Ano: 2021

Lava Jato é o maior escândalo judicial da história brasileira, diz artigo no New York Times

A “lava jato” se vendia como a maior operação anticorrupção do mundo, mas se transformou no maior escândalo judicial da história brasileira. É o que afirma Gaspard Estrada, diretor-executivo do Observatório Político da América Latina e do Caribe (Opalc) da universidade Sciences Po de Paris, em artigo publicado nesta terça-feira (9/2) no jornal norte-americano The New York Times.

Ao comentar o fim da força-tarefa no Paraná, Estrada aponta que os procuradores defendem a operação com uma série de números: 1.450 buscas e apreensões, 179 ações penais, 174 condenados, incluindo políticos e empresários, incluindo o ex-presidente Lula. “Porém, para conseguir esses resultados, os procuradores violaram o devido processo legal, sem reduzir a corrupção”, diz.

Se antes já havia dúvidas sobre a sua parcialidade na condução dos processos contra Lula, cita Estrada, com a divulgação de mensagens de Telegram se verifica que o ex-juiz Sergio Moro orientou a construção da acusação contra o ex-presidente, “violando o princípio jurídico de não ser juiz e parte ao mesmo tempo”.

Quando foi relevado que o escritório Teixeira Zanin Martins Advogados, responsável pela defesa do petista, foi grampeado pela “lava jato”, os procuradores alegaram que se tratou de um erro. Entretanto, ressalta o diretor do Opalc, hoje é possível confirmar que os membros do Ministério Público Federal eram constantemente informados por agentes da Polícia Federal sobre as ligações, com o objetivo de traçar estratégias e obter a condenação de Lula.

Para Estrada, as consequências da atuação ilegal da “lava jato” estão claras: ‘O Estado de Direito está cada vez mais em perigo, com a aprovação de grande parte do establishment político e econômico que ontem apoiou cegamente a operação ‘lava jato’ e hoje apoia a chegada de um político acusado de corrupção [Arthur Lira] à presidência da Câmara dos Deputados, ao mesmo tempo em que o presidente [Jair Bolsonaro] desmantela grande parte das instituições de combate à corrupção e ao crime.”

*Do Conjur

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Ministério Público pede que TCU suspenda pagamentos à empresa de Moro no caso Odebrecht

Subprocurador aponta risco de conflito de interesses já que o ex-juiz pode ter “contribuído para situação de insolvência” da empreiteira.

O subprocurador-geral Lucas Furtado, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, pediu que a corte determine a suspensão de “qualquer pagamento à empresa Alvarez & Marsal, no âmbito da recuperação judicial da empresa Odebrecht S.A”, até que o tribunal avalie o papel do ex-juiz Sergio Moro no agravamento da situação econômica da empreiteira.

Moro foi contratado pela Alvarez & Marsal em novembro, para atuar na área de “disputas e investigações”.

A Alvares & Marsal é administradora judicial da Odebrecht, que entrou em recuperação judicial depois que foi investigada pela Operação Lava Jato.

Furtado disse que, “na qualidade de juiz, a atuação do Sr. Sergio Moro, seja nas decisões proferidas nos processos judiciais, seja nas exigências contidas nos acordos de leniência [que ele firmou com a Odebrecht] , pode ter contribuído para a situação de insolvência da empresa”.

Não teria cabimento, agora, Moro ter benefícios, ainda que indiretos, com a recuperação da empresa.

Ao pedir a suspensão de pagamentos para a Alvares & Marsal, Furtado diz ser necessário considerar o “risco de conflito de interesses que pode surgir quando o mesmo agente [Moro], em um primeiro momento, atua em processo judicial que interfere no desempenho econômico e financeiro da empresa e, em em um segundo momento, aufere renda, ainda que indiretamente, com o processo de recuperação judicial para o qual seus atos podem ser contribuído”.

Ele pede ainda que as mensagens entre Moro e procuradores da Lava Jato, inseridas pela defesa de Lula em ação contra Moro no STF (Supremo Tribunal Federal), sejam compartilhadas com o TCU.

Leia a íntegra do ofício do subprocurador-geral:

Excelentíssimo Senhor Ministro Bruno Dantas,

Recentemente, em 01.02.2021, ofereci representação junto a essa Corte no intuito que o Tribunal apurasse os prejuízos ocasionados aos cofres públicos pelas operações supostamente ilegais dos membros da Lava Jato de Curitiba e do ex-juiz Sérgio Moro, mediante práticas ilegítimas de revolving door, afetando a empresa Odebrecht S.A., e lawfare, conduzido contra pessoas investigadas nas operações efetivadas no âmbito da chamada “Operação Lava Jato”. As informações apresentadas foram juntadas ao TC 005.262/2021-6 cuja relatoria é de Vossa Excelência por prevenção. Diante da correlação dos temas e considerando os processos em curso que acompanham os desdobramentos, no âmbito deste Tribunal, de acordos de leniência firmados pela empresa Odebrecht com outros órgãos, em especial no âmbito dos TCs 016.991/2015-0 e 035.857/2015-3, ambos de relatoria de Vossa Excelência; Considerando que o primeiro trata da análise de inidoneidade de empresas por fraude à licitação de montagem eletromecânica da Usina Termonuclear de Angra III, no qual se avalia, em profundidade, os efeitos dos acordos de leniência firmados pelo Ministério Público Federal na declaração de inidoneidade das empresas participantes dos acordos, entre elas a supracitada empresa; 2 Considerando que o segundo processo cuida de acompanhamento autuado com o intuito de fiscalizar o processo de celebração do acordo de leniência entre a Controladoria Geral da União (CGU) e a empresa Odebrecht S.A; Considerando as recentes notícias divulgadas pela mídia no sentido de que o exjuiz, Sr. Sérgio Moro, teria se tornado sócio da empresa de consultoria Alvarez & Marsal, administradora judicial da Odebrecht S.A no processo de recuperação judicial; Considerando as notícias de que o referido ex-juiz teria orientado procuradores do Ministério Público em questões relativas a informações constantes nos sistema daquela empresa; Considerando que o Excelentíssimo Ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o sigilo das conversas entre o ex-juiz e os procuradores da “Operação Lava Jato”; Considerando que, na qualidade de juiz federal, o Sr. Sérgio Moro homologou acordos de leniência firmados entre o Ministério Público Federal e a empresa Odebrecht S.A; Considerando que, na qualidade de juiz, a atuação do Sr. Sérgio Moro, seja nas decisões proferidas nos processos judiciais, seja nas exigências contidas nos acordos de leniência, pode ter contribuído para a situação de insolvência da empresa; Considerando que o administrador judicial, do qual se exige que seja profissional idôneo (Lei 11.101/2005, art. 21, caput), exerce múnus público, devendo observância aos princípios constitucionais; Considerando o dever de fidúcia, lealdade e diligência, que deve reger a atuação do administrador judicial; Considerando que está a cargo do Poder Público, na pessoa do juiz, designar como administrador judicial pessoa que cumpra os requisitos jurídicos, fiscalizá-lo no cumprimento de seus deveres, definir sua remuneração, bem como destituí-lo ( Lei 11.101/2005, arts. 21, 22 e 24); Considerando o risco de conflito de interesses que pode surgir quando o mesmo agente, em um primeiro momento, atua em processo judicial que interfere no desempenho econômico e financeiro da empresa e, em em um segundo momento, aufere renda, ainda que indiretamente com o processo de recuperação judicial para o qual seus atos podem ser contribuído e; Considerando, por fim, a repercussão e os impactos que o bom andamento da Recuperação Judicial pode ter na possibilidade de o erário ser ressarcido dos prejuízos causados pela atividades ilícitas da empresa Odebrecht S.A, e a evidente competência dessa Corte de Contas para velar pela legitimidade e pela moralidade dos atos do poder público, zelar pela economicidade e assegurar o devido ressarcimento de prejuízos ao erário:

Venho solicitar e propor a Vossa Excelência que, na qualidade de relator dos TCs 005.262/2021-6, 016.991/2015-0 e 035.857/2015-3, adote medidas no sentido de:

a) Oficiar ao Excelentíssimo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Sr. Ricardo Lewandovski, a fim de solicitar o compartilhamento das mensagens trocadas entre os procuradores do Ministério Público e o ex-juiz Sr. Sérgio Moro;

b) Oficiar ao juízo da Recuperação Judicial da empresa Odebrecht S.A a fim de solicitar o compartilhamento da documentação relativa à escolha do administrador judicial e as análises que fundamentaram a definição do juízo 3 pela empresa de consultoria Alvarez & Marsal, bem como os valores de remuneração que foram estrabelecidos;

c) Realizar oitivas das empresas Alvarez & Marsal e Odebrecht S.A para que se manifestem quanto aos fatos narrados e;

d) Avaliar a conveniência e oportunidade de se estabelecer, cautelarmente, a suspensão de qualquer pagamento à empresa Alvarez & Marsal, no âmbito da Recuperação Judicial da empresa Odebrecht S.A, até que o Tribunal avalie o mérito da questão. Sendo, pois, o que tinha a informar, a encaminhar e a solicitar, aproveito o ensejo para manifestar protestos de estima, respeito e consideração a V. Ex.ª.

Atenciosamente,

Lucas Rocha Furtado

Subprocurador-Geral​”

*Mônica Bergamo/Folha

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Assista ao vivo: STF julga compartilhamento de mensagens da Lava Jato com a defesa de Lula

Neste exato momento o STF julga se deixa frouxa ou não a lama que escorre das mensagens trocadas entre os contraventores da Lava Jato, travestidos de procuradores. A mesma Lava Jato que é culpada pelo caos econômico, político e sanitário do país.

2ª turma do Superior Tribunal Federal julga se valida compartilhamento de mensagens da Lava Jato que colocam em xeque condenação do ex-presidente.

Assista:

*Com informações do Uol

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Em editorial do Globo, o procurador Boquinha solta a maior das pérolas em defesa da Lava Jato

Hoje é o dia mundial da defesa da Lava Jato nos jornalões. O motivo é simples, o STF julgará se deixa frouxa ou não a lama que escorre das mensagens trocadas entre os contraventores da Lava Jato, travestidos de procuradores. A mesma Lava Jato que é culpada pelo caos econômico, político e sanitário do país.

Para tanto, é só ver o preço do gás e dos combustíveis em geral, que somente ente ano, em apenas 40 dias, subiram 22%. Mais que isso, é só comparar o preço dos combustíveis do governo Dilma com o de Bolsonaro para ver o tamanho do rombo que o golpe promovido pela Lava Jato proporcionou ao Brasil, para entregar as refinarias nas mãos de grupos estrangeiros e esfolar o bolso do brasileiro, com os preços dolarizados.

Lembrando que a maneira de calcular os combustíveis mudou com Michel Temer, o corrupto que a Lava Jato colocou no poder, tendo à frente da Petrobras, ninguém menos que um tucano de pedigree chamado Pedro Parente para operar a mudança, como estava previsto no golpe tucano-lavajatista.

Por isso, a tese do ilustre Carlos Fernando dos Santos Lima, mais conhecido como procurador Boquinha, se desfaz no ar pela própria história do que aconteceu com o país quando a Lava Jato foi criada, e quando o Brasil foi devolvido ao mapa da fome.

Mas o cínico, que cheira à hipocrisia, lança a tese de que Bolsonaro, que Moro colocou na presidência em troca da cabeça de Lula, está comandando o STF para que Moro, candidato à presidência da República em 2022, não vença a eleição. Segundo o procurador Boquinha, aquelas mensagens são todas futricas da tia Maricota no whatsapp.

A tese dele é o terraplanismo ao quadrado. Só faltou o vigarista dizer que Bolsonaro é um comunista disfarçado de fascista para cobrir a aposta de um outro vigarista chamado Olavo de Carvalho.

Tudo em nome dos heróis dos tolos que achavam que o Brasil é uma província de Curitiba.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O faniquito dos procuradores picaretas da Lava Jato

As celebridades do BBB policial, sentindo o refluxo pelas mensagens periciadas pela PF e, oficialmente, liberadas pelo STF, veem a azia só aumentar a cada nova revelação feita pelas mídias, oficial e independente.

Os todo-poderosos, agora, dizem-se perseguidos por uma trama quase que terraplanista, para anular as provas de crimes de Lula apresentados por eles, sem dizer quais.

Quem se incumbiu de defender a pátria curitibana dos procuradores foi o próprio Ministério Publico do Paraná, que emprestou seu espaço nas redes para que a chorumela carregada de faniquitos dos ex-heróis pudesse fazer valer o choro dos perdedores.

Essa turma, que colocou Bolsonaro no poder, assim como também fez com Temer, golpeando Dilma e condenando Lula, levando o pais ao caos econômico e sanitário porque passa, sofre aquela amnésia dos hipócritas, sem entender que, hoje, não figura sequer entre as 100 personalidades do hit parade.

Com a taça de campeões do “combate à corrupção”, não entenderam que, desde que abelha rainha abandonou a colmeia para vestir a casaca de ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, eles ficaram órfãos, quebraram a unidade e o que era doce, acabou-se.

A pressão da nota do MPF de Curitiba tem a mesma eficácia do chaveiro que vai colocar fechadura na porta arrombada. Mas como a gritaria faz parte do jogo, sobretudo em tempos de BBB, deixa os vigaristas da república de Curitiba com a bunda de fora. Perderam, playboys!

*Carlos Henrique Machado Freitas

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BBB não reflete a sociedade brasileira, mas a caricatura do Brasil

Temos lido que o que ocorre no Big Brother Brasil reflete o comportamento da sociedade brasileira. Não assisto BBB, mas pelos comentários que refletem o programa, é nítida a manipulação da Globo para conseguir o que sempre almeja, audiência.

Isso faz lembrar a mesma Globo, décadas atrás, exilando os grandes compositores, grandes músicos brasileiros para colocar no lugar o lixo da indústria fonográfica, brasileiro ou internacional, quando criou uma espécie de mantra que se transformou num esperanto das grandes gravadoras internacionais: “Não interessa a qualidade artística de um grande compositor, de um grande intérprete, mas sim, sua atitude”.

Na verdade, essa atitude tida como preponderante para se vender um produto artístico em que o tal artista se propôs a virar, era um leque de estereótipos efêmeros que, desgastados, em dias, era substituído por outros com “novos  comportamentos”.

É isso que a Globo faz agora, porque é da natureza da própria indústria da cultura de massa, da qual a emissora é a nave mãe no Brasil.

Não foram poucas as porcarias que a Globo sempre vendeu como se fossem reflexo da cultura do povo brasileiro, amesquinhando uma cultura extremamente rica e diversa de uma enorme parcela da sociedade que sempre preservou o que há de mais rico na nossa identidade, numa atitude política impressionante com uma capacidade de resistência e luta que jamais se deixou atropelar pelo trator do capitalismo cultural.

Mas para um cidadão médio que, na maioria das vezes, foi forjado dentro desse ambiente encapsulado dos interesses da indústria cultural e, com isso, ignorando seu próprio universo identitário, essa balela do exótico apimentado, jogado na conta dos pobres com a justificativa de fazer programas ou produções popularescos, é aceito como verdade absoluta.

No Brasil, a ignorância mediana parece não ter fim. E essa ideia de que ali, naquele balaio de novas modas conceituais há uma realidade do Brasil, é o mesmo que foi criado para servir à elite econômica e produzir personagens políticas como Collor, Bolsonaro, Moro e o próprio FHC, com seu neoliberalismo mofo, cheirando à naftalina que está sendo novamente apresentado como a salvação do país desde o golpe contra Dilma, com as reformas que prometem um Brasil maravilha que, na realidade, promovem uma segregação nunca vista na história desse país, que aumenta de forma instantânea a pobreza, a miséria com cada vez menos brasileiros tendo acesso a empregos, à alimentação, pagando no gás, na gasolina, no diesel, entre muitos outros produtos, como a cesta básica, preços internacionais, enquanto o salário de quem ainda tem emprego está congelado, quando não reduzido.

O resultado não poderia ser outro que não essa tragédia que a pandemia neoliberal está produzindo com a pandemia da Covid-19. É tudo uma coisa só.

Para essa gente, o que interessa é produzir grosserias saudando uma suposta realidade brasileira, colocando-nos na condição política de colônia escravocrata para servir aos interesses do grande capital, nacional e internacional.

O BBB, que tem causado vertigem em muita gente de que é isso a realidade brasileira, é somente mais uma das muitas caricaturas que a Globo produziu no país desde a sua criação como rede de televisão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Como Moro, ainda juiz, ajudou bancas de advogados dos EUA a ganhar dinheiro com a Lava Jato

Por Joaquim de Carvalho

Na mais recente leva de mensagens da Lava Jato, periciadas e informadas pela defesa de Lula ao STF, Sergio Moro aparece com uma orientação aos procuradores da república para que processem um empresário norte-americano citado na investigação sobre a compra da refinaria de Pasadena.

O recado foi repassado por Carlos Fernando dos Santos Lima, procurador da república que trabalhava em casos sob a jurisdição de Moro desde o Banestado.

Era 10 de agosto de 2018, às 10h47, quando Carlos Fernando avisa que tem uma mensagem do então juiz, que os procuradores da Lava Jato chamam de “Russo”:

“Mensagem do Russo”, diz, para em seguida copiar a postagem de Moro, enviada na véspera, já no final da noite (22h10):

“Esqueci de uma coisa. Na ação penal de Pasadena, um dos acusados é o representante da Astra Oil que teria pago propina, o Alberto Feilhaber, norte-americano e residente no US. Chegaram a avaliar a possibilidade de transferência de informação ou processo nos US?”

A mensagem, por si só, revela que a Lava Jato tinha seus próprios caminhos (ilegais) para colaborar com autoridades estrangeiras, sem respeitar os tratados que obrigam o uso de canais oficiais — no caso, o Ministério da Justiça.

Os advogados de Lula manifestam estranheza quanto à conduta de Moro, típica de acusador, não de magistrado.

“Era o então juiz SERGIO MORO — ou “Russo”, segundo codinome adotado nas conversas clandestinas — quem sugeria a prática de atos de persecução no Brasil ou exclusivamente no exterior, com foco nos EUA”, dizem.

Por quê?

O relatório da defesa de Lula não tem propósito de revelar a motivação de Moro, mas, com base neste e em outros casos parecidos e, principalmente, de seus desdobramentos, é possível ver na atuação do então juiz a ação dele para criar dificuldades para que grandes bancas de advogados se apresentem para vender facilidades.

Advogados que formavam um grupo a que Rodrigo Tacla Durán deu o nome de “Panela de Curitiba”, quando recebeu recado de que deveria contratar profissional próximo de Moro, Deltan Dallagnol, Januário Paludo e Carlos Fernando dos Santos Lima, entre outros, para se defender na Lava Jato.

Pouco depois, trocou mensagens com Carlos Zucolotto Júnior, ex-sócio de Rosângela Moro, em que recebeu a proposta de pagar 5 milhões de dólares para ter facilidades em acordo de delação premiada e depositou parte — 612 mil dólares — na conta do escritório de Marlus Arns, ex-parceiro da esposa do então juiz em caso da máfia das falências no Paraná.

Há outros casos de advogados brasileiros que se beneficiaram das investigações em que Moro aparecia como ferrabrás, como Antonio Figueiredo Basto, para quem doleiros pagavam mesada para serem blindados.

enê Ariel Dotti, o decano que Moro aceitou como assistente de acusação da Petrobras, assinou contrato com a empresa pública para receber cerca de R$ 14 milhões.

Advogado, o irmão do procurador da Lava Jato Diogo Castor de Mattos também enriqueceu com a chamada “indústria da delação premiada” em Curitiba.

Ligado à Lava Jato em Brasília, o ex-procurador Marcelo Miller pulou o balcão no início de 2017, para se juntar ao escritório Trench, Rossi e Watanabe, que é braço brasileiro da banca americana Baker McKenzie, contratada para representar a J&F (controladora da JBS) em processos criminais que envolviam delação.

Antes mesmo de deixar a Procuradoria Geral da República, onde era homem de confiança de Rodrigo Janot, então chefe da instituição, ele já havia feito contatos com a Odebrecht, para falar de seus planos — trocar o serviço público pela iniciativa privada.

O movimento de Miller é parecido com o de outros agentes públicos estrangeiros que atuaram, direta ou indiretamente, nos processos desencadeados por Sergio Moro.

O procurador suíço Stephan Lenz, chamado de “cérebro” da colaboração (clandestina) com a Lava Jato, é citado em conversas agora tornadas públicas como autor de um plano para deixar o serviço público em seu país a fim de ser contratado pela Petrobras.

O lugar cobiçado por ele já era ocupado por Ariel Dotti e a negociação não prosperou, mas Stephan Lenz acabou contratado pelo Ministério Público do Peru, também destinatário das investigações realizadas sob autoridade de Moro, sobretudo as que envolviam a Odebrecht.

No país vizinho, um advogado associado a uma banca dos Estados Unidos acabou delatado por receber da Odebrecht 1,3 milhão de dólares para interceder junto ao governo daquele país para que a empresa executasse o projeto Gasoduto Del Sur.

O advogado, falecido em 2017, é Luis Pizarro Aranguren, sócio da Pizarro, Botto & Escobar, escritório associado à multinacional DLA Piper.

A DLA Piper, uma das maiores sociedades de advogados do mundo, com sua origem remontando há mais de dois séculos, nega envolvimento neste caso de corrupção e teve seu nome citado em outro escândalo associado à Lava Jato na América do Sul.

Foi na Colômbia, que levou à demissão do procurador geral Néstor Humberto Martínez, em dezembro de 2019, por envolvimento em casos de corrupção relacionados à atuação da Odebrecht no país.

Néstor era uma espécie de Sergio Moro da Colômbia, devido à sua reputação de honestidade, mas com habilidade política. Foi ministro em mais de um governo — inclusive da Justiça —, de centro esquerda e de direita.

Ao mesmo tempo em que servia ao governo, mantinha negócios com a multinacional DLA Piper, com o escritório formalmente dirigido pelo filho associado à banca norte-americana.

Moro também sempre teve os seus contatos com escritórios de advocacia e acabou se tornando sócio da banca norte-americana Alvarez & Marsal.

Em 2007, o advogado brasileiro Miguel Reale Júnior denunciou Moro por dar consultoria informal a um procurador de Nova York, Adam Kaufmann, com quem ele fazia dobradinha em investigações decorrentes do caso Banestado.

Reale Júnior defendia um brasileiro acusado de ser doleiro, que respondia a processos no Brasil e nos EUA.

O procurador respondeu a um procedimento jurídico na corte de Nova York por ter supostamente obtido prova ilícita no Brasil.

Moro deu a ele alguns caminhos para se safar da acusação, e os dois eram (ou se tornaram) tão amigos que Kaufmann chegou a se encontrar com o então juiz quando veio ao Brasil.

Alguns anos depois, o procurador de Nova York trocou o serviço público por uma banca privada e, em 2015, anunciava em seu currículo a especialidade em casos da Lava Jato nos EUA.

O que Kaufmann precisava era de clientes enrolados em acusações conduzidas a partir de Curitiba.

E nesse sentido, o homem que Moro sugeriu a Carlos Fernando dos Santos Lima processar podia ter de recorrer a ele.

Não é uma acusação, mas a constatação de que Moro pode não ter sido agente da CIA, como muitos especulam — com plausibilidade, em razão de atuar contra os interesses brasileiros —, mas certamente ele foi, voluntaria ou involuntariamente, um agente de grandes escritórios de advocacia, no Brasil e no exterior.

Hoje, ele faz parte de um deles, o Alvarez & Marsal, em que recebe, pelo menos, R$ 1,7 milhão por ano, o mesmo escritório que, a exemplo da DLA Piper, ganhou e ganha dinheiro com a Odebrecht, empresa que Moro, como juiz, ajudou a arruinar.

*Joaquim de Carvalho/247

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República de Curitiba tentou coagir Rosa Weber com imprensa e Sergio Moro

O direito à privacidade não protege o crime. Daí que a pseudo privacidade dos procuradores de Curitiba e seus demais sócios honorários, nas conversas hackeadas, oferece duas perspectivas. A que versa sobre situações inofensivas (ou pretensamente engraçadas) e as condutas tipificadas no Código Penal.

Imputar desonestidade a ministros do Supremo e do STJ, por exemplo — e quebrar o sigilo, clandestinamente, usando a Receita Federal, dessas pessoas. É grave pela afirmação, mas pior ainda pelo fato de que é o que eles diziam aos jornalistas que deles dependiam para ganhar as melhores “notícias” dos últimos anos.

Desmoralizar ministros do STF e do STJ era a chave do sucesso da autoapelidada “lava jato”. Assim como o político precisa do voto popular para se reeleger, Curitiba só continuaria a governar o país tendo os votos dos ministros. Não por acaso eles decretaram: “sério” é ministro que seguia Curitiba incondicionalmente. Os demais, não.

Grosseria ou falta de respeito podem não ser crimes. Mas o que transparece é mais que isso. Carregados nos ombros da opinião pública iludida, esses agentes passaram a coagir julgadores com a pena da execração perante o auditório nacional.

Esse desprezo não se dedicava apenas aos ministros mais ofensivos, como Gilmar Mendes. Mesmo as senhoras mais contidas e cautelosas, como Rosa Weber e Cármen Lúcia, foram alvo do escárnio e da prepotência incontida dos procuradores.

Em dado momento, um deles se mostra contrariado porque o ex-presidente Lula iria despachar com a ministra Rosa Weber (o que jamais aconteceu). Mas o procurador diz haver “mensagens nesse sentido”. O problema, diz Roberson Henrique Pozzebon, é que a ministra “não tem a menor noção do caso”. Suscita-se acionar o procurador-Geral da República, o que é descartado com uma arma muito melhor para “neutralizar” o inimigo: o juiz Sergio Moro, que fora assessor da ministra no STF. “A simples publicidade vai colocá-la na parede”, arremata Deltan.

Aludindo fantasias sem informar fonte, o procurador Ângelo Villela inventa frases atribuídas ao ministro Ricardo Lewandowski, como a de que seu colega Luiz Fux “tem um guaxinim na cabeça”. Para Villela, “esse Lewandowski não é nada”. E o nível cai, quando João Carlos de Carvalho Rocha faz piada sem graça e intolerável sobre a vida pessoal da ministra Cármen Lúcia.

Cenas brasileiras de uma pirâmide invertida. Entra para o museu da história da Justiça em um momento que o rabo abanou o cachorro.

*Do Conjur

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A precariedade da condenação de Lula é tanta que coloca a Lava Jato aquém de um jardim de infância

Qualquer pessoa que der um Google sobre a economia na era Lula, verá que o Brasil deslanchou. Lula pegou o Brasil das mãos de FHC sem centavo de reservas internacionais, com dívida no FMI, com mais de 40 milhões de miseráveis, com um índice escandaloso de mortalidade infantil em consequência da fome, isso depois de oito anos privatizando o que FHC pôde privatizar sem assentar um único tijolo no país. FHC terminou o seu mandato de forma melancólica, com uma reprovação recorde , murcho e cabisbaixo, saindo pela porta dos fundos do Palácio do Planalto direto para uma praça de Paris, sozinho e jogando milho aos pombos.

Lula, ao contrário, tirou 40 milhões de brasileiros da miséria, erradicou a mortalidade infantil, entregou o governo para Dilma com o Brasil sendo a sexta potência econômica do planeta e os dois deixaram os cofres com reservas de US$ 380 bilhões. Lula quitou a dívida com o FMI, considerada impagável e o Brasil virou um canteiro de obras, além do risco país ser um dos menores do mundo o que transformou o Brasil num dos países mais atrativos para investimentos internacionais. Construiu 18 campus universitários e, junto com Dilma, 422 escolas técnicas. Lula saiu do governo com o recorde de aprovação de 87%.

Não dá para listar aqui tudo o que Lula fez por esse país para que os brasileiros acreditassem que o sonho tinha virado realidade.

Mas Moro vende para a sociedade, mesmo diante de provas cabais registradas pela própria imprensa, armazenadas na internet, de que Lula quebrou o país porque comandou o maior esquema de corrupção da história da humanidade.

E o que Moro apresentou como prova do enriquecimento do super gangster que ele criou? Um triplex supostamente reformado no Guarujá. Para começar, o MTST invadiu o apartamento e mostrou que não houve qualquer reforma. e quem viu o apartamento, confirmou que aquilo era um imóvel em condições precárias, principalmente para o alegado maior corrupto da história do planeta, que trocou um muquifo por obras bilionárias na Petrobras quando já não era mais presidente.

No caso do sítio em Atibaia, a coisa era ainda mais ridícula, pois a versão éa  de que Lula trocou aquelas reformas meia sola que qualquer sujeito mediano faz no muro, na cozinha e no quartinho dos fundos em troca de contratos superfaturados com valores estratosféricos.

Duas coisas ficam claras, a mídia estava disposta a comprar qualquer ideia absurda, desde que fosse contra Lula, já que todos sabem que a mídia brasileira é um departamento de marketing do PSDB que foi derrotado por Lula quatro vezes seguidas.

Só isso para explicar que uma história risível, provinciana, vinda da cabeça de um jeca, um medíocre, porcalhão e preguiçoso para vender uma simetria ridícula entre o roubo e o benefício do roubo para embarcar numa narrativa fuleira como essa, porque, sendo assim, Lula foi uma espécie de Midas trouxa, já que o país nunca esteve economicamente tão saudável quanto no seu período de governo, ao mesmo tempo em que Moro o acusa de ter quebrado o país por um rombo inimaginável para comprar um muquifo no Guarujá e fazer um reparo num sítio em que a própria Lava Jato admite que nunca foi dele.

É incrível como esses caras não conseguiram arranjar uma história menos estapafúrdia e mequetrefe diante da grandiloquência do roubo que eles dizem que Lula praticou. Uma criança de 5 anos construiria uma fantasia muito menos patética e infantil do que essa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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‘Ela é faca na caveira. Pedi uma decisão hoje e já saiu’: diálogos mostram proximidade entre Lava Jato e Juíza Gabriela Hardt

Diálogos apreendidos pela Operação Spoofing que aparecem em documento protocolado pela defesa do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal indicam, além da relação entre os procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro, uma proximidade entre a força-tarefa de Curitiba e a juíza Gabriela Hardt, que sucedeu Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba.

No dia 1º de novembro de 2018, Moro aceitou o convite do então presidente eleito, Jair Bolsonaro, para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Um dos principais indícios é uma mensagem enviada pelo procurador Athayde Costa no grupo de Telegram da Lava Jato em 16 de novembro de 2018, às 23h57. “e Gabriela é faca na caveira demais Pedi uma decisao hj e ja saiu”, escreveu Costa.

Há, de fato, uma decisão assinada pela magistrada Gabriela Hardt em 16 de novembro daquele ano. No despacho, a juíza decretou o bloqueio de 20 milhões de reais de treze alvos da 56ª fase da Lava Jato, chamada de “Sem Fundos”. A determinação também sequestrou ativos de 38 empresas ligadas aos investigados pela operação.

“Não importa se tais valores, nas contas bancárias, foram misturados com valores de procedência lícita. O sequestro e confisco podem atingir tais ativos até o montante dos ganhos ilícitos”, afirmou Gabriela Hardt em seu despacho, assinado às 18h53. “Considerando os valores que transitaram subrepticiamente nas contas dos investigados, resolvo decretar o bloqueio das contas dos investigados até o montante de vinte milhões de reais.”

A decisão de Hardt foi tomada após uma investigação do Ministério Público Federal apontar que as empreiteiras OAS e Odebrecht supostamente repassaram 68 milhões de reais em propina ao PT e a ex-dirigentes da Petrobras e da Petros em um esquema de corrupção relacionado à construção da sede da estatal na Bahia, conhecida como Torre Pituba.

Segundo os investigadores, o superfaturamento da obra seria bilionário: o orçamento inicial, de 320 milhões de reais, chegou no total a 1,32 bilhão. Naquela fase da Lava Jato, o ex-presidente da Petros Wagner Pinheiro foi alvo de buscas, enquanto Marice Correa, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e o marqueteiro Valdemir Garcia foram alvos de mandados de prisão temporária.

Ao todo, naquela operação, a Polícia Federal cumpriu 22 mandados de prisão eapreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.

No dia 19 de dezembro, a Lava Jato denunciou 42 pessoas pelo suposto esquema criminoso. Na lista dos crimes cometidos segundo a peça estão corrupção, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, desvios de recursos de instituição financeira (Petros) e organização criminosa.

Entre os denunciados estavam os três ex-presidentes da Petros: Wagner Pinheiro de Oliveira; Luís Carlos Fernandes Afonso e Carlos Fernando Costa; Armando Ramos Tripodi, ex-chefe de gabinete da presidência da Petrobras e ex-integrante suplente do Conselho Deliberativo da Petros; Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras; e os funcionários da estatal Carlos Alberto Ribeiro de Figueiredo, Antônio Sérgio Oliveira Santana e Gilson Alves de Souza.

No chamado “núcleo de operadores” foram denunciados, entre outros, João Vaccari Neto e Marice Correa de Lima.

O caso envolvendo a 56ª fase da Lava Jato, porém, não é a única menção a Gabriela Hahrdt na nova leva de diálogos revelados. Em 2 de novembro de 2018, Dallagnol escreveu aos colegas procuradores no Telegram: “Precisamos marcar reunião com a Gabriela

sobre as fases pendentes de decisão. Temos só a do Athayde e Je?”. Horas depois, ele complementou: “Vou marcar com ela pro começo da semana”.

Veja outra citação à magistrada, desta vez em 7 de novembro de 2018:

*Com informações da Carta Capital

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