Ano: 2021

Vídeo: “Fui usado”, diz empresário que ajudou Moro a criar a Lava Jato

Em entrevista exclusiva ao repórter Joaquim de Carvalho, da TV 247, Hermes Freitas Magnus, que era sócio da Dunel, conta como a empresa foi usada por Sérgio Moro como argumento para manter investigação no Paraná. “Foi uma operação política e seletiva”, afirma Magnus.

Em entrevista exclusiva, o empresário Hermes Freitas Magnus, personagem-chave da Lava Jato, diz que foi usado por Sergio Moro, procuradores da república e policiais federais para detonar a operação no Paraná, em 2014. “Fui usado”, afirma (assista à íntegra da entrevista ao final desta coluna).

Hermes era sócio da Dunel Indústria e Comércio, fabricante de componentes eletrônicos, empresa que, em 2008, transferiu sua sede de Santa Catarina para Londrina, no Paraná.

A transferência foi acertada na CSA Project Finance, empresa sediada em São Paulo e que, segundo a Lava Jato, era usada por Alberto Youssef para operações de lavagem de dinheiro.

Hermes conta que denunciou o caso, anonimamente, à Polícia Federal, quando descobriu que o dinheiro aportado pela CSA Finance vinha de empresas estranhas, como o Posto da Torre, em Brasília, onde funcionava um lava jato — que mais tarde batizaria a operação.

Praticamente ao mesmo tempo, entre 2008 e 2009, Hermes denunciou o caso ao Ministério Público de São Paulo, onde estava sediada a CSA Project Finance.

Na época, relata, chegou a trocar e-mails com o juiz Sergio Moro, que estranhamente parecia chefiar uma investigação em Curitiba.

O inquérito, no entanto, não avançou, embora Magnus tenha relatado que estava sofrendo ameaças e que, em razão disso, tinha se mudado para os EUA.

Ele só voltaria a ter notícias de Sergio Moro em 2014, quando a Lava Jato estourou e ele, sem saber, tinha virado personagem central da operação.

Na época, já estava morando de novo no Brasil, e soube que a Dunel tinha sido o motivo alegado por Moro para manter em Curitiba uma investigação sobre a Petrobras, cuja sede é no Rio de Janeiro, e sobre a CSA Project Finance, de São Paulo.

Mais ilegalidades de Moro

Em nova troca de e-mails com Moro, Hermes foi informado de que deporia na Justiça Federal, sem advogado.

“O senhor vai depor como vítima e testemunha, e não há necessidade de advogado”, teria dito o então juiz.

Não era papel do magistrado acertar depoimento de testemunhas nem de vítimas — isso cabe ao MP, na fase processual.

A conversa de Moro com Hermes é mais uma evidência de que o então juiz comandava a investigação, o que fere um princípio básico da direito — o magistrado deve ser imparcial.

A denúncia apresentada ao MP de São Paulo foi remetida ao STF, por envolver supostamente lavagem de dinheiro obtido ilicitamente por José Janene quando era deputado federal (até 2007).

“Diante da falta de quaisquer elementos que indiquem serem os valores movimentados pela CSA Project Finance de origem diversa à dos valores alcançados por Janene através de sua participação no ‘mensalão’, não restam outras medidas a serem tomadas por este Grupo, razão pela qual promovo o arquivamento dos autos, com a ressalva prevista no artigo 18 do Código de Processo Penal. Por fim, requeiro remessa de cópia integral do presente procedimento ao Supremo Tribunal Federal, a fim de que seja juntado ao processo do ‘mensalão'”, escreveu o promotor Gilberto Leme Marcos Garcia, do Grupo Especial de Repressão aos Delitos Econômicos, em 17 de setembro de 2009.

Como decidiria Teori Zavascki em fevereiro de 2014 e agora Edson Fachin, Moro também deveria ter se declarado sem competência jurisdicional para levar o caso adiante.

Mas ele segurou a denúncia de Hermes Magnus na gaveta e, cinco anos depois, a usou para iniciar a Lava Jato.

“Hoje não tenho dúvida de que foi uma investigação política e seletiva”, declara o empresário.

O empresário diz que, em julho de 2014, auge da Lava Jato, um depoimento seu foi vazado à revista Época, do Grupo Globo, com finalidade política.

Foi uma das primeiras vezes em que o termo Petrolão foi publicado.

Hermes vive hoje como refugiado em um país cujo nome não revela.

*Joaquim de Carvalho/247

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Lula tem engajamento 9,6 vezes maior que Bolsonaro nas redes após elegibilidade

Bolsonaro só conseguiu engajamento de 5% de seus seguidores.

O engajamento obtido pelo ex-presidente Lula no Instagram e no Facebook foi 9,6 vezes maior do que o do presidente Jair Bolsonaro no período diretamente influenciado pela decisão de Edson Fachin de anular as condenações judiciais do petista e devolver sua elegibilidade.

O resultado foi obtido em levantamento da Ativaweb, agência especializada em comunicação digital e política.

O cálculo da taxa de engajamento, que mede a interação dos seguidores com o dono do perfil, considerou o período de uma semana, começando em 8 de março, dia da decisão de Fachin, até 15 de março.

Apesar de ter 18,2 milhões de seguidores, Bolsonaro só conseguiu o engajamento de 5% deles — cerca de 912 mil seguidores.

Lula, com 2,3 milhões de seguidores, consegue um engajamento de 48% — cerca de 1,1 milhão de seguidores.

O cientista da computação e publicitário Alek Maracajá, responsável pelo estudo, afirma que as redes do petista estão recuperando a participação de seguidores que haviam deixado de segui-lo ou parado de apoiá-lo ativamente por causa do noticiário negativo provocado pelas condenações.

“De novembro até agora, Lula já ganhou quase 500 mil seguidores no Instagram. Mas a análise de sentimento, que é a avaliação do conteúdo das postagens, mostra que uma parcela dos seguidores estava adormecida e, agora, voltou a dar like, a curtir o conteúdo do ex-presidente”, diz Maracajá.

*Guilherme Amado/Época

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Militares veem Pazuello como um vírus e não o querem de volta ao Exército

Militares não querem Pazuello de volta ao Exército e são contra cargo no governo sem o general ir para a reserva.

Após ocupar ministério, ele fica em situação delicada para voltar a ocupar postos de comando nas Forças Armadas.

A saída do general Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde, após dez meses à frente da errática gestão na pandemia da Covid-19, foi recebida com alívio por oficiais do Exército. Ainda com o futuro de Pazuello incerto, o maior receio entre os militares agora é sobre a possível volta do general à Força após deixar o cargo político. Esses oficiais defendem que o ministro, que é general, vá para a reserva.

A exoneração do ministro ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. O Palácio do Planalto tenta encontrar um cargo para construir uma “saída honrosa” para Pazuello. Entre oficiais- generais há receio que o movimento de retorno de Pazuello à atividade do Exército seja interpretado como um vínculo político da instituição, o que tem sido evitado pelo comandante do Exército, Edson Leal Pujol. Em novembro do ano passado, com aumento das críticas, Pujol disse que “militares não querem fazer parte da política”, delimitando que o Exército é uma instituição de Estado e não de governo.

Integrantes da Força avaliam que a retirada do general da ativa da linha de frente na crise sanitária poupa o Exército diante do agravamento da situação. O coronavírus já matou mais de 280 mil pessoas no país e o sistema de saúde está em colapso, com falta de unidades de terapia intensiva em diversos estados

Segundo um integrante do Alto Comando do Exército, em conversa reservada com o GLOBO, a substituição de Pazuello pelo médico Marcelo Queiroga no Ministério da Saúde é a melhor tentativa de reparar o erro que o general cometeu ao aceitar ter ficado no cargo após a saída do ex-ministro Nelson Teich, em maio do ano passado. Na opinião dele, o general deveria ter se antecipado e pedido sua passagem para a reserva.

Para um general da ativa, Pazuello ficou com o maior desgaste da condução da pandemia, mas admite que a saída dele do Ministério da Saúde é boa para a Força. De acordo com este militar, apesar dos esforços para para blindar a instituição das críticas a Pazuello, a associação feita pela população é inevitável.

Na avaliação desses generais ouvidos pelo GLOBO, após a passagem pelo governo, Pazuello fica em situação delicada para voltar a ocupar cargos de comando no Exército. Antes de chegar ao Ministério da Saúde como secretário-executivo em abril de 2020, o general, especializado em logística, era o comandante da 12ª Região Militar da Amazônia.

No Planalto, a ordem é encontrar uma colocação para o ainda ministro. O presidente Jair Bolsonaro, segundo integrantes do governo, tem afirmado não querer deixar Pazuello desamparado. Caso isso não se concretize, Pazuello poderá despachar no Ministério da Defesa ou assumir uma função administrativa.

Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto Santos Cruz, disse que o caso de Pazuello, que permaneceu na ativa enquanto esteve no ministério, é um exemplo de que é preciso alterar a legislação para limitar a atuação de militares e outras carreiras de Estado de cargos políticos.

— A responsabilidade da atuação no Ministério da Saúde é do Pazuello, não tem na a ver com o Exército. Por outro lado, ele ser da ativa mostra que é preciso acertar a legislação para não ter esse vínculo institucional e político. É uma situação esdrúxula que acaba estabelecendo entre a política e a instituição, mesmo que você não queria. Pode dar a desculpa que você quiser, o vínculo fica estabelecida — disse Santos Cruz.

Para generais da ativa e da reserva ouvidos pelo GLOBO, Pazuello assumiu todo o desgaste da pandemia, principalmente após ter sido desautorizado quando negociava a compra da vacina Coronavac. Na época, Pazuello disse “Um manda e outro obedece”. A frase até hoje é lembrada por militares como o início da derrocada do general.

Secretário especial de Assuntos Estratégicos nos 11 primeiros meses do governo Bolsonaro, o general da reserva Mayanard Santa Rosa diz que a demissão de Pazuello ocorre num momento em que o presidente, pressionado pela população e pelo Congresso, precisa apresentar um culpado para a condução desastrosa na pandemia.

— O erro foi de Bolsonaro, não do Exército. Pazuello não foi uma indicação da Alto Comando, mas uma escolha personalíssima do presidente. A saída dele é sim um alívio para a instituição — disse o general.

*Jussara Soares/O Globo

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Vídeo: Fundações ligadas a seis partidos propõem PEC para afastar Bolsonaro por crime contra a vida

Em carta, fundações ligadas a PT, PSOL, PSB, PDT, PROS e Cidadania criticam as dificuldades criadas pelo governo para aquisição de vacinas e versa que “o direito à vida, valor supremo de todos os seres humanos, é negado a milhares de pessoas”.

Sete fundações que integram o Observatório da Democracia – Fundação Lauro Campos/Marielle Franco (PSOL), Fundação João Mangabeira (PSB), Fundação Leonel Brizola/Alberto Pasqualini (PDT), Fundação Maurício Grabois (PCdoB), Fundação Perseu Abramo (PT), Fundação Ordem Social (PROS) e Fundação Astrojildo Pereira (Cidadania) – lançam em live às 17h desta quarta-feira (17) a proposta de uma PEC que inclui entre os crimes de responsabilidade as ações que atentem contra a vida humana, por sabotagem ou omissão, em epidemias e pandemias.

Com a PEC, Jair Bolsonaro (Sem Partido) poderia ser afastado imediatamente do cargo pela gestão desastrosa durante a pandemia do Coronavírus.

A carta assinada pelas fundações critica as dificuldades criadas pelo governo para aquisição de vacinas e versa que “o direito à VIDA, valor supremo de todos os seres humanos, é negado a milhares de pessoas”.

“Os milhões de contaminados que conseguem sobreviver, carregam fortes sequelas, ainda não de todo previsíveis. Esse morticínio não é decorrência natural da pandemia. Reafirmamos os termos do manifesto de janeiro: ‘decorre diretamente da atitude negacionista e irresponsável do presidente Bolsonaro e seu grupo. Desde o início, negaram as recomendações da OMS e da medicina. Ou seja, movidos por seu obscurantismo, negaram a ciência. Subestimaram e continuam subestimando esta grave doença’”.

O lançamento da PEC será às 17h no canal do youtube do Observatório da Democracia.

*Com informações da Forum

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Para médicos, nova covid é mais grave e letal: “eles pioram muito mais rápido”

“Os pacientes estão chegando ultimamente tão graves que às vezes o que a gente fazia anteriormente não está tendo a mesma resposta. A impressão é que a gente precisa fazer muito mais coisas para ele melhorar e, mesmo assim, eles pioram mais e de forma muito mais rápida.”

O relato do médico Diego Montarroyos Simões, que dá plantão em um hospital privado de referência para a covid-19 no Recife, é uma síntese do que veem no dia a dia vários profissionais de saúde que atuam na linha de frente da covid-19 pelo país.

O UOL colheu depoimentos de profissionais de oito estados diferentes, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. Todos relatam notar uma diferença entre os doentes da primeira para a segunda onda.

Usamos mais artifícios respiratórios não invasivos, mais atuais, mas a melhora demora muito a chegar.

Segundo Simões, mesmo com a melhora no protocolo de tratamento, a mortalidade continua alta. “Hoje a gente tem até um arsenal maior de equipamentos para dar esse suporte ventilatório, fazemos a pronação [virar o paciente de bruços para aliviar a pressão nos pulmões], mas não tem uma resposta tão boa como tempos atrás. O porquê, não sei.”

Relatos iniciais no Amazonas

As primeiras afirmações de uma onda mais séria foram relatadas por médicos no Amazonas. Ainda em janeiro, profissionais contaram que perceberam diferenças na forma de atuação do vírus, aumentando a gravidade e reduzindo a faixa etária entre os infectados.

Claramente estamos diante de um ser invisível que é muito mais patogênico e transmissível. Hoje chegam famílias inteiras com os sintomas ao mesmo tempo, antes era um de cada vez.

Uma das hipóteses levantadas é que a nova variante P.1 seria a responsável pelo aumento da gravidade de casos. No Reino Unido, pesquisa divulgada nesta semana revela que o risco de morte da variante surgida lá é 61% maior que a cepa anterior.

Segundo o pesquisador Juan Miguel Villalobos Salcedo, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Rondônia, não há ainda evidências científicas de que a variante P.1 tenha maior patogenicidade. “O que sabemos é que ela tem maior transmissibilidade, mas não temos estudos que apontem maior gravidade da doença”, afirma.

Graves mais cedo

O pesquisador e médico intensivista Ederlon Rezende também vê piora. “Esses pacientes requerem mais quantidade de suporte de múltiplas funções orgânicas. São pacientes mais graves e que ficam mais tempo internados”, conta ele, que trabalha em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.

Estão chegando pacientes mais graves e mais cedo, sem dúvida. E também há pacientes mais jovens precisando de UTI.

Sobre a hipótese de ser uma nova cepa, ela afirma que não há como ter a comprovação científica por ora. “Teria de haver uma separação de UTI para pacientes da nova variante e outra só da variante anterior. No Brasil temos dificuldade de fazer teste, imagina fazer sequenciamento genético para estudo desse porte”, diz. “Na ciência a percepção também é levada em conta, mas como uma geradora de hipóteses.”

Um doente grave de covid-19, explica, depende bem mais que de uma ventilação mecânica. “Não é apenas contra a infecção ou pelo pulmão que a gente luta. Via de regra, o SARS-CoV-2 é multissistêmico: compromete pulmão, cérebro, intestino, rins. Por isso se torna muito grave, não só dependente de ventilação, de diálises, de drogas vasoativas e de outros suportes das múltiplas funções orgânicas”, afirma.

Diante de um cenário mais difícil, ele diz que a medicina está precisando se ajustar. “Temos de consertar o pneu com o carro andando.”

Jovens mais acometidos

Borzacov diz que boa parte dos pacientes que chegam são jovens com idades entre 30 e 40 anos. “A gente não via isso na outra onda”, afirma.

Sensação idêntica tem a médica Rachel Teixeira, que atua em hospitais de Fortaleza. “Vejo muitos internados abaixo de 50 anos, com apenas obesidade de comorbidade conhecida, ou às vezes nem isso. São pacientes com doença multissistêmica pronunciada e percebo uma deterioração do quadro clínico de forma rápida”, conta.

Sem dúvida, muito mais jovens estão morrendo. Não estamos falando só de grupo de risco: isso está em todas as faixas etárias, atingindo bebês, crianças, adolescentes, mesmo sem comorbidade. Silvia Leopoldina, médica de Manaus

Guilherme Barcellos, médico do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, também confirma que o perfil dos pacientes mudou, mas ele tem dúvidas se é por conta da maior exposição dos jovens ou por uma mutação.

“Houve um aumento bem expressivo de pacientes mais jovens, sem comorbidades, com formas graves. Isso ocorre em uma proporção que a gente não via antes, que era mais exceção. Isso pode também ser unicamente explicado pelo descontrole da transmissão comunitária, não por uma cepa.”

*Com informações do Uol

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Traído por Bolsonaro, Centrão já fala em dificultar pauta do governo na Câmara

Insatisfeitos com a escolha do cardiologista Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde, parlamentares do centrão discutem dificultar pautas do governo na Câmara depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter ignorado as sugestões do bloco para o comando da pasta.

A indicação de Queiroga teve o apoio do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), primogênito do presidente.

Nesta terça-feira (16), dia seguinte à decisão de Bolsonaro, deputados da base aliada, como do PP e do PL, defenderam a necessidade de o bloco partidário dar um recado público ao presidente.

Estão em discussão desde a aprovação de requerimentos de convocação de integrantes da equipe ministerial em comissões temáticas como o atraso na votação de medidas consideradas prioritárias pelo governo.

Sob pressão do centrão, Bolsonaro anunciou na última segunda-feira (15) a saída do general Eduardo Pazuello do comando da Saúde, enquanto partidos da base aliada apoiaram dois nomes para o lugar do militar, que é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

O primeiro foi o deputado federal Luiz Antonio Teixeira (PP-RJ), conhecido como Dr. Luizinho. A indicação da cúpula do PP, no entanto, foi refutada por Bolsonaro, que queria um nome técnico para o posto e que não tivesse vinculação política.

A alternativa encontrada foi o nome da cardiologista ​Ludhmila Hajjar, que contou com a chancela pública do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Nos encontros que tiveram, contudo, Bolsonaro e Ludhmila se desentenderam, o que inviabilizou uma indicação.

Com a recusa, deputados do centrão ainda tentaram indicar outro nome, mas Bolsonaro se antecipou e escolheu Queiroga, indicado pelo seu filho mais velho. Segundo assessores palacianos, o novo ministro é amigo da família da esposa do senador.

Prevendo um mal-estar com o bloco, Bolsonaro convidou, horas depois de ter escolhido Queiroga, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), para um encontro no Palácio do Planalto.

Na conversa, segundo assessores palacianos, o presidente comunicou a decisão e explicou ao senador que optou por Queiroga pelo seu perfil técnico. Ele observou que foi uma escolha de caráter pessoal.

​Ainda na noite da segunda-feira, no entanto, dirigentes do centrão já reclamavam da escolha do presidente e ressaltavam que Bolsonaro deveria ter levado em conta o apoio do bloco no Congresso.

“Não adianta trocar o ministro se o presidente continuar sabotando a implementação das práticas de combate ao coronavírus que são adotadas pelo mundo inteiro”, afirmou à Folha o deputado federal Fausto Pinato (PP-SP).

A avaliação de dirigentes do centrão é que, diante da necessidade de aprovação das reformas administrativa e tributária, era o momento de Bolsonaro acenar à base aliada, e não fazer uma escolha de caráter pessoal.

Em reuniões nesta terça-feira, integrantes da base aliada lembraram que até mesmo em votações impopulares, como a possibilidade de congelamento do reajuste de servidores públicos, as legendas do centrão acabaram aceitando votar com o governo.

A defesa agora é que, diante do gesto de Bolsonaro, cabe à base aliada fazer uma demonstração de força, o que inclui fazer jogo duro em plenário, não votando medidas de interesse do governo na velocidade das aprovadas recentemente.

Além disso, deputados do centrão consideram permitir a aprovação de requerimentos de convocação de ministros propostos recentemente por integrantes da oposição, como no âmbito da comissão externa de enfrentamento à Covid-19.

Para integrantes da base aliada, Lira errou ao ter permitdo a aprovação célere de medidas de interesse do Executivo, como a PEC Emergencial e a autonomia do Banco Central. O diagnóstico é que, ao entregar facilmente os votos ao governo, ele perdeu poder de barganha.

Mesmo antes da vitória de Lira, em fevereiro, deputados do centrão já tinham a expectativa de assumir a Saúde com a saída de Pazuello. O nome favorito era o do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), alternativa que chegou a ser discutida na Casa Civil.

O nome de Barros perdeu força com o passar do tempo. Deputados disseram que, quando Barros foi ministro da Saúde no governo Michel Temer (MDB), ele não ficou conhecido por atender demandas de parlamentares.

A escolha de Queiroga gerou frustração entre aliados de Lira, para os quais Bolsonaro não reconheceu o apoio que o deputado federal tem dado à sua gestão.

Integrantes de partidos como PP e Republicanos viram na decisão de Bolsonaro um recado ao centrão: não adianta pressionar pela demissão de um ministro achando que tem garantida a indicação do sucessor.

Como os dois nomes rejeitados por Bolsonaro tinham chancela de Lira, parlamentares também disseram que a escolha acaba enfraquecendo o presidente da Câmara.

Com apoio de Bolsonaro, Lira é o principal líder do centrão, bloco de partidos de centro e de direita conhecidos como adeptos do “tomá lá, dá cá” —apoio em troca de cargos e verbas.

Na campanha de 2018, Bolsonaro, então no PSL, dizia que os dirigentes do centrão eram “a alta nata de tudo o que não presta no Brasil”.

“Se eu, por exemplo, apresento o ministério para um partido com objetivo de comprar voto, qualquer um pode então me questionar que estou interferindo no exercício do Poder Legislativo”, disse à época.

Também em 2018, o hoje ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, chegou a cantarolar “se gritar pega centrão, não fica um meu irmão” em um encontro do PSL.

Chegando ao poder, o presidente atravessou 2019 em conflito com esses partidos. Agora, dirigentes e líderes dizem que a aproximação com o governo em 2020 foi possível porque Bolsonaro corrigiu problemas em seu comportamento.

*Com informações da Folha

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Fiocruz: Brasil vive ‘maior colapso sanitário e hospitalar da história’

Vinte e quatro estados e o Distrito Federal estão com taxas de ocupação de leitos públicos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes de covid-19 igual ou superior a 80%, segundo levantamento feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Destes, 15 têm taxas iguais ou superiores a 90%. Para os pesquisadores, trata-se “do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”.

A situação mais preocupante é a do Rio Grande do Sul, o único a registrar 100% de ocupação dos leitos de UTI. Hoje, o estado também bateu seu recorde de mortes causadas pela covid-19 em um dia, com 502 novos óbitos confirmados de ontem para hoje, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.

Logo atrás estão Santa Catarina, com 99% das UTIs públicas ocupadas, e Rondônia (98%). A situação só não é considerada “crítica” no Rio de Janeiro e em Roraima, que têm taxas de ocupação de leitos de 79% e 73%, respectivamente.

A situação é semelhante nas capitais: 25 das 27 estão com ocupação de UTIs públicas igual ou superior a 80%; em 19 delas, a taxa está acima de 90%. As taxas mais altas são as de Porto Alegre (RS), com 103%; Porto Velho (RO), 100%; Rio Branco (AC), 100%; Cuiabá (MT), 100%; e Palmas (TO), Teresina (PI), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), todas com 98%.

Os dados são das secretarias estaduais e municipais de Saúde e foram divulgados em edição extraordinária do Boletim do Observatório Covid-19. O mapeamento, segundo a Fiocruz, traz números obtidos desde 17 de julho de 2020.

Para conter o avanço do número de casos e mortes, bem como diminuir as taxas de ocupação de leitos, os pesquisadores defendem maior rigor nas medidas de restrição à circulação de pessoas, como quarentena e lockdown (confinamento total). Eles também reforçam a importância do distanciamento social, do uso de máscara e da aceleração da vacinação.

A Fiocruz cita como exemplo positivo a cidade de Araraquara, que tem como prefeito, Edinho Silva (PT), no interior de São Paulo, que vivia um colapso no sistema de saúde e chegou a transferir pacientes para municípios vizinhos. Com o lockdown, a cidade conseguiu reduzir a transmissão do coronavírus e, consequentemente, o número de mortes.

*Com informações do Uol

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Na queda de braço entre clã Bolsonaro e Centrão pela pasta da Saúde, venceu o clã

Em última análise, o que estava em jogo era o controle do ministério da Saúde e seu super orçamento. O Centrão nunca escondeu de ninguém que queria o controle da pasta e, por isso indicou a Dra. Ludhmila Hajjar. O que surpreendeu foi o clã Bolsonaro, incluindo o pai e os três filhos, querer o mesmo.

Então, entre a indicação do presidente da Câmara, Arthur Lira, que é do Centrão, e o presidente da República, Bolsonaro resolveu deixar sob o controle de sua família essa montanha incalculável de dinheiro.

Ocorre que Lira está sentado em cima de mais de 60 pedidos de impeachment de Bolsonaro, basta, portanto, ele colocar um único pedido na mesa nessa altura da tragédia sanitária e colocar em votação, para Bolsonaro ser impichado quase que por unanimidade.

Bolsonaro, que já está com problema com prefeitos, mas sobretudo governadores, acabou abrindo uma outra frente de guerra com o seu principal aliado, o Centrão e, certamente, será cobrado por isso, já que o bloco de interesses que forma o Centrão tinha o ministério da Saúde como a joia da coroa a ser conquistada em troca da blindagem de Bolsonaro.

Na verdade, a aprovação de Bolsonaro despenca na mesma velocidade em que disparam os casos de contaminação e morte por covid, obrigando cada vez mais cidades e estados a imporem o lockdown, porque não há remédio e, muito mesmo vacina para lidar com esse cenário de guerra.

A base de Bolsonaro está nos CDL (Clube de Diretores Lojistas) e congêneres por todo o Brasil, que não têm o menor compromisso com a vida da população que, por sua vez, sustenta o próprio negócio dos gananciosos comandantes dessa verdadeira carnificina em nome do lucro justificado por uma suposta sobrevivência. Por isso estes são contra o lockdown.

Certamente existem comerciantes que dependem da venda diária, porque Bolsonaro os abandonou ao relento durante toda a pandemia, mas estes não têm influência nenhuma nessas confrarias que usam cargos de associações comerciais como degrau político e não para promover a integração comercial nas cidades.

Quem conhece minimamente essa dinâmica sabe que ninguém vira mais as costas para os comerciantes pobres, sobretudo os de periferias, do que os que comandam as associações patronais do comércio. Mas essas mesmas associações que sustentam a imagem de Bolsonaro Brasil afora, podem até não demandar de sua base de apoio por conta de lockdown, mas verão que Bolsonaro manda muito menos do que imaginavam, criando uma situação de desânimo em mantê-lo na presidência na base do que custe o que custar.

Por isso, a cartada de Bolsonaro querendo manter dentro de sua própria casa o controle do orçamento da Saúde, pode lhe custar a cabeça, porque se cair com um impeachment ou coisa do gênero, o clã sai inteiro algemado do Palácio do Planalto direto para o presídio, já que o que o segura é o poder e o consequente aparelhamento e instrumentalização das instituições de controle.

Ou seja, sem poder, sem liberdade.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Menções negativas a Bolsonaro no twitter batem recorde desde o início de seu mandato

O presidente Jair Bolsonaro atingiu nesta terça-feira 16 recorde de menções negativas no Twitter desde o início do mandato, segundo mostra levantamento realizado pelo banco Modalmais e a consultoria AP Exata.

Hoje, o presidente tem 73% de menções negativas (alta de 5 pontos percentuais em relação a ontem) e 27% de menções positivas.

O principal motivador do aumento da rejeição é a troca no comando do Ministério da Saúde em meio ao pior momento da pandemia no País.

A condução da crise sanitária pelo governo e subida de preços também contribuem para manter em alta a rejeição ao presidente nas redes sociais. Segundo relatório, a manutenção das “menções negativas em níveis tão negativos pode gerar o afastamento de forças políticas que circulam hoje em torno do Planalto”.

Internautas veem com desconfiança a capacidade que o novo indicado para assumir a pasta – o atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga – tem de corrigir os rumos do país no combate ao vírus. Mais cedo, antes de reunião no Ministério da Saúde, Queiroga sinalizou continuidade dos atuais esforços da pasta e afirmou que a política de enfrentamento à covid-19 no País “é do governo Bolsonaro e não do ministro da Saúde”.

A crise afetou também o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que sai enfraquecido do episódio de sucessão do atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Lira é criticado por bolsonaristas pela indicação da médica Ludhmila Hajjar, a qual apoiadores do presidente acusam de ligação com desafetos políticos de Bolsonaro.

Minas Gerais

Também é alvo de críticas o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que hoje anunciou medidas mais restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus no Estado. Entre os Estados que decretaram restrições mais severas, Zema tem destaque por, até então, ter tido a simpatia de apoiadores do presidente.

Nas redes também houve críticas ao anúncio de que a maior parte dos beneficiários do novo auxílio emergencial irá receber o piso previsto de R$ 150. Maior parte das críticas faz referência ao aumento dos preços sinalizando que o benefício será pouco.

*Com informações da Carta Capital

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Moro é a cloroquina da mídia

Sonhei que Moro era Bolsonaro e Dallagnol era o Carluxo, e ninguém notou a diferença, somente a mídia.

Na verdade, a mídia tem por Moro a mesma obsessão que Bolsonaro tem pela cloroquina. Bolsonaro finge que não sabe que a cloroquina, além de não ser eficaz na cura da covid, produz efeitos colaterais extremamente agressivos à saúde.

O mesmo pode-se dizer da mídia com Moro, mas numa condição pior, porque, além dos grandes corruptos milionários da Lava Jato, como Pedro Barusco, Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, entre outros, estarem aí gozando a vida livres, leves e soltos, foi Moro quem colocou uma dinastia de corruptos na presidência da República, como mostram inúmeras reportagens da mídia em geral, inclusive o Fantástico, revelando o esquema de lavagem de dinheiro e peculato do clã que passou de pai para filhos, sobretudo de Jair para Flávio Bolsonaro.

Mas a mídia insiste em separar o joio do joio, o podre do podre, Moro de Bolsonaro, como se o começo da história desse governo não passasse miseravelmente pelas mãos de Moro e da Lava Jato.

Moro prendeu Lula sem provas para colocar na presidência uma família de bandidos para, depois, se transformar num capanga dessa família.

Mas é bom que a mídia, principalmente a Globo, escancare a entrevista da Dra. Ludhmila Hajjar denunciando as ameaças de morte a ela e sua família sofreram depois de ser “convidada” por Bolsonaro para assumir o ministério da Saúde, fato que a obrigou a usar carro blindado, além de seguranças.

Imagine, o simples fato de Bolsonaro não aceitar a indicação de Arthur Lira para o ministério da Saúde, o levou a armou toda essa sujeira contra a médica, imagina o que Moro, como ministro da Justiça e Segurança Pública, a mando de Bolsonaro, não aprontou pra cima do porteiro do Vivendas da Barra que tinha afirmado que o Seu Jair Bolsonaro, pelo interfone, liberou a entrada de Elcio de Queiroz, comparsa do assassino de Marielle, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, para seguirem do condomínio para o centro do Rio, com um terceiro elemento que até hoje a polícia não sabe quem é, para executarem Marielle.

Todos nós lembramos que, depois que Moro, pessoalmente, envolveu-se no caso, a mando do patrão, e colocou seus aliados da PF para dar um calor no porteiro para mudar de versão, ele mudou e livrou a cara de Bolsonaro.

Ou seja, a mídia é tão negacionista quanto Bolsonaro, só que ela nega duas coisas, que as mensagens vazadas escancaram as armações de Moro e Dallagnol para prender Lula e levar Bolsonaro à presidência, e o pior, conta uma história de meias verdades sobre o clã, mostrando toda a safadeza da família que está no poder, mas esconde e finge não saber que foi Moro e sua Lava Jato que colocou no poder uma família de criminosos para atender aos seus interesses, assim como Bolsonaro usa a cloroquina para que a economia não pare e não atrapalhe a sua reeleição.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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