Ano: 2021

Relatório da PF conclui que Bolsonaro promoveu ‘desinformação’ e defendeu ‘teorias da conspiração’ em ‘live’ sobre urnas

Relatório afirma que presidente alimentou ‘teorias que promovem fortalecimento dos laços que unem seguidores de determinada ideologia dita conservadora’, informa O Globo.

Relatório da Polícia Federal (PF) concluiu que o presidente Jair Bolsonaro promoveu desinformação na “live” ocorrida em julho deste ano na qual fez acusações sem provas contra as urnas eletrônicas. De acordo com a PF, o processo de preparação da live foi “enviesado”, por reunir informações que apontassem para vulnerabilidade ou supostas fraudes, ignorando os dados que atestavam o oposto. Na transmissão, o próprio Bolsonaro reconheceu que não tinha provas.

“Este inquérito permitiu identificar a atuação direta e relevante do Exmo. Sr. Presidente da República Jair Messias Bolsonaro na promoção da ação de desinformação, aderindo a um padrão de atuação já empregado por integrantes de governos de outros países”, diz trecho do relatório assinado pela delegada Denisse Dias Rosa Ribeiro e concluído em setembro deste ano.

O texto aponta ainda: “A live presidencial foi realizada com o nítido propósito de desinformar e de levar parcelas da população a erro quanto à lisura do sistema de votação, questionando a correção dos atos dos agentes públicos envolvidos no processo eleitoral (preparação, organização, eleição, apuração e divulgação do resultado), ao mesmo tempo em que, ao promover a desinformação, alimenta teorias que promovem fortalecimento dos laços que unem seguidores de determinada ideologia dita conservadora.”

Segundo o relatório da PF, as pessoas envolvidas na live atuam, “com dolo, consciência e livre vontade, na produção e divulgação, por diversos meios, de narrativas sabidamente não verídicas ou sem qualquer lastro concreto, com o propósito de promover mais adesão de apoiadores e outros difusores aos interesses dessa organização”.

Ao longo da investigação, a PF ouviu várias pessoas, entre elas o ministro da Justiça, Anderson Torres, que participou da live. De acordo com a delegada, apenas os peritos criminais federais ouvidos, para quem os dados usados por Bolsonaro não permitiam concluir a existência de fraude, tinham conhecimento técnico para analisar aquelas informações. Aos demais envolvidos, faltava essa habilidade, o que levou à desinformação.

Os relatórios nos quais foram pinçados dados de modo a dar a impressão de que há fraudes são os produzidos por peritos da PF que participam, a convite do TSE, das auditagens das urnas.

“Restou caracterizado pelas narrativas das pessoas envolvidas que a chamada live presidencial foi um evento previamente estruturado com o escopo de defender uma teoria conspiratória que os participantes já sabiam inconsistente, seja pelos alertas lançados pelos peritos criminais federais, seja porque a mesma fonte que forneceu o suporte (pesquisas na internet) também fornece dados que se contrapõem às conclusões alcançadas”, diz trecho do relatório.

O texto ainda diz: “Mesmo com a possibilidade de realização de processos formais de verificação da confiabilidade e veracidade dos dados utilizados, o que poderia ser feito inclusive por órgãos do governo, nada foi checado”.

Em seu depoimento, Anderson Torres, a quem a PF é subordinada, disse que não determinou que a polícia fizesse levantamentos de supostas vulnerabilidades no sistema eleitoral brasileiro. Disse também que não leu na íntegra dos relatórios já existentes da PF sobre o assunto, por que serem extensos e de conteúdo técnico e difícil, tento lido apenas os resumos. Por fim, reconheceu que, apesar de tais documentos apontarem supostas vulnerabilidades, “não foi possível depreender do material que teve acesso a existência de fraude ou manipulação de voto”, segundo consta no termo de depoimento prestado à PF.

Alexandre Ramagem, diretor da Abin, não participou da “live”, mas também prestou depoimento. Ele, que estava na reunião que antecedeu a transmissão ao vivo, disse que não encaminhou nem produziu nenhum documento para subsidiar Bolsonaro na transmissão. Mas, questionado se pediu à PF dados sobre a existência de vulnerabilidade nas urnas eletrônicas ou de fraudes nas eleições, disse não se recordar.

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MPF no RJ pede afastamento de presidenta do Iphan após Bolsonaro confessar interferência em favor da Havan

O Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, pediu à Justiça o afastamento imediato – em caráter liminar – da presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Larissa Rodrigues Peixoto Dutra, informa Carta Capital.

A solicitação do MPF-RJ ocorre um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar ter demitido funcionários do Iphan após o órgão interditar uma obra da Havan, empresa que pertence ao bolsonarista Luciano Hang.

“Tomei conhecimento de que uma pessoa conhecida, o Luciano Hang, estava fazendo mais uma obra e apareceu um pedaço de azulejo nas escavações. Chegou o Iphan e interditou a obra”, relatou o ex-capitão em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. “Liguei para o ministro da pasta e ‘que trem é esse’? Porque não sou inteligente como meus ministros. O que é Iphan? Explicaram para mim, tomei conhecimento, ripei todo mundo do Iphan. Botei outro cara lá.”

Segundo o MPF, não há dúvida razoável sobre o desvio de finalidade na nomeação e na posse da atual presidenta do Iphan.

“No caso em julgamento, sequer buscaram os agentes do ato ocultar a verdadeira motivação na nomeação e posse da ré Larissa Rodrigues Peixoto Dutra, qual seja, a de ‘não dar mais dor de cabeça’ para o Presidente da República e seu círculo de ‘pessoas conhecidas'”, avalia o órgão.

O caso tramitará na 28ª Vara Cível da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.

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Datafolha confirma vitória de Lula no primeiro turno

Lula tem 48% das intenções de voto; Bolsonaro soma 22%; Moro, 9% e Ciro, 7%
Candidatos da terceira via aparecem tecnicamente empatados; Doria tem 4%.

A pouco mais de nove meses das eleições de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente na disputa pela Presidência, de acordo com pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira pelo jornal “Folha de S. Paulo”. O petista tem hoje 48% das intenções de voto. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, Lula pode ter votos suficientes para garantir vitória já no primeiro turno.

Já o presidente Jair Bolsonaro, que se filiou recentemente ao PL para tentar a reeleição, soma 22% das intenções de voto. A disputa entre os nomes que tentam viabilizar uma candidatura de terceira via está embolada. O ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) é quem tem numericamente o melhor desempenho, com 9% das intenções de voto.

Já o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), somam respectivamente 7% e 4% dos votos. Há 8% que votariam em branco ou nulo, e 2% não opinaram.

O Datafolha ouviu 3.666 eleitores em 191 cidades, entre os dias 13 e 16 de dezembro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

*Com informações de O Globo

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O inferno astral de Bretas, o último BolsoMoro

Antes mesmo dos bolsonaristas e moristas virarem peça de museu, que já está em acelerado processo de se transformação em relíquias inúteis, Bretas é o que sobrou do bolsomorismo e, como tal, carrega duas pesadas cruzes, a de ser o Moro carioca e, ao mesmo tempo, bolsonarista, com direito a fazer parte de eventos evangélicos ao lado de Bolsonaro e Crivella.

Por conta de tudo isso, junto e misturado, o padrinho político de Witzel, começa a arrastar uma bola de ferro amarrada ao pé que carrega todo o mal desse país, toda a desmoralização institucional de que se tem notícia na história da República.

Para quem já dividiu um saco de pipocas com Moro no cinema assistindo a uma peça publicitária esdrúxula da Lava Jato e chegou a ensaiar uma dancinha com Bolsonaro num palanque de Crivella em evento evangélico posando de marombeiro tardio e empunhando metralhadora como os componentes do clã, Bretas virou a bola da vez e vê seu chão desaparecer com uma tempestade de anulação de suas sentenças na Lava Jato, consideradas totalmente ilegais e imorais pelos tribunais superiores.

O nome disso é ressaca, mas pode chamar de refluxo azedo, sobretudo para quem carregou uma ambição política que virou um fardo. O que era mão, virou contramão. O que parecia prestígio, agora é considerado indecência dentro do próprio sistema de justiça do Brasil.

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Por que Bolsonaro que quebrou a economia brasileira foi aplaudido por empresários na Fiesp quando disse não saber o que é o IPHAN?

O fato de Bolsonaro ser aplaudido por empresários na Fiesp quando falou que não sabia o que era o IPHAN, fala muito sobre os grandes empresários no Brasil. O nível cultural dessa gente é daí pra baixo. Por isso um muambeiro como o Veio da Havan é hoje a grande referência de empresário brasileiro.

A pior besteira de Bolsonaro na Fiesp, foi dizer que, depois de 28 anos como deputado e 3 anos na presidência, não sabe o que é IPHAN.

Bolsonaro diz que demitiu integrantes do IPHAN após obra de loja do muambeiro Veio da Havan ser interditada.

O IPHAN, que desempenha papel importantíssimo para a cultura nacional, deveria merecer o mínimo de respeito do empresariado que adora fazer fotos em monumentos fora do país, em casas de ópera e algumas coisas da moda no mundo da cultura global.

No Brasil, eles sempre foram essa verruga anticultural. Há cem anos esse empaste balofo foi extremamente criticado na Semana de Arte Moderna de 1922, pelo singular contraste entre a cultura do povo brasileiro e essa marmota de smoking chamada elite brasileira, que sempre foi antinacional e que, agora, aplaudindo a estupidez de Bolsonaro, denuncia que nada mudou na cabeça dos chamados donos do PIB nacional.

Por isso ciceronearam com tantos vivas um sujeito que está levando o país a um dos maiores desastres econômicos de que se tem notícia, desempenhando o papel de desmonte da nação e que acaba de receber um veredito da Europa de que o Brasil terá um boicote pesado à exportação do agronegócio.

O graúdo boicote deixa claro que essa criatura chamada Bolsonaro, provavelmente, a mais odiada no planeta, é um monstro amazônico que devora florestas e promove incêndios com danos irreversíveis ao mundo, o que hoje é inadmissível em qualquer pensamento civilizado.

Por isso é difícil entender por que o empresariado aplaudiu um sujeito bárbaro que declarou perseguição e demissão a funcionários do IPHAN e o pouco caso que ele fez ao dizer que desconhece o órgão que, em última análise, está sob sua batuta.

Pergunta-se, que encanto é esse pela burrice, pela ignorância, pela estupidez que tem o grande empresariado brasileiro para aplaudir uma esquizofrenia chamada Bolsonaro?

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Com Alckmin vice, Lula pode vencer ainda em 1º turno, avalia cientista político

Christian Lynch destaca ainda que a candidatura de Sergio Moro também pode contribuir para uma vitória antecipada do petista.

Para o cientista político e professor Christian Lynch, a composição de uma chapa entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin é uma das melhores estratégias a ser adotada pela esquerda para derrotar Jair Bolsonaro (PL) ainda no primeiro turno. A declaração foi dada em entrevista ao programa Direto da Redação, boletim de notícias do canal de CartaCapital no Youtube nesta quarta-feira 15.

“É bom Lula fazer acenos com o centro, porque temos um problema: o fato de Bolsonaro estar na Presidência é uma ameaça à existência da democracia brasileira. Então, quanto mais for possível liquidar a fatura ainda no primeiro turno, melhor”, avalia.

“Se Lula faz esse aceno, e acho que ele vai fazer, ele pode realmente liquidar a fatura ainda no primeiro turno. ”, acrescenta o cientista político. “E a liquidação da fatura no primeiro turno destrói Bolsonaro e desmoraliza a família Bolsonaro.”

Para Lynch, uma vitória do petista no primeiro turno, além de representar uma derrota para a figura individual de do presidente, faz com que o Centrão, hoje ligado ao ex-capitão, se dissipe e passe a ter menos influência política no Brasil.

“Esses parasitas que parasitam o grande parasita, que é o Bolsonaro, vão abandoná-lo rapidamente. Seria uma vitória tão acachapante, que ela não poderia ser questionada.”

Sobre as críticas de setores da esquerda à união entre Lula e Alckmin, o professor pondera que, é preciso levar em conta que o setor está desgastado nos últimos anos e, portanto, não pode ‘subir no salto’ e se isolar.

“A gente está em uma situação mais complicada, 2022 não é 2018, mas 2022 também não é 2002 em termos de eleição”, disse. “A esquerda voltou em alguns lugares da América Latina, mas não como estava quinze anos atrás. Os governos à esquerda não estão tão à esquerda”, completou Lynch.

Lynch comentou ainda a possibilidade de Sergio Moro (Podemos) concorrer às eleições. Em sua avaliação, a esquerda pode ‘celebrar’ a candidatura do ex-ministro, pois ela irá ‘dividir a direita’ e ‘tirar votos de Bolsonaro’.

“Era para ter sido Moro o candidato em 2018, Bolsonaro é um parasita do sentimento criado pela Lava Jato naquele momento”, destacou. “Quanto mais a direita dividir votos, melhor. E é isso que Moro representa, uma disputa de votos com Bolsonaro o que pode ajudar a liquidar a fatura ainda no primeiro turno.”

*Originalmente publicado na Carta Capital

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Até o FMI abandona o Brasil governado por Bolsonaro

Até o FMI (clero sagrado dos super neoliberais) jogou a toalha e vai meter o pé do Brasil.

O Brasil, definitivamente, transformou-se não um fazendão, mas numa cidadezinha num canto remoto do planeta. Isso está explícito no anúncio do FMI de fechar seu escritório no Brasil governado por Bolsonaro.

Se até os cardeais do FMI chutaram o cachorro morto, Paulo Guedes, abandonando o país depois de suas declarações, é porque a coisa está mais feia do que se imagina.

O anúncio do fechamento do escritório do FMI no Brasil acontece um dia após o Fundo ser criticado, imagina isso, por Paulo Guedes.

O FMI, em nota, nesta quinta-feira, avisou que fechará seu escritório de representação no Brasil, mais precisamente em Brasília, aonde funciona como uma espécie de embaixada neoliberal no país.

O escritório que foi aberto em 1999, em pleno desespero do governo FHC, que vivia de penico na mão, deixa o país no momento em que a economia se encontra num caos idêntico ao que se encontrava em 1999.

O interessante a observar é que não há a menor diferença entre a cartilha de FHC e a de Bolsonaro-Guedes, ao contrário, a agenda desastrosa que aí está nada mais é do que o decalque do trambolho neoliberal que FHC usou para dizimar a economia brasileira e que, ao que tudo indica, será novamente salvo por Lula, mais que isso, o que diferencia aquele momento do atual é que o Brasil não tinha centavo de reserva e vivia sofrendo ataques especulativos e, hoje, justamente por Lula ter quitado a dívida brasileira com o FMI e ainda passado a ser credor, somado às reservas de US$ 380 bilhões que Bolsonaro herdou dos governo do PT, Guedes se sentiu empoderado a dizer que não precisava da análise do FMI que prevê uma catástrofe econômica comandada por um sacerdote fiel à sua cartilha que, em última análise, é o clero sagrado dos abutres planetários.

É uma ironia ser criticado por quem se devota tanta subserviência, mostrando que a incompetência desse governo é incompetente até para seus ídolos.

Não demora, general Heleno vai ameaçar de golpe o FMI. O senil tá que tá.

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O barata voa na direita depois que a pesquisa Ipec cravou vitória de Lula no 1º turno

A trairagem é uma das miudezas que compõem a personalidade de Bolsonaro. Por isso, quando o assunto é jogar o compadre aos leões, não é um ponto que possa ser justificado pela nova realidade política que a mais recente pesquisa Ipec revelou.

Mas mesmo sendo a traição um dos principais mandamentos da cartilha de Bolsonaro, o pavor de qualquer coisa que possa somar para Lula, mesmo que de maneira abstrata, tem que ser rapidamente extinguido pelo Palácio do Planalto depois de uma sessão do júri que avalia, minuto a minuto, cada passo que os rumos da eleição presidencial tomam.

O que corre a boca miúda é que o delito cometido por Fernando Bezerra, um dos principais escudeiros de Bolsonaro na CPI do genocídio, foi não ter voto suficiente para enfrentar Kátia Abreu que, segundo julgou o clero palaciano, caso ganhasse, fortaleceria imediatamente Renan Calheiros e, por osmose, segundo os sábios do Planalto, ajudaria a soprar as caravelas de Lula rumo à vitória em 2022.

Lógico que a justificativa mal-ajambrada não convenceu Bezerra que anunciou seu abandono da liderança do governo no Senado, achando melhor fazer parte do clube da ralé depois de ser mais um membro compulsório do clube dos traídos por Bolsonaro.

Mas está longe de ser só este pequeno detalhe a revelar os sentimentos de pavor que palpita no mundo do clã, com a possibilidade cada vez mais concreta de Lula vencer no primeiro turno.

Da cabeça estapafúrdia do general Heleno, que tem um raciocínio que tirou férias há muitas décadas, agora aparece com uma pérola em busca de produzir uma guerra de nervos oferecendo com aquela patética e costumeira eloquência do general, um golpe de Estado como solução definitiva para impedir a volta de Lula ao poder e sustentar, na base da bala contra o povo, uma ditadura bolsonarista.

Isso se chama desespero nu e cru, e quem soprou esse guincho ao general, certamente tem uma fonte inesgotável de patetice que coloca a democracia de ponta a cabeça para tentar frear a derrota humilhante que se agiganta cada vez mais no pé do Palácio do Planalto.

O fato é que toda a direita está se sentindo pelada, até porque ela é uma coisa só. Quem estabeleceu a fronteira entre a terceira via e o fascismo, foi a mídia para tentar entupir de bobagens a cabeça do eleitor fazendo de conta que os principais nomes dessa charanga neoliberal não foram parte do governo ou aliados de Bolsonaro em 2018, como se as pessoas não se recordassem de nada do aconteceu de 2018 em diante nesse país.

Então, o que se verá cada vez mais, porque o governo mantém uma sondagem, segundo a segundo, do humor do eleitorado, é um barata voa com ainda mais baratas saindo do esgoto para zunir e não produzir qualquer solução para a tragédia que caminha a passos largos contra os fascistas, ao contrário, tudo aponta para um dos resultados eleitorais mais trágicos da história da direita brasileira, porque, de boiada, os fascistas serão arrastados por um tsunami que abarcará a todos os ex e os atuais aliados de Bolsonaro sem que se tenha qualquer margem de manobra além da bufania de um general caduco que nem lexotan dá jeito.

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Até o mais boboca dos seres sabe que o general lexotan vazou o pombo golpista. É desespero que chama

Ora, se o GSI, Gabinete de Segurança Institucional da presidência da República, deixa que o áudio de uma reunião vaze, o general Augusto Heleno é um péssimo gestor para comandar um órgão que faz assessoramento da presidência.

Pior do que o conteúdo ameaçador, é o motivo, pois se trata da interferência do poder executivo nos protocolos do legislativo, pior, protocolo sanitário que pode, se furado, colocar várias vidas em risco.

Se o protocolo do STF determina que ninguém pode circular dentro do espaço institucional do Supremo sem vacinar ou sem o teste de covid, o primeiro brasileiro que deveria seguir a norma é justamente o presidente da República por ser a autoridade máxima.

Mas pelo que parece, o general, que aparece mordido no áudio dizendo que tem que tomar dois lexotan na veia para não transmitir a Bolsonaro algo que possa impulsioná-lo para uma atitude golpista, é o cúmulo do autoritarismo.

Quantos pais e avós deixaram de receber em suas casas filhos e netos que não estavam vacinados durante esses dois anos de pandemia?

O general acha que a presidência da República confere ao mandatário da nação direito de colocar em risco a vida de outras pessoas?

Pelo visto, não basta o morticínio de um governo que tem 70% de reprovação da população, reprovação que está incluída a conduta criminosa do ministério da Saúde.

A verdade é que o bufão não engana ninguém. Quis fabricar uma notícia intimidatória dirigida à democracia, por puro desespero, porque o genocida está acabado.

Resta agora tentar manter o gado fidelizado com ladainhas golpistas, berrando como um bezerro as tetas que estão secando, tanto que Bolsonaro fez o teste de covid para participar da posse de Mendonça, do contrário, ficaria de fora.

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MPF pede a justiça que governo pague R$ 62,5 bi a famílias de vítimas da Covid

Ministério Público Federal pediu à Justiça que a União seja condenada a reparar as perdas das famílias e vítimas da Covid-19.

O Ministério Público Federal (MPF) enviou à Justiça, nesta quarta-feira (15/12), ação civil pública para que o governo federal seja condenado a reparar as perdas das famílias e vítimas da Covid-19. O órgão pede indenização por danos morais e materiais, informa o Metrópoles.

Na ação, os procuradores solicitam que as famílias dos mortos sejam indenizadas em, pelo menos, R$ 100 mil, e as famílias de sobreviventes com sequelas graves ou persistentes, em R$ 50 mil. Além dessa indenização, R$ 1 bilhão deve ser revertido ao Fundo Federal dos Direitos Difusos, para ser aplicado em ações, programas ou projetos de desenvolvimento científico.

O órgão também pede a declaração expressa de desculpas do governo brasileiro às famílias das vítimas. Para os procuradores, os gestores federais agiram de forma omissa e injustificada na aquisição tempestiva de vacinas e na realização de campanhas informativas e educacionais. Além disso, também apontam omissão da União ao coordenar o combate à pandemia.

Até essa terça-feira (14/12), 616.970 brasileiros morreram em decorrência da Covid-19. Além disso, 22,204 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a doença. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

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