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Diário de um genocida

Pessoas mortas por COVID na América do Sul, ontem:
• Argentina: 166 • Peru: 162 • Colômbia: 100 • Chile: 98
• Paraguai: 41• Bolívia: 16 • Venezuela: 14 • Uruguai: 5• Equador: 4
• Brasil: 2.798

Todos os lugares do mundo estão enfrentando a covid, mas aqui no Brasil, além da doença. tivemos um ataque de vermes à democracia que produziram dois golpes e nos empurrou um militar genocida, frio e cruel.

O resultado não poderia ser outro, em cada quatro mortos no mundo por covid, um é brasileiro.

Lógico que a população brasileira está em pânico.

Para 79% a pandemia está fora de controle e o medo da população bate recorde, diz Datafolha.

Soma-se a isso que a justiça encontrou ligação de militares do GSI com o tráfico internacional de drogas em aviões da FAB.

Enquanto isso, em uma live, o genocida, que produziu toda essa catástrofe, faz galhofa imitando a falta de ar de um paciente com covid.

Mas seu dia começou no chiqueirinho com o gado contratado para fazer perguntas combinadas.

Em ambas as aparições do genocida, ele fez questão de mostrar que estava sem máscara, mas não só ele, todos os que o cercavam. Seguranças pela manhã e ministros à noite, mesmo depois da notícia da morte do senador Major Olimpio vitimado pela covid.

É normal, o genocida age por instinto selvagem em busca da morte. Para ele, quanto mais vítimas produzir, melhor.

Bolsonaro foi avisado com antecedência pelo próprio ministério da Saúde que o Brasil passaria de 3 mil mortes por dia, empolgado com a notícia, resolveu dobrar a aposta e passou a atacar mais veementemente o distanciamento social, sem trazer qualquer informação sobre vacinação, além de insistir pesadamente no seu kit cloroquina e novamente negar que as milhares de mortes têm relação com a covid, fazendo pela manhã uma piadinha combinada com um imbecil em seu chiqueirinho, dizendo que seu tio morreu na semana passada.

Então, um gado do chiqueiro perguntou o que já estava ensaiado, “morreu de covid presidente?”, que respondeu, “não. Está vendo? Falei isso para pegar vocês, todo mundo que morre agora no Brasil, é de covid, ninguém mais morre de nada.”

Como se observa no diário do genocida, ele buscou todo o repertório estúpido que proferiu em um ano de pandemia porque viu que seu projeto de extermínio deu certo. Agora, Bolsonaro quer dobrar a meta e, por isso, foi buscar cada imbecilidade dita por ele para ver se o Brasil chega a 6 mil mortes por dia.

Só não dá para saber se ele acha que essa quantidade é ideal ou pretende chegar a 10, 12 ou 20 mil mortes por dia.

Todos sabem que um genocida não tem limites quando se trata de matar por prazer.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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