Ano: 2021

A mando de Bolsonaro, Queiroga pretende ir aos hospitais checar se as pessoas estão mesmo morrendo de Covid

Bolsonaro requenta outra patifaria com os profissionais da saúde, como disse ontem com os bacurinhos do seu chiqueirinho, que a maioria das mortes que estão ocorrendo não tem nada a ver com covid. O sujeito é mesmo um canalha.

Se no ano passado ele mandou bolsonaristas possuídos invadirem hospitais de campanha para filmarem pacientes e médicos, dizendo que tudo não passava de uma armação e que não tinha ninguém internado com covid, agora, faz pior, e é oficial, manda o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que é um médico, dizem, conceituado, cumprir esse mesmo papel imundo com praticamente 3 mil famílias perdendo seus entes queridos diariamente.

Isso é um escracho que, de forma instantânea, o STF ou o Congresso deveriam desautorizar o seu comando na pasta da Saúde e, em seguida, somar a isso tantos outros crimes contra a população brasileira e aproveitar o momento e anunciar a interdição do psicopata que está sentado na cadeira da presidência.

O Globo – Marcelo Queiroga ainda não assumiu, mas pelas conversas que tem tido com médicos será uma versão 2.0 de Eduardo Pazuello. Seguirá as orientações muito particulares de Jair Bolsonaro na área sanitária. Uma versão de jaleco do “um manda e o outro obedece”.

Em pelo menos uma dessas conversas, Queiroga disse que, ao assumir, pretende ir aos hospitais numa espécie de blitz para conferir pessoalmente se as UTIs estão lotadas e se as pessoas estão mesmo morrendo de Covid — Bolsonaro já botou essas informações em dúvida.

Ontem, por exemplo, Bolsonaro disse:

— Parece que só morre de Covid. Você pega, você pode ver… Os hospitais estão com 90% das UTIs ocupadas. Quantos são de Covid e quantos são de outras enfermidades?.

Queiroga, nestas conversas, tem também se mostrado preocupado com a vacina de Oxford, a que a Fiocruz está produzindo. Disse que a suspensão de sua aplicação em diversos países europeus deve ser acompanhada com muita atenção.

(Atualização, às 16h59. O futuro ministro Queiroga enviou a seguinte nota: “Em nenhum momento informei que faria visitas para conferir a lotação dos hospitais. Como profissional que atende pacientes com Covid-19, conheço de perto a realidade do sistema de saúde. Sobre a vacina Astrazeneca/Oxford, possuímos uma farmacovigilância muito bem estruturada pela Anvisa para garantir a qualidade e segurança do imunizante oferecido para a população”. A coluna mantém a informação publicada).

*Com informações de Lauro Jardim/O Globo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Vendo que a pandemia está descontrolada, o cachorro louco do Planalto vomita delírios golpistas

Qualquer psiquiatra do mundo, vendo Bolsonaro falar diante do estado de calamidade pública em que o Brasil se encontra, crava que o estado dele é de loucura de um psicopata totalmente fora de controle, longe da realidade e vivendo uma fantasia paralela de alguém que não consegue se governar, que fará governar um país.

O comportamento de Bolsonaro está cada dia mais próximo ao de um cachorro louco, como se pode conferir no vídeo abaixo, ele perdeu completamente a conexão com a realidade. Ignora completamente o colapso do sistema de Saúde no Brasil por falta de leitos, medicamentos e filas gigantescas para internação e só fala em uma coisa, que não aceita qualquer medida de restrição para o combate à covid, seja o uso de máscara, distanciamento social, mas sobretudo o lockdown.

Com a necessidade de mostrar comportamento violento, nos distúrbios mentais de Bolsonaro agora inclui-se desobediência civil, estado de sítio e outras baboseiras. Pior, ele acredita no poder extraordinário de sua fala com uma horda de imbecis, e faz isso sem mostrar qualquer remorso ou culpa, traços chave de um psicopata.

Na verdade, Bolsonaro não tem a menor condição de se manter na cadeira da presidência. Mesmo que lentamente, o Congresso começa a entender isso e dá início a uma discussão sobre uma maneira de agir, de forma independente, no combate à pandemia.

Até Fux, presidente do STF, ligou para o cachorro louco para esclarecer as ameaças, assim como o Congresso começa a falar mais firme numa CPI sobre a covid que tem como principal alvo o psicopata.

Bolsonaro começa a mostrar traços de um paranoico melancólico, inseguro, que comete delírios contrários a qualquer ordem social. Ele passa o dia nas redes exercendo sua excentricidade contagiosa em favor da disseminação do vírus,  excedendo-se cada vez mais com seu nervosismo característico da total incapacidade de governar qualquer coisa, já que não consegue inibir seus mais primitivos instintos.

Bolsonaro terá que ser içado do Palácio do Planalto para uma unidade prisional psiquiátrica da qual está a dois passos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Assista: Felipe Neto lança vídeo detonando o clã. Bolso Família, o grande projeto Jair Bolsonaro

O youtuber Felipe Neto, que conseguiu na Justiça suspender a investigação promovida por Carlos Bolsonaro por ter chamado o presidente de genocida, publicou um vídeo satirizando os escândalos da família Bolsonaro.

Nele, é promovido o chamado “Bolso Família”.

“Já são cerca de 6 pessoas beneficiadas, com toda proteção da máquina do Estado. Enquanto as famílias do Brasil ficam sem auxílio, sem emprego e sem vacina, os beneficiários do Bolso Família já contam com: rachadinhas do salário de funcionários fantasma, 89 mil parcelados na conta da esposa, milhões em dinheiro vivo não declarado, dezenas de imóveis suspeitos e mansão própria de seis milhões de reais”, diz a narração.

https://twitter.com/felipeneto/status/1372779076583186440?s=20

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Para atacar isolamento, Bolsonaro faz declarações falsas sobre OMS, atestados de óbito e STF

Presidente intensificou mais uma vez as críticas às medidas de confinamento tomadas por parte dos governadores e prefeitos para reduzir contágio da Covid-19.

Com o aumento expressivo nas últimas semanas do número de casos e óbitos pela Covid-19, muitos governadores e prefeitos voltaram a adotar medidas mais rígidas de isolamento social. As restrições têm o objetivo de diminuir o impacto da pandemia, uma vez que reduzem o risco de contágio do novo coronavírus. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no entanto, tem usado informações falsas sobre a restrição de locomoção de pessoas para criticar essas decisões em seus discursos.

Ele chegou a afirmar que a OMS (Organização Mundial da Saúde) disse que esse tipo de medida “não serve para a pandemia”, o que não é verdade. Bolsonaro também falou que o Japão não adotou medidas de confinamento e insinuou que o número de óbitos seria uma “fraude”, já que todo atestado de óbito deve constar “Covid-19”. A Lupa checou frases de alguns dos discursos recentes do presidente sobre o tema. Confira o resultado:

“(…) até mesmo a desacreditada OMS diz que o lockdown não serve para a pandemia”

Jair Bolsonaro, presidente da República, em discurso no Encontro da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa em 11 de março de 2021.

FALSO. A OMS em nenhum momento afirmou que o lockdown não servia para amenizar o impacto da pandemia de Covid-19. Bolsonaro tirou de contexto as declarações de um emissário da entidade sobre confinamento. Em entrevista a jornalistas da revista britânica The Spectator em 8 de outubro de 2020, o emissário da OMS David Nabarro afirmou que a organização não descartava o lockdown para conter a pandemia, embora não o recomendasse como medida principal. “Acreditamos que o lockdown se justifica quando você precisa ganhar tempo para reorganizar, reagrupar e reequilibrar seus recursos e proteger seus profissionais de saúde que estão exaustos”, disse Nabarro.

Nabarro ainda comentou o aumento da pobreza no mundo e os impactos no turismo e recomendou que outras ações sejam priorizadas. “Precisamos realmente de duas coisas: a primeira é um serviço de controle de doenças infecciosas muito bem organizado. (…) É testagem, rastreamento de contato e isolamento. A segunda parte envolve o máximo de agentes locais possíveis, porque é melhor tentar lidar com um pequeno pico da doença a partir de um controle local, do que partir para algum controle central.”

Em seu site, a OMS explica que as medidas de distanciamento físico em grande escala e restrições de movimento podem reduzir a velocidade de transmissão da Covid-19, ao limitarem o contato entre as pessoas. “Os governos devem aproveitar ao máximo o tempo extra concedido pelas chamadas medidas de lockdown, fazendo tudo o que puderem para desenvolver suas capacidades de detectar, isolar, testar e cuidar de todos os casos; rastrear e colocar em quarentena todos os contatos; engajar, empoderar e capacitar as populações para impulsionar a resposta da sociedade e muito mais”, afirma.

Em nota, a OMS afirmou que nunca defendeu o lockdown como medida principal, mas destacou que considera essas restrições válidas em alguns cenários. “A OMS reconhece que, em certos pontos, alguns países não tiveram escolha a não ser orientar a população a ficar em casa e outras medidas para ganhar tempo.”

Procurada, a assessoria de imprensa da Presidência não respondeu.

“Tenho vários atestados de óbito comigo, vários (sic) comorbidades, e lá embaixo tá escrito ‘suspeita de Covid’, entra na estatística ‘morte por Covid’”

Jair Bolsonaro, presidente da República, em discurso no Encontro da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa em 11 de março de 2021.

FALSO. Em outra checagem feita pela Lupa em agosto, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou, por email, que todos os estados seguem os procedimentos definidos por uma nota técnica publicada pela pasta em maio de 2020 para registrar óbitos por Covid-19 no SUS. As mortes causadas pelo novo coronavírus só são incluídas nas estatísticas quando há confirmação laboratorial. Ou seja, casos e óbitos suspeitos não fazem parte dos números oficiais, exceto quando especificamente mencionados.

A nota técnica produzida pelo Ministério da Saúde explica como as declarações de óbito envolvendo Covid-19 devem ser preenchidas. Segundo esse protocolo, caso haja suspeita do médico de que o paciente pode ter Covid-19, o profissional deve incluir essa informação na declaração de óbito e coletar material biológico para realizar um exame. Isso deve ser feito para que não haja subnotificações.

A nota “Orientações para o preenchimento da Declaração de Óbito no contexto da Covid-19” afirma: “Se, no momento do preenchimento da Declaração de Óbito, a causa da morte ainda não estiver confirmada para Covid-19, mas houver suspeição, o médico deverá registrar o termo ‘suspeita de Covid-19’”. O texto traz diversos exemplos, incluindo casos em que a presença do vírus é detectada, mas não é a causa da morte.

Uma outra nota, “Orientações para codificação das causas de morte no contexto da Covid-19”, explica as marcações que devem estar presentes na Declaração de Óbito de um caso suspeito de Covid-19. O médico precisa sinalizar, por exemplo, se o cadáver já passou por teste laboratorial, indicando o resultado.

Procurada, a assessoria de imprensa da Presidência não respondeu.

“[O governador João Doria] fecha São Paulo e vai pro jogo do Maracanã ver o Santos e o Palmeiras”

Jair Bolsonaro (sem partido), presidente da República, durante live semanal em 11 de março de 2021.

FALSO. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não foi ao Maracanã assistir à final da Taça Libertadores da América entre Santos e Palmeiras, em 30 de janeiro. Doria viu o jogo em sua casa, em São Paulo. No sábado, às 17h13, ele publicou uma foto no Twitter em que aparece com a camisa do Santos com sua esposa, Bia Doria. Na legenda, escreveu: “Hoje vai dar Peixe! Viva o Santos, rumo ao tetracampeonato!”. O jogo já tinha começado no horário em que a foto foi publicada.

A Lupa chegou a desmentir um post com uma foto antiga de Doria vestindo a camisa do Santos. O registro foi usado para afirmar que o governador esteve presente no Maracanã, no jogo da Libertadores. A foto, contudo, foi tirada em 8 de dezembro de 2019, na Vila Belmiro, em Santos (SP), pelo fotógrafo Matheus Tagé, do jornal A Tribuna.

Ao contrário do governador, o prefeito Bruno Covas (PSDB), que também torce para o Santos, estava no Maracanã. Sua presença foi bastante criticada por contradizer as ações da prefeitura da capital paulista contra o coronavírus.

Procurada, a assessoria de imprensa da Presidência não respondeu.

“Os governadores e prefeitos, por decisão do Supremo Tribunal Federal, tomaram a dianteira para aplicar a política de combate ao coronavírus porque ao governo federal basicamente cabia o envio de recursos”

Jair Bolsonaro, presidente da República, em entrevista à CNN Brasil em 10 de março de 2021.

FALSO. Ao contrário do que o presidente afirma, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou três ações e entendeu que os governadores e prefeitos têm autonomia para traçar planos de combate ao novo coronavírus em seus respectivos territórios. No entanto, o entendimento dos ministros foi de que a União também poderia traçar estratégias de abrangência nacional e de apoio aos estados e municípios.

Ou seja, o STF não determinou que todas as ações fossem tomadas exclusivamente pelos governadores e prefeitos, mas que eles podem ser responsáveis pelas medidas locais, como quarentena e fechamento do comércio, e que o governo federal também pode apoiar essas ações e outras mais amplas – sem mencionar que a este último cabe apenas o envio de recursos, como dito por Bolsonaro. O STF também esclareceu que o governo federal não pode impedir ações locais, como o estabelecimento de quarentenas e o fechamento do comércio.

Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 6.341, o Supremo decidiu que os governos municipais e estaduais podiam determinar o isolamento social, quarentena e fechamento do comércio. “O que nela se contém – repita-se à exaustão – não afasta a competência concorrente, em termos de saúde, dos estados e municípios”, aponta trecho da decisão.

Já na ADI nº 6.343, os ministros entenderam que os governadores e prefeitos poderiam restringir a locomoção interestadual e intermunicipal, caso considerassem necessário. Por último, na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 672, o ministro Alexandre de Moraes decidiu que as autoridades estaduais e municipais tinham competência para manter medidas adotadas para combater a pandemia. “No exercício de suas atribuições, ao presidente da República está assegurado o juízo de conveniência e oportunidade, podendo, dentre as hipóteses legais e moralmente admissíveis, escolher aquelas que entender como as melhores para o interesse público no âmbito da saúde, da assistência e da econômica.”

Nenhuma das decisões afastava a possibilidade de o governo federal tomar medidas para a contenção do novo coronavírus.

Ministros do Supremo Tribunal também se posicionaram publicamente sobre as ações julgadas. A ministra Cármen Lúcia criticou medidas do poder público e disse que as decisões do Supremo mostram que a responsabilidade é dos três níveis federativos e que o combate ao vírus precisa ser uma colaboração.

Procurada, a assessoria de imprensa da Presidência não respondeu.

“O Japão não teve Fique em Casa”

Jair Bolsonaro, presidente da República, durante encontro com apoiadores em 8 de março de 2021.

FALSO. O Japão adotou, por diversas vezes, medidas de confinamento social para diminuir o impacto da Covid-19 no país. Em 8 de janeiro deste ano, depois de um aumento no número de casos de Covid-19, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, pediu que bares e restaurantes em Tóquio e províncias próximas fechassem mais cedo e que a população ficasse em casa durante a noite. Alguns dias depois, foi anunciado o estado de emergência no país, proibindo a entrada de estrangeiros. O decreto também determinava que as empresas incentivassem seus funcionários a trabalhar em casa.

Procurada, a assessoria de imprensa da Presidência não respondeu.

*Com informações da Folha

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Nicolelis: Os outros poderes da república têm que intervir porque o governo Bolsonaro produzirá uma catástrofe sem precedentes

A situação no Brasil, como disse Nicolelis, já é catastrófica. E fez um apelo para que os outros poderes da República interfiram nessa escalada de morticínio produzida pelo governo Bolsonaro.

Infelizmente, todas as previsões negativas de Nicolelis se concretizaram. Felizmente, todas as cidades e estados que ele orientou e que seguiram rigidamente suas orientações, reduziram imensamente a transmissão pelo coronavírus e, consequentemente, as mortes.

O cientista implora para que os outros poderes, Congresso e Judiciário, ajam no lugar de Bolsonaro para impedir o descontrole total da covid e o esfacelamento do sistema público de saúde no Brasil.

Ainda nessa manhã, Bolsonaro disse que é absolutamente contra qualquer isolamento social ou qualquer medida de combate à covid que possa prejudicar a economia.

Na verdade, o que ele diz é que não vai prejudicar o lucro de empresários que apoiam o seu governo, justamente porque Bolsonaro cumpre o papel nefasto de proteger o lucro desses empresários com milhares de vida perdidas por dia.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Diário de um genocida

Pessoas mortas por COVID na América do Sul, ontem:
• Argentina: 166 • Peru: 162 • Colômbia: 100 • Chile: 98
• Paraguai: 41• Bolívia: 16 • Venezuela: 14 • Uruguai: 5• Equador: 4
• Brasil: 2.798

Todos os lugares do mundo estão enfrentando a covid, mas aqui no Brasil, além da doença. tivemos um ataque de vermes à democracia que produziram dois golpes e nos empurrou um militar genocida, frio e cruel.

O resultado não poderia ser outro, em cada quatro mortos no mundo por covid, um é brasileiro.

Lógico que a população brasileira está em pânico.

Para 79% a pandemia está fora de controle e o medo da população bate recorde, diz Datafolha.

Soma-se a isso que a justiça encontrou ligação de militares do GSI com o tráfico internacional de drogas em aviões da FAB.

Enquanto isso, em uma live, o genocida, que produziu toda essa catástrofe, faz galhofa imitando a falta de ar de um paciente com covid.

Mas seu dia começou no chiqueirinho com o gado contratado para fazer perguntas combinadas.

Em ambas as aparições do genocida, ele fez questão de mostrar que estava sem máscara, mas não só ele, todos os que o cercavam. Seguranças pela manhã e ministros à noite, mesmo depois da notícia da morte do senador Major Olimpio vitimado pela covid.

É normal, o genocida age por instinto selvagem em busca da morte. Para ele, quanto mais vítimas produzir, melhor.

Bolsonaro foi avisado com antecedência pelo próprio ministério da Saúde que o Brasil passaria de 3 mil mortes por dia, empolgado com a notícia, resolveu dobrar a aposta e passou a atacar mais veementemente o distanciamento social, sem trazer qualquer informação sobre vacinação, além de insistir pesadamente no seu kit cloroquina e novamente negar que as milhares de mortes têm relação com a covid, fazendo pela manhã uma piadinha combinada com um imbecil em seu chiqueirinho, dizendo que seu tio morreu na semana passada.

Então, um gado do chiqueiro perguntou o que já estava ensaiado, “morreu de covid presidente?”, que respondeu, “não. Está vendo? Falei isso para pegar vocês, todo mundo que morre agora no Brasil, é de covid, ninguém mais morre de nada.”

Como se observa no diário do genocida, ele buscou todo o repertório estúpido que proferiu em um ano de pandemia porque viu que seu projeto de extermínio deu certo. Agora, Bolsonaro quer dobrar a meta e, por isso, foi buscar cada imbecilidade dita por ele para ver se o Brasil chega a 6 mil mortes por dia.

Só não dá para saber se ele acha que essa quantidade é ideal ou pretende chegar a 10, 12 ou 20 mil mortes por dia.

Todos sabem que um genocida não tem limites quando se trata de matar por prazer.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Bolsonaro veta integralmente projeto que assegura internet grátis a alunos e professores da rede pública

Presidente justificou que a ‘medida dificulta o cumprimento da meta fiscal e da Regra de Ouro’.

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto que buscava assegurar internet grátis a alunos e professores da educação na rede básica. O veto total foi publicado na edição desta sexta-feira (19) do “Diário Oficial da União” (DOU).

O Senado aprovou a matéria em fevereiro. A proposta já havia sido aprovada pela Câmara em dezembro de 2020.

O texto prevê que a União repassará R$ 3,5 bilhões aos estados e ao Distrito Federal para que os gestores locais adotem as medidas necessárias, incluindo a compra de planos de internet móvel e de tablets para professores e alunos.

O texto também previa que os recursos deveriam ser usados para a contratação de internet móvel, a fim de permitir que alunos e professores acompanhem atividades pedagógicas não presenciais.

A prioridade era para alunos do ensino médio, do ensino fundamental, professores do ensino médio e professores do ensino fundamental, nessa ordem.

O presidente justificou que a “medida encontra óbice jurídico por não apresentar a estimativa do respectivo impacto orçamentário e financeiro, e aumenta a alta rigidez do orçamento, o que dificulta o cumprimento da meta fiscal e da Regra de Ouro”.

Bolsonaro veta integralmente projeto que assegura internet grátis a alunos e professores da rede pública — Foto: Reprodução / Diário Oficial da União

*Com informações do G1

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Vídeo: Em live, Bolsonaro faz piada imitando a falta de ar de um paciente com covid

Com quase 300 mil mortes por covid no Brasil, Bolsonaro faz uma absurda encenação que desrespeita as vítimas da pandemia, com o objetivo de atacar o ex-ministro Henrique Mandetta.

Em meio à crise vivida no sistema de saúde por conta da pandemia de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro decidiu imitar uma pessoa com falta de ar para atacar o ex-ministro Henrique Mandetta. A “imitação” acontece diante de um colapso no sistema de saúde que pode terminar com a falta de medicamentos necessários para a intubação com oxigênio.

“Se você começar a sentir um negócio esquisito lá, você segue a receita do ministro Mandetta. Você vai para casa, e quando você estiver lá… Ugh, Ugh, Ugh, com falta de ar, aí você vai para o hospital”, disse o presidente, imitando uma pessoa se sufocando. A cena aconteceu durante a live semanal do ex-capitão, nesta quinta-feira (18).

A cena demonstra mais uma vez a desumanidade, a despreocupação e a crueldade do presidente Jair Bolsonaro com a tragédia que se abate sobre o país.

Associações médicas estariam pedindo apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para contornar a situação. O objetivo é conseguir um aumento na produção nacional de medicamentos ou a facilitação na importação.

Assista ao absurdo:

*Com informações da Forum

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Justiça vê elo de militares do GSI com tráfico de drogas em avião da FAB

A operação deflagrada hoje pela Justiça Militar reforçou a suspeita de que homens então ligados ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, um dos órgãos mais estratégicos do país, tinham participação direta no esquema de tráfico de drogas para o exterior usando aviões da Força Aérea Brasília (FAB).

Dos quatro militares presos, dois estavam lotados no GSI quando uma organização criminosa, segundo a Justiça Militar, passou a usar aeronaves oficiais transportar entorpecentes, aproveitando as brechas no controle de bagagens e as permissões privilegiadas dos militares para transitar em aeroportos pelo mundo.

O pedido de prisão foi feito pelo promotor Enilson Pires, do Ministério Público Militar (MPM). Segundo ele, o sargento Márcio Gonçalves da Silva, então lotado no GSI, “seria o responsável pela escala dos comissários na “Presidência””. Essa atribuição, a de escolher quem faz as viagens, seria chave no esquema. A investigação já demonstrou que o próprio sargento Manoel Silva Rodrigues, que está preso na Espanha, tinha uma preocupação constante em saber para quais datas e destinos estava escalado, supostamente como forma de organizar as viagens com os fornecedores e recebedores da droga.

Depoimentos colhidos pelo promotor mostram que Márcio Gonçalces da Silva “começou a apresentar uma situação financeira diferenciada”. Apesar de ter uma remuneração no patamar de R$ 4 mil, como mostram contra-cheques apreendidos na investigação, o sargento chegou a comprar dois carros de luxo, das marcas Mercedes Benz e BMW, diz o MPM. Na versão de colegas ouvidos pelo promotor, o militar “chegou na lona, com carro velho, e hoje está com carrão”.

Outro preso hoje é o tenente-coronel Alexandre Piovesan. Segundo o MPM, em 2013, ele ingressou no Grupo de Transporte Especial (GTE) da FAB, “unidade responsável pelo transporte aéreo do Presidente da República, Ministros de Estado, Secretários da Presidência da República, e autoridades dos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como o Alto-Comando da Aeronáutica, sendo o segundo mais antigo da unidade”.

Tanto Piovesan como Márcio foram exonerados do GSI logo após o flagrante na Espanha.

Piovesan encontrou a ex-mulher do sargento preso logo após a apreensão na Espanha. Era tido como amigo próximo do sargento preso e, de acordo com outros militares ouvidos, dava benefícios para o sargento durante o trabalho. O MPM afirma que Piovesan dificultou a investigação ao apagar conversas suspeitas em seu telefone.

Ao longo da investigação, uma das testemunhas disse considerar o sargento Manoel, preso na Espanha, um “peixe”. Isso porque ele se dava bem, principalmente, por ser amigo do tenente-coronel Piovesan. Essa testemunha disse acreditar que Manoel tivesse informações sobre as viagens antes dos demais militares, “com as vulnerabilidades dos destinos dos voos, inclusive sobre drogas”.

O promotor Enilson Pires afirma que Piovesan e os demais presos demonstraram “desfaçatez, desinibição, audácia, indisciplina e deslealdade militar para utilizarem-se de viagens oficiais do primeiro, em avião da Força Aérea Brasileira, cujo voo tinha em sua tripulação parte da comitiva de duas das mais altas autoridades públicas do país (Presidente da República e Presidente da Câmara dos Deputados) para transportar cocaína do Brasil para Europa”.

O caso é investigado há quase dois anos em duas esferas, na Justiça Militar, que fez a ação de hoje, e na Justiça Federal comum, onde corre um processo derivado de uma investigação da Polícia Federal. Em ambas investigações, segundo as informações noticiadas até agora, não há nenhum elemento concreto que indique quem forneceu as drogas e se houve facilitação de membros da alta cúpula do governo ou das Forças Armadas.

O blog procurou nesta quinta-feira o GSI com uma série de questionamentos. A assessoria do órgão respondeu o seguinte: “ O Inquérito Policial Militar sobre esse voo de apoio à Comitiva Presidencial foi instaurado pela FAB. Em relação aos demais tópicos da sua demanda, o GSI deixa de se manifestar por tratar-se de temas sob apreciação da Justiça Militar e do Ministério Público Militar”.

*Andreia Sadi/G1

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

“Cemitério do mundo”, Brasil vê o enterro do que restava de sua reputação

“Lamentamos muito”. “Como está tua família?”. “Quanto tempo falta para a próxima eleição?”.

Entrar hoje sede da ONU, em Genebra, na condição de brasileiro é se deparar com comentários indignados, gestos sinceros de solidariedade, questionamentos e um certo grau de desconfiança vindos de todos os níveis. Do mais alto escalão de diplomatas aos funcionários mais modestos.

Nesta quinta-feira, os dados da pandemia no mundo divulgados no site da OMS dão uma dimensão da crise brasileira. No período de 24 horas considerado até o meio-dia, o mapa apresentava o Brasil com 2.841 óbitos.

O número é o equivalente a todas as mortes somadas nos seis países seguintes no ranking da agência de Saúde.

No mesmo período, morreram 993 pessoas nos EUA, 460 na Rússia, 431 na Itália, 356 na Polônia, 267 na Ucrânia e 236 na França. No total, o Brasil correspondeu a quase 30% de todas as vítimas fatais pela covid-19 no mundo nessas 24 horas. Em termos de novas contaminações, também somos líderes.

Mas muito além dos números, o Brasil lidera acima de tudo no critério da falta de rumo. Entre diplomatas e negociadores estrangeiros, se desfaz em alta velocidade o que restava de uma reputação já abalada do país.

A percepção é de que vírus poderia ser inevitável. Mas não a dimensão da destruição que ele está causando no país. “E, nesse aspecto, a responsabilidade é diretamente do presidente (Jair Bolsonaro), que se recusou a assumir a tarefa de proteger seu povo”, comenta um interlocutor nas Nações Unidas.

Questionei um membro do alto escalão da OMS se não era o caso de ampliar a ajuda internacional ao Brasil. A resposta foi reveladora. “Estamos fazendo o que podemos. Mas a falta de uma coordenação nacional e mensagens que contradizem nossas recomendações não ajudam”.

O próprio diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, admitiu há poucos dias sua surpresa diante do colapso do sistema de saúde do Brasil. “Não era o que esperávamos”, disse.

Num tom indignado, o garçom responsável por servir café no único bar aberto da ONU nesses dias me lançou uma pergunta por sobre o balcão: “vocês não vão reagir não?”

Não faltam ainda os momentos em que afloram os velhos e insistentes traços da xenofobia de uma certa camada da população europeia. “Um caos desse já era de se esperar quando o vírus chegasse a um local como o Brasil”, comentou um dos responsáveis pela área de tecnologia no prédio da ONU.

Dentro de mim, um só pensamento surgiu ao ouvir essa frase: “com que moral agora vou rebater a tal comentário?”. Hoje, constato que, para o mundo, meu país é uma mistura de um sinônimo de morte, incompetência, fundamentalismo religioso, deboche internacional e negacionismo.

Desesperadora, a situação brasileira começa a ser é alvo de um debate internacional, inclusive no sentido de avaliar algum tipo de resgate. Não por simpatia ao presidente Bolsonaro. Mas por uma constatação da comunidade estrangeira de que o país representa uma ameaça sanitária. “O que ocorre no Brasil importa”, disse Mike Ryan, diretor de operações da OMS.

Ao final desta quinta-feira, ao deixar a sede da ONU em Genebra, encontrei um velho amigo por um dos corredores semi-vazios do prédio.

“O Brasil parece ser hoje o cemitério do mundo”, lamentou o embaixador estrangeiro. Vendo minha reação claramente emocionada, ele completou com um comentário ainda mais dolorido: “Gostaria de te dar um abraço. Mas você esteve no Brasil recentemente?”

*Jamil Chade/Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição