Ano: 2021

Brasil, Sem vacina, sem seringa, sem agulha e sem rumo

Sem uma ação coordenada de todo o país, envolvendo medidas sincronizadas de isolamento social, bloqueio sanitário das rodovias e uma campanha nacional de vacinação, o Brasil não conseguirá derrotar a covid-19.

Apesar de assemelhar-se a um refrão de sucesso de carnavais passados, o título da minha última coluna de 2020 certamente não tem qualquer ambição de servir como inspiração para alguma futura marchinha carnavalesca. Pelo contrário, ao tentar reproduzir o estilo literário predileto do último astrofísico-poeta da humanidade, o persa Omar Khayan, que viveu entre os séculos XI e XII, esta quadra sem rima rica tem como propósito expor, de forma nua e crua, a situação trágica vivida pelo Brasil, depois de nove meses de uma pandemia que nunca esteve sob controle das autoridades governamentais e que ameaça atingir níveis ainda maiores de casos e óbitos nas próximas semanas.

Além dos quatro itens, que fazem parte da “Lista dos Sem”, como a batizei, eu poderia continuar enumerando outras várias razões que transformaram o Brasil num verdadeiro navio à deriva, uma nau “Sem capitão”; um barco gigantesco que, “Sem comando”, se contenta em vagar às cegas num vasto oceano viral, à mercê de ventos e correntes fatais, que ameaçam conduzir este nosso Titanic tupiniquim, depois da maior crise sanitária da nossa história, para dentro de um redemoinho que pode culminar na maior catástrofe socioeconômica jamais vivida abaixo da linha do equador.

O meu alarme decorre de uma simples análise de risco do cenário atual. Por exemplo, apesar de inúmeros avisos prévios, mesmo antes das festas de final e ano, o Brasil já sofre com uma nova explosão de casos e óbitos de covid-19. Esta escalada de casos, gerada pelo afrouxamento das medidas de isolamento social, abertura desenfreada do comércio e pelas aglomerações eleitorais, desencadeou uma segunda onda de superlotação hospitalar em todo país, com algumas capitais atingindo taxas de ocupação de leitos de UTI acima de 90%. Sem qualquer plano de comunicação de massa para alertar a população sobre os riscos que, em razão das aglomerações geradas no período das festas de final de ano, esta nação enfrentará uma explosão ainda maior de casos e óbitos, como ocorrido no período após o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, quando o “Sem governo” ―ou seria (des)governo?― abandonou sua população à própria sorte. Não é à toa, portanto, que boa parte do país hoje se orienta através do último boato de Whatsapp a viralizar nas redes sociais. Acima de tudo, entre outros crimes lesa-pátria cometidos em 2020, há uma total falta de informações confiáveis e recomendações apropriadas para orientar a população em como proceder para se proteger contra o coronavírus, antes da chegada de uma vacina eficaz e segura.

Mas os absurdos não param aí. No país do “Sem a menor ideia”, técnicos do Tribunal de COntas da União (TCU), depois de minuciosa auditoria, concluíram que não existe planejamento estratégico minimamente aceitável para a distribuição de equipamentos de proteção, kits de testes, bem como de seringas e agulhas, e de vacinas ―até mesmo porque ninguém sabe qual ou quais serão usadas― para todo o território nacional. Se tudo isso não fosse o suficiente para gerar alarme em Pindorama, mesmo depois de vários países terem proibido todos os voos, de passageiros e de carga, oriundos do Reino Unido, para evitar a propagação de uma nova cepa mais contagiosa de SARS-CoV- 2, que provocou o estabelecimento de novo lockdown na Inglaterra, o espaço aéreo brasileiro continua aberto, e nossos aeroportos continuam não checando os passageiros, permitindo desta forma que diariamente novos casos de viajantes infectados possam entrar no Brasil, sem qualquer tipo de controle sanitário.

Diante desta situação dantesca, o Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste publicou na última sexta-feira o seu Boletim de número 13. Nele, além da análise minuciosa da situação atual e futura de cada um dos Estados nordestinos, o comitê fez uma série de recomendações emergenciais para os nove governadores da região. Dentre elas, a mais urgente é a que os governadores nordestinos levem a seus colegas de todo o Brasil a proposta de criar, em caráter emergencial, uma Comissão Nacional de Vacinação, formada pelos principais especialistas na área, para atuar de forma independente do Ministério da Saúde e do Governo federal e criar um Plano Nacional de Imunização efetivo e seguro, a ser implementado em todo território nacional, através da ação conjunta de todos os Estados brasileiros. Esta proposta traz à luz do dia a verdade que ficou escondida em baixo do tapete durante todo o ano de 2020: sem uma ação coordenada de todo o país, envolvendo medidas sincronizadas de isolamento social, bloqueio sanitário das rodovias em todas as regiões do país, e uma campanha nacional de vacinação, o Brasil não conseguirá derrotar a covid-19 nem a curto prazo, nem a médio prazo. E o custo desta omissão será épico, em termos de centenas de milhares de vidas perdidas.

Depois de quase 200.000 mortes, não há mais nenhum tempo a perder se a sociedade brasileira deseja realmente evitar que no Natal de 2021 tenhamos mais de meio milhão de mortos como consequência daquela que já entrou para a história brasileira como a pandemia dos “Sem Noção”.

*Miguel Nicolelis – cientista/El País

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Leandro Fortes: Fé na escória

Acordo feito pelo PT ao bloco de Rodrigo Maia “pode ser explicado e compreendido, mas, nem por isso, precisa ser aceito”, afirma Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia. “O maior risco, no entanto, como sempre ocorre ao se aliar à escória, é o de se entrar com tudo e sair com nada”.

O dilema petista – e da oposição de esquerda, em geral – sobre aderir ou não à trupe de liberais de condomínio liderada pelo deputado Rodrigo Maia, do DEM, pode ser explicado e compreendido, mas, nem por isso, precisa ser aceito.

Longe de ser um partido revolucionário, o PT é uma agremiação de centro-esquerda viciada em saídas conciliatórias, mas, ainda assim, ideologicamente superestimada. Isso porque, dentro do espectro político nacional, basta ter alguma sensibilidade social para ser considerado herdeiro do bolchevismo.

Em uma sociedade estupidamente conservadora e violenta, qualquer reformismo, mesmo que periférico, torna-se uma revolução em si. Não por outra razão, a reação das classes dominantes, mesmo a mudanças estruturais mínimas, é sempre brutal e disruptiva.

Vide a forma como a burguesia nacional interrompeu o ciclo petista, em 2016, apoiando um impeachment ilegal e, em seguida, usando o aparato do Judiciário para perseguir, prender e assassinar a reputação de adversários políticos.

Derrotada, a esquerda se vê, agora, na contingência de apoiar um arrivista de quinta categoria para a presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Baleia Rossi, do MDB, para tentar evitar a possibilidade de, com Arthur Lira, do PP, Jair Bolsonaro passar a dominar a pauta da Câmara dos Deputados.

Não é, portanto, um dilema qualquer.

É certo que Baleia irá dar continuidade ao trabalho dos tubarões neoliberais que, a partir do Congresso Nacional, estão fatiando as riquezas do País e as entregando, quase de graça, aos países centrais do capitalismo, notadamente, aos Estados Unidos – padrinhos do golpe contra Dilma Rousseff.

O argumento nada desprezível da nomenclatura petista é o de que, com Lira, abrir-se-á espaço ilimitado para as aspirações autoritárias de Bolsonaro e uma brecha perigosa para o recrudescimento das pautas ultraconservadoras, como “escola sem partido” e quejandos.

É possível.

O maior risco, no entanto, como sempre ocorre ao se aliar à escória, é o de se entrar com tudo e sair com nada.

É sempre bom lembrar que essa direita que, envergonhadamente, se autodenomina “centrão”, forma uma espécie de “oposição republicana oficial”, na definição de Karl Marx, na obra “O 18 de brumário de Luís Bonaparte”.

Marx se referia à “corja de burgueses” que, em maio de 1848, organizou um golpe contra o rei Luis Felipe, a fim de estabelecer a chamada Segunda República da França. O fez por antipatia pessoal ao monarca e para ampliar os poderes da burguesia sobre os recursos e cargos do Estado.

Não havia, portanto, nenhum interesse público envolvido, muito menos desejos de mudanças estruturais do sistema. Tanto que, um mês depois do golpe, diante das reivindicações da esquerda proletária, essa mesma corja matou três mil adversários e exilou outros 15 mil.

Dali a menos de três anos, a fim de garantir seus privilégios, aquele centrão francês iria apoiar a aventura golpista de um autocrata idiota e repugnante, Luís Bonaparte. Sobrinho de Napoleão, tratava-se de uma espécie de Bolsonaro, também eleito presidente pelo voto popular, que viria a se autoproclamar imperador e, com mão de ferro, governar a França por vinte anos.

Exatamente no livro que trata do golpe de Luís Bonaparte, Marx, citando uma passagem de Hegel sobre todos os grandes fatos e todas as grandes personagens da História serem encenados duas vezes, acrescenta: a primeira, como tragédia, a segunda, como farsa.

É de se pensar a respeito.

*Leandro Fortes/247

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O Apocalipse Já de Bolsonaro. O caos está aí na nossa cara

Depois do festival de bobagens de 2020, governo começa o novo ano poupando a plateia de teorias conspiratórias, novas catástrofes e bodes expiatórios.

Em agosto de 2019, quando Alberto Fernández venceu as primárias para a Presidência da Argentina, Jair Bolsonaro resolveu atravessar a fronteira para escorregar numa casca de banana em terras alheias:

“Não esqueçam do que, mais ao Sul, na Argentina, aconteceu nas eleições de ontem. A turma da Cristina Kirchner, que é a mesma de Dilma Rousseff, que é a mesma de Hugo Chávez, de Fidel Castro. (…) Se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter no Rio Grande do Sul um novo estado de Roraima”.

Era o tempo em que venezuelanos atravessavam a fronteira e vinham para o Brasil. Hoje os brasileiros gostariam de dar um pulinho na Argentina. Lá, desde a semana passada, a população está sendo vacinada contra a Covid.

Virou o ano, o Brasil não tem vacinas, a Anvisa do almirante e o ministério da Saúde do general estão atordoados pelo negacionismo que Bolsonaro impôs ao seu governo. Ganha uma fritada de morcego do mercado de Wuhan quem souber o que fez o comitê interministerial criado em março para lidar com a pandemia.

Na exortação de agosto de 2019, Bolsonaro mostrou o lado apocalíptico de sua retórica. Quando ele falou na “gripezinha”, quando defendeu as virtudes da cloroquina e até mesmo quando classificou a segunda onda da pandemia de “conversinha”, manipulava a ignorância num processo de simples empulhação. Se tivesse razão (e não a tinha), as coisas poderiam melhorar. Quando falou num possível êxodo de argentinos, manipulava o apocalipse, e aí está o perigo, pois a Constituição lhe assegura mais dois anos de mandato.

O catastrofismo tem algo de impessoal. Quem anuncia catástrofes dissocia-se dos problemas. O capitão despediu-se de 2020 no meio da segunda onda de contágio, encostando nos 200 mil mortos. Aproveitou a oportunidade para anunciar que “nós podemos trazer o caos para cá” com “essa política de fechar”: “Esse inferno, essa assombração, está voltando, por irresponsabilidade de fechar tudo .”

Conversa velha. Em março, quando havia apenas um morto, Bolsonaro dizia que “se ficar todo mundo maluco, as consequências serão as piores possíveis”. Ninguém ficou maluco. Ele acrescentava: “Tem locais em alguns países em que já tem saques acontecendo, isso pode vir para o Brasil, pode ter aproveitamento político em cima disso”. Salvo os desordeiros que organizam aglomerações, nada disso aconteceu.

O profeta da catástrofe sempre tem um medo. Bolsonaro explicitou o seu: “Está havendo uma histeria. Se a economia afundar, afunda o Brasil. (…) Se acabar a economia, acaba qualquer governo. Acaba o meu governo. É uma luta pelo poder”.

Quando surgiu um boato delirante de decretação do estado de sítio, Bolsonaro desmentiu-o, com uma ressalva: “Ainda não está no nosso radar isso, não.” Não estava? Na semana seguinte, diante das manifestações que aconteciam em Santiago, profetizou:

“O que aconteceu no Chile vai ser fichinha perto do que pode acontecer no Brasil. Todos nós pagaremos um preço que levará anos para ser pago, se é que o Brasil não possa ainda sair da normalidade democrática que vocês tanto defendem. (…) O caos está aí na nossa cara”.

Um dia, Bolsonaro viu o caos e divulgou-o: Era um vídeo que mostrava a central de abastecimento de Belo Horizonte, deserta. “São fatos e realidades que devem ser mostradas”, escreveu o presidente. Era mentira e desculpou-se.

Na tenebrosa reunião do ministério de abril, Bolsonaro expôs seu medo:

“A desgraça tá aí. Eles vão querer empurrar essa … essa … essa trozoba pra cima da gente.”

Não foi Bolsonaro quem criou o vírus, nem foi o vírus quem inspirou o almirante da Anvisa e o general da Saúde para criarem uma situação na qual faltam vacinas, seringas, agulhas e sabe-se lá mais o quê.

Depois do festival de bobagens de 2020, esses doutores poderiam começar o novo ano poupando a plateia de teorias conspiratórias, novas catástrofes e bodes expiatórios. Como são todos militares, podem recordar o exemplo do general Dwight Eisenhower na véspera do desembarque Aliado na Normandia, em 1944. Ele redigiu uma curta nota para a hipótese do fracasso.

Elogiava todo mundo e concluía: “Se alguma culpa deve ser atribuída à tentativa, ela é só minha”.

O tenente alemão

No início da manhã de 6 de junho de 1944, o tenente alemão Cornelius Tauber estava na Normandia e viu o início do desembarque dos Aliados.

Ele esperava que as coisas acontecessem como nas guerras passadas e surpreendeu-se: “Não vieram cavalos. Toda aquela tropa e nenhum cavalo.”

A logística dos Aliados não incluía quadrúpedes, só veículos e tanques. (Em 1941, quando a Alemanha invadiu a Rússia, seu Exército ainda dependia de 600 mil cavalos.)

O general e os oficiais que Bolsonaro botou no ministério da Saúde ficaram sem vacinas e seringas. Achavam que, como grandes compradores, estavam numa posição em que poderiam impor condições aos fornecedores. Como disse o capitão:

“O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente?”

Se Bolsonaro tivesse feito essa pergunta ao economista Paulo Guedes, teria descoberto o tamanho de seu terraplanismo econômico. Segundo a lei da oferta e da procura, quando há muita oferta, manda quem compra, mas quando há muita procura, manda quem vende. Com sua experiência no mundo do papelório, Guedes poderia lhe explicar também os mecanismos de condicionantes para compras antecipadas.

Mando, logo existo

Para quem não sabe, existe um Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios. A girafa mora na capitania do ministro Paulo Guedes e decidiu criar o “licenciamento urbanístico integrado”.

Ele estabelece que obras de até 1.750 metros quadrados podem ser liberadas com a ajuda de um processo eletrônico.

Sabe-se que há muita roubalheira nas burocracias que liberam obras. Sabe-se também que o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, deixou de ser flor do orquidário de seu colega Paulo Guedes. Não custava ter ouvido alguns interessados, e não só alguns operadores do mercado imobiliário.

Eremildo, o idiota

Eremildo é um idiota e acha que os ministros do Supremo são todos infalíveis. Ele se assustou com a saia justa revelada pelo ministro Marco Aurélio: a sinopse de notícias enviadas aos doutores sumiu com duas reportagens que tratavam da operação fura-fila das vacinas. Armada em nome da Corte.

O que o cretino não entende é por que os ministros precisam de sinopses das notícias. Como ele é um idiota, talvez precisem do mimo. Nesse caso, porque não o colocam na rede, para usufruto de quem lhes paga os salários?

*Elio Gaspari/O Globo

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Urgente!: Áudio obtido pelo Washington Post flagra Trump tentando dar um golpe nos EUA

“Tudo que eu quero fazer é isso. Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós. Porque ganhamos o estado”, disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, tentando manipular o resultado das eleições. Biden venceu no estado por 11.779 votos de diferença.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi flagrado em áudio obtido e divulgado pelo jornal norte-americano The Washington Post tentando dar um golpe de Estado por meio de fraudar as eleições presidenciais no país no final de 2020.

Na gravação, Trump pede ao colega republicano e secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, que “encontre” votos suficientes na região para reverter a vitória de seu adversário, Joe Biden – que mais tarde foi declarado vencedor do pleito.

Na conversa com Raffensperger, Trump, segundo a publicação, “tentou bajulá-lo, implorou-lhe para agir e ameaçou-o com vagas consequências criminais se o secretário de Estado se recusasse a prosseguir com suas falsas alegações, a certa altura alertando que Raffensperger estava assumindo ‘um grande risco'”.

Raffensperger então responde, afirmando que Trump estaria contando com teorias da conspiração e que a vitória de Biden na Geórgia por 11.779 votos foi justa e precisa.

“O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva. E não há nada de errado em dizer, você sabe, hum, que você recalculou”, disse Trump. Mais tarde, o presidente sugeriu diretamente que o secretário adulterasse o resultado da votação. “Tudo que eu quero fazer é isso. Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós. Porque ganhamos o estado”.

*Com informações do 247

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Comissário da União Europeia chama de “imagens vergonhosas do Brasil” em meio à pandemia de Covid-19

Comentário de Paolo Gentiloni ocorre após aglomerações de fim de ano, como as provocadas por Bolsonaro no litoral de SP.

O ex-primeiro-ministro da Itália e atual comissário de Economia da União Europeia, Paolo Gentiloni, criticou neste sábado (2) o que chamou de “imagens vergonhosas do Brasil” em meio à pandemia de coronavírus.

Embora não tenha deixado claro a que imagens estava se referindo, o comentário de Gentiloni ocorre em um momento em que o país registrou aglomerações durante as festividades de fim de ano, como as provocadas pelo presidente Jair Bolsonaro no litoral sul de São Paulo.

“Tenho visto imagens vergonhosas do Brasil. Média da última semana: 36 mil casos e 700 vítimas por dia pela pandemia”, escreveu o italiano em uma publicação no Twitter.

Neste sábado (2), o Brasil registrou 15.957 casos e 301 óbitos pelo coronavírus, de acordo com os dados obtidos pelo consórcio formado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1. Os números, entretanto, podem estar subnotificados devido ao atraso na consolidação dos dados relacionado a feriados e fins de semana.

No total, o país registrou mais de 7,7 milhões de casos e 195 mil mortes pela Covid-19, números que o colocam como a terceira nação com mais infectados (atrás de EUA e Índia) e segunda com mais óbitos —os EUA seguem na liderança.

Na última sexta-feira (1º), o presidente brasileiro fez um passeio de barco em Praia Grande, cidade vizinha a Guarujá, onde Bolsonaro passa as férias.

Vestindo uma camisa do Santos, o presidente decidiu saltar do barco e mergulhar no mar, acompanhado de seguranças. Bolsonaro nadou em direção à praia e, ainda dentro d’água, logo foi cercado por uma multidão sem máscara aos gritos de “mito”.

Dois dias antes, ele já havia ignorado mais uma vez as orientações de segurança para impedir a propagação do coronavírus ao se aproximar de simpatizantes, cumprimentar banhistas, pegar crianças no colo e posar para fotografias.

“O povo aqui na praia. Fazemos isso, nos arriscamos também um pouco para ver o que acontece”, disse Bolsonaro aos presentes em uma fala transmitida ao vivo em suas redes sociais. “Alguns até reclamam, é direito deles, mas sempre estivemos ao lado da população que é a nossa obrigação.”

“Estou fazendo isso, repito, com alguns riscos algumas vezes, mas nos sentimentos reconfortados por estar buscando sempre fazer a coisa certa (…) O povo está aqui na praia, alguns vão falar que é aglomeração, mas temos que enfrentar por toda a vida.”

*Com informações da Folha

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Da mesma cepa do verme do Planalto, a defesa de FHC a sua permanência no governo já era esperada

Todos se lembram que, no período da queda de Collor, Fernando Henrique era um político apagado, mais propriamente, uma página virada. O que permitiu que o autor da farsa do Plano Real se transformasse em presidente da República, foi seu “amor repentino” pelo neoliberalismo subserviente aos banqueiros que fez das grandes estatais brasileiras as maiores vítimas da privataria.

Por isso, não subestimem a capacidade de FHC de ser um canalha completo. Uma simples frase situa essa figura na história: “esqueçam tudo o que eu disse”.

Lógico que não foi somente esta, são muitas as pérolas famosas de FHC. Seus rompantes neoliberais produziram frases como, “não temos que ter medo da globalização, temos que ter competência para nos inserir”.

Esta frase foi proferida pelo mago dos banqueiros, FHC, em resposta às manifestações contrárias à participação do Brasil na Alca, em que o país entrava com o lombo e os EUA com o chicote.

“A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) foi uma proposta feita pelo presidente dos Estados Unidos, George Bush, durante a Cúpula das Américas, em Miami, no dia 9 de dezembro de 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, com exceção de Cuba, formando assim uma área de livre comércio, cuja data limite seria o final de 2005”.

Mas o neoliberal, além de tudo, é um demagogo de quinta. Ao contrário de Lula e Dilma, que construíram entre 2003 e 2014, 18 universidades federais, FHC que não assentou um único tijolo na construção de uma mísera escola, trombeteou, “ou educamos nosso povo ou não vamos nunca conseguir ser um povo solidário”.

Então, sejamos realistas, e reconheçamos que Fernando Henrique defende Bolsonaro de forma perfeitamente explicável. Não há direita e extrema direita no Brasil, a direita é uma só, é neoliberal e, consequentemente, fascista.

Esse mesmo senhor senil que, do alto da importância nenhuma que tem para a população brasileira, sempre alertou que era demagógico ficar falando da fome de uma nação de brasileiros. Lula, diferentemente, priorizou o combate à miséria e à fome, tirando mais de 40 milhões de pessoas da pobreza absoluta e, por tal ação, foi reconhecido no mundo inteiro pelo feito inédito e de grandeza.

Para quem nunca se importou com o povo, mas com os banqueiros, como foi o caso de FHC, Bolsonaro é o próprio iluminismo tucano. Diria mais, é o filósofo do caos que pode se apresentar como herdeiro do trono dessa múmia que foi uma das causadoras dos conflitos que culminaram no golpe em Dilma e que apoiou vivamente a condenação e prisão de Lula, sem provas, por um juiz folclorizado pela Globo como herói nacional.

Assim, FHC correu para eximir o verme do Planalto de qualquer culpa pelo genocídio de praticamente 200 mil brasileiros. Sim, porque é sobre isso que estamos falando. FHC, o grande mensageiro do mercado, defende quem está matando o povo brasileiro com a Covid, com o seu discurso ornamental em defesa de um genocida que inspiraria os piores monstros da história da humanidade.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Nado de Bolsonaro na Praia Grande foi teatro tão bufo quanto o da “facada”

Quem se esquece daquele vídeo patético em que Bolsonaro aparece dando tchau para o nada, para ninguém, como se estivesse diante de uma multidão?

Esse é o método Bolsonaro e seu apoio virtual que passou a ser norma primeira desde a farsa da facada repetida em vários episódios em que o verme da Cloroquina produz farsas para chamar a atenção de uma parcela de dementes dispersa no pasto.

Não é preciso que alguém que estava na Praia Grande diga que aquilo tudo foi uma farsa grosseira, tão caricata e burlesca quanto a da facada e a do vídeo em que Bolsonaro aparece acenando para uma multidão imaginária.

É oportuno lembrar a fala de Merval Pereira após a vitória de Bolsonaro na eleição de 2018, quando afirmou que o recém eleito não tinha gasto quase dinheiro nenhum para derrotar o PT, apenas uma bem articulada e eficiente campanha na internet, o que só confirma que o falso mito foi sim sustentado pela mídia por sua força de comunicação de massa , e que ele nadou e surfou nessa balela.

A mídia brasileira tem um know how invejável na produção de farsas, como vimos tantas delas se perpetuarem durante os cinco anos de Lava Jato, quando as câmeras da Globo e as máquinas fotográficas de diversos veículos da grande mídia já estavam posicionadas em frente a casa de alguma vítima das operações da armação de Moro, com o japonês da Federal, com tudo.

Mas convenhamos, isso está longe de ser inaugural.

Quem se esquece da armação montada pelo jornalista da Globo, Cesar Tralli e seu parente da PF no factoide dos aloprados, na véspera do primeiro turno na disputa entre Lula e Alckmin? Fato que acabou levando a eleição para o segundo turno, em que Alckmin conseguiu a façanha de ter menos votos que no primeiro turno.

Bolsonaro é apenas um aprendiz da escola superior de farsas chamada Rede Globo de Televisão que, nos bastidores da política, trata a vida brasileira como quem trata de um roteiro das suas xaropadas novelas.

Essa armação da Praia Grande mostra Bolsonaro com menos zelo ainda do que naquela farsa bufa da facada em Juiz de Fora, facada que jamais foi questionada pela mídia brasileira, mesmo se mostrando mais grosseira que filme trust.

A questão aqui não é discutir a suposta aglomeração que Bolsonaro, de forma artificial, causou na praia do litoral paulista, mas o porquê da mídia alimentar essa farsa como fez com a falsa facada, e que motivos estão por trás desse alinhamento ainda muito forte ou talvez mais forte do que nunca, entre os barões da comunicação e o capitão do gabinete do ódio, porque essa crítica feita sob medida para que Bolsonaro pareça ser um antissistema, muito mais o ajuda do que atrapalha.

O que, na verdade, atrapalha Bolsonaro, são os resultados trágicos para milhares de famílias que perderam seus entes queridos para Covid por culpa desse insano e, junto, a violência de sua política econômica contra os trabalhadores, muito comemorada pela mídia brasileira.

Uma política econômica que, para os interesses da grande mídia teve excelentes resultados, principalmente porque, mantendo 14% dos brasileiros desempregados e mais uma nação de trabalhadores vivendo de bicos, como disse um certo banqueiro do Itaú, é bom para a economia, porque o preço dos salários, ou melhor, da mão de obra chega bem perto da escravidão, dando o que os neoliberais mais gostam, lucros fáceis e imediatos para os milionários brasileiros, banqueiros e industriais.

Então, meus caros, podem esperar que outros farsas virão e serão prontamente ecoadas pela grande mídia, a dos bancos, a dos neoliberais.

https://youtu.be/mzuJBtqen7E?t=866

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Anvisa autoriza Fiocruz a importar 2 milhões de doses da vacina Oxford

Agência autorizou a importação de 2 milhões de doses do imunizante.

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação de 2 milhões de doses de vacinas pela Fiocruz, para o enfrentamento do coronavírus. A instituição é a responsável pela produção da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford no Brasil. A expectativa é que as primeiras doses comecem a chegar ao país este mês.

A importação, que teve sinal verde no último dia 31, é considerada excepcional, porque o imunizante ainda não teve seu uso emergencial aprovado, assim como o registro sanitário. Ao justificar o pedido à agência, a Fiocruz alegou que pretende antecipar a disponibilização de vacinas a partir do momento em que o produto for autorizado pela Anvisa.

Como se trata de uma importação de vacina que ainda não foi aprovada no Brasil, a entrada no país deve seguir algumas condições estabelecidas pela Anvisa. A principal exigência é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país.

“Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto”, destacou a Anvisa em seu comunicado.

As doses importadas foram fabricadas pelo Serum Institute of India PVT. LTD, que é uma das empresas participantes do Covaxx Facility, o programa de aceleração e alocação global de recursos contra o novo coronavírus coliderada pela OMS. Atualmente, existem quatro vacinas com pesquisa autorizadas no Brasil.

*Com informações de O Globo

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O misterioso culto aos supostos poderes sobrenaturais de Bolsonaro

“Bolsonaro não é burro, sabe o que faz. ”

“A especialidade de Bolsonaro é iludir a esquerda com suas paspalhices.”

“É conversa que Bolsonaro não tem planos. Tem e é estratégico.”

Grosso modo, esses são alguns mantras de que Bolsonaro seria um ser de inteligência muito acima da média com poderes sobrenaturais que afrontam a realidade.

Ou seja, Bolsonaro é um Curupira que toma formas múltiplas de acordo com seu método de promoção pessoal.

É difícil entender essa linha de raciocínio, já que Bolsonaro ainda goza de certa popularidade por conta do Auxílio Emergencial.

Esse é um apelo fatal diante de um país cada dia mais empobrecido. Mas isso não saiu da caixola do demente, ao contrário, se dependesse de Bolsonaro, mesmo sob pressão, ele daria, no máximo, R$ 200 durante três meses.

O Congresso é que o colocou de joelhos e ele teve que se comportar como pai do milagre da multiplicação da grana que pingou na conta dos pobres.

Tudo isso agora acabou. A integração casual de seu governo com o povo se encerra aqui.

Não há outra forma de Bolsonaro encarar esse problema já que seu patrão, o mercado, já cortou suas asinhas quando solfejou o fim ou a flexibilização do teto de gastos.

Por outro lado, o mesmo está emparedado pelo fracasso econômico de seu governo.

O posto Ipiranga vendeu água barrenta no lugar de combustível e a economia brasileira emperrou no meio do barro esperando recursos internacionais que nunca vêm.

No Brasil, a carência só fez crescer desde o golpe em Dilma. A vida coletiva no Brasil não tem vez diante dos interesses e cálculos econômicos de um modelo que está a serviço das grandes corporações, sobretudo as financeiras.

Daí que, acreditar que essa tragédia que assola grande parte da sociedade é coisa pensada para dar popularidade a Bolsonaro, é um discurso muito além do especulativo, é irracional.

Bolsonaro não é nenhum Mister M.

Se ele prega para os convertidos bolsonaristas, está na conta.

O bolsonarismo é um não sei o que de coisa nenhuma. Do ponto de vista científico, é apenas um vácuo mental.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O ataque de Bolsonaro à China é para esconder a vitória dos chineses na economia e no combate exemplar à Covid-19

Enquanto o Brasil apresenta um PIB em queda livre, sem que se tenha qualquer previsão do que acontecerá com a economia brasileira, sob o comando de um insano, a China anuncia ao mundo que foi a única economia que cresceu durante a pandemia.

No caso do Brasil, se comparado com os números de vítimas fatais da Covid na China, Bolsonaro foi responsável por 300 vezes mais mortos.

E se a tática do bolsonarismo é chamar o coronavírus de vírus chinês, por ter aparecido primeiro na cidade chinesa de Wuhan, Bolsonaro acaba enchendo de azeitona a empada da China, já que, ao contrário do Brasil, que teve tempo e informações suficientes para enfrentar a pandemia com o mínimo de danos, a China, por sua vez, teoricamente, deveria ser o país com muito mais atingidos, justamente porque ninguém sabia nada sobre a gravidade do vírus.

O que diferenciou o Brasil da China foi a independência chinesa diante dos abutres do mercado, fechando o país completamente e, junto, todo o seu parque industrial, pegando o mundo de calça curta e mostrando como as grandes economias dependem, até o último fio de cabelo, da produção chinesa, pois todos os insumos e aparelhos de combate à pandemia, dependiam da sua produção, nem máscaras o capitalismo ocidental tinha para oferecer para os profissionais da saúde. Tudo dependendo absolutamente da China.

A China não hesitou em priorizar o resguardo de sua gigantesca população, a maior do mundo, em nome de um bem maior, que é a vida, e não do mercado, como foi a escolha do Brasil.

A saída para Bolsonaro foi atacar o maior parceiro comercial do Brasil para justificar a sua incompetência, sua incapacidade e o comportamento apoplético dos estrategistas de seu governo, que não se limita a um único general pateta vendido na praça como “craque da logística”, já que não sabe nada de medicina e sequer tinha ideia do funcionamento do SUS.

Por isso, é injusto jogar todas as trapalhadas dos abestados do governo Bolsonaro e congêneres no chamado por Bolsonaro de “gordo favorito”. Pazuello é apenas um general 3 estrelas que reflete com precisão a incapacidade das Forças Armadas Brasileiras de lidarem com crises ou com guerras dessa monta, o que acende uma gigantesca lanterna vermelha de quanto essa gente é desprovida de qualquer capacidade de defesa do país.

O que parece é que os militares estão sempre muito preocupados em usarem “táticas de guerra” em benefício próprio na busca por mais e mais privilégios que, aliás, conseguiram muitos no governo do capitão que se criou na política usando essa estratégia corporativista para ter adesão total de militares, PMs e afins.

O fato é que esses dois resultados tão díspares escancarados por Brasil e China no enfrentamento da Covid, seja para salvar vidas, seja para salvar a economia, não tem graça comentar.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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