Ano: 2021

Eugênio Aragão: Biden articulou invasão do parlamento da Ucrânia em 2014

O que acho mais irônico nesse incidente do Capitólio é que, de certa forma, repete o de Maidan, em 2014, em que Biden foi um dos autores intelectuais e conspiradores contra o então Presidente Víctor Yanukovitch, pro-Rússia.

Hordas de fascistas, nacionalistas, banderistas se aglomeraram no centro de Kiev e invadiram pela força o parlamento e prédios do governo. Franco atiradores desses grupos atiraram sobre pessoas para colocar a culpa no governo.

O movimento era financiado através da embaixada dos EUA, que distribuía recursos de thinktanks de Washington como o Endowment for Democracy e outros para os fascistas e bandeiristas.

O objetivo era tirar a fórceps a Ucrânia da esfera de influência da Rússia e atrela-la como um jogador de terceira à UE, com um acordo de associação de migalhas.

O papel de Biden foi fundamental, coordenando as ações de articulação e financiamento com a chamada “sociedade civil” ucraniana, tudo movimentos supremacistas fascistas e neonazistas.

A funcionária da embaixada (adida política) encarregada do trabalho na ponta tinha dupla nacionalidade e, depois de derrubado Yanukovitch, passou a ser ministra da economia do governo de Poroshenko.

O movimento de Maidan foi tão bruto quanto o da invasão do Capitólio, senão mais. Morreram dezenas de pessoas.

E agora Biden experimenta seu próprio veneno, servido pelas mesmas forças fascistas que alimentou na Ucrânia.

 

*Com informações do DCM

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Disputa pelo comando no Congresso aumenta pressão por volta de Auxílio Emergencial

Retomada do pagamento do auxílio emergencial entra na agenda dos candidatos à presidência da Câmara; avaliação no Ministério da Economia é que, se o benefício voltar a ser pago, governo só tem caixa para um valor abaixo de R$ 300.

BRASÍLIA – Uma nova rodada do auxílio emergencial tornou-se um dos temas centrais na disputa pelo comando do Congresso Nacional. Na Câmara, os dois principais candidatos já se posicionaram a favor de discutir a retomada dos pagamentos. Com mais de 200 mil vítimas fatais da covid-19 no País, a pressão é crescente entre os parlamentares e já entrou no radar do Ministério da Economia. Segundo apurou o Estadão, a equipe econômica avalia que o benefício precisará ficar abaixo dos R$ 300 pagos entre setembro de dezembro do ano passado, caso haja necessidade de renová-lo.

O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, já admitiu publicamente a possibilidade de renovação do benefício em caso de recrudescimento da covid-19, mas nenhum movimento foi feito até agora, apesar de o Brasil ter registrado recordes diários de novos casos da doença nas últimas semanas. Na última quinta, 7, foram anunciados mais de 87 mil infectados em 24 horas, um número sem precedentes desde o início da pandemia.

A avaliação da equipe econômica sobre prorrogar o auxílio não mudou, segundo apurou o Estadão, mas sinalizações do Ministério da Saúde sobre a situação da pandemia e do próprio presidente Jair Bolsonaro são apontadas como necessárias antes de qualquer decisão. Desde já, o diagnóstico é que um benefício de R$ 300 ou mais é financeiramente insustentável. No ano passado, o País se endividou significativamente para destinar R$ 322 bilhões ao pagamento do auxílio emergencial.

No entanto, a área econômica também pondera que a própria população já retomou as atividades e “não tem mais paciência de ficar em casa”. Por isso, se a doença continuar recrudescendo, o governo vai avaliar a concessão – nesse cenário, seria preciso decretar calamidade pública novamente. Do contrário, não haverá nova rodada de benefício. Será preciso observar, disse uma fonte ouvida pela reportagem.

O Congresso tem se adiantado no debate. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) começou a coletar assinaturas de apoio a um requerimento de convocação extraordinária do Congresso em janeiro para votar um novo decreto de calamidade, a retomada do auxílio emergencial e a universalização de uma vacina contra covid-19. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) defendeu numa rede social o cancelamento do recesso para a votação de temas importantes, como o auxílio à população mais vulnerável.

A discussão sobre medidas de auxílio aos mais carentes em meio ao recrudescimento da pandemia também entrou no foco dos principais candidatos à presidência da Câmara dos Deputados. Na quarta-feira, 6, ao lançar oficialmente sua campanha, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) defendeu aumentar o Bolsa Família ou instituir uma nova rodada do auxílio emergencial. “Ano passado parecia que íamos virar o ano e a pandemia ia acabar. Essa não é a realidade. Hoje temos milhões de brasileiros que vão deixar de receber o auxílio e voltar a ter dificuldade do mais básico, que é ter alimento na sua mesa”, afirmou Baleia. Nesta sexta, 8, o deputado voltou ao tema, defendendo conciliar o debate com a responsabilidade fiscal.

Principal adversário do emedebista na corrida pelo comando da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) também aderiu à defesa do fortalecimento de políticas sociais. Em seu perfil no Twitter, o candidato pregou uma reorganização dos programas de renda mínima, “mas sem abrir mão da austeridade fiscal e do teto de gastos”, em referência à regra que limita o avanço das despesas à inflação e é considerada pela equipe econômica uma superâncora da credibilidade no País. “A demagogia fiscal sempre custa caro para o País e em especial para os mais pobres”, escreveu Lira.

O governo tenta esperar o resultado da disputa para decidir sobre a prorrogação do auxílio, na expectativa de que seu candidato (Lira) saia vitorioso.
Mais pressões

Além do crescimento no número de casos da doença e de o País ter ultrapassado a marca de 200 mil mortes decorrentes da covid-19, decisões recentes de prefeitos e até da Justiça reforçam a pressão diante do agravamento na situação. Em 30 de dezembro, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar mantendo em vigor trechos de uma lei que expiraria no fim de 2020 para assegurar a continuidade de medidas de combate à covid-19, autorizando a determinação de ações de isolamento, quarentena e adoção de restrições.

A decisão do STF foi vista dentro da área econômica como um reconhecimento da gravidade da situação e de que medidas de combate à pandemia continuam sendo necessárias. O temor é que isso seja uma prévia de pedidos por uma nova decretação de calamidade ou mais uma rodada de auxílio emergencial fora das capacidades fiscais do governo.

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), já anunciou que a capital mineira vai ampliar as medidas de isolamento a partir da próxima segunda-feira, 11, após a cidade ter chegado “ao limite da covid-19”, o que também evidenciou que o Brasil está longe de qualquer normalidade. O secretário municipal de Planejamento, André Reis, disse que a União deu uma ajuda importante às famílias e às empresas, receita que poderia ser repetida no primeiro trimestre de 2021, até o País vacinar idosos e equipes de saúde.

“Não estamos fechando por gosto. A prefeitura é dependente da equipe econômica”, afirmou. “Merecia uma reflexão da União sobre que tipo de apoio ela poderia dar. Já que a vacinação está começando no fim de janeiro, coloca o benefício até fim de fevereiro ou início de março, até vacinar os idosos e ter algum alívio nos leitos hospitalares”, defendeu Reis. Segundo ele, assim que os dois grupos (idosos e profissionais de saúde) forem vacinados, haverá condições de voltar com a economia “próxima da normalidade”.

O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), disse que o governo federal não deveria se furtar do debate sobre prorrogar o auxílio emergencial e ser transparente sobre as limitações financeiras. Por outro lado, ele reconheceu que é preciso auxiliar a população mais carente. “Certamente, com o nível do desemprego e a redução da atividade econômica que o País viveu, e se a pandemia for se prolongar, é importante que haja uma solução para a população mais pobre. Qual será a solução, o mais capaz de apresentar é o governo federal”, afirmou.

Renan Filho disse que o Estado adotará algumas iniciativas próprias e começará em fevereiro a pagar um auxílio às famílias registradas no Cadastro Único e que têm crianças até 5 anos. Essas famílias integram o Programa Criança Alagoana (Cria) e passarão a receber um auxílio de R$ 100 a R$ 120 mensais, de forma permanente. A expectativa é contemplar 200 mil famílias, com custo anual de R$ 200 milhões.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), também avalia que é preciso decretar calamidade novamente e garantir o pagamento de auxílios à população mais vulnerável. “Aquilo que caracterizou a necessidade de uma rede de proteção se mantém. O coronavírus continua solto no mundo”, afirmou.

 

*Com informações do Estadão

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Apoiadora de Trump que levava bandeira supremacista “Não Pise em Mim”, morreu pisoteada no Capitólio

Entre as cinco pessoas mortas na invasão do Capitólio, em Washington, estimulada por Trump, está Rosanne Boyland, de 34 anos.

Rosanne foi pisoteada até a morte quando carregava uma bandeira com os dizeres “Não pise em mim”, contou seu amigo Justin Winchell.

“Eles basicamente criaram pânico e a polícia, por sua vez, os empurrou, então as pessoas começaram a cair”, relatou.

“Um cara caiu em cima dela, e outro cara estava andando sobre ela. Havia pessoas empilhadas e esmagadas.”

Os paramédicos tentaram reanimá-la, mas não conseguiram.

Rosanne aparece em fotos com a chamada “bandeira de Gadsden”, que remonta à Revolução Americana e foi cooptada por grupos de extrema direita como forma de se opor ao “estado opressor”.

Eduardo Bolsonaro posou com esse lixo há pouco tempo com dois amigos armados.

A bandeira criada pelo soldado Christopher Gadsden, da Carolina do Sul, acabou adotada pela Ku Klux Klan, depois pelo extremista Tea Party e finalmente por delinquentes direitistas.

*Com informações do DCM

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

No seu ataque a Haddad, Folha escancara seu slogan: “antipetismo acima de tudo e antilulismo acima de todos”

Cantanhêde, Haddad e a Folha.

É surreal o que Cantanhêde, que anda falando pelos cotovelos na GloboNews, diz sobre a tentativa de golpe de Trump, vestir a casaca tucana pra defender sorrateiramente a impunidade de Moro por um “bem maior”.

Sua tese muito bem rebatida por Haddad, dá conta que seria melhor, aliviar pra Moro, manter a condenação mesmo sem provas contra Lula ou Bolsonaro venceria a eleição em 2022.

A peçonhenta é uma portenta no quesito canalhice.

Na verdade, a Folha atacou Haddad, por ter a mesma fórmula cretina de Cantanhêde na cabeça dos donos do jornalão: antipetismo acima de tudo e antilulismo acima de todos!

Haddad deixa de escrever na Folha após ser atacado em editorial com discurso “bolsonarista”

“Em editorial, segunda-feira (4/1), este jornal resolveu me atacar de maneira rebaixada. Incapaz de perceber na minha atitude a defesa do Estado de Direito, interpretou-a como tentativa oportunista de eu próprio obter nova chance de disputar a eleição presidencial, ou seja, que seria um gesto motivado por interesse pessoal mesquinho. Simplesmente desconsiderou que, nos últimos dois anos, em todas as oportunidades, inclusive em entrevista recente ao jornal, defendi sempre a mesma posição, qual seja, a precedência da candidatura de Lula”, diz Haddad, criticando o tom “bolsonarista” do texto opinativo da Folha em seguida.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Reflexo das festas de fim de ano, Brasil tem 1.379 mortos em 24 horas

Um dia após ultrapassar as 200 mil mortes provocadas pela covid-19, o Brasil alcançou outras tristes marcas nesta sexta-feira (8). Confirmando a previsão de médicos, o país atingiu o mais alto índice de pessoas infectadas pela covid-19 e o maior número de óbito confirmados em 24 horas desde 4 de agosto, exatas duas semanas após o início das festas de fim de ano. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Pelo quarto dia consecutivo, o Brasil registrou mais de mil novas mortes por covid-19 entre um dia e outro. Nas últimas 24 horas, foram cadastrados 1.379 novos óbitos (maior marca desde 4 de agosto, com 1.394), com um total de 201.542 mortos desde o começo da pandemia.

Exatamente duas semanas após o Natal, o país voltou a apresentar aceleração na média móvel de mortes. Foram 872 mortes na média de sete dias, o que representa uma aceleração de 37% na comparação com 14 dias atrás. A última vez que o país teve média acima de 800 foi em 6 de setembro.

O país repete uma sequência que não via acontecer desde 18, 19, 20 e 21 de agosto (com 1.365, 1.170, 1.234 e 1.031 mortes, respectivamente), última vez na qual houve mais de mil novos óbitos em um intervalo de 24 horas durante quatro dias consecutivos. Em 5, 6 e 7 de janeiro, foram 1.186, 1.266 e 1.120, respectivamente.

Recorde de novos diagnósticos

Também hoje o Brasil ultrapassou a marca de 8 milhões de infectados pela doença, sendo o terceiro país do mundo a passar a marca, atrás apenas de Estados Unidos e Índia (com 21.808.008 e 10.413.417, respectivamente, em dados da Universidade Johns Hopkins).

De ontem para hoje, foram cadastrados 84.977 casos de covid-19 em todo o país. Até então, o recorde entre um dia e outro havia acontecido em 29 de dezembro (79.295). Deve-se ressaltar, porém, que o estado do Paraná não havia enviado dados atualizados antes do fechamento do boletim desta quinta (7), às 20h. Ou seja: estes números que estavam faltando foram inseridos no cálculo desta sexta. No total, são 8.015.920 infectados desde o início da pandemia.

Os altos números exatos 14 dias depois do Natal confirmam a previsão feita por epidemiologistas de que as festas de fim de ano elevariam os números de contaminados e mortos pela doença. Segundo eles, a tendência é continuar crescendo no mês de janeiro.

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado nesta tarde, o Ministério da Saúde confirmou o registro de 52.035 testes positivos para o novo coronavírus nas últimas 24 horas em todo o país. Na quinta-feira (7), de acordo com as informações do Ministério, o Brasil bateu o recorde de novos casos de um dia para o outro, com 87.843. O total de infectados chegou a 8.013.708 desde o início da pandemia.

De ontem para hoje, houve 962 novas mortes causadas pela covid-19, segundo a pasta. Desde o começo da pandemia, 201.460 pessoas morreram devido à doença. O governo federal também informou que 7.114.474 pessoas se recuperaram da doença, com 697.774 outras em acompanhamento.

Nenhum estado em queda

Pela primeira vez desde que o consórcio de veículos de imprensa faz o cálculo, nenhum estado apresentou queda na média móvel. Por outro lado, 15 mais o Distrito Federal tiveram aceleração. Onze mantiveram estabilidade.

Das regiões, apenas o Centro-Oeste ficou estável (11%). As demais, apresentaram aceleração: Nordeste (17%), Norte (110%), Sudeste (47%) e Sul (25%).

*Com informações do Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Aras assina portaria que dá amplo compartilhamento de dados sigilosos da Lava Jato

De acordo com portaria assinada nesta sexta-feira (8), o acesso será permitido aos integrantes do MPF em todo o país.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinou nesta sexta-feira (8) portaria que permite amplo compartilhamento interno de informações colhidas em investigações do Ministério Público Federal, incluindo dados sigilosos da Lava Jato.

A ideia foi anunciada por Aras no final do ano passado. A medida, agora, assinada em conjunto com a corregedora-geral do MPF, Elizeta Ramos, regulamenta como será o recebimento, o armazenamento e o compartilhamento das informações.

Só o arquivo da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba tem um total de 1.000 terabytes. O material está em poder da Sppea (Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise), órgão da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O compartilhamento de informações colhidas em apurações não é novidade na rotina do MPF. Busca-se, a partir de agora, segundo a PGR, fazê-lo de forma mais sistematizada e ampliada.

Aras defende esse modelo de compartilhamento por entender que ele é um avanço institucional. O procurador-geral tem defendido que a inovação simplificará o trabalho dos integrantes do órgão, por possibilitar, segundo avalia, atuação mais célere e efetiva dos investigadores, com melhor aproveitamento do conhecimento produzido pela Procuradoria.

O banco de dados da Lava Jato reúne informações, parte delas sigilosa, sobre pessoas e empresas, incluindo os acordos de delação premiada e de leniência.

O procurador que estiver atuando em determinada investigação poderá consultar o arquivo em busca de elementos que possam contribuir com seu trabalho.

Para isso, o interessado terá que formalizar um pedido e justificá-lo. A Sppea fará a pesquisa e enviará um relatório a quem solicitou a informação. Além disso, a distribuição pode ocorrer por iniciativa do procurador responsável pelo ofício ao qual os dados estão vinculados.

Para uma informação sigilosa obtida por meio de decisão judicial ser compartilhada, explica a PGR, é preciso haver autorização da Justiça.

Ao comentar o assunto em dezembro, em conversa com jornalistas para fazer o balanço de 2020 das ações da PGR, Aras explicou que a ideia era adotar modelo similar ao Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras), que produz relatórios de inteligência para órgãos de investigação, com “monitoramento e rastreamento de quem acessa os dados”.

O banco de dados da força-tarefa no Paraná foi uma das polêmicas envolvendo o procurador-geral e integrantes da Lava Jato no ano passado. Aras comentou que a operação tinha “caixa de segredos”.

O imbróglio motivou, inclusive, um recurso da PGR ao STF (Supremo Tribunal Federal) para ter acesso às informações coletadas por Curitiba. A força-tarefa coleciona informações desde março de 2014, quando foi realizada a primeira fase da operação.

A Lava Jato negou inicialmente o acesso e denunciou à Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, uma das principais auxiliares de Aras e encarregada de levar os dados para Brasília.

“A situação agora está equalizada”, disse o procurador-geral em dezembro.

De acordo com os estudos da PGR que embasaram a edição da portaria, o compartilhamento de dados sigilosos ocorrerá sem prejuízo do caráter sigiloso e da possibilidade de a corregedoria fiscalizar os acessos realizados.

Todos os dados recebidos por procuradores deverão ser registrados no Único, sistema de informações processuais do MPF, e classificados de acordo com o grau de sigilo necessário. “Todo o procedimento ficará registrado no Único, com transparência”, disse Aras.

O armazenamento desses dados deverá ser feito nessa plataforma ou em solução disponibilizada pela própria instituição.

“O objetivo é formalizar o compartilhamento interno”, disse a corregedora Elizeta Ramos. “Como se deve pedir, quem pode pedir, quem pode autorizar.” De acordo com ela, isso dará segurança jurídica ao procedimento, além de propiciar que o armazenamento seja feito com a devida segurança.

*Marcelo Rocha/Folha

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Sob pressão da mídia, Bolsonaro é colocado na marca do pênalti

Esse clima já existia, mas com a tentativa frustrada de golpe insuflado por Trump apoiado por Bolsonaro, a coisa se agrava e se adensa a cada minuto.

O fato é que há uma “nova ordem mundial” com a chegada de Joe Biden e Kamala Harris na Casa Branca e, sem sombra de dúvida, Bolsonaro está fora. Mais que isso, está do outro lado da margem do rio sendo visto como inimigo a ser abatido.

Aqui no Brasil, enquanto mata mais de 200 mil brasileiros por Covid, Bolsonaro comemora o recorde de 180 mil armas vendidas no Brasil em 2020.

O futuro de Bolsonaro depende do futuro de Trump. Se Trump for condenado por golpismo, Bolsonaro pode juntar os panos de bunda.

O Estadão, que estampou em garrafais, IMPEACHMENT! durante o golpe contra Dilma, agora, pede a cabeça do monstro que ajudou a criar.

Nem o mais demente dos ingênuos acredita que o tuite de Villas Bôas, tempos atrás, lido por Bonner no Jornal Nacional, contra o habeas corpus de Lula, não foi missa encomendada pelos Marinho para que Bolsonaro se transformasse em presidente.

O que a história dos militares no Brasil escancara?

Eles sempre estiveram prontos para entrar em guerra contra o povo brasileiro.

Coordenados pela mídia, em 2016 e 2018, não tivemos golpes militares, mas golpes com militares dando garantias aos golpistas.

Os militares estiveram no golpe ao lado de Temer e participaram sorrindo do governo do corrupto. Dobraram a aposta com Bolsonaro.

Ontem, mais de 4 mil americanos morreram de Covid por culpa de Trump. Ele e Bolsonaro, juntos, em apenas 24 horas, promoveram quase 6 mil mortes.

Trump desabou e Bolsonaro, que se jogou no abismo por seu ídolo, está soterrado debaixo dos escombros.

Seu calvário começa aí.

Sozinho, Trump se humilha no purgatório e trai seus seguidores golpistas. Mas seu inferno começará verdadeiramente a partir do dia 20 de janeiro depois da posse de Joe Biden.

Bolsonaro terá um lugar quentinho nos quintos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Biden nomeia crítico de Bolsonaro para cuidar da América Latina no Conselho de Segurança Nacional

Juan Gonzalez foi escolhido para assumir como diretor sênior para o Hemisfério Ocidental; em outubro, ele disse que governo brasileiro’ ignora questões importantes como mudança climática, democracia e direitos humanos’.

WASHINGTON — O presidente eleito dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, nomeou Juan Gonzalez para o cargo de diretor sênior para o Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional. Na prática, o cargo é responsável por assuntos relativos à América Latina. Em outubro do ano passado, Gonzalez citou o Brasil ao fazer um comentário a respeito das mudanças climáticas — a fala, em tom crítico, pode indicar qual será a tônica que futuro governo democrata adotará na relação com o governo do presidente Jair Bolsonaro.

— Em qualquer relacionamento que Joe Biden tenha com líderes ao redor do mundo, a mudança climática estará no topo dessa agenda, e isso inclui o Brasil — disse Gonzalez ao site Huffpost. — Qualquer pessoa, no Brasil ou em qualquer outro lugar, que pensa que pode promover um relacionamento ambicioso com os Estados Unidos enquanto ignora questões importantes como mudança climática, democracia e direitos humanos claramente não tem ouvido Joe Biden durante a campanha.

Anybody, in Brazil or elsewhere, who thinks they can advance an ambitious relationship with the United States while ignoring important issues like climate change, democracy, and human rights clearly hasn’t been listening to Joe Biden on the campaign trail. https://t.co/SyIGlFMdpx
— Juan S. Gonzalez (@Cartajuanero) October 22, 2020

Essa não foi a primeira vez que o futuro diretor falou sobre o relacionamento entre os Estados Unidos e o Brasil. Em um artigo publicado na revista Americas Quarterly, em julho do ano passado, Gonzalez questionou se a “liderança atual do Brasil está preparada para abordar os desafios monumentais de nosso tempo”.

“A relação entre os Estados Unidos e o Brasil tem enorme potencial sob um governo Biden, cujas agendas climáticas e econômicas andam de mãos dadas. A questão para o Brasil é se sua liderança atual está preparada para enfrentar os desafios monumentais de nosso tempo”, escreveu Gonzales, sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro.

Gonzales já esteve no cargo de diretor para o Hemisfério Ocidental do CSN no governo de Barack Obama, entre 2011 e 2013. Depois, se tornou conselheiro especial de Biden, na época vice-presidente, de 2013 a 2015. Mais recentemente, também no governo Obama, foi subsecretário de Estado Adjunto para o Hemisfério Ocidental, com foco na implementação de políticas na América Central e no Caribe.

*Com informações de O Globo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Eduardo Cunha finaliza livro em que entrega a trama do golpe em Dilma: ‘Temer foi o grande conspirador’

Coluna Radar, de Robson Bonin, na revista Veja desta sexta-feira (8), afirma que Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara que foi preso pela Lava Jato, finalizou o livro-bomba sobre o golpe de 2016 em que Michel Temer, então vice-presidente, “é pintado como o grande conspirador” do impeachment que pôs fim ao governo Dilma Rousseff.

“Cunha conta em detalhes como o vice de Dilma atuou ativamente para tomar o lugar da petista”, diz o jornalista da Veja.

O livro, com 740 páginas, tem como título “Tchau Querida, o Diário do Impeachment” e está em fase final de revisão textual. Cunha ainda não teria definido por qual editora lançará a obra, mas a Matrix Editora é que a teria negociação mais avançada com o político, que está preso desde 19 de outubro de 2016.

Eduardo Cunha talvez seja a pessoa mais ressentida com Michel Temer nos dias atuais. Ele se ressente porque fez o golpe parlamentar contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Cunha fez o trabalho sujo para dar poder a Temer.

E Michel, ao invés de ajudá-lo, permitiu que ele fosse preso e permanecesse na cadeia até hoje.

Isso é tema de um livro que Cunha finalizou. Por isso, seu nome está nos Trending Topics do Twitter.

São mais de três mil menções.

Os internautas estão lembrando do golpe de 2016 e do impeachment fraudulento que o Brasil sofreu.

Veja alguns posts:

https://twitter.com/ComunistaDeboch/status/1347585647180210176?s=20

 

*Informações Forum/DCM

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Nicolelis: Ou Brasil segue Inglaterra e decreta lockdown já ou economia irá colapsar e haverá pilhas de mortos

Professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, Miguel Nicolelis é considerado um dos maiores cientistas do mundo. Um tweet do cientista, na última segunda (4), teve enorme repercussão. Ele advertiu:

“ou o país entra num lockdown nacional imediatamente, ou não daremos conta de enterrar os nossos mortos em 2021”. Numa entrevista à BBC Brasil, ele falou sobre o tweet e explicou: “ O Brasil precisa fazer algo muito parecido ao que aconteceu na Grã-Bretanha nos últimos dias. Isso, aliás, veio a partir do comitê científico britânico, que pressionou o primeiro-ministro e o governo para fazer um lockdown mesmo com o início da campanha de vacinação por lá. Era óbvio que não dava pra esperar pra vacina fazer seu efeito populacional. É preciso conter a escalada para o sistema de saúde não colapsar”

Na entrevista, Nicolelis apresentou um panorama da evolução da pandemia e dos impasses e desafios colocados para o Brasil. Leia os principais trechos:

A pressão não é mais só dos casos agudos de coronavírus. Nós temos agora todos os casos acumulados do ano passado, que não puderam ter atendimento por causa dos hospitais lotados. E temos também um número enorme de pacientes com sequelas da covid-19 que vão precisar de atendimento médico. Estamos falando de duas enormes demandas por serviços médicos, internações e unidades de terapia intensiva. E ainda há um terceiro grupo, que são de todas as doenças que estão represadas. Pacientes que estão sofrendo de doenças crônicas e agudas e precisam de cuidados médicos.

Nós vemos algumas particularidades muito específicas dessa segunda onda. Nós temos uma cepa que é mais transmissível, o que significa que vamos ter mais pessoas infectadas. Além disso, há um número de jovens e crianças afetados que está aumentando proporcionalmente. Até hospitais pediátricos em São Paulo estão com problemas de demandas de vagas para atender casos.

Um exemplo dramático disso é Manaus. A cidade colapsou muito mais rapidamente do que na primeira onda. E colapsou a um ponto que o prefeito veio dizer que o sistema de saúde não foi o único afetado. Ele teme um colapso do sistema funerário neste momento. Essa é uma preocupação que existe desde a primeira onda e ficou por debaixo do tapete, sem ninguém falar sobre isso. Mas foi algo que aconteceu em Nova York, no Texas e está acontecendo na Califórnia neste momento. Essa é uma grande preocupação, porque se você começa a perder a mão do sistema de manejo das vítimas, dos corpos, você começa a gerar problemas de saúde pública secundários gravíssimos.

A gente ainda não tem os dados completos da letalidade das novas cepas. A cepa da África do Sul é muito preocupante. Há mortes acontecendo na Austrália por causa da cepa britânica. Ela também já foi detectada no Japão. Isso significa que ela correu o mundo, como era de se esperar.

Com o espaço aéreo brasileiro aberto, nós estamos repetindo todos os erros da primeira onda. Com o agravante de que o país inteiro está tendo curvas de crescimento, algumas mais rápidas do que lá no início. Então essa é uma situação muito assustadora.

É evidente que sou sensível a todo o debate sobre a questão econômica. Mas essa dicotomia é falsa. Se o número de mortes começar a disparar, o sistema de saúde colapsa e nós não temos condições de manejar a pandemia da maneira correta. O que vai então acontecer com a economia? Ela também vai colapsar. As pessoas vão começar a morrer em números altíssimos por outras doenças e não vamos ter nem gente para fazer a economia girar. Não vamos ter pessoas para trabalhar, produzir e consumir bens.

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição