Ano: 2021

Malandrão, Eduardo defende compra de leite condensado a R$ 162,00

Eduardo Bolsonaro acha que engana quem justificando que a compra da quantidade de leite condensado foi para o Ministério da Defesa? Segundo ele, as Forças Armadas têm um efetivo de 334 mil pessoas.

Não adianta ele vir com essa cascata de que o leite condensado virou um símbolo das Forças Armadas porque o papai toma o café da manhã com o produto, o que o deputado vigarista tem que explicar é o pagamento de R$ 162,00 por unidade, sendo que a média de preço nos supermercados não passa de R$ 5,50. Isso, sem falar dos armazéns de roça que emitiram nota fiscal para justificar esse escândalo descarado com o erário.

Na verdade, quando o esperto vem com esse argumento, ele endossa a acusação de crime de corrupção cometido pelo governo do papai.

Eduardo só não teve coragem explicar outros gastos do governo federal que inúmeras críticas . O Portal da Transparência apontou que foram investidos R$ 2,2 milhões em chicletes, R$ 8,9 milhões em bombons e R$ 31,5 milhões em refrigerantes, por exemplo.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Siga a rota do leite condensado

Nesta sequência de tuítes abaixo, é possível seguir a trilha do dinheiro gasto pelo governo Bolsonaro tanto com leite condensado quanto com diversos outros produtos, a grande maioria de supérfluos, com valores absurdos que estão deixando os brasileiros estarrecidos com esse escândalo sem precedentes.

Após a grande repercussão da revelação, o Portal da Transparência do governo federal saiu do ar.

Confira:

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Nas UTIs não faltam doentes iludidos que tomaram cloroquina em casa

Desde o início da pandemia, a médica Viviane Veiga passa os dias acompanhando pacientes graves (só de covid, foram mais de 800) e fazendo ciência. Coordenadora de UTI da BP — a Beneficência Portuguesa de São Paulo — e presidente eleita da Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (Sopati), Viviane coordenou um estudo publicado na semana passada no The British Medical Journal (BMJ).

O trabalho foi realizado pela Coalizão Covid Brasil (grupo formado por grandes hospitais privados que fazem pesquisas sobre a doença). Foram incluídos pacientes de nove centros do país. O objetivo foi analisar o efeito da droga tocilizumabe, atualmente usada para artrite, em doentes com covid em estado grave.

Em entrevista à coluna, Viviane detalha o estudo e fala sobre as pressões que os médicos têm sofrido de familiares de pacientes para que eles prescrevam cloroquina e outras drogas.

Quais foram os resultados do estudo?

O tocilizumabe não se mostrou benéfico nessa população. Além disso, a mortalidade foi maior no grupo que tomou a droga. Quinze dias depois de receber a medicação, houve 11 mortes no grupo que recebeu a medicação contra artrite e duas no grupo tratado de forma convencional. Não houve diferença em termos de causa de óbito. As mortes não parecem estar relacionadas ao uso da medicação.

Existem outras pesquisas com resultados semelhantes?

Outros trabalhos também não encontraram benefícios, mas, no início de janeiro, um grupo do Imperial College anunciou ter feito um estudo que apontou que o medicamento fez diferença. Por enquanto, esse é um pré-print. Os autores jogaram na internet, mas a pesquisa ainda não foi publicada em uma revista científica.

As pesquisas continuam?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) entende que o efeito dessa droga precisa ser mais bem compreendido. É possível que ainda exista espaço para esse medicamento em algum perfil de paciente. Desde dezembro, faço parte de um grupo da OMS que reúne 20 pesquisadores de diversos países que estudam essa droga no contexto da covid. Não adianta ficar usando uma droga cara, de forma indiscriminada, sem ter benefícios.

No estudo feito por vocês com o tocilizumabe, algum dos pacientes tinha usado cloroquina, hidroxicloroquina ou ivermectina?

Em maio, aproximadamente 18% dos pacientes estavam usando hidroxicloroquina no dia da inclusão no estudo. Usaram no hospital ou já tomavam em casa quando foram internados. Hoje o uso de hidroxicloroquina em ambiente hospitalar virou exceção. Apesar da pressão de familiares dos pacientes e de alguns colegas médicos que seguem prescrevendo. Infelizmente, o Ministério da Saúde difundiu o tal “kit covid” e vimos muita apologia ao uso de vitamina C, vitamina D, zinco, ivermectina, nitazoxanida (conhecida como Annita). Não há evidência científica de que essas coisas funcionem contra a covid.

O que você pensa sobre os médicos que prescrevem isso? E sobre as ações do Ministério da Saúde para difundir o uso da cloroquina como um suposto tratamento precoce da covid?

Tudo isso é um enorme desserviço. Com tanto negacionismo e fake news, as pessoas buscam poções mágicas. Ao longo dos meses, vimos o Ministério da Saúde com esse posicionamento de negar a doença e o alto escalão do governo andando no meio da multidão, sem máscara e negando a importância da vacina. O resultado está aí: mais de 210 mil mortos. Será que deveríamos ter deixado chegar a esse ponto?

Qual é a repercussão disso nos hospitais? As famílias dos doentes pressionam os médicos a usar essas drogas?

Os grandes hospitais estão se posicionando em relação ao seu corpo clínico. Mostram o que é a boa prática médica e exigem respeito à evidência científica publicada em literatura. Como coordenadora de UTI, muitas vezes preciso entrar no corpo a corpo com as famílias dos doentes. Elas querem trazer médicos externos, procuram soluções milagrosas. Recebemos pressões, telefonemas em desespero. Explico que faço medicina baseada em ciência. Se houver evidência científica, pratico o que os estudos demonstram. Do contrário, não. Não há estudo sério mostrando benefício. Pelo contrário, há aumento de alterações em eletrocardiograma e exames de fígado.

O que você diz a esses familiares?

Explico que não faltam pacientes nas UTIs que tomaram cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina ou azitromicina em casa e, mesmo assim, adoeceram gravemente. Não podemos nos levar por ideologia e ceder a esse tipo de pressão. Não prescrever a hidroxicloroquina não é uma decisão vinculada a qualquer questão política. Meu vínculo é com a ciência.

Qual é o exemplo que você usa para explicar isso aos familiares de pacientes que seguem iludidos com a história de “tratamento precoce”?

O maior exemplo é Manaus. Os colegas de lá estão vivendo o caos. Lá os pacientes já estavam tomando essas coisas do tal tratamento precoce. E o que aconteceu? Não adiantou nada. Os pacientes estão muito mal. A situação lá é impraticável. Esse é o exemplo mais claro.

Como lidar com tantas falsas alegações de benefício?

A imprensa tem feito um papel muito importante para o esclarecimento do público. A população leiga está sendo bombardeada com alegações sobre medicamentos que basta ir à farmácia e comprar. Em um cenário de pandemia, com os hospitais lotados, é claro que as pessoas vão acreditar e tomar. E ainda há prefeituras e operadoras de saúde mandando essas medicações para a casa das pessoas. Estamos vivendo uma realidade louca.

Para os jornalistas é um pouco frustrante ver que nem sempre a informação é capaz de mudar o comportamento das pessoas. O que é possível fazer para alcançar a mudança necessária?

Precisamos continuar bombardeando as pessoas com informação. Infelizmente, a política foi misturada com ciência de uma forma horrível. Devemos continuar mostrando, batalhando, fazendo o que estamos fazendo para tentar conscientizar as pessoas de várias formas. Nas publicações, nas entrevistas, no ambiente do dia a dia, nos grupos de Whatsapp. Acho difícil que o Ministério da Saúde mude suas condutas neste momento. Cabe a nós continuar a esclarecer a população. De cima para baixo, a informação não virá.

Você já tomou a vacina?

Sim, na semana passada. Foi um dia muito especial porque, além de receber a primeira dose da vacina, nosso estudo foi publicado no The British Medical Journal, depois de um trabalho hercúleo. Teve gente que perguntou por que tomei a CoronaVac, em vez de esperar a vacina da Pfizer. Gente, isso não faz o menor sentido. Sou privilegiada por receber a CoronaVac. É preciso tomar a vacina que estiver disponível. É fundamental imunizar o maior número de pessoas o mais rápido possível.

O pior da pandemia está por vir?

Acho que o pior pode estar por vir. Vejo os números com muita preocupação. São 1.000 mortos por dia. Esse número não diminui. As taxas de ocupação dos hospitais são altas. As equipes de saúde estão completamente fatigadas. Pessoas trabalhando nesse stress há quase um ano. Dar plantão em uma UTI de covid é muito mais difícil do que em uma UTI normal. Os pacientes demandam muito mais atenção, intervenção, cuidados. É impressionante a quantidade de ligações que recebemos diariamente de pessoas que querem ser transferidas para São Paulo. Muita gente com o vírus pegando voo comercial para sair de Manaus. Quantas pessoas não estão sendo infectadas dessa forma?

O que você diria a quem continua andando sem máscara e sem distanciamento social?

Pense no coletivo, olhe para o lado, veja o que está acontecendo. Ligue a televisão, leia o jornal, acesse os sites e veja os números. Covid não escolhe velho, novo, rico, pobre. O vírus está aí no meio de todos nós. Temos que ter empatia e compaixão. Se você está com covid, respeite seu tempo de isolamento. Não vá pegar um voo. Coloque-se no lugar do outro. Pode ser que, daqui um tempo, você esteja precisando de um leito de hospital.

*Cristiane Segatto/Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

República do leite condensado: Bolsonaro, em plena pandemia, corta benefícios para pesquisa científica e atinge Butantan e Fiocruz

Cota de importação cai de US$ 300 mi para US$ 93,29 mi; valor é insuficiente para combate à pandemia, diz CNPq.

O governo Jair Bolsonaro cortou 68,9% da cota de importação de equipamentos e insumos destinados à pesquisa científica. A medida afeta principalmente as ações desenvolvidas pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no combate à pandemia da Covid-19.

Em 2020, o valor foi de US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão, em valores de hoje). Para 2021, serão apenas US$ 93,29 milhões (R$ 499,6 milhões).

A cota de importação é um valor total de produtos comprados de outros países, destinados à pesquisa científica, que ficam livres de impostos de importação.

Duas leis de 1990 garantem o benefício fiscal. A definição sobre a cota ocorre todo ano, e fica a cargo do Ministério da Economia.

Um levantamento feito pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) mostra que a redução feita pelo governo Bolsonaro, em plena pandemia, é sem precedentes na última década.

Em 2010, o valor da cota foi de US$ 600 milhões. Em 2014, foi de US$ 700 milhões. E, em 2017, 2019 e 2020, caiu para US$ 300 milhões.

A mudança no benefício, com prejuízos diretos a pesquisas relacionadas ao combate ao novo coronavírus, foi contestada pelo CNPq, que pediu aos ministérios da Economia e da Ciência, Tecnologia e Inovações, ao qual está vinculado, uma recomposição da cota de importação aos valores de 2020.

Os US$ 93,29 milhões não são suficientes nem para os projetos voltados à pandemia.

O Butantan e a Fiocruz, por exemplo, são os institutos que concentram algumas das principais pesquisas para desenvolvimento de uma vacina brasileira contra o novo coronavírus.

Os estudos ainda não entraram na fase de ensaios clínicos (testes em humanos).

O valor limite de US$ 93,29 milhões para importação de insumos destinados a pesquisas científicas, com isenção de impostos, foi definido em portaria do Ministério da Economia publicada no último dia de 2020. O total se refere a 2021.

Assina a portaria Marcelo Pacheco dos Guaranys, ministro substituto. Guaranys também assina a portaria que havia definido uma cota de US$ 300 milhões para 2020.

“Caso mantido o valor definido, teremos uma profunda redução em relação aos últimos exercícios, o que implica refrear a capacidade de importação de bens e insumos destinados à pesquisa científica, tecnológica e de inovação brasileira, incluindo as pesquisas na área de saúde em quase 70%”, afirmou Vilela ao explicar a necessidade de recomposição dos valores.

Os principais importadores em 2020 foram os institutos públicos dedicados ao combate à pandemia, como Butantan, Fiocruz e universidades federais, segundo o presidente do CNPq.

Vilela disse que projetos de combate à Covid-19, beneficiados com a isenção de impostos, consumiram US$ 9 milhões por mês.

“Em um cenário conservador que considere a manutenção do investimento mensal por 12 meses em 2021, teremos uma demanda total de US$ 108 milhões somente para o combate à Covid-19”, complementou.

Assim, o valor estipulado para 2021 não supriria nem os projetos dedicados ao combate à pandemia.

“Reforço a necessidade de recomposição da cota de importação de US$ 300 milhões, no mínimo, para garantir as pesquisas tanto da Covid-19 como de outros projetos de grande relevância para o país”, afirmou o presidente do CNPq.

Fundações ligadas ao Butantan e à Fiocruz foram os principais importadores em 2020, segundo um estudo da área técnica do CNPq. A Fundação Butantan (de apoio ao instituto) consumiu US$ 80,3 milhões da cota, ou 26,7%. Já a fundação de apoio à Fiocruz importou US$ 47,7 milhões (15,9%).

“Fiocruz e Instituto Butantan lideram a fabricação de vacinas no Brasil para o enfrentamento da Covid-19, tendo contado com o importante apoio do CNPq e da cota de importação para aquisição de insumos e bens destinados à pesquisa”, afirmou o órgão.

Estudos sobre ventiladores pulmonares da Fundação Butantan, por exemplo, consumiram US$ 16,8 milhões em importações. Na Fiocruz, estudos sobre o diagnóstico do vírus necessitaram de importações que somam US$ 20,8 milhões, segundo o CNPq.

Na pandemia, o governo Bolsonaro já manteve uma sobretaxa na importação de seringas chinesas e elevou a tarifa de importação de cilindros usados na armazenagem de oxigênio medicinal.

Após a repercussão negativa da divulgação das duas iniciativas, o governo derrubou as cobranças.

*Com informações da Folha

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Bolsonaro pagou R$ 162,00 por cada lata de leite condensado

Se ainda existe justiça no Brasil, chegou a hora de derrubar esse monstro que ocupa a cadeira da presidência.

Em mais detalhes sobre a polêmica compra de alimentos do governo federal em 2020, especificamente sobre o leite condensado, foram 7200 latas por dia, que custaram R$ 162 cada uma.

Numa busca detalhada sobre a compra do leite condensado pelo governo federal, tão falado nesta terça-feira (26) após a divulgação da lista da aquisição dos alimentos de 2020 pelos órgãos do Executivo federal, é possível identificar o valor unitário de cada lata: R$ 162.

Os mais de R$ 15 milhões gastos na compra do produto renderam nada menos do que cerca de 2,5 milhões de latas, ou seja, 7.200 latas por dia ao longo do ano passado. De acordo com as especificações da compra, o objetivo foi “cobrir despesa com aquisição de gênero alimentício para o aprovisionamento”.

A fornecedora do produto foi a empresa “Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli”, de Brasília, que é classificada como Micro Empresa. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) informou pelo Twitter sobre seu endereço:

“O endereço da grande empresa que forneceu mais de -> 15 milhões de reais <- em leite condensado fica no subsolo de um pequeno prédio comercial no bairro residencial do Sudoeste, em Brasília. Aparentemente, não é uma sede grande responsável por compras em milhões”.

Outros gastos exorbitantes e cujas explicações são demandadas desde a divulgação da lista foram R$ 1 milhão em alfafa, R$ 2 milhões com chiclete e R$ 6,6 milhões com bombom, entre outros.

O PSOL pediu à PGR investigação sobre escândalo das compras. E o ex-presidenciável Ciro Gomes anunciou que irá à Justiça pedir explicações.

https://twitter.com/delucca/status/1354169309497597953?s=20

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Bolsonaro libera, mas Pfizer nega venda de vacinas a empresas no Brasil

Presidente Bolsonaro havia endossado a compra de imunizantes pela iniciativa privada com a condição de metade das doses ser doada para o SUS.

Em comunicado divulgado na tarde desta terça-feira (26), a farmacêutica Pfizer também descartou a venda de vacinas à iniciativa privada brasileira.

O laboratório AstraZeneca, que também produz um imunizante contra o vírus, já havia negado a possibilidade, que tem sido analisada por um grupo de grandes empresas e foi endossada pelo presidente Jair Bolsonaro.

A nota da Pfizer diz que a empresa “entende que a vacina contra a Covid-19 é um bem que deve ser oferecido à população em geral, por isso estamos comprometidos a trabalhar em colaboração com os governos em todo o mundo para que a vacina seja uma opção na luta contra a pandemia, como parte dos programas nacionais de imunização”.

A empresa diz que segue em negociação com o governo brasileiro para fornecer a vacina desenvolvida pelo laboratório no plano nacional de imunização.

Nesta terça-feira, o presidente Bolsonaro confirmou em discurso ter dado aval à uma compra, por um grupo de empresas, de 33 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. A ideia é doar ao menos metade das doses para o governo federal.

— Semana passada, fomos procurados por um representante de empresários e assinamos uma carta de intenções favorável a isso, para que 33 milhões de doses da (vacina de) Oxford viessem do Reino Unido para o Brasil, a custo zero para o governo. E metade dessas doses, 16,5 milhões, entraria para o SUS e estaria no Programa Nacional de Imunizações, segundo aqueles critérios. E outros 16,5 milhões ficariam com esses empresários, para que fossem vacinados os seus empregados, para que a economia não parasse.

O presidente disse que estimula a ideia porque “ajudaria em muito a economia”. A negociação, entretanto, dividiu executivos, conforme reportagem do GLOBO. Parte dos empresários que inicialmente faziam parte das tratativas considerou polêmica a ideia de reter parte das vacinas para imunização de funcionários das companhias e de seus familiares.

— Quero deixar bem claro que o governo federal é favorável a esse grupo de empresários para levar adiante a sua proposta, trazer vacina para cá, a custo zero para o governo federal, para imunizar então 33 milhões de pessoas. O que puder essa proposta ir à frente, nós estaremos estimulando. Pois, com 33 milhões de doses de graça, ajudaria em muito a economia e aqueles também que por ventura queiram se vacinar — afirmou.

O laboratório AstraZeneca, no entanto, já descartou comercializar doses à iniciativa privada por enquanto, mesmo com o aval do governo brasileiro.

“No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility, não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado”, disse a empresa em comunicado emitido nesta terça-feira.

“Nos últimos 7 meses, trabalhamos incansavelmente para cumprir o nosso compromisso de acesso amplo e equitativo no fornecimento da vacina para o maior número possível de países ao redor do mundo”, completou a nota, que cita o acordo da empresa com a Fiocruz para disponibilizar 100 milhões de doses da vacina.

*Com informações de O Globo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Vídeo: Médico denuncia a prática de eutanásia em Manaus e acusa Bolsonaro de negligência

O médico Mário Vaiana, presidente do Sindicato dos Médicos do estado do Amazonas, denunciou em um vídeo que viralizou nas redes social a prática de eutanásia em Manaus, que enfrenta uma grave crise sanitária.

“Estão praticando eutanásia em Manaus! Se isso não for o fim do mundo, eu não sei mais o que é o fim do mundo”, disse.

Emocionado ele completou: “eu quero aqui implorar ao presidente Bolsonaro para que ele faça alguma coisa, não é mais possível ver o governo Bolsonaro aturar essa situação”.

Assista:

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Vídeo: O que Bolsonaro gastou com leite Moça dá para comprar 10 triplex que Moro disse ser de Lula

Quem acredita que a Globo, Biden, FHC, banqueiros e a rainha da Inglaterra são comunistas, certamente, deve achar que é possível queimar mais de 15 milhões em um ano com leite condensado.

E o bolsonarista acha isso. Diria mais, essa cabeça primitiva acredita mesmo que o leite Moça é a fonte de energia que dá rendimento calórico suficiente para Bolsonaro não produzir rigorosamente nada como presidente, assim como não produziu nada, de forma ilimitada, nos 28 anos em que esteve no legislativo.

Esse é o país em que vivemos hoje, depois do golpe em Dilma e da prisão de Lula. O país do escândalo do leite condensado. É sobre isso que comentamos hoje.

Gostaríamos também de reiterar o nosso pedido de apoio tanto ao blog quanto ao canal Antropofagista para que possamos seguir com a nossa luta, que não está nada fácil. Abaixo seguem os dados para a sua contribuição. Qualquer valor será de grande ajuda.

Assista:

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Em homenagem a Bolsonaro, o livro de Eduardo Cunha deveria se chamar “fica, querido”

Até o mais tolo dos tolos já entendeu que a entrada forçada de Baleia Rossi nas “memórias” de Cunha, é missa pra lá de encomendada pelo Palácio do Planalto.

Essa ideia de jerico deve ter vindo da cabeça de algum general senil, já que há uma fartura deles lá dentro caçando comunistas ainda na guerra fria.

Dizem as más línguas que as pessoas ficam com medo de acordar esses sonâmbulos da ditadura e terem um piripaque e empacotarem de vez. Mas isso, deixamos para uma outra hora, pois o assunto aqui é Cunha.

Estou longe de achar que Baleia Rossi vale alguma coisa, mas também não quero assinar recibo de otário para Cunha que, num desses tratados às escuras, comuns no baixo clero em que ele e Bolsonaro eram figurinhas carimbadas, sempre fizeram.

É uma política de troco miúdo sim, mas que pode render ou não a manutenção da cabeça de Bolsonaro no corpo.

Cunha é um sujeito grosseiro e, como tal, deslumbrou-se com o poder de presidente da Câmara. Assim como Bolsonaro, caminhou bem no esgoto da política aonde não bate sol, nas tocas escuras e fedorentas.

Bastou o rato botar a cara pra fora, achando que era o máximo, que foi direto da presidência da Câmara para a cadeia.

Ao que parece, Bolsonaro vai seguir a mesma rota do amigo de baixo clero, com a diferença que este sairá da presidência da República, mas com o mesmo destino.

Bolsonaro cometeu o assassinato de mais de duas centenas de milhares de brasileiros e tem que pagar por isso, pois, do contrário, o país acabará de vez e todos vão achar que podem sair por aí matando.

Se ele não cair e for preso, a sensação de impunidade e de terra de Malboro vai tomar conta do Brasil.

A intenção de Cunha em salvar Bolsonaro via Arthur Lira, enfiando Baleia Rossi em sua fantasia quando diz que são bastidores do golpe contra Dilma, não tem nada de nobre, é um rato tentando salvar o outro, só não tem a confissão do vigarista que está preso de quanto seu sócio vai lhe pagar com depósito efetuado por um Queiroz qualquer do clã.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

No projeto do golpe dos neoliberais está o fim do SUS

A tragédia de Manaus não é um ponto fora da curva, ela é parte do projeto golpista de destruição do Estado e, nele, estava incluído o aniquilamento total do SUS.

Não é por acaso que Mourão fica tagarelando que é um general liberal. Essa é a senha, o sinal de reconhecimento e submissão das Forças Armadas aos mandatários reais do país, os marechais do mercado. O mais alto posto na hierarquia militar no Brasil.

Rodrigo Maia, que assumiu a chefia suprema das reformas antinacionais, antipovo e anti-SUS, diz-se surpreso com o funcionamento do Sistema Único de Saúde que ele, mesmo sendo veterano na Câmara, não tinha ideia de sua grandeza.

Lógico que tinha, tanto tinha que o SUS já estava na fila do açougue neoliberal para ser picado e moído e, em seguida, virar ração de urubu.

Maia só não contava com a reação da sociedade em defesa da saúde pública.

Mandetta, do DEM, partido de Maia, também não.

O entusiasta representante da saúde privada, antes de vestir a fantasia de defensor do SUS, queria cortar as pernas da saúde pública rente ao pescoço.

Em 2008, Lula criou o Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde para fomentar a indústria de saúde no Brasil. Por causa dele, o Brasil conseguiu ser independente na produção de vários insumos para medicamentos.

Então, veio o golpe em Dilma

Em 2017 Temer acabou com esse grupo. Em 2019 Bolsonaro demitiu os cientistas.

Por isso que os remédios são tão caros e também por isso, o Brasil não produz insumos para vacinas.

Maia, acusado por Cunha de ajudar a arquitetar o golpe, não sabia disso? Mandetta, que votou pelo golpe e tripudiou com uma plaquinha “tchau querida”, também não sabia?

A privatização do sistema público de saúde, agora, em plena pandemia, não está mais no radar dos açougueiros comandados por Maia, mas segue no projeto de desmonte do país esperando a hora certa para os golpistas darem o bote.

Tanto isso é verdade que Maia e Globo sentem que Bolsonaro, com as pernas bambas pode acelerar as reformas que o mercado quer e Rogério Marinho serviu de pombo correio do Palácio do Planalto para dizer, em entrevista a Andréia Sadi, na GloboNews no último domingo, que Bolsonaro está disposto a se curvar às reformas para não ter a cabeça decepada.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição