Ano: 2020

Com total de 32 presos, Moro diz que Mônaco tem mais prisões provisórias que o Brasil e é espinafrado no twitter

A lambança da frase mentirosa de Moro começa aqui:

O Brasil tem 337.126 presos provisórios, enquanto Mônaco tem uma população 37.437 pessoas.

Só nesses dados dá pra ver que tipo de vigarista é Moro.

O cara conta com a total ignorância de seu gado, mas sobretudo com a preguiça dele.

Em qualquer pesquisa feita no google, em 2 minutos essa mentira ridícula de Moro é desmascarada.

Mas o Marreco, capanga de miliciano, soltou essa pérola:

“O Brasil possui menos presos provisórios que Mônaco”

Não só isso.

Enquanto o Brasil tem 337.126 presos provisórios, Mônaco tem uma população carcerária de 32 pessoas.

Mas Moro quer fazer comparação percentual dizendo que desses 32 presos em Monaco 56% são de prisão temporária. Ou seja, seriam 16 ou 17 em regime provisório, enquanto o Brasil tem mais de 337 mil presos provisórios.

O sujeito tem que ser muito canalha para tentar usar essa pegadinha ridícula.

Mas para uma coisa esse absurdo vigarista de Moro presta, mostrar que tipo de juiz pilantra condenou e prendeu Lula sem provas.

https://twitter.com/PeLeaoMarques/status/1228798843858423808?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Alô Moro, viu isso?: Bolsonaro confessa que Flávio condecorou o miliciano do escritório do crime a seu mando

Alô Moro, dá uma espiada nisso que disse Bolsonaro e prepara o lombo porque Glauber Braga vai sapatear nas suas costas. E convenhamos, com toda razão quando te chama de capanga de miliciano por proteger Bolsonaro e seu clã.

Bolsonaro disse que foi o responsável pela homenagem feita em 2003 por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, ao ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) Adriano da Nóbrega, chefe do escritório do crime, milícia ligada ao Rio das Pedras, também conhecido como o esconderijo de Queiroz.

Lembrando também que Adriano estava envolvido com o assassinato de Marielle, junto com seu parceiro de crime, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra.

“Eu é que pedi para o meu filho condecorar para que não haja dúvida. Ele era um herói [na época]. O meu filho, recém-eleito, eu que determinei, pode trazer para cima de mim isso aí. O meu filho condecorou centenas de policiais”, disse Bolsonaro em entrevista à imprensa no Rio.

Ou seja, Moro, o homem está confessando sua ligação direta com a milícia e que o filho é apenas testa de ferro. Como é que você fica agora diante dos seus súditos?

Isso, sem falar que o Uol expôs em matéria sua mentira denunciada por Glauber Braga e Marcelo Freixo sobre sua tentativa de aprovar o pacote anticrime com redução de pena para milicianos, tendo a cara de pau de acusar o Psol de não aderir ao seu “combate à milícia”.

Mas nada se compara a essa verdadeira rasteira que a língua de Bolsonaro te deu hoje.

Bolsonaro, ao menos desta vez, para livrar a cara do filho, teve que falar a verdade. Todo o esquema criminoso envolvendo os delinquentes que assumiram cargos no legislativo na carona do papai, são vítimas de um psicopata que não só tem tara por grupos de extermínio, como moldou as cabeças dos três filhos imbecis a imagem e semelhança do coiso.

Assim, não há mais desculpas. Moro, depois dessa calça arriada do chefe, ou você joga a toalha e pula fora do governo para manter as aparências ou fica desmoralizado de vez, dando total razão a Glauber ao te chamar de capanga de miliciano.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Caminhoneiros prometem greve geral e aderem à paralisação dos petroleiros

Em carta publicada no site da Sindipetro, caminhoneiros protestam contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

A Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do Brasil (ANTB) anunciou neste sábado (15) que a categoria vai aderir e prestar total apoio à greve nacional dos petroleiros, que já dura 15 dias e paralisou 114 unidades do sistema Petrobras. Em carta publicada no site da Sindipetro, os caminhoneiros também lançam campanha para avançar na luta contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

Segundo o presidente da ANTB, José Roberto Stringasci, a política de preços é um assunto que “precisa ser discutido com toda a sociedade, que é afetada em todos os setores por causa dos altos preços dos combustíveis. E se nós temos o petróleo e a Petrobras, não é possível mais aceitarmos essa cobrança inadequada na bomba”.

A carta foi enviada ao presidente Jair Bolsonaro e aos 27 governadores do país. Nela, a associação critica o uso do PPI (Preço de Paridade de Importação) para regular os preços dos combustíveis. “Uma empresa adotar uma política de auto flagelo, entregando deliberadamente seu mercado aos concorrentes é inaceitável e criminoso”, diz o comunicado.

Apoiador de Jair Bolsonaro durante a campanha, o presidente da ANTB diz ainda que, com o uso do PPI, quem perde são os consumidores brasileiros, que têm que pagar preços mais altos do que deveriam, além da própria Petrobras, “que fica com as suas refinarias na ociosidade, perdendo mercado, emprego e renda para refinarias estrangeiras”.

Leia a carta completa aqui

 

 

*Com informações da Forum

República dos capangas: se Moro é capanga de miliciano, Paludo é capanga de doleiro

Então, quer dizer que a poderosa república de Curitiba é, na verdade, a república dos capangas?

A Lava Jato é mesmo uma festa dos maiores vigaristas do MPF e do judiciário.

Não demora, saberemos quem dos três porquinhos do TRF-4 é capanga do tráfico para, assim, formar a tríade da vigarice nacional.

E pensar que esses caras prenderam Lula para tirá-lo da eleição depois de trabalharem para derrubar Dilma e jogar o país nesse atoleiro que estamos vendo.

Januário Paludo, o pai Januário da força-tarefa da Lava Jato, denunciada pelo Intercept, testemunhou em defesa de Dario Messer, o doleiro dos doleiros.

Então, era uma proteção vip que o capanga Paludo oferecia ao chefe. A proteção era completa, além de não acusar, Paludo defendia o doleiro dos doleiros.

E tem mais

O Procurador Paludo, da Lava Jato, é membro da Corregedoria do Ministério Público Federal.

Paludo foi investigado pela Corregedoria do Ministério Público Federal.

Paludo foi absolvido pela Corregedoria do Ministério Público Federal.

Ou seja, o procurador foi absolvido por ele mesmo.

Isso é a cara da Lava Jato que condenou e prendeu Lula, tirando-o da eleição de 2018.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Alta do dólar já pesa no bolso dos bolsonaristas: disparam os preços de bebidas importadas como whisky, champagne e vinho

Com o segundo dia consecutivo em que o Banco Central interveio com as reservas deixadas por Lula e Dilma para conter a disparada do dólar, em uma operação de 1 bilhão de dólares, que já acumula alta de 7,23%  no ano de 2020 que só tem 45 dias, o tijolo chega na testa do consumidor das classes média e alta.

Certamente, afeta muito mais o bolso do remediado que se acha um Orleans e Bragança do que da elite econômica, propriamente dia. E estamos falando somente do consumo de bebidas e alimentos importados, mas a gênese da crise atinge todas as atividades econômicas do país e, consequentemente, chegou ao andar de cima, seja para quem importa para comercializar, máquinas e equipamentos, por exemplo, que vê seu negócio despencar, seja para quem sonhava em importar esses produtos para sua produção.

É uma meleca generalizada, não há quem escape de uma desvalorização da nossa moeda de forma tão pesada frente ao dólar impunemente, todos vão pagar a conta.

A farinha de trigo é outra que sente o repuxo do avanço da moeda americana no país, ao passo que a bolsa de valores recua, mostrando que o problema da volatilidade, no Brasil, com a subida do dólar e com a queda da bolsa, passou a ser de fato a fotografia da economia brasileira.

Mas muita gente aposta que o dólar subirá ainda mais, passando da casa dos R$ 5 reais, depois do PIBeco e do índice de desenvolvimento econômico comédia de 0,89%.

Assim, não demora para aqueles, que, na era Lula se incomodavam em encontrar com pobres nos espaços, antes dominados pelos ricos, terão, na era Bolsonaro, de se encontrar com os pobres nos espaços frequentados pelos pobres, cada dia mais pobres.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Reservas internacionais deixadas por Lula e Dilma, torradas por Guedes, impedem morte súbita do governo Bolsonaro

A essa altura do campeonato, o único grau de consciência que o colunismo de banco, içado pela mídia, tem é que o caos econômico do governo Bolsonaro é uma realidade.

Pior para eles, porque esse caos é o fim do estoque de mentiras.

É impagável ouvir da boca de Cristiana Lobo, uma das mais efusivas bolsonaristas da Globo, que a tragédia do governo é tanta que nem as reformas administrativa e tributária farão diferença rumo ao cadafalso.

O fato é que, se o Brasil não caminhou para a democracia pela consciência, vai caminhar pela indigência de um governo que, acreditando que, reduzindo o tamanho do Estado e, junto, atacando direitos dos trabalhadores e políticas sociais, a coisa estaria resolvida, para tanto, bastaria que os bancos fossem melhor servidos no banquete.

Mas, ao contrário, o deus mercado, o único verdadeiro onipresente e onipotente deus que esses hipócritas bolsonaristas do governo acreditam, arrotou azedo com o PIBeco de 2019, com o consequente crescimento ridículo, anedótico e trágico da economia, 0,89%.

Repetindo, 0,89%. Isso tem dois cheiros, um que continua com um péssimo odor no ar desde a década de 1990, do governo FHC, quando, depois de criar uma moeda artificial que valia R$ 1 dólar, na base do decreto, queimaram as estatais, entregando-as aos amigos a preço de banana e, quando a fatura chegou, na segunda-feira, o brasileiro viu o porre que tomou no boa noite, Cinderela tucano e o país foi à bancarrota, obrigando FHC a admitir, em pleno encontro com Clinton e chefes de Estados europeus, que a fragilidade do Brasil era tanta que, se tivesse uma gripe na economia da Cochinchina, o Brasil pereceria.

O Brasil não tinha centavo de reserva, quando FHC, de penico na mão, foi pedir socorro a Clinton, tendo que tomar um passa-moleque de seu guru que disse que FHC nem liberal era, e sim um peladeiro de time de botequim que nunca se preocupou em separar qualquer quantia para proteger seu povo, imagina isso.

O segundo cheiro, é o de Macri, que detonou a economia argentina, devolvendo o poder à esquerda na terra dos hermanos. Lembrando que Macri recebeu tratamento vip no Brasil como o grande homem do livre mercado, do Estado diminuto, das grandes ideias e foi parar nas garras dos fundos abutres, como se sabe, levando a economia da Argentina à altura de migalhas.

Pois bem, a mídia hoje só não está mais desalentada, melhor dizendo, apavorada com o que está vendo, porque Lula e Dilma, sobre os quais a mesma mídia martelou sem parar que quebraram o país, na verdade, estão na origem da solução diante de um dólar que não para de bater recordes de alta com projeção de ultrapassar a barreira do 5,00, porque o Brasil tem reservas deixadas pelos 12 anos de governo do PT, e digo 12 anos porque Dilma não pôde governar um dia sequer no seu segundo mandato tamanho o bullying que sofreu da mídia e do mercado, o que idiotamente, fez marmanjões do mercado caírem outra vez no canto golpista dos tucanos.

Aécio, transbordando de ódio, como um menino mimado, batia na tecla, perdi para uma organização criminosa, repetindo as paspalhices de Ayres Britto da farsa do mensalão. O mesmo Aécio que, mais tarde, pego em grossa corrupção, imortalizou a frase “um que a gente possa matar antes de delatar”, falando do seu próprio primo.

Digo isso e vou repetir quantas vezes for necessário, atuando como um machado para abrir a cabeça de imbecis que beberam veneno para tentar matar o PT, por burrice, preconceito e outras chagas do mau-caratismo nacional. O fato é que o Brasil só não está pior, porque Lula e Dilma, ainda hoje, dão suporte econômico a essa economia em frangalhos e, junto, construíram uma estrutura essencial na vida dos brasileiros com políticas sociais que Bolsonaro ainda não conseguiu destruir por completo.

Isso é o que está servindo de boia de privada para que a coisa não desande de vez. Mas claro, tem limite.

E, como bem disse Gleisi Hoffmann: “Paulo Guedes torra colchão de reservas para segurar o câmbio”.

Mais do que isso, não são tantas as estatais e, muito menos será fácil privatizá-las, como prometem esses idiotas que governam o país para tirá-lo do buraco. Existem questões delicadas no Congresso que impedirão tais saídas desesperadas, porque é com isso que Guedes sonha, um parasita com pedigree, que nunca administrou produção de um parafuso sequer e passou a vida na base da especulação, Whisky e suco de laranja.

Assim, o sujeito, que até aqui chutou para onde o nariz aponta, usando em seu discurso preconceito e discriminação contra empregadas domésticas para justificar o fracasso de suas “ideias”, já perdeu o manto de quem carregava uma sabedoria econômica ímpar, única e, portanto, sabia o que estava fazendo sem jamais explicar à sociedade seu plano econômico, já que nunca teve um.

O resultado está aí, o sujeito conseguiu brochar até o mercado e, consequentemente a Globo e congêneres que são, na prática, capangas dos banqueiros e rentistas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Globo desiste de falar em recuperação e tenta “explicar” fracasso econômico do governo Bolsonaro

Lembram das promessas dos economistas da Globo martelando diuturnamente que a economia brasileira deslancharia depois da PEC do fim do mundo e das reformas trabalhista e da Previdência?

Pois bem, esqueçam isso. Depois de uma tragédia econômica que se avoluma dia após dia e atinge  grande parte da população, quele papo de um novo milagre econômico foi substituído pelo ora veja, não é bem assim, a coisa é pior do que imaginávamos, vamos precisar ainda de muitas reformas e a recuperação será lenta e vai demorar mais de uma década.

Trocando em miúdos, a Globo admite que o Brasil está à beira de um abismo.

Guedes, o posto Ipiranga que sabia de tudo, não sabe de nada e o resultado está aí, nem ele sabe mais o que fala, muito menos o cansado Sardenberg que, se antes era um agitador cultural do ‘agora vai’, hoje parece mais um folião do bloco do “eu só” ressaqueado, sentado no meio-fio, sem ter perna para voltar para casa.

Lógico, alguma historinha tinha substituir o discurso da recuperação que se mostrou às avessas. E o Brasil está andando de ré.

E, sem saber o que dizer, a Globo começou a fazer os seus comparativos na base do deixa que eu chuto com aqueles analistas que falam qualquer bobagem que agrade à Globo. Agora, a cantilena passou a ser a de que o Brasil viveu uma década perdida, de 2010 para cá. Ou seja, já abandonaram o discurso de que Lula quebrou o Brasil.

A culpa, agora, é dividida entre Dilma, Temer e Bolsonaro, comparando essa última década à de 1980, quando os militares estragaram o país, levando-o rapidamente a uma recessão e, em seguida a uma hiper inflação, num momento em que Bolsonaro enxerta o governo fracassado de militares petequeiros que abandonaram o clube militar para jogar dominó e carteado na Esplanada dos Ministérios e no Palácio do Planalto.

Foi displicência da Globo ou os Marinho chutaram o pau da barraca, avisando que o circo do mito desmoronou. O Brasil está num buraco negro e dali não sai enquanto os neoliberais estiverem com o apito de comando na boca.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Espetáculo do crescimento de Guedes, fogueteado pela Globo, foi um traque: 0,89%

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma “prévia” informal do PIB (Produto Interno Bruto), fechou o ano de 2019 com alta medíocre de 0,89%.

A prévia do PIB também é inferior ao desempenho esperado pelo governo e por analistas consultados no Boletim Focus, do BC, de alta de 1,12%.

Resultado: informalidade bate recorde e Globo corre atrás de biqueiros “feliz” para chamar de empreendedores.

O indicador sinaliza perda de fôlego da economia no final do ano, com queda de 0,27% em dezembro, em relação a novembro, maior que o recuo esperado.

Os dados do Banco Central mostraram um cenário ainda mais sombrio para a economia no final do ano passado ao revisar a taxa de novembro para uma queda de 0,11% sobre o mês anterior, depois de ter divulgado anteriormente alta de 0,18% em novembro.

Com isso, o IBC-Br terminou o quarto trimestre do ano com crescimento de 0,46% sobre o trimestre anterior.

Ou seja, um governo incapaz de pensar o bem comum é apenas um agente do caos em nosso tempo.

Mas, e a retomada da economia e o boom das vendas de Natal? Eram fake news da Globo.

Depois do golpe, todos os indicadores sociais regrediram e os lucros dos bancos dispararam.

*Da redação

Uol prova que Moro mentiu e Glauber e Freixo falaram a verdade: Moro tentou proteger a milícia no pacote anticrime

Tem sido cada vez mais comum presenciar (digitalmente, pelo menos) discussões públicas de representantes eleitos. Nesta semana, um debate acalorado entre o ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, e deputados do PSOL tomou as redes sociais e rendeu uma série de acusações.

Na última quarta-feira (12), a reunião de uma comissão especial na Câmara dos Deputados foi encerrada em meio a um bate-boca entre parlamentares do governo e da oposição. No meio da confusão, o deputado Glauber Braga (PSOL -RJ) acusou Moro, presente no encontro, de ser “capanga da milícia”.

As provocações continuaram no Twitter do deputado do PSOL e até o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, saiu em defesa do colega de governo.

Na quinta-feira (13), Moro retomou o assunto e afirmou que, em seu pacote anticrime, classificou as milícias como organizações criminosas, mas o PSOL foi contra essas propostas.

Marcelo Freixo (PSOL-RJ), citado no tuíte de Moro, rebateu as declarações do ministro e afirmou que o pacote proposto por Moro, na verdade, reduzia a pena de milicianos. Segundo o deputado, ele e sua bancada apenas “corrigiram esta aberração”.

Como era o pacote original?

O artigo 13 do pacote anticrime original (PL nº 882/2019), de autoria de Moro e enviado pelo Executivo ao Congresso em fevereiro de 2019, estabelecia que o artigo 1º da Lei das Organizações Criminosas (nº 12.850/2013) passaria a considerar como organizações criminosas “a associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas” que, entre outros aspectos “se valham da violência ou da força de intimidação do vínculo associativo para adquirir, de modo direto ou indireto, o controle sobre a atividade criminal ou sobre a atividade econômica, tais como:

  • o Primeiro Comando da Capital;
  • o Comando Vermelho;
  • a Família do Norte;
  • o Terceiro Comando Puro;
  • o Amigo dos Amigos;
  • as milícias ou outras associações como localmente denominadas”.

Na prática, isso significa que milícias e associações similares passariam a ser regidas regidas pela Lei de Organizações Criminosas, e não pelo artigo 288-A do Código Penal, que estabelece a constituição de milícias desde 2012.

A diferença é que a Lei das Organizações Criminosas estabelece, no artigo 2º, pena de três a oito anos de reclusão, enquanto o 288-A do Código tem pena de quatro a oito anos de reclusão.

Ou seja, como rebateu Freixo, o projeto enviado por Moro de fato reduziria em um ano a pena mínima para condenados por crime de milícia.

 

 

*Com informações do Uol

 

Augusto Heleno, o velho caduco que comandou chacina no Haiti, não recebeu solidariedade do Papa

Foram entrevistados diplomatas, trabalhadores de ONGs, autoridades haitianas, moradores. A agência ainda teve acesso a telegramas diplomáticos dos EUA e relatórios da ONU.

Naquele dia 6 de julho de 2005 foram disparados nada menos que 22 mil tiros. Só por aí já se tem uma dimensão do episódio. Um relatório da diplomacia fala em 70 mortes, mas o número pode passar da centena. Dezenas de inocentes morreram ao ficarem no fogo cruzado. Muitas vítimas eram mulheres e crianças.

“Temos informações confiáveis ​​de que mataram um número indeterminado de moradores desarmados de Cite Soleil, incluindo vários bebês e mulheres”, disse à época o coordenador de uma ONG, Renan Hedouville.

O caso precisa ser trazido à tona, pois o general Augusto Heleno será o principal assessor de segurança nacional de Bolsonaro. Foi Augusto Heleno um dos primeiros a aplaudir, no ano passado, uma declaração do colega de farda, Hamilton Mourão, que defendia a possibilidade de intervenção militar em razão da crise política no Brasil.

Bem, a intervenção veio (ao menos no Rio de Janeiro), Mourão tornou-se vice-presidente da república e Augusto Heleno comandará o GSI. Tudo isso num país onde já temos 64.000 assassinatos por ano, sendo a maior parte cometida contra negros e pobres.

No Rio, a intervenção piorou diversos índices. Tanto o número de pessoas mortas pelas forças de segurança como o de mortes violentas, aumentaram. Portanto a chegada ao poder federal de tantos militares (e de Augusto Heleno em particular) em nada traz alento.

“A Minustah (como foi batizada a missão da ONU) não conseguiu estabelecer segurança e estabilidade aqui. Por mais que possamos pressionar a ONU e os brasileiros a adotar a abordagem mais vigorosa necessária, não acredito que, no final, eles estejam à altura da tarefa“, escreveu o então embaixador dos EUA no Haiti, James B. Foley, em um telegrama de 1º de junho de 2005.

Estabelecer segurança foi a promessa número 1 de Bolsonaro.

O general Augusto Heleno é defensor da ditadura, é pródigo em afirmações do tipo ‘direitos humanos devem ser para humanos direitos’, já declarou que o Brasil está se tornando um ‘país narcotraficante’ que exige medidas agressivas. Bem, chegar atirando em inocentes não é um modus operandi somente agressivo. É nefasto. Não seria novidade por aqui, mas não precisamos que piore ainda mais.

 

 

*Com informações do DCM