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O inconformismo inócuo da Folha contra o documentário que desmascara a farsa da facada

Folha de São Paulo, uma das idealizadoras da fantasiosa terceira via, não apresentou um argumento que desse crédito a sua fantasiosa tese de que o documentário de Joaquim de Carvalho, “Bolsonaro e Adélio, uma fakeada no coração do Brasil” é teoria da conspiração.

Pois bem, aqui vamos nós. A primeira coisa que ocorreu na sociedade quando viu as imagens da “facada” foram gargalhadas generalizadas pela falta de sangue do suposto atentado.

Eu mesmo fiquei sabendo do fato numa rodinha de frentistas num posto de gasolina que tinha nas mãos, via Whatsapp, uma série de imagens da tal facada, em nenhuma delas aparecia uma mísera gota de sangue.

Detalhe, muitos deles, por morarem em periferia ou favela, relataram terem visto várias pessoas feridas por facada em que algumas morreram e, outras, sobreviveram, mas que todas exibiam poças de sangue.

No entanto, na época, a mídia espalhou uma versão de que era sim possível, em casos raríssimos, sem apresentar nenhum, uma pessoa, dependendo da velocidade em que foi enfiada e retirada a faca, em fração de segundos, não sangra.

O problema é que a mídia esqueceu de combinar com o centroavante russo, o próprio Bolsonaro, que fez um golaço contra essa versão da mídia, pois é o mesmo que, exibindo umas três cicatrizes de uma facada sem sangue, disse rigorosamente o oposto do que conjecturou a mídia.

Bolsonaro disse a Danilo Gentili que Adélio enfiou a faca e rodou. Imagina isso, o cara enfia a faca na barriga, roda as tripas do outro, puxa e não sai vírgula de sangue.

Mas a Folha, para marretar o documentário “petista”, simplesmente ignorou essa gigantesca falha da narrativa da mídia na época contraditada pela fala do próprio esfaqueado.

Só de enfiar a faca que foi supostamente encontrada, sem querer, completamente distante do local do atentado, já caberia uma outra investigação, até porque não foi encontrado qualquer vestígio, veja bem, nem é mais sangue que falamos, vestígio de tecido humano e nem digital de Adélio em parte nenhuma da faca.

Mas para a Folha parece ser algo possível e coerente.

Agora, sou eu que digo que, uma das coisas que mais me chamaram a atenção, foi o fato de que naquela confusão toda, dois delicados momentos me causaram espanto. O primeiro, foi a quantidade de gente protegendo Adélio maior do que a que protegia Bolsonaro depois de supostamente ser esfaqueado. O segundo, é uma toalhinha branca que surgiu do nada naquele tumulto para cobrir o suposto ferimento que não tinha qualquer sangue.

Então, vem a pergunta, de onde saiu a toalhinha de forma tão rápida? E por que a necessidade dela se não havia sangue para ser estancado ou camuflado?

Tempos depois fiquei sabendo que vários seguranças tinham uma toalhinha daquela no bolso, mas nada disso faz a Folha parar para pensar, muito menos acha estranho os mesmos chefes da segurança, relapsos, que deixaram um sujeito franzino de 1,70m furar um bloqueio de uma verdadeira muralha da China que cercava Bolsonaro e desferir-lhe um golpe, e com o pé de apoio, certamente, retirado do chão, o que diminuiria força, a velocidade e a destreza de Adélio na hora do ato.

E Bolsonaro ainda afirma que ele enfiou a faca e rodou. Já Flávio Bolsonaro foi capaz de afirmar que o ferimento foi apenas superficial.

Essa chefia da segurança de Bolsonaro, em qualquer lugar do mundo, seria mais que demitida, investigada para averiguar a cumplicidade de uma emboscada. Ao contrário disso, esses seguranças foram promovidos pelo próprio Bolsonaro, numa espécie de meritocracia reversa, ou seja, quanto pior, melhor.

Não dá para comentar aqui cada suspeita levantada por Joaquim de Carvalho que, ao contrário da Folha, que afirma que uma quantidade enorme de fatos é fantasia conspiratória, o autor em nenhum momento afirmou que tudo não passou de uma farsa. Mas eu afirmo, e sem o menor medo de errar. Afirmo mais, parte do jornalismo da Folha parece mais do que querer comprar a xaropada armada por Carluxo, ser mais realista que o rei, sem apresentar qualquer argumento.

Mas a Folha, certamente, acha que devo tê-la em minha conta como fonte inconteste de informação límpida, transparente e isenta de qualquer subproduto da terceira via, mesmo que não apresente qualquer argumento.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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