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Guedes põe uma granada no bolso da inimiga ciência cortando dela 90% dos recursos

Essa notícia foi dada por Miriam Leitão, porém, como se pode observar abaixo, conta o milagre, mas não revela o nome do santo. Ou seja, na matéria não tem a foto e nem o nome de Guedes, tem a lambança e o responsável que, segundo a jornalista, é o ministro da Economia, fazendo questão de não dizer o nome para poupá-lo.

Além de ser uma grosseira manipulação, Guedes, por ter jogado a economia brasileira numa crise sem precedentes, é imediatamente associado ao ministério da Economia. Mas Miriam deve se achar muito esperta ao imaginar que, não aparecendo o nome de Paulo Guedes em sua matéria, alguém pode acreditar tratar-se de uma outra pessoa.

Esta é a segunda vez nessa semana que Miriam tem a cara dura de tentar proteger Guedes, a primeira foi sua cômica explicação para os R$ 50 milhões do ministro depositados em paraíso fiscal, ou seja, sem pagar imposto. Porém, Miriam, com o coração bondoso como só, fez isso apenas para defender seus caraminguás que estavam sendo corroídos pela desvalorização do real.

Não bastasse isso, agora, solta essa pérola, “ministro da Economia”, mas não cita o nome de Paulo Guedes para não dizer que ele cortou 90% dos recursos da ciência.

Miriam Leitão, O Globo – Com uma penada, o Ministério da Economia cortou recursos previstos para a ciência, que seriam destinados a bolsas de apoio à pesquisa, e a projetos já agendados pelo CNPQ. O ministro da Economia mandou ofício à Comissão Mista do Orçamento mandando tirar R$ 690 milhões já previstos para projetos científicos, deixando apenas R$ 55 milhões. Oito entidades científicas mandaram agora à noite um apelo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, dizendo que se isso prevalecer “está em questão a sobrevivência da ciência e da inovação no país”. Entre outras entidades, o documento é assinado pela Associação Brasileira de Ciências e a SBPC.

O documento enviado a Pacheco tem o título “Manobra do Ministério da Economia afronta a ciência nacional”. E diz que “A modificação do PLN 16, feita na última hora, no dia de hoje, pela Comissão Mista do Orçamento, atendendo a ofício enviado pelo Ministério da Economia, subtrai recursos destinados a bolsas e apoio à pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e impossibilita projetos já agendados pelo CNPq.

Esse PLN destinava R$ 690 milhões para o MCTI, ia para as bolsas e para o chamado Edital Universal do CNPq. “É um golpe duro na ciência, na inovação, que prejudica o desenvolvimento nacional”. Os cientistas e professores das entidades que assinaram o documento relatam que “em cima da hora” um ofício do Ministério na véspera da reunião da Comissão do Orçamento manda cortar 90% de recursos para a ciência e transfere para outros ministérios.

Assinam também o documento associações que reúnem dirigentes das instituições federais de ensino superior, as fundações de apoio à pesquisa, a Rede Federal de educação profissional e científica, os secretários estaduais da área, e instituto de ciências humanas.

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Por Celeste Silveira

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