Mês: novembro 2020

Globo, que cresceu de braços dados com a ditadura, não aceita Lula por ter afrontado os ditadores

Como quem cresceu sob o sangue da ditadura, vai aceitar quem lutou frontalmente contra ela?

A Globo e a ditadura formam um clássico que os Marinho, nas entrelinhas, gostam de vincar.

E se ela não atingiu o objetivo de parar Lula pela democracia, usa a toga como farda e outros mil disfarces para usar a falsa casaca da regeneração.

Mas segue cheirando enxofre.

Pau que nasce torto, é assim mesmo. A Globo tem horror à democracia. Por isso vive de molecagem editorial, usa e abusa de sua força de comunicação de massa para manipular, confundir e dar forma e feição que ela quer dar às coisas.

Assim como Bolsonaro e os militares de seu governo, a Globo ainda está em 1964. Pudera, essa gente enriqueceu com o golpe militar e se transformou num império.

Mas Lula, assim como mobilizou os trabalhadores para greves em plena ditadura, enfrentou e venceu os Marinho quatro vezes seguidas nas urnas.

Isso, para quem andou de braços dados com os ditadores, é um insulto que jamais será perdoado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Pelotão editorial paulista vai à luta pela hegemonia dos restos mortais do tucanistão

Pior que uma mídia alheia às profundas desigualdades sociais que correm frouxas debaixo do nariz das redações paulistanas, é uma mídia que não esconde seu fascínio pela elite. E não é qualquer elite, ela é rica e cada vez mais rica, mas sobretudo cada vez mais provinciana que sequer consegue olhar para a própria capital a partir de seus habitantes, que fará olhar para o Brasil, principalmente para os lugares mais remotos.

O Brasil não merece a elite que tem. O povo, tão criativo, resiliente e autônomo na sua diversidade, contrasta com um pensamento quatrocentão que já nasceu culturalmente decadente, junto com uma elite que até hoje não fez a passagem da escravidão para a República em pleno século XXI.

A mídia de São Paulo é a cara de sua elite, tão ou mais provinciana que os barões da casa grande, parece se contentar com uma xepa que lhe resta de um panfleto que se ocupa, na maior parte do tempo, a dar de costas para o país real em nome da casta que se movimenta muito mais pelas badaladas festas do que pelo próprio desenvolvimento industrial.

A elite paulista é a cara da cordialidade dos negócios entre os próprios pares. Não é por acaso que o maior festeiro da capital que se promove nesse jetset festeiro, João Dória que, além de governador, segue como prefeito fazendo de Bruno Covas um mero boneco de ventríloquo.

Por isso, não pensou duas vezes em propor a Bruno Covas que, com mais de 70% de rejeição, não aparecesse ao lado do seu pau mandado para não queimar o filme do candidato.

Covas tem apoio maciço dos empresários, porque sabem que quem comanda tanto o governo do estado quando a prefeitura, é o Dória das festas que promovem encontros e negócios em sua mansão, dando um espetáculo de como funcionam as forças vagas desse país, nas sombras, nas frestas, nos regabofes, na beira das piscinas das mansões do Jardins, num universo completamente apartado do Brasil real.

Essa gente domina o que há de institucional em São Paulo, seja público ou privado.

Assim, a regra básica está na ponta da língua de qualquer redator da mídia paulistana.

Se Boulos chegou aonde chegou com reais possibilidades de virada, seu mérito tem que ser grifado. Boulos conseguiu tirar a nódoa que a elite tentou colocar em sua candidatura, com uma habilidade e serenidade incansáveis e simplesmente desarmou, na bola, cada tentativa de ataque baixo, como é típico da casta paulistana.

Isso fica estampado no constrangimento das matérias do Estadão, Folha, Veja, assim como da Globo em São Paulo. Nenhum desses veículos conseguiu achar Boulos em campo para rachá-lo ao meio, porque o projeto era esse, quando muito tentaram produzir rotações rocambolescas para associar de alguma forma mal-ajambrada um erro de Covas a Boulos, na base da notinha envergonhada. O importante era não afrouxar o caminho de Boulos com picuinhas brejeiras para não deixar que o candidato do Psol, apoiado por uma frente de esquerda avançasse na capital com a elite e a mídia mais reacionárias que, muitas vezes, confundem-se com os piores fascistas desse país.

Como se observa, nada se falou do PSDB, pois este só existe na memória dos saudosistas do fernandismo, do serrismo ou do alckiminismo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ibope: Na chegada, Manuela vira em Porto Alegre

Manuela, com 51%, e Melo, com 49%, chegam à eleição empatados tecnicamente, diz Ibope.

Candidata do PCdoB subiu 5 pontos em relação ao último levantamento e supera numericamente candidato do MDB.

Manuela D’Ávila (PCdoB) e Sebastião Melo (MDB) chegam à eleição para a Prefeitura de Porto Alegre em empate técnico, com a candidata comunista numericamente à frente com 51% dos votos válidos, apontou pesquisa Ibope divulgada neste sábado.

O resultado marca uma mudança nos rumos da corrida: a candidata do PCdoB subiu 5 pontos percentuais em relação à última pesquisa do Ibope, divulgada no dia 24 de novembro.

Em votos totais, considerando também indecisos e votos brancos e nulos, Manuela lidera a corrida com 45% das intenções de voto. O deputado estadual, Sebastião Melo, tem 43%. Outros 8% ouvidos pelo Ibope disseram que votarão em branco ou em nulo. Outros 4% responderam que ainda estão indecisos.

A pesquisa ouviu 805 eleitores de Porto Alegre entre 27 e 28 de novembro e tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi contratado pela RBS TV e registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo RS-05561/2020.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%, ou seja, a probabilidade é de 95% dos resultados retratarem a realidade considerando a margem de erro.

 

*Com informações de O Globo

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Há chance real de vitória de Boulos, é o que vê diretor do Datafolha

Fenômeno das abstenções torna imprevisível resultado da eleição em SP; Datafolha aponta que 1 em cada 5 entrevistados sente-se inseguro para ir votar.

Nada mais simbólico para uma eleição histórica na qual o principal vetor de composição do voto é a pandemia do novo coronavírus do que, na maior cidade do país, um dos epicentros da doença, o candidato que vinha oscilando positivamente na reta final, Guilherme Boulos (PSOL), tenha o diagnóstico às vésperas do pleito. E que o líder na disputa, o prefeito Bruno Covas (PSDB), também já a tivesse contraído durante a gestão da crise.

O fato ilustra não só o imponderável sobre o processo eleitoral como o quanto diferentes fatores agem sobre as intenções de voto até o comparecimento às urnas.

O cancelamento do debate que estava previsto para a noite da última sexta-feira (27), por exemplo, eliminou uma variável importante.

Em cenário tão atípico, impossível prever se ainda haverá movimento. Além da alta taxa de eleitores que se mostram indecisos ou que ainda cogitam mudá-lo (somados, correspondem a 17%), a decisão sobre qualquer opção passa antes pela disposição ou condição do paulistano em comparecer às urnas.

Cerca de um em cada cinco entrevistados pelo instituto sente-se inseguro para votar neste domingo em razão da pandemia, e aproximadamente 12% admitem que podem se ausentar.

E não é o grupo de risco, mais idoso e majoritariamente pró-Covas, que mais verbaliza o temor —entre os jovens, segmento onde Boulos tem quase 70% dos votos válidos, o medo supera em 11 pontos percentuais o índice verificado entre os que têm 60 anos ou mais.

A esse número deve ainda ser somado o problema crônico da desatualização do cadastro de eleitores que em São Paulo, chega a 40% (sem o registro biométrico).

O crescimento nas abstenções no primeiro turno ficou acima da média em bairros periféricos como nas zonas eleitorais de Guaianazes, Cidade Tiradentes, Perus e Brasilândia, e foi protagonizado por eleitores de baixa renda, como mostrou a primeira pesquisa feita pelo Datafolha na segunda etapa da disputa.

O dado torna imprevisível o efeito do fenômeno sobre o resultado da eleição —apesar de Covas atrair a maioria dos que ganham até cinco salários mínimos, essas regiões das zonas leste e norte foram as áreas onde Boulos mais evoluiu no segundo turno.

 

*Com informações da Folha

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Vídeo: França explode em protestos contra policiais racistas

FRANÇA explode em protestos contra a #LoiSecuriteGlobale de @EmmanuelMacron e em resposta à brutal agressão da polícia sobre o produtor musical negro Michel Zecler.

Organizações que convocaram os protestos afirmam que ‘projeto de lei pretende restringir a liberdade de imprensa, a liberdade de informar e de ser informado, a liberdade de expressão, as liberdades públicas fundamentais de nossa República.

Milhares de franceses protestam neste sábado (28) nas ruas do país contra um projeto de lei sobre segurança, considerado uma mordaça por seus críticos, em um país impactado por um novo caso de violência policial que deixou o governo em uma situação difícil.

Assista:

https://twitter.com/NiEstatNiRey/status/1332702265409409024?s=20

*Da redação

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Eduardo Moreira: ‘Boulos reúne características raras de serem vistas juntas’

Economista explica que apoia o candidato do Psol pela liderança em movimento social, por formação acadêmica consistente e caráter político “agregador”.

Economista, ex-banqueiro de investimentos e formado em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Eduardo Moreira se tornou uma voz conhecida pela “acidez” contra os princípios do neoliberalismo e do Estado mínimo. O que o fez mudar de posição, em relação à sua visão da economia, foi o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “O que abriu a minha cabeça foi o MST. As vivências que tive morando em acampamentos e assentamentos do MST me mostraram um mundo que eu não conhecia”, explica.

Moreira defende a candidatura de Guilherme Boulos (Psol) à prefeitura de São Paulo por um “entusiasmo anterior” às eleições municipais de 2020. ”Ele reúne características raras de serem vistas juntas. Tem conhecimento profundo da organização dos movimentos sociais”, diz Eduardo Moreira, em entrevista à RBA. “É muito mais difícil no Brasil você conseguir fazer um movimento social, com tudo contra os movimentos sociais, do que montar uma startup na Faria Lima.”

Signatário de documento em que empresários e executivos do setor produtivo e financeiro declaram apoio a Boulos, Moreira avalia que “a cobertura da mídia (em relação ao candidato do Psol) foi absolutamente assimétrica e, na minha opinião, vergonhosa”.

Sobre o governo de Jair Bolsonaro, eleito em 2018 com apoio direto ou indireto dos grandes jornais e emissoras de TV, avalia que “a mídia tenta separar algo que é inseparável: tenta criar um mundo em que é a favor do que Guedes defende, mas é contra o que Bolsonaro defende. Não existe isso, é tudo um projeto de poder só”.

Leia a entrevista de Eduardo Moreira:

Por que apoia Guilherme Boulos?

O meu entusiasmo é anterior, até, a essa eleição. Acho que Boulos reúne características raras de serem vistas juntas. Tem conhecimento profundo da organização dos movimentos sociais, o que é um aprendizado muito grande, que reúne uma parte prática de fazer com que as coisas saiam do papel. Quem no Brasil trabalha em coordenação de movimentos sociais é um empreendedor, muito mais do que um monte de gente que se acha empreendedor de startup. É muito mais difícil no Brasil você conseguir fazer um movimento social, com tudo contra os movimentos sociais, do que montar uma startup na Faria Lima. O Boulos é um empreendedor de sucesso como poucos no Brasil.

Afinal, estamos na era do empreendedorismo…

E, além disso, ele tem um background acadêmico muito forte, em psicologia, filosofia, psiquiatria, e tem a proximidade a áreas de São Paulo que precisam de mais cuidado. Ele mora na periferia. É muito difícil você encontrar tudo isso. E agora mostrou uma outra qualidade que nunca tinha sido testada: é um aglutinador. Conseguiu fazer, talvez, para surpresa de muita gente, o que todo mundo estava esperando de Lula, Ciro. Mas essa capacidade de aglutinar veio do Boulos, que as pessoas achavam que era o mais radical de todos. Então, mostrou uma habilidade política louvável e rara, aqui no Brasil, principalmente no campo progressista.

Como tem visto o papel da mídia na abordagem da eleição na capital?

Existe descaradamente na grande mídia uma tentativa de eleger o Bruno Covas. Isso vai desde o editorial do Estadão – e ali pelo menos existe uma honestidade intelectual de assumir uma posição –, até, por exemplo, na Folha de S.Paulo, onde o Boulos saiu no primeiro turno de 4% das intenções de voto, foi até 16%, e nunca apareceu em manchete como tendo subido. Era o seguinte: “Covas subiu, Boulos marcou”; “Covas subiu, Boulos atinge”. Ele multiplicou por quatro vezes as intenções de voto sem nunca ter subido. Nunca apareceu na manchete. Quando empatou no segundo lugar, não aparecia na manchete também.

Nos últimos dias não, mas até agora era para o Covas mostrar propostas, mostrar o que fez, e para o Boulos se explicar de ataques. A cobertura da mídia foi absolutamente assimétrica e, na minha opinião, vergonhosa.

A mídia apoiou Bolsonaro em 2018, e continua apoiando hoje, pela agenda de Paulo Guedes. Mostram indignação com as posturas absurdas de Bolsonaro, mas a agenda econômica do governo é o que a mídia quer. É isso?

Cem por cento. E a mídia tenta separar algo que é inseparável. Tenta criar um mundo a favor do que Guedes defende, mas é contra o que Bolsonaro defende. Não existe isso, é tudo um projeto de poder só. Bolsonaro faz ficar mais visível o que esse projeto de poder encerra.

Se não tiver Bolsonaro, mas, por exemplo, o Centrão com Guedes, como é o projeto de Moro, de Doria, todos os projetos que envolvem o Centrão, mesmo que a pessoa tenha um discurso contrário, você vai ter uma sociedade cada vez mais desigual, com cada vez menos Estado.

E, inevitavelmente, com menos Estado você vai ter mais racismo, vai ter mais agressão, mais violência policial. Não existe, imaginar que você vai ter um país extremamente desigual sem racismo, com as pessoas sendo bem tratadas pela polícia. Não existe em nenhum lugar do mundo.

Alguns economistas capitalistas da atualidade já entenderam que, em vez de Estado mínimo, o capitalismo precisa na verdade de um Estado forte, como têm Alemanha, França, Inglaterra?

E antes da pandemia, esses países, Alemanha, França, Inglaterra e até os Estados Unidos viviam ondas enormes de reestatização do que foi privatizado e não deu certo. A gente está falando de quase mil casos de reestatização nos últimos 15 anos no mundo desenvolvido. “Ah, mas o Boulos vai reestatizar”… Não é o Boulos, a Alemanha está fazendo isso, a França, a Inglaterra. O que ninguém está fazendo é privatizar agora. Isso é uma agenda só do Brasil, que está querendo mirar em ser terceiro, quarto, quinto mundo. A gente já foi sexta economia do mundo, e já é a 12ª. Qual nosso objetivo? Ser a vigésima? A quinquagésima?

Mas Bolsonaro, como Trump, segundo análises, não têm vida longa, politicamente, porque não têm projeto, na verdade.

Sim, mas os personagens. A dúvida é: o que vem depois de Trump e Bolsonaro? É o Centrão? Ou é um mundo mais justo, mais progressista? Essa é a dúvida, porque muitas vezes a gente tem um efeito como nas eleições municipais no Brasil. “A gente arriscou, errou, vamos agora jogar no meio do caminho, e aí a gente cai no PP, no PSD, no MDB, no PL.” O que é tão perigoso quanto um Bolsonaro.

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Dallagnol, o extremo picareta, diz que a extrema direita tem medo do juiz extremo corrupto

Dallagnol é aquele que, depois de saracotear pelo país todo dizendo que, se não tiver prisão após condenação em 2ª instância, os advogados empurram com a barriga a acusação até a prescrição.

Detalhe: ele recebia, e muito bem, pelas palestras que ministrava para repetir tal bordão. No entanto, no primeiro julgamento de sua pilantragem tosca, utilizando o powerpoint, que mereceu um processo de Lula, ele adiou por 41 vezes seu julgamento no CNMP até a prescrição.

A coisa foi tão escandalosa que vários parceiros que o julgaram, disseram que o troço havia prescrito, mas que não deixa de ser uma enorme mancha na história do Ministério Público brasileiro.

Agora, o mesmo boçal, que ajudou a condenar e prender Lula sem provas, para que um genocida, que já matou mais de 170 mil brasileiros por Covid-19, assumisse a presidência, vem falar que extrema direita está com medo de Moro, como se este não fosse ainda pior e mais à direita que Bolsonaro.

Dallagnol se esquece que Moro é aquele fascista que pediu ao Congresso que policiais bandidos tivessem licença para matar?

Esse mesmo Roque Santeiro de Curitiba se esqueceu que colheu assinaturas dos incautos com as tais dez medidas contra a corrupção que, na verdade, são contra a constituição. Dez medidas fascistas regidas por uma escumalha chamada Lava jato com todo o tipo de bandidagem envolvendo os filhos de Januário, fato escancarado pela Vaza Jato.

Esse vigarista, que reza e faz jejum para os outros morrerem e ainda recebe solidariedade do juiz Bretas que vimos fazendo dancinha ao lado de Crivella e Bolsonaro, está falando que a extrema direita tem medo de Moro?

Esse sujeito deveria estar na cadeia, ele e Moro, porque num país em que a justiça não é servil ao Instituto Innovare da Globo, os dois estariam atrás das grades, e há muito tempo.

*Carlos Henrique machado Freitas

*Foto destaque: Intercept Brasil

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O amor vence o ódio, mais uma vez

A feição dessa disputa eleitoral é outra completamente diferente da de 2018, que  foi a continuação do ódio que se silenciou na farsa do mensalão, expandiu-se em 2013, mostrou suas unhas em 2015 no golpe contra Dilma, liderado pelo PSDB, depois da quarta derrota consecutiva para o PT, e desembocou num apetite mais cru com a campanha imunda que elegeu Bolsonaro em 2018, tendo como protagonista, Moro, que a cada dia que passa, torna-se mais pálido politicamente, mas provoca engulho em quem hoje assiste à sua fala.

Assim, não é somente Moro, o criador de Bolsonaro, que derrete, mas o próprio que não consegue mostrar, em sua fisionomia e fala, que seu chão anda cada dia mais mole.

Essa gente não representa o povo que é, em síntese, um povo com talento para ser feliz, para ser festa e convocar o planeta para uma grande confraternização de povos, sobretudo no carnaval, a maior festa popular e, consequentemente, o maior evento cultural do planeta.

E isso é muito, ao contrário do que pensam algumas cabeças colonizadas.

Na verdade, o ódio nunca se sobrepôs ao amor nesse período todo que narramos aqui. Foi preciso um sistema de justiça totalmente apodrecido e corrompido fazer o serviço mais sujo se omitindo diante do golpe contra Dilma sob a alegação fajuta de crime de responsabilidade fiscal. Uma presidenta que deixou o governo com nada menos que US$ 380 bilhões em reservas internacionais, mas que seu governo já estava marcado para morrer quando a escumalha institucional desse país resolveu derrubá-la em parceria, como sempre, com a velha e tirânica elite brasileira.

Já Lula, depois de condenado e preso sem provas, o povo, opondo-se ao juiz corrupto, Sergio Moro, mostrava nas pesquisas de 2018 que daria a vitória a Lula já no primeiro turno diante de um STF totalmente rendido que hora nenhuma se opôs à baderna política para, no final das contas, colocar no poder essa caricatura de um idiota americano chutado pelas urnas e se vendo cada vez mais isolado do mundo civilizado.

A festa das eleições municipais está bonita com a esquerda renovando o seu brilho, e a direita enterrando seus últimos ossos, mesmo que o centrão, o mais tradicional bloco liberal do país ainda se mantenha forte por seu poder financeiro, a sociedade cada dia mais se enxerga pelas lentes da esquerda.

Lógico que, nisso tudo, a campanha de Boulos e Erundina (Psol) é a que mais encanta. Um jovem, com 38 anos que sabe conduzir com leveza e paciência uma quebra de paradigma sobre os desvalidos produzidos por anos de hegemonia tucana em São Paulo, independente do resultado das urnas, já é um gol de letra, ao estilo Doutor Sócrates e sua elegância matadora.

Não se pode também deixar de enaltecer as belíssimas campanhas de Manuela D’Ávila (PcdoB) e Marília Arraes (PT), assim como as grandes viradas que o PT está promovendo em várias cidades Brasil afora.

Por isso, o sonho de um país mais justo se cristaliza, mesmo diante de um quadro em que se tem na presidência um verdadeiro monstro com uma psicopatia extremamente agressiva.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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VÍDEO: Em novo crime eleitoral, Covas dá bônus a terceirizados de SP e convoca para reta final da campanha

A distribuição de cestas básicas pela prefeitura, ao som do jingle de sua campanha, a três dias do segundo turno, é coisa pequena perto do último crime eleitoral cometido pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) apenas 24 horas antes do segundo turno contra Boulos, neste domingo, 29.

Coisa pequena, porque, como mostra o vídeo, desta vez a ilegalidade foi anunciada pelo próprio candidato.

Na condição de prefeito, Bruno afirmou, através de uma live nas redes  sociais, um bônus financeiro aos funcionários da rede terceirizada da prefeitura de São Paulo.

Em seguida, agradece o apoio a convoca os beneficiados para redobrar a militância nos dias que antecedem o pleito.

Mais que reflexo do desespero com o crescimento da candidatura de Guilherme Boulos, o gesto atesta o ‘vale-tudo’ implantado pelo prefeito na reta final da campanha.

 

*Com informações do DCM

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Governo Bolsonaro censurou notícias sobre assassinato de João Alberto no Carrefour

Funcionários da estatal receberam ordem por escrito.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ordenou que a Agência Brasil ignorasse o assassinato de Beto Freitas em suas redes sociais.

A ordem foi dada por escrito a funcionários da Agência Brasil em 20 de novembro, dia seguinte à morte de João Alberto no Carrefour de Porto Alegre e Dia da Consciência Negra.

A agência de notícias da estatal tem produção intensa nas redes sociais.

No dia do veto às publicações sobre o assassinato de Freitas, por exemplo, o Twitter do veículo teve uma publicação por hora — quatro sobre futebol, e uma sobre uma agenda positiva do Itamaraty .

Beto Freitas, homem negro de 40 anos, foi brutalmente assassinado em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre. Foi espancado e asfixiado até a morte.

Após o assassinato, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão apressaram-se em declarar que não há racismo no Brasil.

 

*Guilherme Amado/Época

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