reeleição

Há um complô para me derrubar em Brasília’, brinca Guedes que no fundo sabe que está na frigideira de Bolsonaro

O mercado, por sua vez, já entendeu que Bolsonaro quer furar não só o teto de gastos, mas o pacto que fez com os abutres do sistema financeiro.

Economistas neoliberais afirmam que, ao criticar publicamente a proposta de Guedes, para o programa Renda Brasil, Bolsonaro deu mais um passo na direção contrária da agenda neoliberal que tinha prometido ao mercado.

Para Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos, “o presidente emite sinais contraditórios. Em um dia apoia o Guedes, no outro, o desqualifica. Em um dia defende o teto de gastos, no outro, quer gastar. Isso atrapalha o processo de saída da crise”.

Mas como dar aos pobres que estão sustentando a aprovação de Bolsonaro via auxilio emergencial sem tirar de ricos que Bolsonaro já vê sua reprovação avançar a passos largos?

O populismo da direita tem perna curta e o humor do mercado também. Crise do Renda Brasil expõe esses limites.

Bolsonaro não aceitou a proposta de Paulo Guedes para o Renda Brasil: quer valor maior e sem cortes em programas existentes para usa-lo como boia salva vidas para tentar a reeleição.

E é aí que Bolsonaro e o mercado não se acertam e jamais se acertarão. Não foi para isso que o mercado patrocinou o golpe em Dilma, a prisão de Lula e colocou um genocida na cadeira da presidência.

 

*Da redação

 

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