Ano: 2020

Vídeo: No Leblon, arquiteta joga garrafa em mulheres que se beijaram em público e levará um processo

A arquiteta Aline Araújo se revoltou na noite deste sábado (26) com duas mulheres se beijando enquanto passavam num carro conversível no Leblon, no Rio de Janeiro, e jogou uma garrafa na dupla. O carro era conduzido por um homem.

Em vídeo postado depois em suas redes sociais, Aline definiu a cena como “pornô ao ar livre”, argumentou que havia duas crianças em sua mesa e disse que as mulheres, que vestiam biquíni, eram “moças da vida” e “drogadas”. Ela deletou o vídeo.

Depois de ter jogado uma garrafa no carro, Aline foi agredida por uma das mulheres, que havia sido atingida pelo objeto. Um homem sentado próximo à arquiteta se levantou e foi revidar contra a mulher que entrou no carro.

Segundo o jornal Extra, as mulheres atacadas vão processar a agressora. Em seu perfil no Instagram, Priscilla Dornelles, que estava no banco da frente do Peugeot, afirmou que está sendo ofendida pela arquiteta.

“Ela está querendo nos difamar. Saímos de uma festa na lancha, na praia, e resolvemos dar uma volta de biquíni mesmo para curtir. Mas uma recalcada simplesmente não gostou do que viu, não sei o que incomodou tanto ela, porque estávamos somente nos divertindo. Eu acho que difamação é um crime muito sério. Só pra avisar que vai ter processo sim”, disse. Segundo o DCM, Aline Araújo é bolsonarista e antipetista.

 

*Com informações do 247

 

Vem aí a Ação mundial “Stop Bolsonaro”, dia 11 de outubro

Mobilização é organizada por ativistas e coletivos, com participação de dezenas de cidades no Brasil e no exterior.

Está marcada para 11 de outubro a terceira edição da ação mundial “Stop Bolsonaro”, em protesto contra as políticas adotadas ou negligenciadas pelo presidente Jair Bolsonaro.

A mobilização é organizada por ativistas e coletivos, com presença no Brasil e no exterior – já há confirmação da participação de brasileiros que vivem em Estocolmo, Madrid e Amsterdam, por exemplo.

Segundo os organizadores, o movimento busca denunciar “a destruição da nação brasileira promovida por um governo fascista, genocida e ecocida”. “O movimento Stop Bolsonaro Mundial vem, desde junho deste ano, denunciando as atrocidades cometidas por uma gestão voltada aos interesses da elite, dos bancos e dos ricos”, afirmam os participantes.

Entre outros temas, o Stop Bolsonaro denuncia a destruição das florestas, a ausência de políticas públicas de proteção sanitária, a insegurança alimentar, o negacionismo com relação à covid-19 e a submissão ao capital estrangeiro.

A jornada terá presença nas ruas e nas redes. No evento virtual, das 8h às 20h (horário de Brasília), haverá debates e entrevistas que abordarão temas como as eleições norte-americanas e os possíveis reflexos no Brasil, o meio ambiente e as eleições municipais.

A programação completa será divulgada nas redes sociais do Stop Bolsonaro, nos próximos dias.

 

*Com informações do Brasil de Fato

 

Bolsonaro é incapaz de governar o Brasil. Este é o novo normal

Em menos de dois anos na cadeira da presidência, Bolsonaro conseguiu formar um consenso na sociedade de que ele não tem a mínima ideia de como se governa o país.

Na verdade, Bolsonaro nunca se propôs a isso. A mão invisível do mercado faria esse papel, segundo Paulo Guedes.

Governar requer caráter e inteligência e Bolsonaro não tem cisco dessas duas virtudes. Bolsonaro faz política, mas fazer política não é governar.

Tanto isso é verdade que nesse tempo em que está na presidência, ele não se ocupou de outra coisa, que não seja a de fazer política, mas jamais a de governar o país.

Seu governo é gerido por pessoas insanas que têm objetivos insanos e,
por isso, os resultados são trágicos tanto para a economia, relações internacionais, saúde, meio ambiente, quanto para o esporte, educação, cultura, ciência, segurança pública, cidadania, direitos humanos, ou seja, todas as áreas estão deficitárias.

Isso não é outra coisa que não incompetência comprovada do mandante da nação.

O fato é que Bolsonaro insistentemente mostra que não tem competência para governar nada, que fará um país como o Brasil. A maioria dos brasileiros já despertou para isso.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Assim como a Folha, editorial do Estadão detona Bolsonaro

Estadão – O governo de Jair Bolsonaro atingiu o maior patamar de aprovação desde sua posse, mostra pesquisa do Ibope recentemente divulgada. No levantamento, 40% dos entrevistados disseram considerar o governo “ótimo” ou “bom”, 11 pontos porcentuais acima do verificado em dezembro do ano passado – antes, portanto, da pandemia de covid-19. A avaliação negativa caiu de 38% para 29% no mesmo período.

Bolsonaro obviamente não atingiu esse nível de aprovação em razão do modo destrambelhado como está lidando com a pandemia. Sua gestão da crise é um desastre em todos os aspectos – e os quase 140 mil mortos falam por si. O mais provável é que, ao contrário, o presidente, ao isentar-se sistematicamente de qualquer responsabilidade no que diz respeito à doença e a seus efeitos sociais e econômicos, terceirizou a impopularidade, sentida muito mais pelo Congresso e, principalmente, por governadores e prefeitos – obrigados, estes sim, a enfrentar o desafio da pandemia, contando com escassa ajuda federal e em muitos momentos sendo hostilizados pelo próprio presidente.

Pode-se especular que, para parte significativa dos entrevistados, a covid-19 não passava mesmo de uma “gripezinha”, como a ela jocosamente se referiu Bolsonaro, que a todo momento estimulou aglomerações e a “volta à normalidade”, como se isso fosse possível. As imagens de praias lotadas mesmo diante das evidências de que o pior ainda não passou são mais eloquentes do que qualquer pesquisa.

Assim, o crescimento da popularidade de Bolsonaro, a despeito de tudo, é uma espécie de elogio à irresponsabilidade, traduzida não somente em sua infame campanha a favor do uso da cloroquina, espécie de elixir bolsonarista, mas principalmente na conclusão do presidente segundo a qual quem ficou em isolamento na pandemia é “fraco” e se “acovardou”.

Ao mesmo tempo, Bolsonaro segue colhendo os frutos eleitorais do auxílio emergencial para os mais necessitados. Entre os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo, a popularidade presidencial saltou de 19% para 35% desde dezembro. Entre os que estudaram até a 8.ª série, a aprovação de Bolsonaro passou de 25% para 44%. Nada semelhante a isso se verificou nas faixas socioeconômicas intermediárias e superiores da população.

O governo provavelmente vai explorar a pesquisa como prova de que o presidente sempre esteve certo e o resto do mundo, errado. É preciso deixar claro, contudo, que popularidade nem sempre é sinônimo de bom governo – que o diga Dilma Rousseff, que na metade de seu primeiro mandato tinha aprovação superior a 60% e que conseguiu se reeleger em 2014 a despeito de seu desempenho calamitoso na Presidência.

Como mostra o caso de Dilma Rousseff, a propósito, nenhum governo se sustenta somente com base na mistificação e na embromação. A popularidade da presidente petista, que era de 63% em março de 2013, caiu para 31% em julho daquele ano, em meio a grandes protestos, e estava em 10% um mês antes da admissão de seu processo de impeachment pela Câmara, em abril de 2016.

Por enquanto, Bolsonaro se sustenta graças a uma combinação de populismo barato com uma assombrosa capacidade de fingir que é presidente sem exercer o cargo. Mais cedo ou mais tarde, contudo, a ausência de um plano claro de governo, fruto da patente inaptidão de Bolsonaro para desempenhar a função para a qual foi eleito, será percebida pela população.

Até lá, a única pesquisa de opinião que realmente importa, e que projeta um futuro nada glorioso, é a que se dá entre investidores, especialmente os estrangeiros. E a opinião destes parece clara: neste ano, até agosto, US$ 15,2 bilhões deixaram o País, o maior montante no período desde 1982, quando o Banco Central começou a fazer esse levantamento.

A irresponsabilidade de Bolsonaro pode até lhe render algum apoio entre os brasileiros incapazes, por diversas razões, de enxergar além de seus estreitos horizontes pessoais. Já para aqueles que dependem de confiança e racionalidade para investir, o presidente não engana mais ninguém.

 

*Do Estadão

 

Janio de Freitas: Nonsense no governo Bolsonaro comanda e sufoca todo resquício de gravidade

O possível é apenas sondar os traços anedóticos que lhe dão forma e grotesco; e rir.

Um riso mal contido, pode ser, talvez envergonhado. Como na extravagância de alguns tombos, sobretudo os vistos. E é disso mesmo que se trata: cenas patéticas de um tombo, o deste país.

O Brasil a ameaçar de represália os grandes países que sustem importações de produtos brasileiros, em reação à sanha destruidora na Amazônia. Cada grão de soja e grama de carne que deixem de importar é um rombo na economia bolsonara. E logo quem a propalar a ameaça, o general Heleno, não propriamente do alto de sua lucidez.

Fiel ao sentimento de que o cinismo não tem limite, nem para traição à memória de seus ídolos torturadores e matadores, Bolsonaro a dizer à ONU que “a liberdade é o bem maior da humanidade”. Depois de atribuir a interesses internacionais na riqueza da Amazônia uma campanha para “prejudicar o governo e o próprio Brasil”. No que foi corrigido pelo general Heleno, que, a partir do nível um tanto prejudicado da sua visão do mundo, identificou outra motivação etérea do mundo: é uma “campanha internacional para derrubar Bolsonaro”.

Tamanho nonsense sufoca todo resquício de gravidade que se queira atribuir-lhe, consideradas as responsabilidades funcionais dos emitentes. O possível é apenas sondar os traços anedóticos que lhe dão forma e grotesco. E rir.

Acima e abaixo dos delírios, o problema é que os militares influentes do Exército não compreenderam que a Amazônia é um amálgama de características de flora e de fauna, geológicas, climáticas, fluviais e pluviais, todas em mútua dependência. E que a entrega desse mundo de peculiaridades interligadas à exploração humana resultará, é inevitável, em que não será mais a Amazônia.

Da mata atlântica, por exemplo, restam no máximo 16%, em estimativa otimista. Do Nordeste ao Sul, por toda a costa e por entradas até o interior profundo, o que há são terras descascadas, depauperadas, ocupadas do modo mais desordenado. Cidades em que tudo se amontoa com vastidões vazias em torno. Poluição, agravamentos climáticos —é a realidade que tomou o lugar da mata atlântica. Assim seria com a entrega da Amazônia à exploração humana: não mais Amazônia.

A “exploração racional e planejada” é balela. Iniciado o processo, será o mesmo de sempre. Os aldeamentos logo se transformam em vilas, daí em cidades, a necessidade de infraestrutura e mais exploração transformam mais áreas, e assim em sucessivas destruições ambientais. A entrega da Amazônia à exploração industrial terá, porém, consequências climáticas muito maiores no Brasil todo, e por extensão no mundo, do que o miserável fim da mata atlântica.

Apesar disso, a ocupação da Amazônia é uma tese dita estratégica dos militares do Exército. Ricardo Galvão, cientista e ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, desmontou o argumento do vice Hamilton Mourão para criação de uma agência para concentrar todos os monitoramentos da Amazônia. Uma agência sob controle militar. “Como o norte-americano NRO” é um argumento aqui muito forte. Mas errado, se de boa ou má-fé, fica por clarear. A verdade é que o NRO está proibido de atuar no território dos EUA. E o monitoramento por lá é civil.

Mas a agência militarizada seria apenas a porta-estandarte do Exército. Atrás viria o que consiste no projeto real: não só o monitoramento, mas o controle absoluto da Amazônia pelo Exército. Um grande território militar, sonhado como o meio eficaz de neutralizar a presumida ganância de uma ou de outra potência sobre a posse da Amazônia. Até décadas recentes, e por muito tempo, o delírio era a guerra inevitável com a Argentina —motivo até de promoção a general por mérito de planejamentos, como foi o caso do último algoz de João Goulart, o seu amigo Amaury Kruel. No mapa, da Argentina para a Amazônia são centímetros possíveis.

Enquanto o nonsense comanda, o fogo está autorizado a antecipar o serviço.

Paraíso
O Conselho Nacional do Ministério Público vai decidir se suspende por 90 dias o procurador Diogo Castor de Mattos, como proposto pelo corregedor Rinaldo Reis Lima. Ex-integrante do grupo de Deltan Dallagnol em Curitiba, Castor patrocinou enorme outdoor na cidade com fotos do seu chefe e de Sergio Moro. Falta disciplinar e, entre nós outros, ética.

Mas não só. Castor o fez com identidade falsa, usando nome de pessoa que nem ao menos foi informada. No paraíso corporativista, mesmo para tal fraude bastam 90 dias de suspensão. Para os de fora da patota, processo criminal e possibilidade até de cadeia.

Mais que ironia
A Bolívia tem na América Latina, como constatado pela ONU, a segunda melhor condição para as mulheres em direitos políticos e em paridade política com os homens (só o México a supera, sendo o Brasil o 3º pior). As bolivianas vieram das últimas colocações para o topo com as conquistas introduzidas, muitas, e outras incentivadas, por Evo Morales como presidente eleito e legítimo, caso raro na história boliviana.

As mulheres congressistas foram uma força decisiva no golpe que derrubou Morales. E uma delas usurpou-lhe a Presidência, que exerce até hoje ilegalmente, com apoio da OEA e de muitos países latino-americanos. Entre os quais, é claro, o Brasil.

 

*Janio de Freitas/Folha

 

Um líder incompetente lidera gente mais incompetente do que ele. É o caso de Bolsonaro e Heleno

Mais que mentiras, Bolsonaro, em seu discurso na ONU, deu ao mundo provas de sobra de sua incompetência.

Mas um líder incompetente, não é incompetente sozinho. Para ser 100% incompetente como neste caso, precisa liderar gente mais incompetente que ele, porque a incompetência gera a insegurança e esta gera a mentira.

Por isso nenhuma pasta do governo Bolsonaro funciona. São quase dois anos sem que nenhum de seus liderados apresentasse um mínimo de benefício ao país.

Assim, a mentira, a falsa polêmica e a agressividade são as únicas armas que os incompetentes têm. E não é isso que se vê transbordar nesse governo liderado por um incompetente.

Bolsonaro não quer ministros, quer bajuladores. E o general Augusto Heleno é um, o pior, o mais bajulador entre os bajuladores de um governo cravejado de inúteis, de ministros nulos que desprezam o conhecimento e a ciência porque os consideram inimigos da sua falta de conhecimento.

Na verdade, Bolsonaro chegou ao poder por incompetência da direita em derrotar o PT e Bolsonaro foi o enterro dos ossos da sobra de incompetentes que governaram o país e o jogaram num abismo, como foi o caso de FHC, Collor e Sarney, os três que, de maneira direta ou indireta, participaram do golpe contra Dilma.

O ódio e o rancor promovido pela direita em parceria com a mídia também é fruto dessa mesma incompetência e, por isso foram derrotados seguidamente, porque não têm projeto de país. E não têm projeto de país por não ter competência para isso, para entender o país e buscar soluções.

O método oficial da direita sempre foi contraproducente para a população, é só pegar o histórico dos governos de direita, civil ou militar, o resultado sempre foi trágico e não será diferente com um governo que tem um sujeito de baixíssimo nível como principal guru de um inútil, um nulo como Bolsonaro.

E por que aqui se chama a atenção para isso? Porque o próprio ombudsman da Folha chama a atenção para algo que não está limitado ao jornal, mas de todos os brasileiros que acaba por achar normal os absurdos, as mentiras e o resultado trágico de um governo que não tem a mínima compreensão de como administrar a máquina pública que fará colocá-la a serviço da sociedade.

Nós brasileiros estamos entorpecidos pela acomodação de acreditar que o famoso “novo normal” é a estupidez estatutária, é o limite protocolar que, na verdade, é o limite de um governo, porque é o máximo que as instituições cobram desse pensionato de generais da reserva que são comandados pelo supremo engodo chamado Augusto Heleno, o homem de confiança de Bolsonaro.

É difícil imaginar uma atitude tão infantil, fuleira de alguém de quem se espera, no mínimo, uma atitude menos primitiva.

O twitter do general é um festival de baixarias que mostra de que tipo de pobreza intelectual é nutrido esse ambiente de magnífica estupidez que governa o país.

Segue abaixo um tira-gosto do nível dessa gente, o que explica a barafunda em que o Brasil está enfiado, a quantidade de vítimas mortais da Covid-19, a vista grossa dos militares para os crimes do clã e os incêndios recordes na Amazônia e no Pantanal que formam um pacote de delinquência que assombra o planeta.

Essa postagem feita pelo general Heleno diz tudo sobre quem governa o Brasil. E é dessa gente que partiu o discurso proferido por Bolsonaro na ONU.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Editorial da Folha mostra que o mercado perdeu a paciência com Bolsonaro: o preço da negligência

A ausência de projeto econômico custou a ser cobrada pelo mercado, mas a cobrança chegou com a fatura já vencida.

O editorial da Folha mostra que, se não acabou o amor entre o governo Bolsonaro e o mercado, este não pretende fazer as pazes enquanto o governo não apresentar uma agenda com os “pés no chão” que elimine de vez o sonho de ampliar o Bolsa Família, mesmo que o Congresso faça a proposta nesse sentido.

Isso vira uma sinuca de bico para um governo que não apresenta projeto não só na área econômica como em todas as áreas e, por isso mesmo está dependente de um auxílio direto para as camadas mais pobres da população para sustentar uma efêmera aprovação de Bolsonaro.

“O financiamento de um Bolsa Família maior criará despesa obrigatória de tal monta que impedirá a recuperação do investimento público e limitará a prestação de serviços do governo, que se torna uma máquina que paga salários e não tem capacidade operacional.”

O editorial não deixa lacuna e avisa que o mercado já mostrou os dentes para Bolsonaro, Guedes e cia., contra qualquer insinuação de gastos não permitidos pelos donos do dinheiro grosso. E finaliza avisando:

“Falta um projeto crível para o Orçamento de 2021, e o governo semeia confusão no debate de projetos urgentes em tramitação no Congresso. A preocupação maior de Bolsonaro é se eximir de decisões difíceis, confiante na ideia de que a irresponsabilidade não tem custos. É um grave equívoco, e os credores do governo já começaram a cobrar o preço da negligência”.​

 

*Da redação

*Foto destaque: Pedro Ladeira

 

 

Lula não precisa da presidência, a presidência precisa de Lula

Num mundo cada vez mais globalizado em que as experiências pessoais, não importando a distância, estão cada vez mais próximas, ter uma liderança respeitada no mundo todo, como Lula, diante de uma catástrofe que assombra o planeta, chamada Bolsonaro, é uma real possibilidade do Brasil reverter rapidamente a imagem degradante que Bolsonaro em menos de dois anos criou.

Sim, o Brasil hoje é visto como um país de selvagens comandado por uma junta militar medieval que o retrocedeu ao extrativismo, voltando a ser um grande fazendão com ilhas urbanas e industrializadas aonde soma-se a negação da ciência, a falsa religiosidade, um patriotismo de araque e um nacionalismo mandrake.

Tudo isso depois de uma onda falso moralista que colocou no poder um clã envolvido com a nata da contravenção carioca e que, na outra ponta, tem um pacto de sangue com grileiros, madeireiros, garimpeiros, mineradores e fazendeiros que só pensam em uma coisa, transformar a Amazônia e o Pantanal em terra de ninguém, numa grande Rio das Pedras.

O nível de degradação a que o Brasil chegou e que precisa ser urgentemente revertido, não é tarefa para qualquer um, principalmente porque precisa ter muito prestígio internacional, capacidade gerencial e que faça o país voltar a sonhar, coisa que nós brasileiros não sabemos o que é desde 2015 quando se iniciou uma sabotagem feita pela escória brasileira para derrubar o governo Dilma.

De lá para cá o Brasil vem sendo picado e moído junto com os direitos dos trabalhadores e o fatiamento das estatais estratégicas caminha sem muito alarde, mas caminha.

Ou seja, o Brasil precisa de alguém capaz de reconstruí-lo. Lula não precisa mais provar nada para ninguém, pois saiu do governo com uma aprovação recorde, 87%. Já o Brasil, nunca precisou tanto que Lula na presidência como agora.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

Até o Dinho agora acha Moro mau-caráter, se Celso de Mello não confirmar sua suspeição, o decano é pior que ele

Pode parecer uma bobagem, mas não é.

No auge da celebridade de Moro, Dinho Ouro Preto era a figura do artista alienado e deslumbrado com a capa do Batman de Curitiba.

Arrisco-me a dizer que Dinho era tão tiete de Moro quanto Fagner e Roberto Carlos.

Então, se ele, que não é da área do direito, disse a João Gordo que Moro foi uma decepção por sua parcialidade como juiz, confirmando o que o próprio STF disse sobre a sua manipulação na delação combinada com Palocci às vésperas da eleição de 2018 para prejudicar Haddad, ajudar Bolsonaro e, depois, ocupar a cadeira de ministro da Justiça e Segurança Pública do governo que ele ajudou a eleger de forma canalha, qual a lógica teria o decano da corte não ter o mesmo entendimento?

Ainda mais que Moro já foi considerado parcial pelo próprio ministro Celso de Mello.

Basta o decano repetir os critérios que usou em outro julgamento, no caso Banestado, há sete anos, em que Moro sai derrotado.

A conferir

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Heleno é o informante dos militares sobre os acontecimentos do governo e do clã Bolsonaro

General Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), é informante dos militares de tudo o que acontece no Palácio do Planalto e na família Bolsonaro, de acordo com o colunista da revista Época Guilherme Amado.

“Uma vez por mês, desde o começo do governo, Heleno se reúne com generais, brigadeiros e almirantes de sua geração, todos da reserva, numa casa em Brasília, onde, entre uísques e baforadas, o general dá um briefing de para onde está indo o governo e sobre o que vem se passando no Planalto e na família Bolsonaro”, diz trecho da coluna.

Indignado com a publicação, Heleno postou no Twitter: “MENTIRA DESCARADA. JAMAIS ACONTECEU. Impressionante como o jornalismo de cabresto perdeu o respeito pela verdade. Muito triste”. E recebeu a defesa de Carlos Bolsonaro, que em mais um tuíte mal escrito, deixou no ar o que de fato quis dizer, apesar de deixar claro sua intenção homofóbica: “O caráter e a competência jamais estiveram na opção sexual!”.

 

*Com informações do 247