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Número de contágio e mortes por Covid disparam e, irresponsavelmente, Bolsonaro diz que é o finalzinho da pandemia

No momento em que cresce o número de mortes e casos de covid-19 no país e estados ampliam medidas restritivas com medo de uma segunda onda de contágio, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou hoje que o Brasil está vivendo o “finalzinho da pandemia” do coronavírus.

A declaração ocorreu durante agenda presidencial em Porto Alegre, na manhã de hoje. Bolsonaro discursou na cerimônia de inauguração do eixo principal da nova ponte do Guaíba, uma das principais vias de acesso da capital gaúcha.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, a média móvel de mortes pela doença está em alta e atingiu seu pico esta semana. Essa não foi a primeira vez que Bolsonaro minimizou os efeitos do novo coronavírus, que ele já classificou como “gripezinha”.

No evento, o presidente pediu licença para falar de realizações do governo e enfatizou a criação do auxílio emergencial, benefício instituído durante a pandemia para socorrer trabalhadores informais e autônomos e pessoas de baixa renda.

“O auxílio emergencial foi diretamente na veia, na conta de 67 milhões de brasileiros que precisavam disso aí. Isso fez também rodar a economia”, declarou ele, em referência ao programa social. O auxílio tem apontado como um dos fatores que levaram ao crescimento da popularidade de Bolsonaro durante a pandemia. O presidente deverá concorrer à reeleição em 2022.

Em março, o governo Bolsonaro propôs que o auxílio emergencial fosse de R$ 200. Diante da recusa do Congresso, que pretendia subir o valor para R$ 500, o presidente sancionou o benefício na quantia mensal de R$ 600.

Hoje, o presidente ainda criticou o tom usado pela imprensa no início da pandemia que, segundo ele, “gerou pavor”. “Nós devemos enfrentar os problemas. Não levar o caos, pavor. O que aconteceu no início da pandemia não leva a nada.”

Aumento de casos e mortes no Brasil

Ontem, o Brasil registrou 848 novos óbitos causados pela covid-19, o maior registro em 24 horas desde 12 de novembro. Além disso, 21 estados mais o Distrito Federal apresentaram tendência de aceleração na média de mortes, o maior número desde o início do cálculo pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de capitais como Belo Horizonte e Salvador já aumentaram as restrições para evitar um número maior de contágios. Ao todo, o Brasil registra 179.032 óbitos causados pela covid-19.

*Com informações do Uol

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Por Celeste Silveira

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