Ano: 2021

Desde novembro governador do Amazonas sabia que oxigênio de hospitais era insuficiente

Informação consta de projeto da Secretaria de Saúde do Estado, que destacou alta de casos de covid-19 e risco da 2ª onda da pandemia. Governo diz que sempre contratou todo o insumo que a empresa White Martins foi capaz de produzir.

Pelo menos desde o dia 23 de novembro, a Secretaria de Saúde do Amazonas sabia que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível seria insuficiente para atender a alta demanda provocada pela pandemia de covid-19. A informação consta de projeto básico, que foi elaborado pela própria pasta, para a última compra extra do insumo, realizada no fim do ano passado. Principal fornecedora do Estado, a White Martins informou que, se o contrato tivesse previsto um pedido maior na oportunidade, a empresa teria conseguido atendê-lo.

Nesta semana, o estoque de oxigênio chegou a acabar nos hospitais de Manaus e pacientes morreram asfixiados, segundo o relato de médicos. O contrato original para aquisição de gases medicinais do sistema de saúde é de 2016 e foi assinado com a White Martins com valor mensal informado de R$ 1,3 milhão. Inicialmente, o acordo previa o atendimento de até dois mil pacientes respiratórios.

Em 2018, ainda antes da pandemia, a secretaria chegou a assinar dois aditivos que, juntos, representavam acréscimo de 3,1% do valor. Como o teto permitido é de até 25% (acumulado) em cada contrato, o Estado ainda tinha uma margem de 21,9% para adquirir insumos em 2020, sem a necessidade de abrir um novo processo de contratação.

Toda essa cota, no entanto, foi usada na última compra extra em novembro. Na ocasião, a pasta ainda informa a inclusão “com urgência” do Hospital Geraldo da Rocha, em Manaus, na lista de unidades atendidas.

O projeto para o aditivo é de 23 de novembro. No documento, a secretaria também admite que os casos do novo coronavírus já estavam em alta na época e que o volume de oxigênio contratado não seria suficiente para dar conta da demanda.

“No Estado do Amazonas os casos de covid-19, no mês de setembro, vêm apresentando alta crescente de casos confirmados”, diz o documento. “O percentual de 21,9152% disponível para aumento não atende as necessidades desta Secretaria, a alta crescente nos números de casos confirmados da covid-19 e o pronunciamento até a presente data da Diretora da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas) quanto a uma possível 2ª onda da pandemia.”

Segundo o Portal da Transparência do Amazonas, os itens do aditivo incluíam um total de 307 mil m³ de oxigênio líquido e 6,1 mil m³, na forma de gás, que são usados para pacientes internados por coronavírus. Também foram comprados outros gases hospitalares para procedimentos médicos diversos.

Ao Estadão, o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, disse que o consumo de oxigênio no Amazonas saltou de 14 mil para 30 mil m³ por dia durante o 1º pico da doença, ainda em 2020. Se o índice for considerado como referência, o volume extra contratado daria para abastecer o Estado por menos de duas semanas. Nesta semana, o consumo estaria ainda maior: 76,5 mil m³ por dia e “com indicação de demanda crescente”. Nesse cenário, o insumo contratado só duraria quatro dias.

No projeto, a secretaria ainda registrou que o Departamento de Logística foi favorável a fazer uma compra maior e extrapolar o aditivo para 46,9% – e não mais de 25%. O pedido, entretanto, foi negado em despacho da Secretaria de Gestão Administrativa do Amazonas, segundo o documento.
Desabastecimento

O Estadão submeteu o documento à Secretaria de Saúde do Amazonas e questionou quais as medidas tomadas para evitar o desabastecimento e se houve tentativa de novas compras emergenciais ou buscas por novos fornecedores no período. Na nota, a pasta não responde às perguntas e diz que “sempre contratou todo o insumo que a White Martins foi capaz de produzir”.

A secretaria afirma, ainda, que “sempre trabalhou” com previsão de maior demanda por oxigênio nesse período por causa da pandemia e da sazonalidade de outras síndromes gripais. Também diz que, até o último dia 7, “desconhecia” que “a capacidade máxima produtiva na planta de Manaus da White Martins era de cerca de 25 mil m³ por dia” e que a empresa “teria dificuldade em seguir atendendo à demanda crescente”.

O governo ainda diz que, desde que foi comunicado pela empresa sobre dificuldades com a demanda, iniciou mobilização, com o apoio das Forças Armadas, no transporte de oxigênio de plantas da White Martins em outros Estados para Manaus, além de requisitar toda a produção “de outras duas empresas que produzem na capital, mas que são de menor porte”.

Ainda conforme a nota, em ofício enviado ao Comitê de Crise do governo, no último dia 9, a White Martins diz que sua planta operava no limite e classificou o momento como “sem precedentes”.

O governo também disse ter iniciado “prospecção para contratação de mini usinas para os hospitais de Manaus, medida que foi assumida pelo Ministério da Saúde”. A reportagem não conseguiu contato por telefone com o secretário da Saúde para perguntar sobre o contrato de compra de oxigênio.
Pedido maior em novembro teria sido atendido, diz White Martins

A reportagem questionou a empresa White Martins para entender se ela teria capacidade de atender um pedido maior por oxigênio se ele tivesse sido feito em novembro. “Sim. A empresa tinha capacidade de buscar formas de viabilizar o aumento da oferta em patamares mais elevados, como está fazendo nesse momento e no período da primeira onda da pandemia, quando atendeu até 150% do volume contratado. Na atual onda da pandemia, a companhia atendeu até 340% do volume contratado”, respondeu.

Em nota, a White Martins explicou que ao longo de 2020 já havia passado por processos de ampliação para aumentar significativamente sua capacidade de produção local. “É importante esclarecer ainda que, na data de 01/01/21, a planta da White Martins tinha em estoque produto suficiente para abastecer os hospitais da região pelo período de sete a oito dias de acordo com o consumo diário de dezembro de 2020”, detalhou.

“Até o dia 30 de dezembro, não havia indícios de aumento exponencial do consumo de oxigênio em Manaus. No dia 2 de janeiro, o consumo começou a indicar um crescimento anormal e foi iniciada a operação para trazer oxigênio de outros Estados. No dia 4 de janeiro, antes da escalada sem precedentes do consumo de oxigênio, a White Martins deslocou os primeiros carregamentos de equipamentos criogênicos a partir de Belém (PA) por transporte fluvial”, acrescentou a empresa.

A White Martins disse ainda que 27 equipamentos criogênicos foram dedicados adicionalmente a esta operação, “o que representa 20% da frota de carretas criogênicas da White Martins que opera com oxigênio em todo o país”. “Importante ressaltar que, mesmo na primeira onda da pandemia em 2020, o fornecimento foi realizado com recursos de distribuição regular da White Martins na região”.

*Felipe Resk/O Estado de S.Paulo

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Bolsonaro disse ter feito sua parte, e fez, promoveu aglomerações e se omitiu na ajuda a Manaus

Bolsonaro foi alertado dias antes e não fez absolutamente nada para evitar a catástrofe em Manaus. Teve uma semana para agir e evitar o colapso no fornecimento de oxigênio em Manaus e deu de ombros.

Hoje, o déficit de Manaus chega a 46,5 mil metros cúbicos de oxigênio por dia ou 4.650 cilindros.

Não é de improviso que se chega a um absurdo desses. Tem que haver muito descaso, muita frieza e uma total falta de compaixão.

Pior, tratar como privilégio o que é direito da população, como bem disse um rapaz morador de Manaus, aos prantos, que teve seus pais mortos, no mesmo dia, como afogados por desprezo total que Bolsonaro tem pela vida de quem não é de seu sangue.

Mas a questão se agrava ainda mais quando vimos o mesmo genocida promovendo e protagonizando aglomerações, ao convocar os brasileiros para se filiarem ao corredor da morte. E Bolsonaro faz isso com um gozo cruel, característico de quem tem na morte seu meio de vida. De quem tem o mal como aliado.

Ao desembarcar nas praias paulistas, Bolsonaro convocou milhões de brasileiros para um mergulho no inferno.

Por outro lado, todos perguntam, aonde estão as Forças Armadas que não agiram para salvar a população de Manaus?

A resposta está escancarada.

Como o orçamento militar para 2021 cresceu 4,7% e o da Educação 2%, os militares foram reduzidos a mera polícia bolsonarista e a tragédia de Manaus não mereceu atenção deles na guerra de aniquilação que Bolsonaro promove contra o povo.

Bolsonaro pode ser, como é de fato, um absoluto incompetente para governar o Brasil, mas é forçoso dizer que não sabe comprar militares.

A tragédia em Manaus, para Bolsonaro, foi um sucesso. Como gostam de dizer os bolsonaristas nas redes “foi pra isso mesmo que votamos nele”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vítimas do próprio discurso, morte de médicos se transformou numa epidemia dentro da pandemia

Quando vi, tempos atrás, um médico do meu convívio desde a infância, exaltado, reproduzindo no Facebook a receita de Bolsonaro contra a covid-19 para as pessoas da minha cidade, Volta Redonda, voltarem logo ao trabalho, fiquei estarrecido.

Segundo ele, o risco de contaminação pelo coronavírus era muito baixo e que era sim somente uma gripezinha. Mas o que me assombrou ainda mais foi sua cólera com velhos amigos que o alertaram sobre a imprudência de receitar a morte para não só pacientes, mas amigos seus do Facebook.

Mas este é um caso que está longe de ser exclusivo. As redes e os programas bancados pela Secretaria de Comunicação do Governo, como é o caso do Pingo Is, comandado por Augusto Nunes, aonde médicos negacionistas sempre foram figuras carimbadas que se lambuzam de factoides, impulsionados por perguntas cretinas de Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula do Vôlei e Zé Maria, com o script do patrão nas mãos, jogando com a saúde pública, de forma criminosa, como quem joga pôquer, não se importando com as consequências de uma leviandade coletiva.

Ainda não é isso o mais estarrecedor, mas sim esta informação que segue abaixo que pode ser classificada como marca da Cloroquina:

O fato é que a todo momento chega notícia da morte de um médico que militava pelo fim do isolamento ou de lockdown que, além de aferrado inimigo da CoronaVac, como Bolsonaro, receitava cloroquina por compulsão, transformando-se em vítimas fatais da própria desinformação que pregava, em nome de uma adoração a Bolsonaro, o que não deixa de ser triste a perda da vida de mais um ser humano.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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“O Brasil é maior que Bolsonaro”: vídeo com artistas critica presidente e ganha redes

Peça reproduz declarações “célebres” do titular do Planalto e traz famosos afirmando que “o Brasil é maior e melhor”.

“O Brasil é maior que isso.” Com essa frase central, um vídeo que começou a circular nas redes sociais critica o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A peça traz artistas repetindo o grito de guerra, enquanto declarações “célebres” do presidente são reproduzidas.

A primeira fala que aparece é, com a voz do titular do Planalto: “Eu sou favorável à tortura, tu sabe disso”. Logo depois, o ator Guilherme Winter surge falando: “O Brasil não pode ser isso”.

Na sequência, outra frase, com a imagem de Bolsonaro falando: “Pretendo beneficiar filho meu, sim”. A tela traz recortes de reportagens da época que ele queria indicar o filho Eduardo para a embaixada brasileira nos EUA.

A resposta da atriz Iara Jamra é: “O Brasil não pode ser isso”. Na sequência, várias artistas, entre elas a atriz Débora Falabella, afirmam: “O Brasil é maior do que isso”.

A próxima frase de Bolsonaro reproduzida é: “Homossexualismo? Direito? Vai queimar a tua rosquinha onde tu bem entender, porra!”. Outra declaração colocada no vídeo é: “O afrodescendente mais leve lá pesava 7 arrobas”. E as falas menosprezando a pandemia do novo coronavírus não ficaram fora: a da gripezinha e o famoso “E daí? Lamento, quer que eu faça o quê?”, sobre as mortes devido à Covid-19, também aparecem.

E assim, numa sequência entre artistas e intelectuais dizendo que o Brasil não é o que o presidente diz e é maior do que isso, a peça segue por dois minutos, até terminar com a frase: “O Brasil é maior que Bolsonaro”.

Assista:

*Com informações da Forum

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Depois da Venezuela, agora é a China, considerada inimiga por Bolsonaro, que acode o Amazonas

Governo da China, em articulação com a OAB, vai fornecer recursos para aliviar o caos da covid no Amazonas.

A falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas está no centro das atenções do país.

A explosão dos casos de Covid-19 e a falta de leitos e insumos resultou na declaração do estado de calamidade pública no estado.

Enquanto socorro emergencial é providenciado para transferir doentes a outras cidades, o governos Federal e dos Estados se mobilizam para enviar material hospitalar para o Amazonas.

O sentimento de solidariedade, uma marca do brasileiro, foi despertado. Logo, diferentes pessoas e entidades começaram campanhas para auxiliar e tentar mitigar as dificuldades enfrentadas pelos amazonenses na área da saúde.

Em menos de 24 horas, a Ordem dos Advogados do Brasil, e sua Coordenação Brasil/China, já haviam contatado a Embaixada da China.

O Instituto Sociocultural Brasil-China (IBRACHINA) serviu de interlocutor e começou a construção de um plano de ação com o Comitê de Crise Covid-19, instituído pela Frente Parlamentar Mista do Comércio Internacional e do Investimento no Congresso Nacional, FrenCOMEX.

A rápida resposta do governo chinês foi colocar-se à disposição, oferecendo para auxiliar com doações financeiras imediatas para a compra de oxigênio e material hospitalar.

Algumas empresas também foram contatadas e responderam positivamente.

Essa missão humanitária conjunta para enfrentar a crise em Manaus e região, unindo brasileiros e chineses foi denominada pelo grupo como “AmARzonas”, em alusão às palavras “ar” e “amar”.

A reunião virtual, na tarde desta sexta-feira (15) foi aberta pelo porta-voz da Embaixada da China, ministro conselheiro Qu Yuhui, que também representou o embaixador Yang Wanming.

Depois falaram o deputado federais Evair de Melo e Marcelo Ramos, ambos do comitê de crise; o presidente do Ibrachina, Dr. Thomas Law e a presidente da OAB Amazonas, Dra. Grace Any Benayon, falando em nome do Conselho Federal da entidade. Por fim, o vice-presidente da Coordenação Brasil/China da OAB, Sostenes Marchezine.

Estavam presentes ainda o comendador Reino Barros e Deyvid Pereira.

O grupo vai coordenar o repasse das doações financeiras do governo chinês, bem como de empresas e entidades brasileiras e chinesas, além de oxigênio, equipamentos e insumos diversos. A expectativa é que o material chegue à região amazônica já nos próximos dias.

*Com informações do DCM

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Vídeo: Com o Brasil consternado com o caos em Manaus, Carlos Bolsonaro posta vídeo batendo panela com um pênis

É emblemática a atitude de Carlos Bolsonaro, o filho que tem mais influência sobre as atitudes criminosas do pai.

A atitude dele é de um psicopata, não resta dúvida. Ninguém, com juízo perfeito, teria uma atitude tão infame diante da dor dos familiares de centenas de milhares de vidas perdidas no país, mas principalmente num dia em que toda a nação está chocada com a tragédia humanitária que acontece em Manaus, por culpa exclusiva da família Bolsonaro, da qual o autor do vídeo é parte.

Não há como pensar no horror que assombra o Brasil e separar isso de uma atitude aloprada, sobretudo quando se sabe que ele e seu pai são literalmente inimigos mortais do povo brasileiro e arrastam com eles todo o mal que essa atitude anuncia.

Carlos usa um pênis de borracha para bater em uma frigideira como se  comemorasse, numa apoteose, a tragédia humanitária de Manaus, como quem diz, foi pra isso mesmo que elegemos Bolsonaro.

A atitude de Carlos Bolsonaro não é de uma galhofa, mas de uma pessoa criminosa que, como vereador, deveria ser imediatamente cassado.

*Da redação

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URGENTE: Ministério da Saúde exige que Butantan entregue imediatamente a Coronavac

Agora há pouco, foi enviado a Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, cobra a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas da Sinovac.

No documento, Ferreira diz que as doses “foram objeto do pedido de uso emergencial perante a Anvisa”.

“Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este Ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma”.

Ele ainda lembra que a decisão da Anvisa sobre a autorização de uso está prevista para sair no domingo.

 

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Não quero impeachment de Bolsonaro, quero cadeia!

O que Bolsonaro fez não pode ser classificado como negacionismo.

Ele estimulou milhões de brasileiros a cometerem suicídio.

Desde o primeiro dia, Bolsonaro sabotou o combate ao coronavírus . Ele sempre esteve contra a própria população, não só negando a existência do vírus, mas ele próprio indo às ruas para provocar aglomerações e servir de exemplo a ser seguido.

Fez o mesmo contra o uso de máscaras, como mandou seus cachorros loucos invadirem hospitais de campanha para dizer que a covid era uma fraude e que não tinha ninguém doente por conta do coronavírus.

Em rede nacional, afirmou que a covid era, no máximo, um resfriadinho que não traria qualquer perigo para a população brasileira.

Jogou a culpa no STF por sua total ausência no combate à covid, mentindo que ele foi proibido pelo Supremo de intervir a favor da população no combate a pandemia.

Nesta quinta (14), fez propaganda da cloroquina, mesmo sabendo que ela não tem qualquer eficácia contra a Covid e, para completar, atacou as vacinas dizendo que os brasileiros não podem tomar uma vacina vinda de outro planeta sem saber de sua eficácia.

Isso, em uma live ao lado de Pazuello e ainda fez zombaria com quem está sofrendo e morrendo por Covid.

Por tudo isso, não se pode falar em negacionismo.

Bolsonaro executou mais de 206 mil brasileiros até agora e mais um sem números que se encontram no corredor da morte condenados por ele, de maneira fria e com requinte de crueldade.

Mas parece que não importa o que Bolsonaro faça, nada muda, nada acontece com ele. O país não pode esperar que mate mais 200 mil. ele tem que ser cassado já e sair algemado do Palácio do Planalto.

Maia, em defesa da agenda neoliberal de Guedes contra o povo, protege o facínora para proteger os banqueiros que ganham rios de dinheiro com esse governo genocida, comandado por um sujeito bárbaro que não tem condição de viver em sociedade, que fará estar sentado na cadeira da presidência cometendo genocídio de mais de mil brasileiros por dia.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Instinto assassino: Para compensar a alíquota zero para importação de armas, Bolsonaro aumentou impostos de cilindros de oxigênio

Cilindros de ferro adquiridos do exterior voltaram a ser taxados em 14%, e os de alumínio, em 16%; fim da isenção tornou mais custosa a aquisição; governo, porém, tem zerado tarifas de importação para setores que têm a simpatia do presidente, como o de armas, por exemplo.

Três semanas antes de a rede hospitalar de Manaus entrar em colapso pela falta de oxigênio, o governo elevou o imposto de importação sobre cilindros usados no armazenamento de gases medicinais, que estavam isentos desde março de 2020 para facilitar as medidas de combate à covid-19.

Os cilindros de ferro adquiridos do exterior voltaram a ser taxados em 14%, e os cilindros de alumínio, em 16%. Na prática, o fim da isenção tornou mais custosa a aquisição desses produtos.

A resolução do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), de 24 de dezembro de 2020, revogou a isenção de 185 itens que estavam até então na lista de produtos considerados prioritários no combate à covid-19.

A secretaria-executiva da Camex é ligada ao Ministério da Economia. Procurada, a pasta informou que as decisões de redução tarifária para auxiliar no combate à covid-19 são tomadas “com base nas recomendações do Ministério da Saúde, que é autoridade finalística sobre o assunto no âmbito do governo federal”. O Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre o tema.

Com a nova explosão de casos de covid-19 no Amazonas, o estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus na quinta-feira, 14, segundo relatos de médicos. Pacientes morreram por asfixia, e familiares deflagraram uma corrida na tentativa de adquirir cilindros do gás com recursos próprios.

O governo federal anunciou que, nesta sexta-feira, começou a transferir pacientes para outros Estados. O Brasil também pediu ajuda aos Estados Unidos com o fornecimento de um avião adequado para levar cilindros de oxigênio a Manaus.

Isenções para armas e pneus

Apesar de ter elevado o imposto de importação para itens considerados essenciais no combate à covid-19, o governo tem zerado tarifas de importação para setores que têm a simpatia do presidente Jair Bolsonaro.

No início de dezembro, a Camex zerou tarifas de importação para revólveres e pistolas. A medida acabou sendo suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou à época que a isenção teria impacto de R$ 230 milhões ao ano e considerou o custo “muito baixo”.

Na quinta-feira, 14, no mesmo dia do colapso em Manaus pela falta de oxigênio, Bolsonaro afirmou que o governo deve zerar a tarifa de importação de pneus. “Agora o que eu fiz, espero que esse ministro agora não queira dar uma canetada né. Porque pela Camex são tarifas, não é imposto. A tarifa de importação de pneus, que interessa os caminhoneiros, está em torno de 16%, que interessa os caminhoneiros. Conversei com o Paulo Guedes, vamos zerar”, declarou.

*Estadão conteúdo

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Vídeo: O desespero de parentes de vítimas da covid em Manaus com a chegada do oxigênio

Capital do Amazonas vive colapso do sistema de saúde em razão da pandemia.

“Ei, chegou!”

O grito anunciava a chegada de cilindros de oxigênio, o item mais raro nos últimos dois dias em Manaus (AM).

O desembarque da carga, na manhã desta sexta-feira (15), causou uma correria e muita comoção no Serviço de Pronto-Atendimento de Redenção.

A unidade pública hospitalar, localizada na região centro-oeste da capital do Amazonas, registrou nesta quinta-feira (14) ao menos seis óbitos por Covid-19 de pacientes por causa da falta de oxigênio.

Os óbitos acabaram virando um emblema da crise inédita pela qual passa o sistema público de saúde de Manaus por causa da indisponibilidade de oxigênio hospitalar, que acabou aprofundada pela pandemia de Covid-19.

Ainda não se sabe quantas pessoas morreram por falta de oxigênio nas unidades hospitalares de Manaus.

No transporte dos cilindros, familiares dos pacientes se juntaram aos funcionários da unidade e levaram o produto até o setor de emergência.

O momento pode ser visto neste vídeo:

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1350119033367126017?s=20

O local continuava superlotado de pacientes com Covid-19 no final desta manhã.

A Folha acompanhou a chegada do produto, doado por um sobrinho de um dos internados na unidade.

Luciano Passita, 42, diz que passou a madrugada inteira à espera de um cilindro de oxigênio numa empresa que fabrica oxigênio hospitalar na capital.

”Ela [empresa] viu a nossa agonia e acabou fazendo uma troca. Ficou com o meu cilindro vazio e deu um cheio”, disse à Folha.

“O governo está anunciando que a carga de oxigênio chegou, mas é tudo mentira. São as famílias dos pacientes que estão se virando”, completou Passita.

O tio de Passita, um homem de 45 anos, está internado há quase uma semana na unidade hospitalar com Covid-19.

Ele só não morreu, dizem os familiares, porque no último minuto, a unidade conseguiu cilindros de oxigênio, que deram um fôlego à respiração do paciente.

Desde as primeiras horas do dia, familiares fazem uma vigília diante da unidade de saúde, que vem recebendo levas de pacientes com Covid-19 em estado grave.

Quando a Folha chegou à unidade, familiares faziam oração pela chegada de oxigênio e pela recuperação dos internados.

Uma mulher disse: “o oxigênio é Deus”.

Ela orava pelo irmão, que deu entrada nesta quinta-feira na unidade no ápice da crise de oxigênio.

A mulher do paciente, a dona de casa Eliane Belmiro de Oliveira, 36, assoprava o ar da própria boca em direção à sala de emergência onde o marido encontra-se internado.

”Senhor, meu Deus, encha os pulmões do meu marido com o seu oxigênio”, gritava ela caminhando pelo pátio coberto na entrada da unidade”.

”Eu tenho certeza que o meu marido vai sair dessa. Foi só eu orar, que oxigênio chegou”, disse a dona de casa.

A explosão de novos casos da Covid-19 fez com que a demanda por oxigênio chegasse a 76 mil metros cúbicos diários no Amazonas.

Por outro lado, a produção diária de White Martins, Carbox e Nitron, que são as três fornecedoras do insumo para o governo do Amazonas, é 28,2 mil metros cúbicos por dia. A White Martins tenta importar o produto da Venezuela.

Na madrugada dessa sexta-feira, a Força Aérea Brasileira desembarcou em Manaus uma carga de seis mil litros de oxigênio líquido da empresa White Martins, fornecedora do Governo do Estado. ​

A carga, que veio de São Paulo, transportada em seis isotanques de mil litros e vai ser distribuída nos hospitais da rede estadual.

A previsão é que um total de 22 mil metros cúbicos de oxigênio sejam encaminhados ao longo da semana para Manaus, em operação a partir de Guarulhos, cidade da Grande São Paulo.

Com o apoio da FAB, o governo do Amazonas iniciou nesta sexta-feira a transferência de pacientes com Covid-19 para hospitais de outros estados.

Em uma mudança do plano previsto inicialmente, apenas nove pacientes que estavam internados na rede pública estadual foram transferidos para Teresina, no Piauí. A expectativa era que fossem enviados 30.

De acordo com o governo do Amazonas, quatro pacientes apresentaram instabilidade e, por isso, não puderam ser embarcados. Outro paciente desistiu.

Estes foram os primeiros pacientes 235 que serão enviados para cinco estados brasileiros. Um segundo grupo de 15 pacientes deve ser encaminhado para São Luís, no Maranhão, também nesta sexta-feira.

*Com informações da Folha

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