Mês: novembro 2020

Alerta estarrecedor da OMS: “a cada 17 segundos morre uma pessoa de covid na Europa”

Diretor regional da entidade apresentou informe indicando que o Velho Continente registrou mais de 29 mil mortes somente na segunda semana de novembro.

Cada novo número sobre a segunda onda da pandemia de coronavírus causa mais alarme na Europa. Por exemplo, nesta quinta-feira (19), a OMS (Organização Mundial da Saúde) apresentou um informe mostrando que o continente teve mais de 29 mil mortes por covid-19 (infecção causada pelo coronavírus SARS-CoV-2) apenas na segunda semana de novembro.

Segundo o infectologista belga Hans Kluge, o número é alarmante, e revela uma situação que já é similar ao vivido no primeiro semestre, e que poderia ficar ainda pior. “A cada 17 segundos morre uma pessoa de covid na Europa”, afirmou o especialista.

Com a chegada do outono no hemisfério norte, Europa e Estados Unidos voltaram a ser o epicentro da pandemia de covid-19 no planeta, panorama que tende a se agravar com o início do inverno, em pouco mais de mês.

“Nesta semana que terminou no dia 14 de novembro, a Europa teve 28% dos casos de covid-19 em todo o mundo, e também 26% das mortes pela doença no mesmo período”, indicou Kluge, baseado no informe da OMS, que aponta um crescimento de 18% no índice de mortalidade da infecção no continente.

Kluge também pediu aos governos de países que apresentam situação mais grave – não citou exemplos, mas o informe mostra que França, Reino Unido e Itália são os que tiveram maior aumento de contágios e de mortes na última semana – que reforcem suas medidas para conter a propagação do vírus.

“A obrigatoriedade do uso de máscaras é importante, mas deve ser combinada com outras medidas que garantam o distanciamento social”, comentou Kluge.

 

*Com informações da Forum

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Bolsonaro terá encontro com corregedor do tribunal que analisa denúncia contra Flávio

O presidente Jair Bolsonaro tem encontro marcado nesta sexta-feira (20) com Bernardo Moreira Garcez Neto, corregedor-geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). É esta a corte que analisa a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro no caso do pagamento de “rachadinhas”. Como corregedor, Garcez integra Órgão Especial do tribunal que vai julgar o caso de Flávio. Ele será o segundo a votar no dia do julgamento.

Garcez, conhecido por ser linha dura, tem trabalhado para presidir a corte. O atual presidente do TJ-RJ, Cláudio Mello Tavares, também ocupou o posto de corregedor e seu mandato vence no fim do ano. A eleição do presidente do tribunal se dá por meio de voto dos 180 desembargadores.

Procurados, o tribunal e a Presidência da República não responderam o questionamento da coluna sobre o motivo do encontro. Após a publicação da nota, a assessoria de imprensa da Corregedoria-Geral do TJ-RJ confirmou a reunião.

Em nota, disse que a reunião é uma resposta ao convite feito pela Presidência da República para que a Corregedoria integre o Comitê de Modernização de Ambiente e Negócios. Também afirmou que o órgão propôs à Presidência que coordene a “integração do Sistema Nacional de Registro Civil com sistemas do Ministério da Saúde para desenvolver e implantar a Declaração de Nascimento e Declaração de Óbito Eletrônicas”. Tais declarações são apontadas pela Corregedoria como “primordiais” para impedir a falsificação desses documentos, coibir o tráfico de crianças e prevenir fraudes. O órgão afirmou que além dos temas mencionados, Garcez tratará de outros assuntos institucionais com Bolsonaro.

 

*Bela Megale/O Globo

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Se a justiça tratasse todo bandido como trata Flávio Bolsonaro, as cadeias do Brasil estariam vazias

Impressiona como todos os dias surgem provas de crimes envolvendo Flávio Bolsonaro. O rapaz é um portento em matéria de organização criminosa. E Moro, lógico, nunca soube de nada. Trabalhou até como segurança de luxo para o clã com o pomposo apelido de ministro da Justiça e Segurança Pública.

Mas, como vemos, a coisa não se limita ao ex-capanga da milícia, que hoje sonha ser presidente.

O MP do Rio a toda hora mostra as vísceras do Clã Bolsonaro em que Flavio, o 01 de Bolsonaro, tem uma vasta folha corrida, mas parece que isso entra na corrente sanguínea do sistema de justiça e, de lá não sai. Para, não caminha, trava. E a coisa fica no elas por elas, e não se fala mais no assunto até surgirem novas provas de outros crimes.

São crimes que, diariamente, chocam a sociedade, mas por motivo misterioso ele segue absolutamente impune.

O clã Bolsonaro é palco de muitos crimes ao longo da história que, agora, vêm à tona. São crimes cometidos há décadas e todos continuam impunes.

E nem estamos falando aqui do assassinato misterioso de Marielle, morta pelo miliciano vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa, que morava a 50 passos da casa 58 do Seu Jair, do Vivendas da Barra.

Hoje mesmo surgiram três novas acusações do MP contra Flávio e nada acontece com ele. O clã Bolsonaro é uma espécie de máfia constituída por vários laranjas, fantasmas e milicianos. E não se trata de especulações, são provas cabais que surgem, mas parece que existe uma unidade especial formada dentro do corpo do Estado que não permite que nada contra o clã avance.

As cadeias brasileiras estão superlotadas, com mais de 40% de presos que não tiveram nem julgamentos ou que praticaram pequenos delitos. Não dá para entender quais são os critérios que a justiça utiliza,  já que as acusações contra Flavio Bolsonaro permanecem paradas e ele exercendo seu mandato de Senador sem ser importunado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Coronel Braga, assessor de Flávio Bolsonaro era ‘determinante’ em esquema de ‘rachadinha’, diz MPRJ

Um dos 17 denunciados pelo Ministério Público do Rio no inquérito das “rachadinhas”, o atual chefe de gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Miguel Ângelo Braga Grillo, conhecido como “coronel Braga”, desempenhava, segundo a acusação da Promotoria, “papel determinante” no esquema de desvios de salários de funcionários na Assembleia Legislativa do Rio.

De acordo com o Ministério Público, coronel Braga integrava o “núcleo operacional” do esquema e, como responsável pelos servidores lotados no gabinete, expedia mensalmente ofícios ao Departamento Pessoal da Alerj “atestando falsamente a frequência integral dos assessores componentes da organização criminosa”. Assim, afirma a denúncia, a Casa liberava os pagamentos dos salários, mesmo sem a contraprestação dos serviços públicos pelos “funcionários fantasmas”.

Braga trabalha com o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro desde 2007. Coronel-aviador da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), ele recebe atualmente um salário de R$ 22,9 mil na função principal do gabinete de Flávio no Senado, segundo dados oficiais da Casa.

Conforme a denúncia, enquanto o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz cuidava da contabilidade da “organização criminosa”, recolhendo parte da remuneração de assessores e repassando os recursos a Flávio, coronel Braga gerenciava o trabalho da equipe e tinha como função atestar o cumprimento das jornadas de trabalho dos “fantasmas”. Flávio, Queiroz e Braga são acusados de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O Ministério Público afirma ainda que, embora constassem como lotados no gabinete na Assembleia, esses funcionários exerciam atividades privadas remuneradas ou cursavam universidades em horários incompatíveis com o trabalho que deveriam exercer no Legislativo Estadual. Um dos policiais cedidos ao gabinete, o tenente-coronel Wellington Sérvulo Romano da Silva, por exemplo, passou no exterior oito dos 18 meses em que figurou como funcionário na Assembleia, diz a Promotoria do Rio.

Depósito

Além de ser acusado de mentir nos boletins mensais de frequência, coronel Braga, segundo o MP, depositou R$ 20 mil em espécie da conta da mulher de Flávio, Fernanda, em 2011. Em depoimento, o servidor afirmou que o dinheiro seria usado no pagamento da compra de um carro da mulher de Flávio. A Promotoria, no entanto não encontrou registros da transação nas declarações de Imposto de Renda nem nas informações do Detran sobre o histórico de veículos em nome de Fernanda. Para o MP, esse dinheiro pode ter sido usado para quitar uma parcela do apartamento adquirido pelo casal em Laranjeiras, na zona sul do Rio, como estratégia para lavar o dinheiro desviado da Assembleia.

“Os registros bancários revelaram que no dia 29 de dezembro de 2011 o chefe de gabinete (coronel Braga) sacou R$ 20 mil de sua própria conta-corrente e, em um período de apenas meia hora, na companhia da titular da conta-corrente (Fernanda), realizou o depósito de mesmo valor em agência localizada a 400 metros de distância”, afirma o Ministério Público na acusação formal.

Também de acordo com os investigadores, depois de “descuidos” que permitiram identificar funcionários da Alerj como autores dos depósitos em espécie na conta da mulher de Flávio, “os integrantes da organização criminosa passaram a ser mais cautelosos, adotando a técnica de realizar vários depósitos fracionados em valores menores, notadamente utilizando caixas eletrônicos, a fim de burlar a obrigatoriedade de identificação dos depositantes”.

Coronel Braga ainda é alvo de outra investigação, a que apura se houve vazamento de informações da Operação Furna da Onça a Flávio, conforme relatou o empresário Paulo Marinho. Segundo Marinho, Braga participou de uma conversa na porta da Polícia Federal, com mais duas pessoas, para obter dados da ação que mirou irregularidades na Assembleia Legislativa do Rio. Em depoimento, ele negou ter recebido informações privilegiadas.

Defesas

Os advogados Rodrigo Roca, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, que defendem Flávio Bolsonaro, classificaram a denúncia do Ministério Público de “crônica macabra e mal engendrada”. “A denúncia não se sustenta. A tese acusatória forjada contra o senador se mostra inviável, porque desprovida de qualquer indício de prova. Todos os defeitos de forma e de fundo da denúncia serão pontuados e rebatidos.”

A defesa de Fabrício Queiroz afirmou, por meio do advogado Paulo Emílio Catta Preta, que vai “exercer o contraditório defensivo, com a impugnação das provas acusatórias e a produção de contraprovas que demonstrarão a improcedência das acusações e, logo, a inocência” do ex-assessor parlamentar. A reportagem entrou em contato com a defesa do coronel Braga, mas não houve resposta até a conclusão desta edição. Nenhum representante de Wellington Sérvulo Romano da Silva foi localizado para comentar.

 

*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Bruno Covas imita Bolsonaro e nega gravidade do aumento da Covid em São Paulo

Dizendo não crer que São Paulo vive uma segunda onda da Covid-19, Bruno Covas se nega a tomar qualquer medida restritiva na cidade de São que tem a maior quantidade de vítimas fatais da doença.

Impressiona é ele dizer que a cidade vive uma estabilidade de casos quando os boletins oficiais mostram que foi registrado um aumento de 29,5% nos novos casos de covid-19 na comparação entre os primeiros 17 dias de novembro com o mesmo intervalo de tempo de outubro. Segundo o site da Fundação Seade, usado pelo governo do Estado para acompanhamento da pandemia, foram 15.794 novos diagnósticos em novembro.

Então, de onde Bruno Covas está tirando essa estabilidade? Pior, diz que fala em nome da ciência, o que é ainda mais grave, porque é um negacionismo que mente em dobro, sobre a gravidade e ao falar em nome da ciência.

Tudo isso para não prejudicar os negócios da burguesia paulistana tão irresponsável quanto ele. É bom que eleitores examinem isso na hora de votar.

Enquanto isso, dia após dia, o mundo registra novos recordes de mortes por Covid-19.

*Da redação

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Vírus Chapare, aparece na Bolívia, causa febre fatal e é transmitido entre humanos

Arenavírus costumam ser transmitidos a seres humanos pelo contato direto com roedores infectados, como mordidas ou arranhões, e também pelo contato com saliva, urina ou fezes desses animais.

Um vírus raro que causa febre hemorrágica e pode levar à morte foi transmitido entre humanos na Bolívia, no primeiro caso documentado desse tipo de transmissão.

O surto ocorreu no ano passado, na província de Caranavi, no departamento de La Paz. Dois pacientes com febre hemorrágica Chapare, doença causada pelo vírus Chapare, infectaram três profissionais de saúde (um médico residente, um médico de ambulância e um gastroenterologista). Três dos doentes morreram, entre eles dois médicos.

O Chapare faz parte da família dos arenavírus, a mesma de outros vírus que causam diferentes tipos de febre hemorrágica. Os arenavírus costumam ser transmitidos a seres humanos pelo contato direto com roedores infectados, como mordidas ou arranhões, e também pelo contato com saliva, urina ou fezes desses animais.

A confirmação de que houve transmissão de pessoa para pessoa do Chapare na Bolívia foi apresentada nesta semana durante encontro anual da Sociedade Americana de Medicina Tropical e Higiene.

A descoberta é fruto de colaboração entre pesquisadores do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, agência de pesquisa em saúde pública ligada ao Departamento de Saúde dos Estados Unidos), do Centro Nacional de Doenças Tropicais da Bolívia e da Organização Pan-Americana de Saúde.

Acredita-se que a transmissão entre humanos ocorra por meio de fluidos corporais (como sangue, saliva, urina, sêmen e secreções) ou contato com objetos contaminados com fluidos corporais, inclusive durante alguns procedimentos médicos, como intubação.

“É muito provável (que a transmissão seja por meio de fluidos corporais), com base nas evidências que temos nesses casos e também em exemplos na literatura médica sobre outros arenavírus”, diz à BBC News Brasil a virologista Maria Morales-Betoulle, uma das cientistas do CDC que participou da pesquisa.

Mas ela e outros cientistas ressaltam que, diante do pequeno número de casos documentados, são necessárias mais pesquisas para compreender como o vírus se propaga e causa a doença.

Diagnóstico

Enquanto a atenção mundial continua focada na pandemia de coronavírus, cientistas como Morales-Betoulle trabalham para identificar possíveis novas ameaças.

Vírus transmitidos por fluidos corporais costumam ser contidos com menos dificuldade do que aqueles transmitidos pelo ar, como o coronavírus.

Mas a descoberta de que o Chapare pode ser transmitido entre humanos abre a possibilidade de surtos maiores no futuro.

Segundo o CDC, houve outro registro da doença em 2003, também na Bolívia, na província de Chapare, no departamento de Cochabamba. Naquele caso, o paciente morreu 14 dias após o surgimento dos sintomas.

Os cientistas, porém, não descartam a possibilidade de que, no intervalo de 16 anos entre o caso inicial e os de 2019, o Chapare tenha circulado sem ter sido identificado, confundido com outras doenças.

“Como os sintomas são semelhantes aos da dengue, há a possibilidade de que tenha sido diagnosticado de maneira errada”, observa Morales-Betoulle.

Entre os sintomas relatados nos casos de 2019 estavam febre, dor abdominal, vômito, sangramento das gengivas, erupções cutâneas e dor atrás dos olhos. Morales-Betoulle afirma que o primeiro paciente foi inicialmente diagnosticado com dengue.

“O primeiro infectado era um trabalhador agrícola. Ele ficou doente, foi ao hospital, recebeu diagnóstico de dengue e foi enviado de volta para casa. Como continuava a piorar, retornou ao hospital”, relata a virologista.

O genro desse paciente, que trabalhava com ele na lavoura, também foi infectado.

Em áreas agrícolas, roedores silvestres infectados podem contaminar cereais armazenados. Há evidência preliminar do vírus em roedores na região do surto, mas ainda não há confirmação de que eles foram os causadores da doença.

Morales-Betoulle ressalta que o genro passou a noite no hospital ajudando a cuidar do sogro, e há a possibilidade de que tenha sido contaminado lá.

Sem tratamento

Não há tratamento para a doença, e os pacientes recebem apenas cuidados para aliviar os sintomas, como fluidos intravenosos e remédio para aliviar a dor.

O CDC salienta que, devido ao pequeno número de casos documentados, as informações sobre o período de incubação (entre a exposição inicial e o desenvolvimento de sintomas) e a progressão da doença são limitadas.

Os arenavírus costumam ter período de incubação variado, de entre quatro e 21 dias.

Entre outros sintomas relatados nos casos de febre hemorrágica Chapare estão dor de cabeça, dor muscular e nas juntas, diarreia e irritabilidade.

Esses sintomas costumam ocorrer antes do sangramento, que ocorre no estágio mais avançado.

“Sabe-se pouco sobre possíveis complicações de longo prazo ou imunidade após infecção com o vírus”, diz o CDC.

Morales-Betoulle destaca a importância da colaboração entre cientistas de diferentes países e organizações para a identificação dos casos. Ela observa que os pesquisadores isolaram o vírus e desenvolveram um teste para diagnosticar o Chapare.

Mas a virologista ressalta que é preciso continuar estudando o vírus para entender sua capacidade de causar surtos.

“Ainda temos muito a investigar”, diz Morales-Betoulle.

 

*Com informações do G1

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Vídeo: Crivella xinga Dória de “vagabundo” e “viado”

A ira santa de Crivella contra Dória tem um motivo, tudo indica que aquela força política dos pastores neopentecostais e congêneres perdeu muita musculatura. A rejeição de Crivella e seu fracasso como gestor deram a ele uma significativa resposta nas urnas.

O uso religioso para construir carreira política, como é o caso de Cunha, Pastor Everaldo, Cunha, Crivella, Magno Malta, entre outros troços da política, não conseguem mais se criar a partir de fieis, a maioria de pentecostais, o que há um limite para tudo, principalmente, para picaretas e vigaristas, mesmo que usem o nome de Deus em vão.

Essa fórmula, tudo indica, esgotou.

Assista:

*Da redação

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Vídeo: A grande vitória da esquerda e a acachapante derrota de Bolsonaro nas eleições municipais

A esquerda foi a grande vitoriosa das eleições municipais, mesmo com o segundo turno ainda em curso. Bolsonaro vive de mídia, mais precisamente de fake news, foi assim que ele conseguiu se eleger à presidência da República. Nessas eleições municipais, os candidatos que ele apoiou sofreram derrotas acachapantes e, com isso, seu nome passou a ser sinônimo de fracasso.

Assista:

*Da redação

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União das esquerdas: Crescem adesões do campo democrático às candidaturas de Boulos e Manuela

Após apoio de PT e PCdoB, PSB, PDT, Rede e SD estudam apoio a Boulos em São Paulo. Rede declara adesão a Manuela D’Ávila.

Avançam as alianças em torno da candidatura de Guilherme Boulos e Luiza Erundina (PSOL). A chapa disputa a prefeitura de São Paulo contra o atual prefeito, o tucano Bruno Covas. Nesta terça-feira (17), líderes do PDT, PSB e Solidariedade (SD) trataram juntos o provável apoio, que deverá incluir a Rede Sustentabilidade.

O partido de Marina Silva reforçou, também hoje, a candidatura de Manuela D’Ávila (PCdoB), em Porto Alegre. “Nós vamos fazer um evento amanhã de uma frente que está se construindo nesse segundo turno, uma frente em defesa da justiça social, pela democracia e contra a desigualdade na cidade de São Paulo. Tenho conversado com lideranças políticas, com movimentos sociais”, disse Boulos, em compromisso de campanha no M’Boi Mirim, na periferia da zona sul da capital.

Correntes do PSB e do PDT já demonstraram apoio abertamente a Boulos. Entretanto, lideranças dos partidos ainda não decidiram sobre a formalização. Os dois partidos formaram uma aliança de alcance nacional nas eleições deste ano. Em São Paulo, a coligação foi representada pela candidatura de Márcio França, que ficou na terceira colocação no primeiro turno, com 13,64% dos votos válidos.

As legendas se reuniram na tarde desta terça-feira (17) no litoral de São Paulo para definir a posição dos partidos da coligação no segundo turno da eleição à Prefeitura de São Paulo mas não chegaram a um consenso e adiaram a decisão. Participaram também do almoço Aldo Rebelo (Solidariedade), Anderson Pomini, coordenador da campanha de França, e representantes de outros partidos da coligação.

Se não for possível um consenso, cada partido tomará a sua decisão. O PDT defende o apoio a Guilherme Boulos (PSOL).

Frentes

PT e PCdoB declararam apoio a Boulos imediatamente após o resultado do primeiro turno. O Psol também mostrou agilidade em apoiar a candidatura do PCdoB em Porto Alegre, de Manuela D’Ávila, que tem como vice Miguel Rossetto (PT). Agora, a aliança entre os três partidos começa a crescer. A líder maior da Rede Sustentabilidade, ex-ministra Marina Silva, já publicou uma mensagem de apoio à candidatura de Manuela, e pode repetir com Boulos.

Quarto lugar na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre, Juliana Brizola, do PDT, vai apoiar Manuela D´Ávila no segundo turno. E com ela irão os trabalhistas. A decisão foi tomada em reunião da executiva da legenda, na noite desta terça-feira (17), segundo anúncio da própria Juliana em seu perfil no Twitter. “O PDT definiu apoio programático à Manuela D´Ávila no segundo turno em Porto Alegre”, postou a neta de Leonel Brizola.

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Corregedora da PGR determina que Lava Jato de Curitiba forneça cópia dos bancos de dados sigilosos da operação

Após Fachin ter revogado autorização para Aras acessar o material, decisão interna da PGR obrigou fornecimento das cópias.

pós a crise deflagrada entre o procurador-geral da República Augusto Aras e as forças-tarefas da Lava Jato, a corregedora-geral do Ministério Público Federal Elizeta de Paiva Ramos determinou que a Lava Jato de Curitiba forneça à Corregedoria cópia de todos seus bancos de dados sigilosos, para apurar se existem supostas irregularidades no material. A determinação de Elizeta, que é aliada de Aras, foi proferida pouco depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin revogou o acesso de Aras aos bancos de dados. A operação foi feita sob absoluto sigilo e o processo de cópia está em curso atualmente.

Procurada, Elizeta afirmou que a decisão de Fachin não interfere nas atribuições da Corregedoria para inspecionar o acervo da Lava Jato de Curitiba, por isso não há irregularidade em sua determinação. Segundo a corregedora-geral do MPF, a base de dados ficará acessível apenas à Corregedoria e guardada “sob sigilo absoluto” por meio da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (Sppea) da PGR.

Segundo fontes que acompanham o assunto, a força-tarefa de Curitiba não apresentou objeção e autorizou o acesso ao material. Procurado, o atual coordenador da força-tarefa, Alessandro Oliveira, não quis se manifestar. A PGR também afirmou que não iria comentar sobre atos da Corregedoria.

Após Fachin ter revogado a autorização, a equipe de Aras buscou uma solução interna para obter o compartilhamento das bases de dados, sem precisar enfrentar uma disputa judicial no STF. A Corregedoria tem as atribuições para investigar irregularidades envolvendo procuradores e, por isso, sua ordem não poderia ser descumprida. Aras foi informado sobre o procedimento de cópias, mas em tese não tem autorização para acessar o material.

Dessa vez, apenas a força-tarefa de Curitiba foi alvo da ofensiva da PGR. Não houve determinação para acesso às bases de dados das forças-tarefas do Rio e de São Paulo.

A ordem da corregedora-geral foi proferida no procedimento aberto para apurar irregularidades na inspeção informal feita pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo na Lava Jato de Curitiba. Em junho, Lindôra, que é coordenadora do grupo da Lava Jato na PGR, esteve na sede da força-tarefa e pediu acesso a todos os dados sigilosos, mas os procuradores argumentaram que só poderiam fornecer o material mediante autorização judicial. O GLOBO revelou na ocasião que a força-tarefa enviou um ofício à Corregedoria acusando Lindôra de realizar uma manobra ilegal para acessar os dados sigilosos da Lava Jato.

Após o ofício, a Corregedoria-Geral do MPF abriu um procedimento para investigar tanto se houve irregularidades por parte de Lindôra como por parte da força-tarefa de Curitiba. Elizeta, que foi escolhida por Aras para ocupar o cargo de corregedora, também mantém boa relação com Lindôra. Ambas são subprocuradoras-gerais da República, o último grau da carreira do MPF.

 

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