Ano: 2021

Ciro tem que fundar o PWO, partido que só vence se não tiver adversário

No futebol, time de cabeça de bagre é que escolhe adversário.

Este é o caso de Ciro Gomes.

Atribuir uma vitória política de sua candidatura à presidência por WO, que quer dizer, vitória sem adversário por impossibilidade do adversário disputar o pleito.

O nome disso é covardia e confissão de incapacidade de propor um projeto vitorioso diante de seus adversários e não tirá-los da disputa justamente porque Ciro não tem projeto para o país.

Traduzindo para o bom português, Ciro quer uma vitória fácil, sem disputa, sem debates de ideias, melhor ainda, sem adversários.

Quer vencer no tapetão porque em campo não tem bola pra isso.

Vive chutando pra onde o nariz aponta como qualquer beque de fazenda da oligarquia, aonde nasceu e foi criado na política.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Insanidade: Bolsonaro posta vídeo incentivando manifestações contra governadores

Bolsonaro intensifica ataques e ações de sabotagem contra autoridades que lutam para conter avanço da covid-19 .

Jair Bolsonaro compartilhou em sua rede social o protesto em frente à casa do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

“Queremos trabalhar”, gritaram os manifestantes.

Ibaneis Rocha, que não é adversário político de Bolsonaro, adotou uma série de medidas para conter o avanço da covid-19 no Distrito Federal.

Há hoje pelo menos 76 pacientes em estado grave que aguardam vaga em UTI.

Bolsonaro intensifica o ataque a governadores que adotam as recomendações científicas para enfrentar a pandemia, principalmente o distanciamento social.

Na última sexta-feira (26/02), ele chegou a dizer em evento no Ceará que os governadores que adotassem medidas restrtivas do comércio teriam que pagar pelo auxílio emergencial, que deve voltar em março.

No Estado, ele não usou máscara e provocou aglomeração enquanto o governador Camilo Santana (PT) inaugurava novas unidades de UTI, longe do evento.

Veja o vídeo que Bolsonaro postou, num claro incentivo a manifestações contra autoridades estaduais.

 

Link do vídeo:

https://fb.watch/3XG8Ao_ugH/

*Com informações do 247

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Por pandemia e Amazônia, Brasil será visto como país que põe Humanidade em risco

Monica de Bolle, pesquisadora da Universidade Johns Hopkins e do Peterson Institute, ambos em Washington (EUA), acredita que a vacinação desigual amplia as dificuldades de recuperação econômica de países emergentes, com muitos isolados da indústria do turismo, por exemplo. A economista brasileira, que se especializou em imunologia genética pela Universidade de Harvard e integra o Observatório Covid, alerta que o risco é global: ao ficar sem vacinas, países mais pobres podem favorecer que mais mutações surjam, ameaçando todo o planeta. Para o Brasil, contudo, prevê um cenário ainda pior, com a ampliação do debate ambiental somado ao sanitário.

Efeito Bolsonaro: Intervencionismo do governo dificulta atrair investimento para projetos de infraestrutura.

A economia será impactada pelos diferentes ritmos de vacinação entre os países?

As diferentes velocidades de aplicação da vacina no mundo certamente geram um cenário de risco de defasagens de recuperação em alguns países. Todos os países atrasados na vacinação correm o risco de estagnação, ou de uma recuperação muito aquém do que poderia ser com a vacinação no mesmo ritmo dos países desenvolvidos. Alguns devem sofrer consequências diretas, internas, e também externas. A atividade turística será prejudicada nessas nações, afetando a economia.

Isso pode gerar mais pobreza e desigualdade?

A ampliação da desigualdade entre os países já está ocorrendo, pela diferença na velocidade da vacinação. Há o risco do aumento da pobreza relativa pelo mundo. Mas, na verdade, essa defasagem de vacina coloca em risco a saúde e a economia do mundo inteiro.

Como assim?

A epidemia descontrolada em alguns países amplia a chance de surgimento de novas variantes do vírus. Isso coloca em risco o mundo inteiro. Não adianta Israel se vangloriar que vacinou todos e no Egito, digamos, o vírus siga descontrolado.

E como está o Brasil?

O Brasil, hoje, está entre os países atrasados na vacinação que terão uma recuperação mais lenta. Isso devido à incrível falta de visão do governo, que poderia ter articulado mais vacinas.

A questão ambiental se soma à saúde em como o Brasil é visto?

Há a perspectiva de que vamos sair da pandemia aguda para entrar na pandemia crônica. Ou seja, vamos ter debates sobre atualização de vacinas, fluxo de novas cepas. E haverá a preocupação do surgimento de novos vírus. E aí entra a questão do meio ambiente. Quanto mais a gente entra nos habitats naturais, onde estão os repositórios naturais destes vírus, mais a humanidade fica exposta, de modo geral, ao contato de novos vírus. As atenções, em relação ao Brasil, vão estar cada vez mais voltadas ao desmatamento na Amazônia. Não se trata apenas de uma questão climática, tem a questão pandêmica. Está cheio de repositório viral na Amazônia. O Brasil será visto não apenas como um país que não conseguiu controlar sua pandemia, atrasou na vacinação, mas como um país que está colocando o resto da Humanidade em risco, se continuar com as atuais políticas ambientais.

Na Europa está forte o debate sobre a criação de passaportes de vacinação. Isso pode afetar os países atrasados?

É inevitável. Não há a menor dúvida de que viagens internacionais estarão condicionadas a carteiras de vacina, assim como já ocorre hoje com a vacina da febre amarela. E, com a falta de vacina por problemas de planejamento, o isolamento do Brasil tende a ser maior, inclusive maior isolamento comercial.

É possível vacinação mais igual?

Há uma chance: acredito que, por volta de julho e agosto, vamos ter uma ideia melhor de quantas doses de vacina irão sobrar nos países ricos. Então provavelmente haverá uma reordenação destas vacinas, o que pode suprir um pouco essa defasagem de doses em muitos países emergentes.

Este é o cenário positivo. Há chances de o ritmo de vacinação piorar?

Sim. As vacinas dos países desenvolvidos usam um pedaço da proteína spike do vírus, não o vírus inteiro. E as mutações que temos visto até o momento alteram justamente esta proteína. Se surgir uma cepa com mutações a ponto de requerer uma atualização das vacinas, estamos falando de todas as vacinas dos países ricos. A possível exceção é a das vacinas de vírus inativado, que usam o vírus inteiro e podem ter uma resposta melhor a mutações da proteína spike. Entre elas estão a Coronavac e as vacinas indianas. Se elas se saírem melhor, o mundo inteiro pode, enquanto estiver atualizando suas vacinas, ficar dependente da China e da Índia, atrasando toda a vacinação global e gerando uma nova disputa por imunizantes. Mas é uma hipótese.

Trump piorou a coordenação internacional da pandemia?

Sem Donald Trump, a cooperação internacional seria melhor, não só devido à sua posição negacionista, mas por ter retirado os EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS), que perdeu recursos. Agora, se Trump não fosse presidente dos EUA, o mundo estaria cooperando lindamente? Não. Nessas horas os países ficam com a mentalidade de cada um por si, a vacina vira uma questão de política interna, não tem jeito. Agora China, Índia e Indonésia estão ampliando a doação de vacinas. Não tenho dúvida de que estes países vão ganhar espaço geopolítico.

A pandemia gerou o debate mundial de que ter uma cadeia de fármacos própria é algo relevante e estratégico?

Sim, este debate está na ordem do dia. Aqui nos EUA, por exemplo, há uma enorme preocupação para que o país tenha a capacidade de produzir tudo relacionado à vacinação e à pandemia, inclusive máscaras, que hoje vêm da China. É uma cadeia enorme. E as coisas mais básicas, como seringa, tubo de ensaio, luvas, estava tudo direcionado para a importação da China e da Índia. Máscaras agora são vistas como item necessário para a segurança nacional.

*Foto destaque/Revista Galileu

*Com informações de O Globo

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STF acolhe pedidos de SP e MA e manda ministério pagar leitos de UTI covid

A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), acolheu pedido feito pelas Procuradorias do Estado do Maranhão e de São Paulo e determinou que o Ministério da Saúde volte a financiar leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) dos dois estados destinados a pacientes com covid-19. A liminar foi concedida ontem, e a intimação das partes ocorreu hoje.

“Intime-se a ré para imediato cumprimento. Intimem-se, simultaneamente, as partes, para que, no prazo de cinco dias, se manifestem sobre o interesse no encaminhamento dos autos à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal”, determina a ministra nas duas decisões.

O pedido do governo do Maranhão foi o primeiro, feito no dia 8 de fevereiro, questionando o porquê de o governo federal interromper a habilitação e custeio desses leitos em dezembro — o que deixou o pagamento integralmente a cargo do governo do estadual. O pedido paulista foi feito dois dias após o do Maranhão no STF.

Agora, com a liminar, os estados devem “juntar aos autos protocolos trocados com Ministério da Saúde sobre a renovação ou novas propostas de habilitação de leitos de UTI da covid-19.”

“Fica evidenciado que não se cuida de um ‘favor’, e sim de um direito dos estados e um dever do governo federal, segundo a Constituição e legislação do SUS”, afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B) sobre a liminar.

A ação

Segundo a ação cível originária do Maranhão, em dezembro de 2020, dos 20.770 leitos então em uso no Brasil, 12.003 estavam habilitados, ou seja, contavam com o financiamento do Ministério da Saúde.

“Em janeiro/2021, esse número reduziu para 7.017 e em fevereiro será de apenas 3.187, exatamente no momento em que se constata alta crescente no número de casos por todo o país e a vacinação ainda é incipiente para causar qualquer efeito de diminuição de casos”, diz o pedido.

No caso do Maranhão, em 2020 o Ministério da Saúde havia habilitado 216 leitos exclusivos para covid-19. Todos foram desabilitados em dezembro.

O governo estadual afirma que solicitou ao Ministério da Saúde a habilitação imediata de 119 leitos, o que foi recusado. Depois, em janeiro, a solicitação foi feita novamente, sem receber resposta.

Hoje, dos 268 leitos exclusivos para covid-19 em funcionamento na rede estadual, nenhum está habilitado pelo Ministério da Saúde.

No caso de São Paulo, o STF determina o custeio de 3.258 leitos de UTI que tiveram verba cortada pelo ministério.

Segundo a ação da procuradoria paulista, em dezembro, o governo federal mantinha pagamento para 3.822 leitos de UTI, e esse ano passou a pagar pelo funcionamento de apenas 564.

*Com informações do Uol

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No Brasil, Investimento é o menor em 53 anos, e vai piorar

Se o Brasil não começar rapidamente a aumentar o volume de investimentos, o país terá uma década perdida, com baixo ou nenhum crescimento econômico, fraca geração de empregos e desenvolvimento limitado. Investimento é todo o gasto que aumenta a produção de um país. O nível atual é o pior em 53 anos. Segundo economistas, o país precisa voltar a atrair dinheiro do setor privado, local e estrangeiro, já que o governo está muito endividado e sem espaço no Orçamento para gastar em novos projetos.

O desafio, apontam os economistas, é convencer empresários e investidores brasileiros e estrangeiros que o país é seguro para investimentos. Será necessário que o governo federal e o Congresso toquem as reformas (como a tributária e a administrativa) e definam regras para setores como o de ferrovias e o de gás. Além disso, o crescimento da dívida precisa ser contido.

O Brasil está numa encruzilhada. Se tivermos essas reformas, junto com os marcos regulatórios, além das emendas constitucionais que reforcem o compromisso com o controle de gastos públicos, isso tudo melhora em muito o ambiente de negócios no Brasil, que volta a ficar atraente para os investidores. Se essas propostas não andarem, então vamos ter um crescimento fraco, entrando em um ciclo negativo, como ocorreu entre 2013 e 2016.

Por que sem investimento o país trava? Se não há investimento, a nação fica estagnada de alguma forma. Mesmo que o consumo tenha algum crescimento, rapidamente começam a faltar produtos, e isso provoca inflação ou alta do dólar. Há inflação quando existe mais procura por uma mesma quantidade de itens. O dólar sobe quando a baixa oferta é compensada com importações.

Com a crise mundial provocada pela pandemia, a atividade econômica ficou mais engessada, drenando ainda mais o fluxo de capital para o Brasil. Para piorar, algumas decisões tomadas pelo governo aumentaram as incertezas.

Economistas dizem que a interferência do presidente Jair Bolsonaro em companhias importante como Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras passam a mensagem de que o governo pode, a qualquer momento, mudar as regras do jogo dos negócios.

Além da pandemia, o momento ruim da economia brasileira faz com que as empresas não vejam um claro sinal de crescimento. E eventos como o da Petrobras só pioram as coisas. O controle de preços de energia e de petróleo, que sempre foi um problema e parecia resolvido, voltou agora. Por tudo isso, sou bem cético de que tenhamos uma onda de crescimento sustentável. Corremos o risco de ficar estagnados do ponto de vista de renda per capita.

Houve mais investimento, por exemplo, entre 2010 e 2014, porque o governo optou por produzir o superinvestimento para superar a crise de 2008. Mas não deu certo, pois houve o superendividamento. Foram construídos ativos que não deram retorno. Então, a crise do investimento é na verdade a crise do endividamento público. A dívida pública até estava entrando nos eixos, mas com a pandemia voltou a subir.

 

*Com informações do Uol

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Um presidente tem carta branca para produzir matanças? Ninguém entende como Bolsonaro não foi arrancado da presidência

Bolsonaro, com seu comportamento sabotador de instinto assassino, fuzila por dia, em média, mais de mil e trezentos brasileiros de diferentes gêneros e de todas as idades.

Bolsonaro produziu praticamente 255 mil mortes por covid-19 e nada acontece com ele.

Pior, ele avança na sua sanha de matar mais e mais pessoas.

E daí?

Ele não se vê ameaçado por nenhuma instituição.

E não adianta falar que a imagem das Forças Armadas foi destruída por essa carnificina.

Os militares brasileiros que participam desse governo, estão muito mais preocupados com a imagem das contas bancárias do que com a instituição.

Tanto que Bolsonaro dobra a presença de militares em cargos estratégicos no governo e coloca de vez as Forças Armadas como sócia do genocídio.

Qualquer um que participar desse governo, tem responsabilidade no extermínio de brasileiros promovido pelo psicopata Bolsonaro.

No caso dos militares, a coisa é ainda mais grave.

O Ministério Público está mudo, com medo do monstro.

O STF usa paliativos para compensar a tragédia sanitária promovida por uma presidente que tem sérios distúrbios mentais que podem ser aferidos por qualquer especialista.

Mas a mortandade por covid no Brasil aumenta na mesma medida que Bolsonaro sabota qualquer forma de prevenção, seja vacinação, distanciamento social ou uso de máscaras e higiene pessoal.

O que explica essa matança promovida por ele que não seja a sua própria loucura?

Benjamin Netanyahu, pelo menos para Israel, assumiu pessoalmente a campanha pela vacinação e é de extrema direita raivosa.

Por isso não tem nada que justifique essa chacina diária que Bolsonaro promove no Brasil sem ser incomodado em seu cargo pelo Congresso que, por sua vez, age como se suas ações fossem naturais e que estão incluídas no pacote democrático de direitos de um presidente.

Ou seja, basta ser presidente no Brasil que passa a ter permissão para matar mais de mil e trezentas pessoas diariamente.

E não se sabe o que é pior, se o vampirismo sem limites que Bolsonaro promove no país, ou a covardia dos outros poderes e instituições que ainda, calados, permitem sua permanência na presidência quando era para estar preso e respondendo por seu morticínio.

Quantos mil brasileiros precisam ir para o matadouro para Bolsonaro ser arrancado da presidência?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Intimidação do STF pela cúpula militar originou governo ilegítimo

O colunista Jeferson Miola avalia que a soberania popular está com um fuzil apontado na sua direção. “Estamos diante de um governo ilegítimo, que é nominalmente exercido por Bolsonaro e seu clã, mas que, em realidade, é comandado pelo “Partido Militar”.

No início de abril de 2018, a despeito do bombardeio semiótico promovido implacavelmente durante anos a fio pelo consórcio Globo-Lava Jato para criminalizar Lula, a unanimidade dos institutos de pesquisa prognosticava a vitória do ex-presidente já no 1º turno da eleição presidencial de outubro.

Ficava claro que apesar do longo e metódico processo de devastação da reputação e da imagem do Lula, não haviam conseguido inviabilizá-lo eleitoralmente.

Àquelas alturas, diante da certeza de que seria impossível derrotá-lo pela via eleitoral, decidiram então acelerar o arbítrio contra ele.

A partir daí, a identidade estratégica entre a Lava Jato e a cúpula militar em torno do projeto antipetista de poder, que transcorria com paralelismo de ação, mas com convergência de propósitos, se cruza numa intersecção política que passou a ser sincronizada e coordenada.

Sem a execução do “serviço” pela gangue de Curitiba chefiada por Moro; ou seja, sem a prisão farsesca do Lula, o plano da cúpula militar de assumir o poder por meio da eleição manipulada do Bolsonaro jamais se concretizaria.

O general-conspirador Villas Bôas sempre expressou gratidão a Sérgio Moro, considerado por ele um “protagonista da cruzada contra a corrupção”, que se destacou “para que o ‘rio da História’ voltasse ao seu curso normal” [11/1/2019], referindo-se a um Brasil “livre do Lula”.

No dia do Exército Brasileiro de 2017, Villas Bôas agraciou Moro com a condecoração da Ordem do Mérito Militar, a mais alta comenda do Exército. Uma “condecoração criada para galardoar militares, civis e instituições, nacionais ou estrangeiros, que tenham prestado serviços relevantes à nação brasileira, especialmente ao Exército Brasileiro“.

A impressionante rapidez do Moro para prender Lula.

O jogo já estava armado. No julgamento burlesco do TRF4 em 24 de janeiro de 2018 os desembargadores coincidiram, incrivelmente, até nas vírgulas dos votos; e, também, nos anos, meses, semanas, dias, horas e minutos da sentença do Lula. Ainda serão conhecidos, nas mensagens do Deltan, os bastidores daquela sessão excepcionalíssima do TRF4.

O atropelo para perpetrar o atentado jurídico e manipular a eleição presidencial ficou escrachado na velocidade atípica dos trâmites judiciais subsequentes.

Em 5 de abril de 2018, quando Moro decretou ilegalmente a prisão do Lula, o TRF4 sequer tinha publicado o acórdão da sentença, e tampouco julgado os embargos declaratórios.

A sessão na qual o STF descumpriu a Constituição e negou a liberdade do Lula enquanto a sentença condenatória não tivesse transitado em julgado [CF, inciso LVII do artigo 5º], iniciou na tarde de 4 de abril, e terminou na 1ª hora da madrugada de 5 de abril.

Às 17:31h daquele mesmo dia 5, entretanto, numa velocidade inusual para os padrões da justiça brasileira, e sem que o STF tivesse publicado o acórdão da decisão, o TRF4 oficiou Moro a determinar a “execução da pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.

E, apenas 19 minutos depois, às 17:50h, num despacho de 4 páginas escrito com rapidez supersônica, Moro assinou eletronicamente a ordem de prisão sustentando que “Não cabem mais recursos com efeitos suspensivos junto ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região”.

Como um Soberano absoluto, Moro ainda arrematou que “Hipotéticos embargos de declaração de embargos de declaração constituem apenas uma patologia protelatória e que deveria ser eliminada do mundo jurídico”.

O emparedamento do STF pelo “Partido Militar”

O famoso twitter do “Pinochet brasileiro” Villas Boas colocando o STF contra a parede para forçar a Suprema Corte a manter a prisão ilegal do Lula quando Moro a decretasse, saiu às 20:20h de 3 de abril de 2018, ainda a tempo de repercutir no Jornal Nacional da Globo.

A ameaça foi feita, portanto, na véspera do julgamento do habeas corpus pelo STF. E, como confessou Villas Bôas, a decisão de fazê-la foi do conjunto do Alto-Comando do Exército Brasileiro, que atuou como “diretório político” do “Partido Militar”.

Este é o episódio mais visível do garrote da cúpula militar no STF em 2018 para garantir a vitória do Bolsonaro naquela eleição fraudada pelo sequestro do Lula. Mas, além deste, outros eventos com menor carga de publicidade, mas nem por isso menos relevantes, foram fundamentais para o êxito da tutela e o desfecho do plano castrense.

A tutela do STF

Já no curso da eleição, e com Lula preso desde 7 de abril, uma matéria muito insinuante no site da Marinha em 3 de setembro de 2018 disse que “O ministro Dias Toffoli, do STF, está prestes a assumir o comando da mais alta corte do país e começa aos poucos montar a sua equipe de assessoria. Uma das ações do ministro tem sido sinalizar com as Forças Armadas. Ele teria entrado em contato com o Comandante-Geral do Exército, General Eduardo Villas Bôas, e pedido uma indicação para compor a sua assessoria pessoal. Conforme as informações, o General atendeu o ministro e apontou um nome de confiança”.

A matéria da Marinha “antevia” que “Em seu gabinete, o ministro encontrará vários assuntos polêmicos para resolver, um deles, por exemplo, é a prisão após a condenação em segunda instância”.

Numa mensagem subliminar, o site da Marinha disse que “Os procuradores da Operação Lava Jato e o juiz federal Sérgio Moro são defensores da prisão em segunda instância e, para eles, mudar a jurisprudência do tribunal, seria retroceder no combate à corrupção”.

O site G1 noticiou, em seguida, que “O nome que Villas Bôas indicou é o do general de Exército Fernando Azevedo e Silva”. Na ocasião, o hoje ministro da Defesa desempenhava funções executivas e de comando na campanha do Bolsonaro à presidência.

Reportagem do Estadão de 7 de outubro de 2018 dizia que “Exército vê em Toffoli garantia da eleição”. De acordo com o jornal, “O ministro deu aos militares três ‘sinais importantes’. Um integrante do Alto-Comando os enumerou: a decisão de não pôr em votação a prisão em segunda instância, o veto à entrevista de Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado pela Lava Jato, e o pronunciamento na Faculdade de Direito do Largo São Francisco”, no qual o revisionista Toffoli disse que “Hoje, não me refiro nem mais a golpe nem a revolução. Me refiro a movimento de 1964”.

Em outro discurso, composto como música para os ouvidos castrenses entre os 2 turnos da eleição, Toffoli declarou: “Nunca mais fascismo; nunca mais comunismo”.

Episódio citado no livro Os Onze, de Felipe Recondo e Luiz Weber, sugere que o STF estava com a faca no pescoço. No dia 23 de outubro de 2018, depois da reunião do TSE que fechou os olhos para os crimes eleitorais da chapa Bolsonaro-Mourão, que deveria ter sido cassada – disseminação de fake news via WhatsApp financiada por empresários corruptos com caixa 2 – Toffoli “descreveu um cenário sombrio” [pág. 16] para colegas da Suprema Corte com assento no TSE.

E, numa espécie de rendição à intimidação armada, Toffoli “lembrou que o então comandante do Exército, general Villas Bôas, tinha 300 mil homens armados que majoritariamente apoiavam a candidatura de Jair Bolsonaro” [pág. 17].

Os políticos fardados do “Partido Militar” davam mostras ostensivas de pressão indevida. O general da reserva Luiz Gonzaga Schroeder Lessa ameaçou que “se o Supremo Tribunal Federal deixar o ex-presidente Lula solto, estará agindo como indutor da violência entre os brasileiros, propagando a luta fratricida, em vez de amenizá-la”.

Mesmo quando Villas Bôas confessou, em novembro de 2018, que pretendia intervir caso o STF concedesse o habeas corpus a Lula, Toffoli manteve-se em cúmplice silêncio.

Toffoli cumpriu, com isso, o rito completo do batismo de adesão à escalada militar. Além do revisionismo histórico, cassou a liberdade de imprensa e de expressão para silenciar Lula na eleição e, mais decisivo, manteve Lula incomunicável e amordaçado, como sequestrado de guerra da Lava Jato e dos militares na “Guantánamo brasileira” em Curitiba.

Intimidação do STF originou governo ilegítimo

Este processo de intimidação e de tutela militar sobre o STF para manipular a eleição de 2018 por meio do impedimento da candidatura do ex-presidente Lula resultou na vitória manipulada do Bolsonaro.

Estamos diante de um governo ilegítimo, que é nominalmente exercido por Bolsonaro e seu clã, mas que, em realidade, é comandado pelo “Partido Militar”.

A soberania popular está com um fuzil apontado na sua direção.

*Jeferson Miola/247

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Vivaldo Barbosa: Ciro e o PDT não são trabalhistas, Brizolistas

Ciro Gomes voltou a destilar seu ódio contra o PT e as demais forças populares em entrevista à Folha e revelou seu jogo político e ideológico.

Ciro revelou o seu papel, o que disse ser sua tarefa: tirar Lula e o PT do segundo turno e todas demais forças populares para ficar somente ele, o DEM e o PSD-Kassab contra Bolsonaro no segundo turno. É lógico: todos da ARENA antiga, apoiadores do regime militar. ACM, Kassab, Ciro e Bolsonaro eram da ARENA, que depois passou a se chamar PDS, depois PFL e PP, depois DEM, PP, PSD, tudo chocado no mesmo ninho. Ciro surge no ambiente politico das oligarquias e de gente endinheirada no Ceará, comandadas por Tasso Gereissati. Agora, por traição à história e a Brizola, jogam o PDT no colo da direita, do conservadorismo.

Além disso, como Ministro da Fazenda de Itamar, implantou políticas neoliberais: Ciro baixou as tarifas de importação de diversos produtos, acelerando a desindustrialização do país, que deixou industrialistas estarrecidos. Lembro do que dizia Arthur João Donato, presidente da FIRJAN. Em debate na época, disse que era preciso conter a Petrobras, no que recebeu severa reprimenda da Maria da Conceição Tavares.

Brizola apoiou Ciro em 2002, é fato. Mas se desencantou no final, saiu da campanha, abandonou, inclusive, a campanha própria de Senador. Nunca mais se viram, nem se falaram. A não ser no dia em que Lula anunciou seu Ministério: os dois se cumprimentaram. Lula havia chamado Brizola para troca final de ideias sobre o Ministério.

Não soa uma frase, um pensamento que lembre o trabalhismo e o pensamento fértil de Brizola. No PDT, idem: não há mais nada de Brizola. Nenhuma ideia do trabalhismo e de Brizola é lembrada. Seus dirigentes se sustentam através de manipulação de fundo partidário para amigos e aliados e comissões provisórias nomeadas para estados e municípios, sem convenções, sem participação de militância. O presidente se preocupa com nomeações dos filhos, genros, esposa, irmã no Partido e nos cargos das bancadas na Câmara, Senado e Assembleias. Contrata empresas de amigos. Virou um partido fisiológico, no caminho que seguiu o PTB.

Ciro falar que trabalha união de centro-esquerda com ACM Neto/DEM e Kassab soa tão estranho quanto suas falas em economia. Como é possível qualificar de centro-esquerda essa gente neoliberal e fisiológica?

Sobre papel do Estado, mercado e desenvolvimento continua a mesma falta de definição e frases evasivas. Nenhuma palavra sobre os direitos do povo brasileiro. Nem sobre o domínio das nossas riquezas ou sobre nossa soberania. Tudo o que marcou a trajetória do trabalhismo. Ciro parece fugir do trabalhismo como o outro foge da cruz.

Ciro repete sempre lulo-petismo como xingamento. Refere-se a Lula como “loucura e caudilhismo”. Repete os ataques da direita, do conservadorismo, como se fazia antigamente com os comunistas. E o faz às vésperas da possibilidade de devolver os direitos políticos de Lula, fazendo-se justiça com sua absolvição. Uma luta que está envolvendo até gente no exterior. Isto não é à toa, não é inocente. Há método nessa loucura, como dizia o Shakespeare.

*Vivaldo Barbosa – Foi deputado federal constitucionalista

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Vídeo: Por que a grande mídia e MP não denunciam Augusto Nunes e sua patota por incitação à contaminação por Covid?

Este é só mais um vídeo do programa baixo nível comandado por uma das figuras mais podres desse país chamado Augusto Nunes.

Alinhado por motivos óbvios com o comportamento genocida de Bolsonaro, essa tropa que faz o Pingo nos Is da Jovem Pan, um dos programas mais vigaristas e assassinos que espalha absurdos nas redes sociais, é um braço do negacionismo de aluguel que foi fretado por Bolsonaro para impulsionar mais desordem sanitária num país que está à beira do caos.

Essa gente, no mínimo, deveria sofrer uma denúncia do Ministério Público e, junto,  ter a cara estampada nas páginas policiais da grande mídia. Ter chamadas nos grandes telejornais denunciando que tipo de “jornalismo” criminoso é praticado por eles. São eles que, junto com Bolsonaro, ajudam a espalhar o vírus.

Como disse o próprio Augusto Nunes no vídeo abaixo, “tem que partir para a desobediência civil generalizada contra qualquer medida restritiva com argumentos toscos e covardes”.

Assista:

*Da redação

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Embaixador chama Bolsonaro de “monstro” que devasta a nação e assassina brasileiros

“Não há mais nada a dizer sobre o estado de sanidade mental do monstro que se disfarça de presidente para devastar a nação e assassinar brasileiros”, diz o embaixador Paulo Roberto de Almeida, de 71 anos.

O embaixador Paulo Roberto de Almeida, de 71 anos, chamou Jair Bolsonaro de “monstro” por causa do mau gerenciamento da pandemia do coronavírus e do negacionismo do governo.

“Não há mais nada a dizer sobre o estado de sanidade mental do MONSTRO que se disfarça de presidente para devastar a nação e assassinar brasileiros. Mas, e o estado de sanidade mental dos que o cercam? Vão continuar participando do GENOCÍDIO? Vão continuar servindo a um PSICOPATA?”, escreveu o diplomata.

Em março de 2019, Almeida foi demitido do cargo de diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) e foi para a Divisão de Comunicações e Arquivo, onde são exercidas funções de caráter burocrático.

*Com Informações do 247

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