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A terceira via é uma tentativa da elite de produzir o terceiro golpe consecutivo no Brasil

No Brasil, que se chama de elite é uma escória formada por ricaços inescrupulosos e, possivelmente, por isso ficaram ricaços e imaginam que o mundo só é possível a partir de suas lógicas e práticas.

Mal começa o debate eleitoral de 2022 pela sociedade e essa gente, tentando dar carteirada como se fosse de verdade a master class da sociedade brasileira, do alto de sua incultura, busca saída no mercado político para manter privilégios e, lógico, piorar a vida do povo.

O Brasil se encontra nas mãos de neoliberais fundamentalistas depois de dois golpes consecutivos, em Dilma e em Lula. E, agora, sem qualquer alternativa, essa mesma escória envernizada de gente civilizada, democrata, alvoroça-se em dizer o clichê, nem Lula, nem Bolsonaro.

Ocorre que a terceira via é uma mera tentativa da burguesia se perpetuar no poder, todo o resto desse palavrório que assistimos na mídia, é pura conversa fiada.

O Brasil está como está por culpa dessa gente.

Todos os que dizem, “nem Lula, nem Bolsonaro”, são de direita e, de alguma forma ajudaram a eleger o genocida ou votaram nele. Isso não falha.

Agora que o esse presidente, eleito por essa gente que se diz terceira via, é barrado num jogo de futebol por não se vacinar, ela faz cara de titica diante do bezerro de ouro fascista que ela adorou.

O que adianta o banqueiro dizer “nem Lula, nem Bolsonaro”, sem revelar o motivo de não querer a volta de um presidente que teve 87% de aprovação da população, além de colocar o país na condição de 6ª maior economia do mundo?

O que adianta o banqueiro do Itaú, Alfredo Setúbal, dizer que sabe que Bolsonaro cometeu inúmeros crimes, mas é contra o seu impeachment?

Conhecemos bem o pragmatismo da banca nesse país para soltar uma frase confusa como essa e sabemos que o motivo é apenas um, produzir uma confusão na sociedade para que ela se posicione de forma confusa sobre seu futuro, sobre o futuro político do país.

Essa técnica é antiga, puída, mas por falta de argumento concreto, o banqueiro teve que apelar para essa retórica vazia para que a direita não perca os dedos, menos ainda os anéis de ouro cravejados de rubis e brilhantes.

A terceira via é uma marmota discursiva, é um não lugar na geografia política do país, é uma espreita carregada de palavrórios que busca criar um vácuo que não existe para que continue, através de um outro Bolsonaro, jogando os brasileiros na fila do osso, culpando os pobres pela pobreza que os ricos produzem.

A tal terceira via é tão ou mais nefasta do que o próprio genocida que ela colocou no poder, e hoje, depois de tantas fotos oficiais ao lado desse traste, faz um discurso vazio para tentar emplacar um Bolsonaro 2.0 em nome do reino do neoliberalismo nativo.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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