Ano: 2020

Bolsonaro, com seu comportamento genocida, está vencendo: no Brasil, número de óbitos cresce assustadoramente

Bolsonaro arrumou um jeito de tirar a legitimidade do STF que o proibiu de fazer apologia ao fim do isolamento social. Então, resolveu ele próprio ir para a rua, sabendo que, por onde passa, vira uma bomba biológica pela quantidade de pessoas que aglomeram e e se infectam. Bolsonaro não só contamina Brasília inteira, como estimula a contaminação em massa no país.

Como disse David Uip: “queda no isolamento acelerou mortes em SP de forma vertiginosa”.

Bolsonaro, possivelmente, se infectou e já está com anticorpos e, por isso pode aglomerar pessoas nas ruas, pois não será atingido, somente elas, o que está fazendo muita gente se revoltar com sua atitude, já que está promovendo a disseminação do coronavírus, o que, consequentemente vai gerar mais infectados, mais enfermos e mais mortes.

E isso acontece num momento em que o número de mortes de pessoas com idade abaixo de 60 anos aumentou significativamente no Brasil.

Em suas caminhadas públicas em que promove a disseminação do vírus, não se vê nenhum dos seus filhos do seu lado, pois certamente estão se prevenindo, como se preveniram no período em que todos achavam que Bolsonaro estava infectado, tanto que não tem uma imagem sequer de filhos do seu lado.

O fato é que Bolsonaro sabe o que está fazendo e parece gostar de ver o crescimento da pandemia no Brasil, já que, como disse o jornal inglês The Economist: “Bolsonaro apresenta sinais de insanidade”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

A Nova York que choca o mundo pelo recorde de mortes com a Covid-19 e a crueldade com os pobres

A cidade de Nova York encabeça a lista das cidades com maior quantidade de bilionários no mundo e com o maior número de vítimas do coronavírus.

84 bilionários, cujo patrimônio líquido combinado de US$ 469,7 bilhões, é maior do que o PIB da Áustria.

É o mesmo lugar em que o mundo, perplexo, assiste ao enterro de pobres em enormes valas comuns, mostrando que a barbárie capitalista e o conceito de civilização estão cada dia mais distantes, separados pela ganância e pelo egoísmo doentio.

A maior cidade dos EUA é sede das duas maiores bolsas de valores do mundo e abriga a maioria dos bilionários nos últimos cinco anos e tem uma das piores políticas de segregação social que a selvageria liberal pode produzir.

Sem assistência médica, por falta de um sistema público de saúde, os EUA, mas sobretudo Nova York, escancaram a incapacidade do sistema financeiro em conviver com quem está fora de seu mecanismo desumano.

É louco, porque o homem criou um sistema em que o próprio ser humano passou a não ter importância nenhuma e sim o mercado, ou seja, tudo para o mercado e pelo mercado.

Aquilo é um campo de extermínio de quem não tem dinheiro e, portanto, merece morrer da forma mais desumana e bárbara.

Isso é o capitalismo e seus costumes mostrando que, do fanatismo capitalista à barbárie, não há mais do que um passo, e a barbárie sempre terá mais força.

A capital mundial da “liberdade”, com a pandemia do coronavírus, revela que ela só existe como slogan. Quem não tem dinheiro, não tem liberdade nenhuma. Ao contrário, Nova York é brutal com os pobres. Seu fundamentalismo é o consumo e nada deve sobreviver se não for para impulsioná-lo.

Na verdade, o consumo é uma superstição mais forte do que a religião e seu fundamentalismo justifica todas as barbáries em nome do deus mercado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Vídeo – Meleca assassina: Porco, Bolsonaro esfrega o nariz e cumprimenta idosa durante passeio

Além de assassino, Bolsonaro é porco.

Como já é sabido por todos, os idosos estão no grupo de risco do coronavírus, que já matou quase mil pessoas no Brasil. Foi a segunda vez, em dois dias, que Bolsonaro rompeu o isolamento, contrariando a recomendação das autoridades sanitárias.

Além de romper o isolamento e descumprir as orientações das autoridades sanitárias, Jair Bolsonaro ainda foi flagrado limpando o nariz com a mão e, logo em seguida, cumprimentando uma idosa.

O nojento esfregou o nariz, cumprimentou e passou meleca na idosa durante passeio, não só nela, mas em outros que o cumprimentaram.

Um presidente da República que não tem asseio, além de não ter escrúpulos. Este é Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Vídeo: Berço do capitalismo, Nova York usa valas comuns para enterrar pobres, vítimas da Covid-19

A cidade de Nova York, coração do sistema financeiro internacional, que concentra o maior número de mortos e casos do novo coronavírus nos Estados Unidos, passou a sepultar os mortos pela Covid-19 em valas comuns em Hart Island, uma ilha na região do Bronx, onde normalmente são enterrados indigentes e moradores de rua.

A metrópole do dinheiro, aonde tem mais mais milionários por metro quadrado no planeta, expõe inapelavelmente a falência civilizatória do liberalismo.

Imagens capturadas pela agência de notícias Reuters mostram a monstruosidade.

As mesmas imagens mostram detentos usando equipamento de proteção individual, numa escada por onde descem dezenas de caixões em enormes covas fazendo lembrar o nazismo.

Segundo a emissora BBC, a Hart Island está sendo usada para o sepultamento de vítimas cujas famílias não foram identificadas ou não podem pagar pelos custos de um enterro. Daí o desprezo humano e a inacreditável lógica do capitalismo.

O Estado de Nova York concentra 162.000 casos de coronavírus, além de 7.067 mortes. Em todo o país, são mais de 460.000 infectados e 16.000 óbitos.

Isso porque Trump, assim como Bolsonaro disse que o coronavírus era fake-news da mídia.

As imagens degradantes e desumanas feitas por um drone, divulgadas pela BBC, mostram cenário macabro que remete a um genocídio.

 

 

*Com informações da BBC

Hospitais da Suécia suspendem uso de cloroquina em pacientes com coronavírus devido a efeitos colaterais severos

Hospitais de ponta da Suécia interromperam o uso do medicamento cloroquina em pacientes infectados com o coronavírus, em consequência de relatos de graves efeitos colaterais – como arritmias cardíacas e perda de visão periferal.

Defendida pelos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro como uma possível cura para o Covid-19, a cloroquina – ou sua variante, a hidroxicloroquina – é indicada para o tratamento da malária, mas tem sido testada em pacientes com coronavírus embora sem comprovação científica da eficácia do medicamento nesses casos.

“Recomendações médicas devem ser feitas por especialistas, e não por políticos”, disse à RFI o médico sueco Magnus Gisslén, professor da Universidade de Gotemburgo e chefe do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário Sahlgrenska, o maior hospital da Suécia e um dos maiores da Europa.

Todos os hospitais da região de Västra Götaland – incluindo a cidade de Gotemburgo, a segunda maior do país – pararam de administrar a cloroquina em pacientes de Covid-19. Diversos hospitais da capital sueca – entre eles o Södersjukhuset, um dos maiores de Estocolmo – também já anunciaram a suspensão do medicamento.

“Tomamos a decisão de interromper o uso da cloriquina diante de uma série de casos suspeitos de efeitos colaterais severos, sobre os quais tivemos notícia tanto aqui na Suécia como através de colegas de hospitais em outros países”, destacou o professor Magnus Gisslén.

O especialista ressalta que um dos principais efeitos colaterais possíveis da cloroquina é o risco de arritmias e paradas cardíacas, especialmente se administrada em altas doses. Doses excessivas podem ser letais.

“No início da crise do coronavírus, começamos a administrar a cloroquina em pacientes de Covid-19, o que já vinha sendo feito em países como China, Itália e França. Mas diante de suspeitas de que o remédio pode ter efeitos colaterais mais graves do que pensávamos, optamos por não arriscar vidas. Não se pode descartar que o medicamento possa inclusive piorar o quadro clínico do paciente”, observa o médico sueco.

Ele reforça a preocupação de que ainda não há evidências por trás da esperança de que a cloroquina possa ser eficaz no tratamento da Covid-19.

“Vamos portanto aguardar até que se possa ter provas mais robustas em torno do uso da cloroquina”, diz Magnus Gisslén.

O jornal sueco Expressen citou o caso de um paciente de coronavírus que teve sua visão afetada após ser tratado com cloroquina no hospital Södersjukhuset, na capital sueca. Segundo o jornal, o hospital prescreveu duas doses diárias de cloriquina para o sueco Carl Sydenhag, de 40 anos, dois dias depois de ele ter sido diagnosticado com o Covid-19 no dia 23 de março. Em seguida, Sydenhag sentiu fortes dores de cabeça e cãibras, e teve sua visão periférica reduzida. Hoje livre dos sintomas do Covid-19, Sydenhag diz que se sente muito melhor, embora a visão ainda esteja pior do que o normal.

 

 

*Com informações do Uol

 

Agora: Lula e Eduardo Moreira discutem propostas sociais e econômicas para enfrentar o coronavírus. Assista

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o economista e ex-banqueiro Eduardo Moreira conversam, por vídeo, sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil. Eles analisam as medidas que foram tomadas até agora. A falta de sintonia entre governo federal e estados e municípios para promover que assegurem o isolamento – inclusive ampliar a garantia de renda para que as pessoas fiquem em casa. A necessidade de investimentos em pesquisa e ciência. A responsabilidade do Tesouro de direcionar os recursos para salvar vidas sem ampliar o endividamento com os bancos.

Assista:

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

Covid-19: Estudos dão esperança, mas longe de liberar de quarentena

Enquanto cientistas buscam vacina, cura ou ao menos tratamento para a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, nota-se, pelo país, o relaxamento do isolamento social. Mas epidemiologistas advertem: estudos envolvendo cloroquina e plasma sanguíneo ainda são preliminares, podem apontar caminhos, mas ainda não liberam os brasileiros da quarentena.

“Temos notícia de remédios saindo, notícias de número de casos relativamente controlados em outros países, mas no Brasil nós sabemos que esta não é a realidade. As pessoas não podem perder a noção de que ainda precisamos do isolamento horizontal”.

Isso porque, apesar da esperança trazida pelas pesquisas, até o momento, o único consenso científico no Brasil e no mundo é que não há cura para a covid-19.

Cloroquina e hidroxicloroquina: conclusões precoces

A primeira substância alardeada como “cura” da covid-19 foi a hidroxicloroquina, da família da cloroquina, impulsionada por declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mas as pesquisas ainda estão em andamento, com pacientes recebendo a substância como parte de estudos em fase inicial.

“Dá para testar um milhão de medicamentos em laboratório, mas este é só o início para eleger uma droga que pode ser que seja boa. Estamos ainda no início deste processo, não passamos disso ainda”, afirma o médico infectologista Marcos Boulos, que lidera a Superintendência de Controle de Endemias de São Paulo.

Um estudo da Fiocruz Amazônia, por exemplo, identificou 13% de mortes de pacientes graves que receberam a cloroquina — um pouco abaixo da taxa verificada em estudos internacionais (18%), mas dentro da margem de confiança.

“É muito importante que outras pesquisas saiam para que a gente reúna mais informações. O nível de evidências ainda é muito pequeno”, diz o infectologista Marcus Lacerda, que participou desse estudo com 81 pacientes em Manaus.

Plasma sanguíneo: uma aposta

Outra frente aberta no Brasil, em linha com estudos conduzidos nos Estados Unidos e na França, é o teste de plasma sanguíneo de curados em doentes com covid-19. A pesquisa aqui será capitaneada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e pelos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês.

A ideia é convocar pessoas que se curaram de uma forma branda da doença, usar os anticorpos em quem ainda têm a infecção e então estudar como estes pacientes reagem.

“Ainda não sabemos se isso pode ser benéfico ou não; ainda temos que estudar. Só vamos estender aos hospitais se o resultado for positivo, se não, vamos investir tempo em outras coisas”, pondera Silvano Wendel, diretor do banco de sangue do Hospital Sírio-Libanês.

“É um estudo experimental: doadores e pacientes serão selecionados com cuidado, e não é algo a ser usado de forma indiscriminada”

A intenção é tentar diminuir a gravidade ou ao menos encurtar a duração da doença.

 

 

*Com informações do Uol

Vídeo: Bolsonaro vai à padaria em Brasília e é escrachado pela população

Bolsonaro, ignorando a pandemia do coronavírus, volta a circular por Brasília, vai a uma padaria na 303 Asa Norte, comercial e recebe o que merece, um escracho da população para deixar de ser irresponsável com a vida dos outros.

A presença do presidente no estabelecimento também gerou aglomeração e tumulto, de acordo com relatos publicados por testemunhas nas redes sociais.

Seu instinto assassino ainda vai lhe custar caro, talvez termine como Mussolini.

A cada dia, a chapa esquenta mais para o lado dele com o número crescente de mortes por coronavírus que ele insiste em tratar como histeria da mídia e dos médicos.

 

*Da redação

Onyx e Osmar Terra tramam para derrubar Mandetta, conversa foi flagrada pela CNN Brasil

Onyx Lorenzoni diz em conversa com o ex-ministro Osmar Terra que não fala com o ministro Luiz Mandetta há dois meses e defende sua demissão do cargo. “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser”, responde Terra.

Na manhã desta quinta-feira (9) o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, discutiu a possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com o ex-ministro Osmar Terra, informa Caio Junqueira, na CNN.

A conversa foi flagrada pela CNN Brasil após a emissora ter telefonado para Terra às 8h33. O ex-ministro atendeu o telefone, não falou nada e permaneceu com a chamada em andamento.

Osmar Terra, no diálogo, defendeu que o governo Bolsonaro adotasse uma política para substituir a quarentena, motivada pelo novo coronavírus. “Tem que ter uma política que substitua a política de quarentena. Ibaneis (Rocha, governador do Distrito Federal) é emblemático. Se Brasília começa a abrir… (Mas) ele está com um pouco de receio. Qualquer coisa que fala em aumentar…”. Terra falou também que acredita que acha que as medidas adotadas pelo ministério da Saúde não protegem o grupo de risco.

Durante a conversa, Onyx afirmou que Bolsonaro deveria ter arcado com as consequências da demissão de Mandetta e disse que teria “cortado a cabeça” do ministro.

Veja o diálogo entre Onyx e Terra sobre Mandetta:

Onyx: “Eu acho que esse contraponto que tu tá fazendo…”
Terra: “É complicado mexer no governo por que ele tá…”
Onyx: “Ele (Mandetta) não tem compromisso com nada que o Bolsonaro está fazendo.”
Terra: “E ele (Mandetta) se acha.”
Onyx: “Eu acho que (Bolsonaro) deveria ter arcado (com as consequências de uma demissão)…”
Terra: “O ideal era o Mandetta se adaptar ao discurso do Bolsonaro.”
Onyx: “Uma coisa como o discurso da quarentena permite tudo. Se eu tivesse na cadeira (de Bolsonaro)… O que aconteceu na reunião eu não teria segurado, eu teria cortado a cabeça dele…”
Terra: “Você viu a fala dele depois?”
Onyx: “Ali para mim foi a pá de cal. Eu já não falo com ele (Mandetta) há dois meses. Aí acho que é xadrez. Se ele sai vai acabar indo para a secretaria do Doria.”
Terra: “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser.”

Terra foi procurado pela CNN e disse que não irá comentar o assunto, já que se trata de uma conversa privada. Onyx Lorenzoni não se manifestou.

 

 

*Com informações do 247

Ciro, como cloroquina eleitoral, usa a pandemia para atacar Lula e Dilma

Não adianta, Ciro Gomes se transformou num retalho decalcado de Bolsonaro.

O velho “Cirão das massas” tem como estratégia ser um candidato palatável para a elite.

Ele faz bravata “técnica” na base do chutão e da botinada como se fosse zagueiro do 7 x 1 do time de Felipão.

Em entrevista ao UOL, do nada, Ciro atacou Lula, mostrando que não tem capacidade de fazer um debate diferente do que a mídia estabeleceu como verdade única e, para ter seu apoio, ele age dessa forma.

Ciro não surpreende ninguém.

Ele, como qualquer covarde, fugiu para a França antes do segundo turno de 2018, deixando claro que só pensa em si e jamais no país.

Pior, se não tem argumentos para se opor ao projeto político do PT, usa o de Aécio, Bolsonaro, e de outros corruptos que levaram o país ao caos em que se encontra.

Se Lula mostra grandeza ao dizer que conversa com Ciro, mesmo depois de seus ataques baixos por obsessiva vontade de ser presidente, Ciro, ao contrário, não consegue deixar de ser miúdo até mesmo para a sua imagem que já é nacionalmente fraca.

Por isso, Lula é Lula e Ciro é Ciro. Cada qual com seu tamanho na história do Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas