Ano: 2020

Urgente: Comitê nos EUA recomenda aprovação de uso emergencial da vacina da Pfizer e BioNTech

Recomendação vale para maiores de 16 anos. Imunizante ainda precisará de outras etapas de aprovação de autoridades dos EUA até que a vacinação comece no país.

O comitê consultivo da agência reguladora de medicamentos norte-americana (FDA, da sigla em inglês) recomendou nesta quinta-feira (10) a aprovação do uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. Se isso ocorrer, os Estados Unidos se tornam o 4º país a autorizar o uso deste imunizante.

A recomendação vale para maiores de 16 anos. A FDA ainda terá de fazer uma determinação final. Depois, uma outra agência federal americana deverá dar o parecer final para que comece a vacinação em massa no país. A expectativa é que isso aconteça nos próximos dias.

A vacina da Pfizer já foi aprovada pelo Reino Unido, Canadá e Bahrein. A agência regulatória britânica foi a primeira a aprovar o uso da vacina, ainda na semana passada. O Reino Unido iniciou sua campanha de vacinação nesta terça-feira (8).

Nesta quinta, uma comissão de especialistas – formada por pesquisadores independentes, médicos e representantes farmacêuticos – se reuniu para avaliar uma recomendação endereçada para a FDA. É a partir dela que a agência poderá decidir se autorizaria ou não a aplicação do imunizante.

A agência já havia apresentado, no início desta semana, um parecer favorável à vacina, confirmando sua segurança e eficácia.

Países que já aprovaram a vacina

O Reino Unido e Bahrein aprovaram o uso do imunizante na semana passada, mas apenas o Reino Unido começou sua campanha de vacinação. Na terça, teve início da campanha de vacinação para os britânicos – aplicada de forma gratuita pelo serviço público de saúde (NHS, da sigla em inglês).

Uma senhora de 90 anos, Margaret Keenan, foi a primeira a receber a dose.

A Health Canadá, agência que regula as vacinas no país, aprovou na quarta-feira (9) a vacina da Pfizer. Após a revisão de dados, os canadenses concluíram que a vacina é segura e eficaz e já pode ser aplicada em todo o país, de forma emergencial, em pessoas maiores de 16 anos.

Eficácia comprovada

No início de novembro, as farmacêuticas anunciaram que sua vacina candidata tem eficácia de 95% na prevenção da Covid-19, segundo dados iniciais do estudo da terceira e última fase de testes. Os dados ainda foram publicados na revista científica “New England Journal of Medicine”.

Na prática, se uma vacina tem 95% de eficácia, isso significa dizer que 95% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra aquela doença.

A Pfizer informou que pretende produzir até 50 milhões de doses de vacina em 2020 para todo o mundo, e 1,3 bilhão de doses até o final de 2021.

Em julho, os EUA fecharam acordo com os laboratórios para comprar 100 milhões de doses ainda este ano, pelo valor de US$ 1,95 bilhão (cerca de R$ 10,1 bilhões).

 

*Com informações do G1

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Governador do Rio, capacho de Bolsonaro, diz que não vai restringir atividades e anuncia vacina só para março

Se faltava para o Rio um negacionista lambe-botas de Bolsonaro, agora, não falta mais nada.

Sem o menor compromisso com a sociedade carioca e fluminense, governador do Rio, Claudio Castro, anuncia a vacinação somente para março e diz que não fará qualquer restrição das atividades em geral e, menos ainda, a circulação das pessoas, rezando rigorosamente pela cartilha de Bolsonaro.

Isso significa que, em comparação aos outros estados, o destino do Rio está nas mãos do próprio Bolsonaro que, por sua vez, dá de costas para a população, mas que, no país, enfrenta uma oposição à sua postura diante do caos que ele provocará e que, tenham certeza, não ficará impune. O povo, na hora certa, saberá cobrar

Tudo indica que Bolsonaro tem o governador do Rio nas mãos e o fará de cobaia justamente no estado em que a expansão da Covid é proporcionalmente a maior do Brasil e que também é o QG central do clã Bolsonaro.

Assim, à população só resta, no já carcomido estado, numa ação emergencial, uma intervenção judicial ou do Congresso, já que o clã Bolsonaro tem total domínio da Alerj.

*Da redação

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O 04 entra em campo para compor o time completo do clã Bolsonaro

Agora não falta mais ninguém do “núcleo ideológico” do governo.

O que esse núcleo quer? Enriquecer o máximo e no menor tempo possível. Por isso, Jair Renan Bolsonaro, chegou chegando e já mostra as travas da chuteira ao ser acusado de receber serviços prestados por empresa contratada pelo governo.

A empresa Astronautas Filmes, que deve ser produtora de comédias, confirmou o mimo para o caçula do clã em troca de visibilidade.

A festa de inauguração de uma empresa de Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do presidente Jair Bolsonaro, foi documentada em foto e vídeo por uma produtora de conteúdo digital que presta serviços ao governo federal. O trabalho foi feito gratuitamente.

Frederico Borges de Paiva, proprietário da Astronautas Filmes, afirmou que o serviço foi feito em troca da divulgação de sua marca.

Ou seja, a empresa cobra por serviços ao governo de Jair Bolsonaro, mas para seu filho, um pop star que enche estádios para vê-lo em ação, é grátis.

A produtora, que presta serviços ao governo federal, do qual já recebeu ao menos R$1,4 milhão este ano, realizou gratuitamente a cobertura da inauguração do 04 do presidente.

Os negócios da familícia se expandem tanto quanto os da familícia de Moro, também para o mundo corporativo.

O deputado Ivan Valente (PSOL) reiterou pedido à Procuradoria da República do DF para apuração dos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro por Renan, o novo mídas do clã.

Para Mauro Menezes, ex-presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, houve violação da impessoalidade.

*Da redação

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No dia em que o Brasil registra o maior número de casos e mortes, Bolsonaro anuncia o fim da pandemia

Um dia depois de anunciar o fim dos impostos da importação de armas, Bolsonaro anuncia o fim da Covid, mostrando que o psicopata é bem mais nocivo e tóxico para a sociedade do que parece.

Enquanto médicos em todo o país gravam vídeos implorando para que as pessoas fiquem em casa, já que não haverá leitos e tratamento suficientes para as pessoas infectadas por covid que precisarem de atendimento, Bolsonaro entra em disputa política com Dória por conta da vacina que ele não tem a mínima ideia de quando os brasileiros poderão ser imunizados.

Por sua total irresponsabilidade e instinto assassino, o país assiste pasmado Bolsonaro acenando para as milícias, traficantes e bandidos em geral, que o Brasil terá muito mais armas rodando na praça e que, com certeza, como mostram estatísticas, 40% delas cairão nas mãos da bandidagem.

Até agora ninguém falou seriamente em interditar esse psicopata, cada dia mais insano.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Número de contágio e mortes por Covid disparam e, irresponsavelmente, Bolsonaro diz que é o finalzinho da pandemia

No momento em que cresce o número de mortes e casos de covid-19 no país e estados ampliam medidas restritivas com medo de uma segunda onda de contágio, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou hoje que o Brasil está vivendo o “finalzinho da pandemia” do coronavírus.

A declaração ocorreu durante agenda presidencial em Porto Alegre, na manhã de hoje. Bolsonaro discursou na cerimônia de inauguração do eixo principal da nova ponte do Guaíba, uma das principais vias de acesso da capital gaúcha.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, a média móvel de mortes pela doença está em alta e atingiu seu pico esta semana. Essa não foi a primeira vez que Bolsonaro minimizou os efeitos do novo coronavírus, que ele já classificou como “gripezinha”.

No evento, o presidente pediu licença para falar de realizações do governo e enfatizou a criação do auxílio emergencial, benefício instituído durante a pandemia para socorrer trabalhadores informais e autônomos e pessoas de baixa renda.

“O auxílio emergencial foi diretamente na veia, na conta de 67 milhões de brasileiros que precisavam disso aí. Isso fez também rodar a economia”, declarou ele, em referência ao programa social. O auxílio tem apontado como um dos fatores que levaram ao crescimento da popularidade de Bolsonaro durante a pandemia. O presidente deverá concorrer à reeleição em 2022.

Em março, o governo Bolsonaro propôs que o auxílio emergencial fosse de R$ 200. Diante da recusa do Congresso, que pretendia subir o valor para R$ 500, o presidente sancionou o benefício na quantia mensal de R$ 600.

Hoje, o presidente ainda criticou o tom usado pela imprensa no início da pandemia que, segundo ele, “gerou pavor”. “Nós devemos enfrentar os problemas. Não levar o caos, pavor. O que aconteceu no início da pandemia não leva a nada.”

Aumento de casos e mortes no Brasil

Ontem, o Brasil registrou 848 novos óbitos causados pela covid-19, o maior registro em 24 horas desde 12 de novembro. Além disso, 21 estados mais o Distrito Federal apresentaram tendência de aceleração na média de mortes, o maior número desde o início do cálculo pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de capitais como Belo Horizonte e Salvador já aumentaram as restrições para evitar um número maior de contágios. Ao todo, o Brasil registra 179.032 óbitos causados pela covid-19.

*Com informações do Uol

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Perdeu, Bolsonaro

Bolsonaro perdeu a briga que comprou contra a vacina anti-Covid, e antevendo o incalculável desgaste, corre a atrás do prejuízo. Afora todas as ações de sabotagem à vacina Coronavac, por birra com o governador João Dória e com a China, e afora todo o descaso do ministério com a questão mais importante hoje em todo o mundo, a da vacina, ontem o general-ministro disse claramente que, se depender do governo federal, não teremos vacina tão cedo. Talvez em março. Mas hoje a conversou mudou. Pazzuelo já fala até em vacinação emergencial em dezembro ou janeiro.

Se, de fato, o ministério conseguir que a Pfizer (com quem agora começa a negociar, depois de tantos países terem ido na frente, pegando melhores preços) entregue um volume pequeno de doses, após aprovação emergencial pela Anvisa (72 horas), e se com elas começar a vacinar um pequeno grupo prioritário (por exemplo, profissionais de UTIs), Bolsonaro terá conseguido seu intento: impedir que Dória e São Paulo saiam na frente. É nisso que ele pensa, não nas vidas que podem ser salvas.

Dória pode ter exagerado na provocação ao marcar para 25 de janeiro o início da vacinação em São Paulo, embora a Coronavac ainda não tenha sido aprovada pela Anvisa. Seu cálculo político é claro, e seu protagonismo, como disse o ex-ministro Chioro em entrevista à TV247, não contribuiu para a construção de uma solução nacional e federativa. Mas, para todos os efeitos, Dória passa a ser visto como quem defendeu a ciência e a vacina, enquanto Bolsonaro fincava pé na ignorância, não exigindo de seu ministro um plano nacional de vacinação e ainda colocando a disputa com Dória acima de suas obrigações.

Ontem, passando recibo da irritação com o protagonismo do governador, o ministro lembrou que é tarefa do Ministério da Saúde (e não de qualquer estado) organizar a vacinação. Mas o que ele fez até agora? Afirmou que o Brasil disporá de 300 milhões de doses mas não disse quando, nem de onde elas virão. Não marcou data para o início porque sabe que a logística, sua especialidade, não foi preparada. Não existem agulhas nem seringas disponíveis, nem planos de transporte ou estocagem preparados.

A evidência mais clara de que o governo federal está perdido, sem plano e sem preocupação, veio na reunião de ontem entre o ministro e os governadores, em que houve até bate entre Pazzuelo e Dória. O ministro desafiou os planos de Dória, dizendo que a Coronavac ainda tem longo caminho pela frente até ser aprovada, e falou em 60 dias para a Anvisa aprovar qualquer imunizante. Isso nos levaria a março. Vale dizer, à morte de cerca de 40 mil pessoas, pelas médias móveis de hoje. Foi uma coisa chocante. Então vamos sobrar na pandemia enquanto outros países vacinam?

Tivemos em seguida uma dura cobrança do ex-presidente Lula (“não temos 60 dias para esperar), protesto de vários ex-ministros da Saúde, de governadores e autoridades sanitárias.

Nesta quarta-feira, Pazuello mudou de conversa, esquecendo completamente o que disse ontem. Afirmou que a vacinação emergencial pode começar até mesmo neste mês de dezembro ou em janeiro. Isso se a Pfizer entregar um lote de vacinas e elas forem usadas em algum grupo minoritário, após aprovação emergencial (72 horas) pela Anvisa. E que a imunização ampla pode começar em janeiro/fevereiro. Mas então por que o governo não negociou antes com Pfizer, que teve a vacina até descartada? E por que o ministro falou ontem em 60 dias, se agora admite a aprovação da vacina Pfizer em menor tempo?

Algumas coisas são certas. Uma, que o governo federal tudo fará para deflagrar uma vacinação, ainda que meio de araque, para sair na frente de Dória. Pazzuelo agora vai ter pressa.

Outra, que Congresso e Senado tentarão atropelar o governo, determinando medidas que já deveriam ter sido tomadas, como a compra imediata de uma vacina que tenha sido aprovada por uma das quatro agências previstas em nossa lei da pandemia (USA, Europa, Japão e China). O STF examina ações sobre o tema dia 17. A Câmara ensaia pendurar numa MP que pode ser votada em breve emendas enquadrando o Executivo.

Governadores também vão judicializar o caso, pedindo ao STF, como já fez Flávio Dino, autorização para implementarem seus próprios planos de imunização.

E, por fim, é mais do que certo que esta parada Bolsonaro perdeu. Com seu negacionismo na pandemia, com todos os erros que seu governo cometeu, com todo seu desrespeito pelos doentes, os mortos e os enlutados, terá um desgaste imenso, agravado com seu descaso pela vacina. Isso acho que veremos em breve.

*Tereza Cruvinel/247

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Caminhoneiros reclamam de traição de Bolsonaro e articulam paralisação

Caminhoneiros reclamam que o governo federal descumpriu uma promessa e retirou proteção à categoria ao permitir que empresas estrangeiras operem transporte terrestre no Brasil na votação do projeto da chamada BR do Mar. Além disso, segundo eles, o texto não avançou na questão dos incentivos tributários para a categoria. “Não somos contra o projeto até determinado ponto, mas fomos traídos pelo governo. Ele está deixando de lado quem o apoiou”, afirma Wallace Landim, o Chorão. A ideia de uma paralisação já começa a ser discutida.

O medo dos caminhoneiros é uma eventual concentração de mercado com a entrada de empresas estrangeiras. “Não somos contra o projeto até determinado ponto, mas fomos traídos pelo governo. Ele está deixando de lado quem o apoiou”, afirma Wallace Landim, o Chorão, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

Uma greve dos caminhoneiros significa o fracasso do bolsonarismo perante a classe média. É mais um sinal de que a agenda entreguista do governo Bolsonaro não encontra respaldo popular. A dificuldade em elaborar políticas de estímulo ao mercado interno deixa o Brasil como um País pouco atraente para o trabalho e, em consequência, trava a retomada do crescimento econômico.

 

*247/Estadão

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Empresa contratada pelo governo federal atua de graça para Renan Bolsonaro

Produtora recebeu neste ano ao menos R$ 1,4 milhão do governo; empresa fala em divulgação de marca, e Planalto e Renan não se manifestam.

A cobertura com fotos e vídeos da festa de inauguração de uma empresa de Jair Renan Bolsonaro, 22, o filho 04 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi realizada gratuitamente por uma produtora de conteúdo digital e comunicação corporativa que presta serviços ao governo federal.

Somente neste ano, a empresa recebeu R$ 1,4 milhão do governo Bolsonaro.

A cerimônia de inauguração foi realizada em outubro, no camarote 311 do estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde fica a sede da empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia.

A produtora Astronautas Filmes, que exibe com destaque o governo federal no portfólio de clientes de seu site, realizou a filmagem e fotografia do evento. Um vídeo com os melhores momentos da festa é exibido no Instagram do projeto de Renan.

O proprietário da Astronautas, Frederico Borges de Paiva, compareceu ao evento e aparece nas imagens, abraçando e brincando com o filho do presidente.

Em seu perfil de uma rede social, o empresário também exibe uma foto ao lado do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), um dos principais aliados do presidente.

Neste ano, a empresa de Paiva, especializada em conteúdo digital, comunicação corporativa e transmissão ao vivo, recebeu ao menos R$ 1,4 milhão do governo federal.

Os trabalhos incluem três peças produzidas para o Ministério da Saúde, a um custo de R$ 642 mil, segundo informou a pasta à Folha —dois vídeos com o tema da Covid-19 e um sobre multivacinação.

Também foram produzidos três filmes publicitários para o Ministério da Educação, negociados por R$ 729,9 mil, segundo informou a pasta à reportagem.

Os vídeos são sobre a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas e Enem Enquete e Política Nacional de Educação Especial. De acordo com o MEC, a produtora foi contratada por meio da agência de publicidade que atende o órgão, a Escala City.

A Astronautas também produziu vídeos para o Ministério do Turismo e para o programa Pátria Voluntária, coordenado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e vinculado à Casa Civil. Os órgãos não informaram os valores gastos nestas produções.

A peça produzida de graça pela Astronautas para a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia mostra o filho do presidente na maior parte do tempo dançando e cumprimentando os convidados.

Em determinado momento, Renan faz a clássica pose do pai, simulando disparar tiros para o céu, cercado por convidados. Apenas um deles usa máscara de proteção contra a Covid-19.

Pela lei, Renan ainda não pode entrar para a política (cônjuge e parentes do presidente são inelegíveis, a não ser em caso de reeleição) e, por isso, tenta a vida como empresário.

À Folha o proprietário da Astronautas admitiu que realizou os serviços para a empresa Renan. “Trocamos por permuta pela divulgação das nossas marcas, assim como fazemos em diversos outros projetos”, disse Paiva.

Questionado, ele não informou quanto gastou com o evento do filho do presidente. A empresa também se recusou a informar à reportagem o total dos valores que a empresa recebeu do governo federal.

“Entendemos não ter qualquer obrigação de revelar a este veículo de comunicação informações de cunho administrativo e financeiro referente à relação profissional que temos com outras agências, sob qualquer formato”, afirmou o empresário.

A festa de Renan ocorreu antes do registro do negócio na Junta Comercial de Brasília, o que aconteceu em 16 de novembro. A Bolsonaro Jr Eventos e Mídia foi aberta com um capital de R$ 105 mil, “totalmente integralizado neste ato em moeda corrente do país”, e consta com Renan como único sócio.

A inauguração da empresa foi realizada junto com outro projeto, chamado MOB Fit, que pertence ao ex-personal trainer de Renan e subsecretário de Programas e Incentivos Econômicos do Distrito Federal, Allan de Lucena. ​

A Bolsonaro Jr tem como objeto a organização, promoção e criação de conteúdo publicitário para feiras, leilões, congressos, conferências e exposições comerciais e profissionais.

A empresa também propõe o fornecimento de profissionais para operar a infraestrutura dos lugares onde ocorrem os eventos, além da exploração de pedalinhos, karts e “trenzinhos recreacionais”.

A abertura da empresa de Renan foi revelada pela revista Veja. Segundo a revista, Renan solicitou ao gabinete da Presidência da República uma audiência para tratar de interesses comerciais de um de seus patrocinadores do Espírito Santo.

O pedido, de acordo com a publicação, foi encaminhado por um assessor especial de Jair Bolsonaro ao ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, que recebeu o empresário.

Empresa fala em divulgação de marca; Planalto e Renan não se manifestam

Em nota, a Astronautas disse que a empresa é constituída há quase 11 anos, “com destaque em meio corporativo privado, não sendo o foco de nosso trabalho a participação em licitações ou terceirizações de serviços”.

Sobre as imagens do empresário Paiva abraçando o filho do presidente na inauguração da Bolsonaro Jr, o dono da Astronautas respondeu que “resta claro que se trata apenas de situação em que minha marca foi divulgada”.

“Aliás, já que esta é a preocupação, recomendo verificar minhas redes sociais, pois perceberá outras figuras públicas, tão ilustres quanto e dos variados meios, já que um dos focos da empresa é a promoção da imagem”, disse.

Paiva também respondeu a um dos emails enviados dizendo que “todos os questionamentos foram atendidos e a continuidade do envio de comunicações similares será interpretada como tentativa de difamação e terão os desdobramentos cabíveis”.​​

Questionado através da Secretaria de Comunicação da Presidência, o Planalto não respondeu sobre a relação entre a produtora que prestou serviços gratuitos à empresa de Renan e os trabalhos realizados para o governo. Limitou-se a informar que “A Secretaria Especial de Comunicação Social não tem contrato com a referida empresa”.

A empresa de Renan ainda não tem site. Procurado por meio do email de cadastro da empresa na Receita Federal, “[email protected]”, ele não respondeu.

 

*Com informações da Folha

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OAB pede que STF garanta vacinas aprovadas por agências internacionais se Anvisa for omissa

Em pedido ao Supremo, organização ainda diz que Bolsonaro não pode escolher a nacionalidade do imunizante.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou no Supremo Tribunal Federal com um pedido para que o governo seja obrigado a comprar vacinas aprovadas por agências internacionais, caso a Anvisa seja omissa e não dê celeridade ao pedido de registro.

A petição lembra que pela lei 14.006/2020, a Anvisa tem 72 horas para liberar o uso emergencial de uma vacina que tenha sido aprovada por uma das quatro agências de referência: FDA(Food and Drug Administration), dos Estados Unidos; EMA (European Medicines Agency), da União Europeia; a PMDA (Pharmaceuticals and Medical Devices Agency), do Japão; e NMPA (National Medical Products Administration), da China.

O pedido ainda diz que Bolsonaro não pode, como presidente, escolher uma vacina em detrimento da outra em função de sua nacionalidade. O ex-militar tem demonstrado resistência à Coronavac, que demonstra potencial de ser aprovada antes da vacina de Oxford.

“A plena garantia do direito à vida e à saúde, nesse contexto, se dá com a possibilidade de que se oferte aos brasileiros TODAS as vacinas que já tenham atingido fases avançadas de testes e demonstrado a segurança e eficácia necessária. Não pode o governo federal eleger alguns imunizantes em detrimento de outros sem a devida motivação técnico-científica necessária à publicidade, moralidade e impessoalidade que devem permear todos os atos administrativos”, afirma a OAB.

 

*Com informações do GGN

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Vídeo: Dória e Bolsonaro se digladiam no picadeiro da vacina

Não está nada fácil conviver com essa escória política como Bolsonaro e Dória, que utilizam a vacina, vejam só, a solução para a pandemia de covid-19, que já dizimou quase 180 mil brasileiros e tantos outros milhares internados lutando pela vida, sem falar também em milhares que se salvaram, mas que carregam sequelas da doença que não os deixam levar uma vida normal. um absurdo!

Assista:

*Da redação

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