Mês: junho 2021

Planalto está assustado com a possível prisão de Ricardo Salles

Josias de Souza, Uol – Mantido no cargo mesmo depois de se tornar alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal, o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) escalou o topo das preocupações de Bolsonaro e do seu staff palaciano. O Planalto receia que Alexandre de Moraes, relator de um dos processos que correm contra Salles na Suprema Corte, esteja se equipando para afastar o investigado do cargo e expedir contra ele um mandado de prisão preventiva.

Deve-se o temor a um despacho assinado por Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (4). Nele, o magistrado pede à Procuradoria-Geral da República que se manifeste em cinco dias sobre a hipótese de impor medidas cautelares a Ricardo Salles. O motivo seria a recusa de Salles de entregar seu aparelho de celular à Polícia Federal durante operação de busca e apreensão realizada há duas semanas.

Moraes agiu após receber “notícia de fato” protocolada no Supremo por uma advogada. No seu despacho, o ministro reproduz as alegações da peça. Anota que, “ao ocultar seu celular e mudar o número de telefone no curso das investigações”, Ricardo Salles incorreu, em tese, “em tipos penais e de improbidade administrativa, visando obstruir a aplicação da lei penal e embaraçando a investigação de organização criminosa transnacional.”

Neste inquérito, Salles é acusado de favorecer empresas que exportaram madeira ilegalmente para os Estados Unidos. A tentativa de obstruir as investigações pode levar ao seu “afastamento cautelar”, seguido de prisão. O que se analisa é a hipótese de “prisão em flagrante”, pois o ministro “continua descumprindo a ordem” de entregar o celular, contida no mandado de busca e apreensão.

Além do inquérito relatado por Alexandre de Moraes, um magistrado visto por Bolsonaro como inimigo, Ricardo Salles é investigado em processo conduzido sob a supervisão da ministra Cármen Lúcia. Neste segundo caso, o ministro é acusado de favorecer madeireiras pilhadas na maior apreensão de madeira da história, realizada no Pará.

Auxiliares de Bolsonaro avaliam que ele deveria tomar a iniciativa de afastar Salles. Mas o presidente ainda não esboçou a intenção de substituir o ministro do Meio Ambiente, mesmo que temporariamente, até a conclusão das investigações. Com a entrada da carta da prisão no baralho, o debate renasce.

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PGR pede volta de Daniel Silveira à prisão após violações na tornozeleira

Em manifestação enviada ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal), a PGR (Procuradoria-Geral da República) defendeu a volta do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) à prisão por diversas violações ao monitoramento por tornozeleira eletrônica. O parlamentar bolsonarista está em regime domiciliar desde 14 de março. Ele foi preso após divulgar vídeo com ataques a ministros do STF.

No documento, assinado pelo vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros, são mencionados relatórios da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro que mostram violações da tornozeleira, como rompimento de lacre, ausência de bateria e violação da área de inclusão.

“Descargas reiteradas, ausência na área delimitada e danos materiais graves ao equipamento se reproduzem em uma frequência por demais alta, para quem não desconhece que sua liberdade depende do estrito cumprimento das condicionantes ditadas pela Justiça — a mesma Justiça contra a qual agiu e age movido por interesses ilegítimos”, diz um trecho da petição.

O contexto exposto ao longo desta manifestação demonstra que as medidas decretadas não alcançam seu propósito em razão do comportamento do requerido, indicando que a manutenção de tal regime não mais se mostra adequada, na medida em que o monitorado executa as restrições a sua maneira, sem observar os termos da ordem judicial.

Como alternativa a medida de prisão mais rígida, o vice-procurador-geral sugeriu a imposição de multa “para evitar a resistência injustificada a determinação judicial e a repetição de qualquer um dos incidentes já ocorridos” envolvendo o equipamento. O parecer foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Em abril, o STF decidiu, por unanimidade, receber a denúncia da PGR contra o parlamentar. Com a decisão, ele passou a ser réu e vai responder por ter feito ameaças a ministros da Corte e às instituições.

Na ocasião, o advogado de Silveira, Jean Cleber Farias, afirmou ao UOL que o Supremo entra em contradição ao aceitar uma denúncia com base na Lei de Segurança Nacional, que ministros da própria Corte já repudiaram. “Não há como receber tal decisão com tranquilidade ou serenidade. Afinal, o que estamos assistindo é um grupo político dominando o poder judiciário e atuando no cumprimento e evolução de sua agenda”, disse.

*Do Uol

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Sem repressão do governo, invasores loteiam e até criam canal no YouTube em floresta nacional de Rondônia

Ajudado por prefeitura, líder de invasão diz não estar nem preocupado com reintegração de posse.

Folha – Grilar e causar danos ambientais dentro de uma unidade de conservação é crime punível com prisão, mas invasores da Floresta Nacional (Flona) de Jacundá, em Rondônia, não temem em se expor em um canal de YouTube, discutem distribuição de lotes em um grupo de WhatsApp e até recebem ajuda de uma prefeitura.

A invasão começou em 15 de fevereiro, mas, passados quatro meses, não houve sequer uma notificação judicial. Pelo contrário: no grupo de WhatsApp, do qual a reportagem da Folha participou por duas semanas, imagens do acampamento mostram reuniões, festas e cultos evangélicos. Há também orientações para interessados e relatos de um sorteio recente de lotes.

Vídeos postados ali mostram máquinas da prefeitura de Candeias do Jamari (28 km de Porto Velho) arrumando a estrada de acesso ao acampamento. A reportagem tentou falar com o prefeito Valteir Queiroz (Patriota) desde 20 de maio, mas ele não respondeu aos pedidos de esclarecimentos deixados em seu celular.

No canal do YouTube “Jacundá – a Terra Prometida”, o aparente líder da invasão, Humberto Ferreira, protagoniza os vídeos. Em um deles, intitulado “Como conseguir teu lote no assentamento Jacundá”, ele orienta pessoas interessadas.

“Você quer ganhar uma terrinha também? Me chama aqui no privado, vou deixar meu contato. Aqui, nós ajudamos você a fazer a tua barraquinha. É por ordem de chegada”, afirma.

No vídeo, Ferreira afirma que eles não são invasores porque se trata de área da União. “Não existe reserva se pode tirar madeira, concorda?”, afirma.

O invasor se refere ao contrato de concessão florestal de 40 anos celebrado entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e a empresa Madeflona. Trata-se de uma operação legal que emprega cerca de 360 pessoas.

Os invasores não estão na área sob concessão madeireira, acessível por outro município da região, Itapuã do Oeste. Em 2019, no entanto, a Madeflona teve três caminhões incendiados, provavelmente por madeireiros ilegais.

A reportagem enviou perguntas ao ICMBio e ao Ministério do Meio Ambiente sobre quais providências foram tomadas contra a invasão de Jacundá, mas não houve resposta.

Em entrevista por telefone à Folha, Ferreira diz que a ação em Jacundá repete o histórico de ocupação de Rondônia, iniciado durante a ditadura militar, nos anos 1970, com a abertura da BR-364.

“Vamos pelas estatísticas. Se você for ver, 80% de Rondônia, onde hoje tem criador, pequeno produtor, um dia foi proibido entrar e hoje ele está dentro da sua terra. Então acreditamos que essa é uma área que amanhã pode chegar pro povo. A hora em que a PF, o Ibama, o ICMBio não conseguirem mais tomar conta, porque tem muita gente lá, aí é hora que eles têm de liberar. É assim que funciona: quando eles virem que eles perderam.”

Morador de Candeias do Jamari, ele disse que é formado em administração de empresas e que chegou à região há 14 anos, onde trabalhou na construção da usina hidrelétrica de Samuel.

Reintegração de posse em unidade de conservação em Rondônia

No mês passado, o governador Coronel Marcos Rocha (sem partido) retirou 209 mil hectares de terras griladas de duas unidades de conservação, boa parte desmatada. A decisão contrariou parecer da Procuradoria Geral do Estado e está sendo contestada na Justiça pelo Ministério Público de Rondônia.

Em 2010, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cedeu e reduziu em dois terços a Flona Bom Futuro, em Rondônia, também para regularizar centenas de invasores que haviam tomado e desmatado essa unidade de conservação a partir do governo Fernando Henrique Cardoso.

Sobre o futuro, Ferreira disse que a invasão está começando uma “nova fase” e que a meta é atrair 30 mil pessoas para dentro da Flona de 221 mil hectares, dos quais apenas 1,7% está desmatado, segundo o sistema Prodes, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais). “O projeto é ocupar tudo, não deixar nenhum pedacinho.”

*Fabiano Maisonnave/Folha

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A insurreição da seleção contra a Copa América de Bolsonaro

Por essa, Bolsonaro não esperava.

Mesmo não tendo mentores assumidos, Casemero deixa claro que jogadores da seleção estão juntos contra a Copa América e contam com o apoio de Tite e da imensa maior parte do povo brasileiro. No entanto, não há ilusão de que Bolsonaro, que interfere na PGR e, consequentemente, no Ministério Público, no comando das Forças Armadas tratando as instituições brasileiras como cloroquina, certamente, fará, se já não fez cálculos políticos da decisão dos jogadores contra a Copa América e vai jogar pesado para que sua vontade seja feita.

O fato é que esse episódio revela duas coisas, a total irresponsabilidade do presidente da República com a vida de todos que participarão ou participariam da competição no Brasil e os avisos dos cientistas brasileiros de que o país já tem um número assustador de mortes diárias, passando de 2 mil a média e com mais de 470 mil mortes, com a terceira onda, a tendência é ter muito mais pessoas infectadas e, consequentemente, muito mais mortes.

A consequência desse ato de responsabilidade e de coragem dos jogadores da seleção, com certeza, será um número ainda mais crescente de brasileiros que estão despertando para o perigo que Bolsonaro representa ao país e à vida dos brasileiros e assumam posições contrárias à imoralidade que o governo produz dia após dia.

Para um presidente que vê seu mandato em estado avançado de decomposição, exigindo dele discursos ornamentais em rede nacional, a chegada de uma nova crise política só consagra ainda mais todos os que formam um bloco de oposição a esse governo sem classificação.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Estadão convoca a sociedade a reagir contra o golpe arquitetado por Bolsonaro

A decisão do comando do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello facilitou o florescimento da insubordinação nos quartéis.

Editorial EstadãoÉ preciso reagir antes que seja tarde

A lamentável decisão do Comando do Exército de não punir o general intendente Eduardo Pazuello, que desafiou a hierarquia e a disciplina ao participar de ato político do presidente Jair Bolsonaro, não tem nenhuma relação com os valores e regramentos militares. Foi exclusivamente política.

O intendente Pazuello deveria ter sido punido de modo exemplar pelo Exército no mesmo dia em que subiu em um palanque ao lado de Bolsonaro durante comício no Rio de Janeiro, contrariando as normas das Forças Armadas e a Constituição. Não havia razão, a não ser política, para a hesitação do Comando do Exército na deliberação sobre o caso, pois as imagens eram claras.

Conforme a nota do Exército acerca da decisão, contudo, o Comando aceitou a cínica justificativa apresentada pelo intendente, obviamente combinada com Bolsonaro, de que o ato não era político-partidário porque não é época de eleição e porque o presidente não tem nem partido. Uma desfaçatez que desonra Caxias e insulta a inteligência dos brasileiros.

Na verdade, a “defesa” de Pazuello cumpriu apenas uma formalidade. Bolsonaro havia deixado claro que receberia como uma afronta à sua autoridade de comandante supremo das Forças Armadas qualquer punição a seu fidelíssimo “gordinho”, como o presidente jocosamente a ele se referiu no tal ato. A nomeação de Pazuello para um cargo no Palácio do Planalto reforçou os laços do intendente com o presidente, que assim mandou seu recado de valentão: mexeu com ele, mexeu comigo.

Ao escolher o apaziguamento com aqueles que insultam a história e os valores militares, o Exército facilitou o florescimento da insubordinação nos quartéis. Como comentou, alarmado, o ex-ministro da Defesa Raul Jungmann, o Exército “capitulou”. E Jungmann acrescentou: “É hora de reagir e de unidade, antes que seja tarde”.

Ao se calar, o Exército se torna um partido para Bolsonaro, e ninguém garante que os militares doravante não se dividirão em facções incontroláveis. Se o Exército não se manifestar pela manutenção da ordem constitucional e, afinal, pela manutenção da paz civil, como espera a maioria da Nação e dos cidadãos responsáveis, as Forças Armadas deixarão de ser o Grande Mudo.

Bolsonaro criou uma crise praticamente insolúvel, qualquer que seja o resultado. Rompe-se o preceito lembrado pelo marechal Castello Branco às vésperas da eclosão do movimento de 31 de março de 1964: se a alguns oficiais é dado apoiar o presidente da República na pugna política, a outra facção terá o mesmo direito de criticar e repudiar o mesmo presidente.

Isso significa a quebra da ordem civil, o fim das instituições tal como as conhecemos desde 1988 (a rigor, desde 1985) e a ruptura do sentimento de irmandade dentro do País.

É isso o que o presidente Jair Bolsonaro vem tentando fazer desde muito antes de se eleger presidente da República: dissipar a autoridade da Constituição de 1988 e dividir até obter a irrelevância dos Poderes do Estado – inclusive da Presidência, totalmente entregue por sua vontade, que acredita soberana, a seus filhos e familiares, ao gabinete do ódio e ao grupo rastaquera que no terceiro e no quarto andares do Palácio do Planalto lhe faz todas as vontades.

Essa destruição sistemática do Estado e do governo precisa acabar. Os militares da ativa e da reserva que o sr. Bolsonaro convocou para cumprir a sinistra tarefa de respaldá-lo em sua aventura golpista precisam demonstrar que de fato, como sempre afirmam, são patriotas – e, portanto, precisam demitir-se. Além disso, os políticos que se venderam a Bolsonaro por 30 moedas logo verão que a anarquia e a desordem esvaziam de valor os seus dinheiros.

A hora é esta. Cada qual escolha seu papel na história pátria. É o momento de apoiar as instituições, lastreadas nos valores indisputáveis da democracia, da República e da liberdade. Que os bons brasileiros façam o silêncio cair sobre os anarquistas golpistas que querem destruir a Nação e instalar aqui uma ditadura baseada na desordem e estruturada na milícia.

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A oligarquia colocou uma milícia no poder e, agora, não sabe o que fazer com ela

Se a moda americana de cidadãos processarem o Estado por liberar o uso de cloroquina, estimulado por Trump, chegar ao Brasil, todas as reservas internacionais de quase R$ 2 trilhões deixadas por Lula e Dilma, serão pouco, tal a quantidade de reparos do Estado brasileiro para com as famílias que perderam seus entes queridos ou para pessoas com sequelas graves da covid por conta do uso do kit da morte.

Não se coloca impunemente no poder uma facção perigosa com acúmulos de malfeitos. Não será esse ajuntamento de animais convocados por berrantes, que já foi bem mais abundante, que manterá o bando no poder.

O que vai dentro da cabeça do presidente é buscar a todo custo a impunidade de seus filhos e de si próprio. Assim, quanto mais comoção e reprovação a sociedade manifestar contra os malfeitos praticados por essa gente, mais ensandecida será a tentativa de reação para não terminar no xilindró.

Agora, a oligarquia que colocou essa gente no poder mostra que está com repulsa dela tal a gravidade do momento quando é perceptível que as instituições do Estado, se não foram destruídas por essa gente, estão de pernas para o ar. Pior, não se sabe aonde vai dar esse anseio por domínio que habita seus pensamentos para que a prisão dos membros do clã não se realize.

O problema é que, para o Estado existir, diga-se, Estado organizado e dominado pela oligarquia, não pode funcionar a gosto dos donos da terra na base da balbúrdia.

Esse é o drama que o país vive. Todos sabem qual é o objetivo desses insanos que assaltaram o poder por uma fraude eleitoral, o que ninguém sabe é a extensão do estrago que estão dispostos a produzir para se manterem no poder em segurança para que a justiça não lhes alcance.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Rui Costa vai aos “trending topics” após aprovação da Sputnik: “ajuda ‘nois’ paulistas, doa um pouquinho”

O governador da Bahia é alvo de vários memes no Twitter porque comprou 9,7 milhões de doses do imunizante russo, liberado pela Anvisa.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT) foi alvo de vários memes, depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu, nesta sexta-feira (4), com restrições, autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacinas Sputnik V.

Costa foi parar nos trending topics do Twitter, porque comprou 9,7 milhões de doses do imunizante russo, Sputnik V, e ela foi liberada. Os internautas baianos postaram uma série de brincadeiras para celebrar o fato.

Foram postados memes com frases como “old que o rui costa daddy gostoso vai conseguir vacinar todos os baianos com a sputnik antes dos paulistas amooo”.

https://twitter.com/olucascosta/status/1400920705848463363?s=20

https://twitter.com/yuriilleite/status/1400988981366509571?s=20

*Com informações da Forum

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Moraes pede avaliação da PGR sobre pedido de prisão de Salles

Segundo O Globo, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, despachou na tarde desta sexta-feira no âmbito da “Operação Akuanduba”, que cumpriu mandados de busca e apreensão no Ministério do Ambiente e em endereço ligados ao ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Diante de uma notícia de fato recebida pelo STF indicando que Salles teria ocultado seu celular e alterado o número de telefone no curso das investigações, o ministro solicitou que a PGR apresente sua manifestação sobre o possível afastamento imediato de Salles, assim como sua prisão em flagrante diante do crime de obstrução de Justiça. A informação sobre Salles ter ocultado seu celular é do Jornal Nacional, da TV Globo.

Segundo Moraes, o “ministro tem dever legal de cumprir ordens judicias de outros Poderes”. Caso se confirme que Salles deliberadamente ocultou seu telefone, ele responderia, “em tese, em tipos penais e de improbidade administrativa, visando obstruir a aplicação da lei penal e embaraçando a investigação de organização criminosa transnacional”.

Como se sabe, a “Operação Akuanduba”, da Polícia Federal, foi deflagrada no dia 19 de maio por determinação do próprio Alexandre de Moraes. Além dos mandados de busca e apreensão, Salles e servidores do Ibama tiveram os sigilos bancários e fiscais quebrados. Além disso, o presidente do Ibama, Eduardo Bim, e outros servidores do instituto e do ministério foram afastados do cargo.

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Vídeo – Omar Aziz: “Ministério paralelo” ditava quem ia morrer e quem ia viver

Presidente da CPI reagiu ao vídeo divulgado com exclusividade pelo Metrópoles que atesta a existência de um gabinete paralelo na pandemia.

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), se pronunciou, nesta sexta-feira (4/6), sobre a reportagem divulgada pelo Metrópoles que comprova a existência de um “ministério paralelo” no governo federal para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Em vídeo enviado à reportagem, Aziz afirma que o conteúdo corrobora algo já levantado pelo colegiado, de que o grupo em questão era o responsável por instruir o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre as medidas de combate à crise sanitária.

O presidente da CPI da Covid afirma que o gabinete paralelo “é responsável pelas vidas de muitas pessoas que foram perdidas para a Covid-19”. “O gabinete paralelo ditava a tua saúde, a minha saúde; quem ia morrer e quem ia viver. Isso é o saldo que nós temos hoje”, frisou.

“Neste momento, muitos brasileiros estão estarrecidos quando olham um vídeo desses. Nós, que estamos na CPI, já sabíamos que existia um gabinete paralelo. [O vídeo é] Uma prova maior ainda que ele existe e, o pior de tudo, que no dia 8 de setembro tanto a Pfizer quanto o Butantan já tinham oferecido vacinas para o Brasil, e o Brasil não respondeu. Até dezembro, foram mais de 53 e-mails mandados ao Ministério da Saúde pela Pfizer, e não responderam”, acrescentou.

O senador voltou a criticar a postura do mandatário do país. E classificou os ataques de Bolsonaro como “desespero”. “Esse é o desespero do presidente, quando me agride, agride a minha família. Fala inverdades e manda robôs atacar quem está descobrindo a verdade.”

*Victor Fuzeira/Metrópoles

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Vídeos mostram “ministério paralelo” orientando Bolsonaro contra vacinas

Imagens trazem o virologista Paolo Zanoto, a imunologista Nise Yamaguchi e o deputado federal Osmar Terra em reunião com o presidente.

Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram o aconselhamento do chamado “ministério paralelo” sendo feito diretamente ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – com trechos explícitos de ressalvas à aplicação de vacinas. Trechos de uma reunião, ocorrida em 8 de setembro, também confirmam que Arthur Weintraub intermediava os contatos entre o grupo e o Palácio do Planalto.

Entre os participantes do encontro, estão a imunologista Nise Yamaguchi, o deputado Osmar Terra, o virologista Paolo Zanoto e outros médicos de diversas especialidades. Confinados em uma sala de reuniões do Planalto, nenhum dos profissionais usa máscara.

As imagens também apontam Osmar Terra como o cacique intelectual do grupo. “Uma honra trabalhar com o senhor neste período” afirmou Nise Yamaguchi ao deputado. Na CPI da Covid, ela negou a existência de um gabinete paralelo, e disse que prestava apenas “aconselhamento”.

Tratado com deferência especial, o virologista Paolo Zanoto parece ter intimidade com Bolsonaro. O presidente faz questão de que ele saia da plateia e se sente ao seu lado. Para cumprimentá-lo, o presidente da República bate continência.

Na ocasião, Zanoto aconselha Bolsonaro a tomar “extremo cuidado” com as vacinas contra a Covid-19. “Não tem condição de qualquer vacina estar realisticamente na fase 3”, diz. Na data do encontro, e-mails da Pfizer estavam sem resposta nos computadores do Ministério da Saúde.

A orientação antivacina prossegue. “Com todo respeito, eu acho que a gente tem que ter vacina, ou talvez não”, afirma o virologista, enquanto uma médica balança a cabeça de forma negativa. Ele baseia sua argumentação em um suposto problema dos coronavírus no desenvolvimento vacinal, sem apresentar qualquer evidência.

Confira:

*Do Terra

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