Ano: 2021

Salário de motoristas de militares salta de R$ 3 mil para R$ 18 mil após manobra

CGU apontou prejuízo de R$ 1,4 mi e recomendou apuração de responsabilidade, mas procedimento interno foi arquivado.

Uma estatal controlada por oficiais de alta patente da Marinha promoveu quatro motoristas da diretoria a assistentes, um cargo de confiança, o que elevou os salários individuais de R$ 3.400 a R$ 18,6 mil. A diferença foi de 447%, revela reportagem de Vinicius Sassine, da Folha.

A manobra, capitaneada pelo atual presidente da Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados), foi considerada ilegal pela CGU (Controladoria-Geral da União), que apontou um prejuízo de R$ 1,4 milhão aos cofres públicos.

Dois relatórios de auditoria da CGU recomendaram que a responsabilidade pelas promoções fosse apurada. Um dos documentos chegou a propor “devido ressarcimento” à Nuclep, uma estatal dependente da União para o pagamento de salários dos funcionários.

O caso acabou arquivado em uma apuração interna, sem apontamento de culpa ou dolo por parte dos diretores da estatal que promoveram seus motoristas. Também não houve ressarcimento ao erário. Os motoristas perderam os cargos de confiança.

Uma reunião da diretoria-executiva da Nuclep em 3 de agosto de 2016 aprovou a oferta dos cargos de confiança aos motoristas. Dois tinham o ensino fundamental completo, e dois, o ensino médio.

Estavam na reunião o contra-almirante da reserva Carlos Henrique Silva Seixas e o vice-almirante Liberal Enio Zanelatto. Seixas era diretor administrativo, e hoje é presidente da Nuclep. Zanelatto era diretor industrial da estatal. Hoje, é diretor industrial da Marinha.

“O diretor administrativo confirmou a proposta apresentada, manifestando-se favoravelmente à implementação”, registra a ata da reunião. A proposta foi aprovada por unanimidade.

O prejuízo aos cofres públicos em 2016 e em 2017 foi de R$ 1,4 milhão, conforme auditoria da CGU concluída em julho de 2018. A estatal deixou de reduzir ainda R$ 294 mil em horas extras, segundo a auditoria.

A empresa confirmou à CGU que os quatro motoristas continuavam a atuar como motoristas dos diretores, mas que acumulavam a função com outras, inerentes ao cargo de assistente.

Para tentar comprovar esse acúmulo, chegou a ser apresentado à CGU um atestado de um diretor do Arsenal de Marinha do Rio, com data de 12 de junho de 2018, em uma tentativa de comprovar a atuação de um motorista como assistente. Ele teria participado de uma reunião de trabalho na unidade da Marinha, com o presidente da Nuclep.

A explicação não convenceu os auditores, que mantiveram o apontamento da ilegalidade e as recomendações para que a prática deixasse de existir.

Ministro de Minas e Energia no governo Jair Bolsonaro, o almirante de esquadra da reserva Bento Albuquerque integrava o Conselho de Administração da Nuclep quando a CGU concluiu a auditoria sobre os motoristas dos diretores.

Ele começou a ser conselheiro em dezembro de 2016, quatro meses depois do ato da diretoria executiva.

As atas de reuniões do conselho disponíveis no site da Nuclep não registram discussões e deliberações a respeito dessa questão específica da promoção dos motoristas. Depois de ser apenas conselheiro, Albuquerque presidiu o colegiado de maio de 2019 a maio de 2020.

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Imagina isso: Bolsonaro afirma que as questões do Enem terão “a cara do governo”

Bolsonaro criticou, nesta segunda-feira (15/11), temas de redações anteriores.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não repetirão “absurdos” do passado e que a prova terá “a cara do governo”. Dá para imaginar a cara do Enem.

Na noite desta segunda-feira (15/11, em horário local), o chefe do Palácio do Planalto disse que, anteriormente, os temas de redação “não tinham nada a ver com nada”.

A declaração ocorre após uma debandada de 37 coordenadores do exame. Apesar do percalço, o governo garante que as provas serão aplicadas normalmente.

Bolsonaro assinalou, em Dubai, que o ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, explicou o motivo das demissões e assegurou a realização da avaliação.

“O negócio é complexo. Conversei muito rapidamente com o Milton. É um absurdo o que se gastava com poucas pessoas. Inadmissível”, frisou.

O presidente usou o termo “tranquilidade” para resumir a aplicação das provas no próximo fim de semana.

“Ninguém está preocupado com aquelas questões absurdas. No passado, caíam temas de redação que não tinham nada a ver com nada. Agora, há realmente algo voltado para o aprendizado”, concluiu.

Debandada

Os servidores estão em pé de guerra com o presidente da instituição, Danilo Dupas. Desde semana passada, há um processo de desmonte da estrutura e saída de gestores técnicos de suas funções. Mais de 30 coordenadores pediram exoneração de cargos comissionados. A debandada começou com 12 nomes, mas cresceu depois de alguns dias.

A mobilização dos servidores do Inep contra a presidência do órgão teve como estopim a publicação de duas portarias no Diário Oficial da União. A primeira dispensa o presidente da autarquia de participar de tomadas de decisões. A outra, em trâmite no Sistema Eletrônico de Informações sob o nº 0797841, exime-o de integrar a Equipe de Tratamento de Riscos e Incidentes (Etir) de Brasília.

*Com informações do Metrópoles

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Vídeo – Lula: “Tenho “profundo respeito por Alckmin, mas que não busco vice quando ainda nem me lancei candidato”

Em coletiva de imprensa concedida no Parlamento Europeu, nesta segunda-feira, 15, o ex-presidente Lula (PT) disse que tem “profundo respeito” pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), mas que não busca vice para sua chapa quando ainda nem se lançou candidato. “Não estou discutindo vice ainda, porque ainda não coloquei minha candidatura”, declarou.

“Eu já tenho vinte e dois vices e oito ministros da Economia, quando eu ainda nem decidi ser candidato”, ironizou o ex-presidente. “O vice é uma pessoa que tem que ser levado muito a sério na relação com o presidente, porque ele pode ser presidente. Tem que ser uma pessoa que soma com o presidente e não que diverge do presidente”, declarou.

“Não há nada que tenha acontecido entre eu e o Alckmin que não possa ser reconciliado. Política às vezes é como um jogo de futebol, você dá uma botinada no cara, ele cai chorando de dor, mas depois que acaba o jogo, eles se abraçam e vão tomar uma cerveja e discutir o próximo jogo”, disse.

“Política é assim. Quando não há ofensa moral e pessoal, nas divergências políticas todo mundo joga bruto, porque todo mundo quer ganhar”, informou. “Quando eu decidir ser candidato, aí sim eu vou sair a campo para escolher um vice”, continuou.

Assista:

*Com informações do 247

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Governo se nega a divulgar gasto com voo de Temer para escrever carta-recuo de Bolsonaro

Dois meses após o ex-presidente Michel Temer viajar de São Paulo a Brasília para ajudar Jair Bolsonaro a escrever a carta em que recuou das ameaças que fez ao ministro Alexandre de Moraes nos atos de 7 de setembro, o governo mantém sob sigilo os gastos o custo do deslocamento do emedebista de São Paulo até Brasília em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

A equipe da coluna Malu Gaspar, O Globo, solicitou ao Ministério da Defesa, via Lei de Acesso à Informação, os gastos da Aeronáutica no translado de Temer. Contudo, a Defesa se amparou em um decreto-lei da ditadura militar assinado em 1980 para dizer que os dados são sigilosos por comprometer a segurança nacional.

Foi o próprio ex-presidente que revelou à imprensa, no dia 9 de setembro, que viajara à capital federal em um avião da FAB após apelos de Bolsonaro por uma reunião.

Ele então formulou a “carta à nação”, que acenava para uma pacificação com o Supremo Tribunal Federal e conclamava a desocupação de rodovias por caminhoneiros que ameaçavam paralisar o país até que os ministros da corte fossem destituídos.

Temer contou, ainda, ter intermediado uma conversa telefônica entre Bolsonaro e o ministro do STF Alexandre de Moraes, chamado pelo presidente de “canalha” no ato da Avenida Paulista apenas dois dias antes. Moraes é o principal alvo dos bolsonaristas no Supremo, junto do atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso.

Segundo o decreto-lei usado pela Defesa para justificar o sigilo, o sistema de defesa aeroespacial brasileiro é “isento de quaisquer prescrições que determinem a publicação ou divulgação ostensiva de sua organização e funcionamento”, e o esclarecimento de quanto se gastou no transporte de Temer até a capital federal “coloca em risco a segurança e a operacionalidade da Defesa Aeroespacial, e em consequência, a própria segurança do Estado”.

A pasta limitou-se a informar quem voou com Temer de São Paulo, onde ele mora, e Brasília: além do ex-presidente, estavam a bordo do Legacy Embraer-135 da FAB seu marqueteiro, Elsinho Mouco, e dois passageiros, Ronaldo da Silva Fernandes (segurança) e Rogério do Nascimento.

De acordo com a Defesa, a aeronave estava na capital paulista à disposição do chefe da pasta, Walter Braga Netto, e decolou às 10h40m, “sem custos adicionais com diárias ou passagens”.

Já sobre o voo de volta para São Paulo, a Defesa diz que é responsabilidade do Ministério das Comunicações informar os custos, mas não esclareceu o motivo. O ministério dirigido por Fábio Faria foi procurado pela reportagem, mas não quis se manifestar.

Alvo de críticas beligerantes de Bolsonaro no passado, Temer se tornou um confidente do presidente e chegou a chefiar uma missão especial do governo brasileiro no Líbano, em 2020, a convite do atual chefe do Planalto.

O emedebista, de 81 anos, já declarou ter votado em Bolsonaro no segundo turno de 2018 e gosta de repetir que o capitão reformado do Exército representa “um governo de continuidade”. Mas seu protagonismo no distensionamento da crise de setembro foi atípico para um ex-presidente.

Não à toa, a autoria da carta foi logo divulgada pelo próprio Temer, que procurou capitalizar ao máximo o momento nas redes sociais e dando entrevistas. Em um convescote com empresários que acabou se tornando notícia, o ex-presidente voltou a se vangloriar pelo seu papel no episódio e acabou revelando outros detalhes do encontro sigiloso com Bolsonaro.

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O Brasil virou terra de bugigangueiros e agiotas; Véio da Havan e André Esteves do BTG, escancaram isso

Um idiota que se fantasia de imbecil e um imbecil que sonha com um país dominado pelos idiotas.

Um é amigo e conselheiro do presidente miliciano e, o outro, manda e desmanda na cúpula do Banco Central, Judiciário e Congresso. Tá bom pra você?

Para o Brasil está um desastre!

Isso é o máximo que a escória golpista conseguiu em termos de significância intelectual.

Um, que se diz patriota anticomunista, tem uma loja com fachada pior do que roupas que veste, com direito a estátua da liberdade e réplica da casa branca, enquanto entope esse monumento à estupidez de quinquilharia chinesa.

O outro, é o ídolo dos rentistas e agiotas de banco de praça, que faz o tipo folgazão e dá tapa no balcão.

Como país oficial, como dizia Machado de Assis, “é caricato e burlesco”.

E é exatamente nisso que o Brasil se transformou, num troço qualquer que não há palavra que possa definir.

Ou seja, tudo é consumo, tudo é rentismo.

Comprar o mais barato, (seja mercadoria ou dinheiro) e vender o mais caro possível, para lucrar tubos, enquanto a economia do país vai sendo degradada a cada minuto, hora e dia.

O efeito disso na sociedade é devastador.

De um lado, os opulentos, no meio, uma classe média meramente consumista, iludida com a ideia de que é parte do universo especulativo com seus tostões joões na bolsa, alimentando os grandes abutres que comandam a farra especulativa e a manipulação dos tolos.

Na outra ponta, um número cada dia maior de uma nação de desvalidos que, quando muito, vivem de bico, e outras joças típicas de um ser insignificante para esse tipo de civilização comandada pelos espertos algorítmos financeiros.

O desafio é esse. Como virar esse jogo que é uma tragédia para a imensa maior parte do povo brasileiro?

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Ex-aliados, Roberto Jefferson, Sara Winter foram abandonados por Bolsonaro

Roberto Jefferson passou o último ano reestruturando o partido que comanda com mãos de ferro, o PTB, para atrair o presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores — reformulou o estatuto para uma linha mais conservadora, expurgou lideranças históricas nos estados e arranjou briga até com a filha por divergências quanto ao uso medicinal da cannabis. É o que informa O Globo.

Preso desde agosto, ele, no entanto, recebeu dois golpes: na quarta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes o afastou por seis meses do comando da sigla por mau uso do fundo partidário; e, sem mudar uma vírgula do estatuto ou afastar dirigentes, o PL, partido proeminente do Centrão, é o mais próximo hoje de receber Bolsonaro — a filiação chegou a ser marcada para o dia 22, mas foi adiada para que impasses nos estados sejam resolvidos.

“Tem muita gente chateada com o Bolsonaro no PTB”, resumiu um integrante da legenda.

Antes de ir para a cadeia, Jefferson chegou a ter pelo menos dois encontros com o presidente no Planalto para falar sobre a filiação partidária. E, no início de outubro, quando estava internado — e preso — num hospital no Rio, ele recebeu a visita de Waldir Ferraz, um dos amigos mais antigos de Bolsonaro.

— Fui falar que ele estava pegando pesado com os ministros (do STF) — disse Ferraz.

Ele garantiu que foi por iniciativa própria, mas pessoas do entorno de Jefferson interpretaram a visita do aliado do presidente como um recado do próprio.

Algumas semanas depois, já de volta à cadeia, Jefferson escreveu em uma carta afirmando que Bolsonaro “fraquejou” ao não avançar nas demandas do “povo que foi às ruas” no dia 7 de setembro e o criticou por cercar-se de “viciados em dinheiro público”, citando Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

‘Vergonha de gritar mito’

A presidente interina do PTB, Graciela Nienov, aliada de Jefferson, tentou colocar panos quentes na história, dizendo que tratava-se de um “desabafo”, mas também se disse “revoltada com o abandono do nosso presidente” — um áudio com as declarações circulou no WhatsApp.

O sentimento de “abandono” é compartilhado por outros bolsonaristas — ou ex-bolsonaristas, caso da ativista Sara Giromini, que teve cargo de coordenadora no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, e organizou acampamentos em defesa do presidente em Brasília.

— Eu me decepcionei demais com o Bolsonaro. O governo dele foi uma grande ilusão para os conservadores. Eu tenho vergonha de quando saía na rua gritando ‘mito’ — lamenta Sara, que se queixa também da falta de apoio quando foi presa pelo (STF) após uma série de ataques à Corte. — Nós recebíamos diretrizes diretas do Planalto. A Carla Zambelli e a Bia Kicis (deputadas) diziam em quem a gente deveria bater ou não. Tínhamos certeza que, se acontecesse alguma coisa, teríamos um respaldo legal, jurídico e econômico. O que aconteceu foi o contrário.

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Se Bolsonaro recuar da filiação, Valdemar vai liberar PL na Câmara pra votar contra o governo?

Valdemar Costa Neto está decidido a liberar a bancada do PL para votar a favor contra ou a favor do governo na Câmara, caso Jair Bolsonaro decida recuar da filiação ao partido.

A avaliação é que, se o presidente decidir não seguir com o PL, será uma quebra de palavra. Não que o PL vá deixar o governo, mas não terá mais compromisso de lealdade na Câmara, é o que diz Guilherme Amado, do Metrópoles.

O PL é o maior partido do Centrão na Câmara, com 43 deputados.

Até onde se sabe, a briga entre Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto foi feia, com direito a “VTNC você e seus filhos”, após uma intensa troca de mensagens agressivas entre os dois.

A conversa teria degringolado assim que Costa Neto afirmou que a proposta de Bolsonaro não seria atendida. “Você pode ser presidente da República, mas quem manda no PL sou eu”, teria escrito o presidente do partido ao qual Bolsonaro está prestes a se filiar.

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‘não pega fogo’ e ‘ataques não são justos’, disse Bolsonaro sobre a Amazônia em Dubai

Durante evento para captação de negócios, presidente convidou árabes a conhecer ‘o Brasil de fato’. Dados oficiais mostram que floresta enfrenta recordes de queimadas e desmatamento.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, durante evento com investidores em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que “os ataques que o Brasil sofre em relação à Amazônia não são justos.”

Bolsonaro convidou os investidores árabes a conhecer a floresta – que, segundo ele, “por ser uma floresta úmida, não pega fogo”.

“Nós queremos que os senhores conheçam o Brasil de fato. Uma viagem e um passeio pela Amazônia é algo fantástico, até para que os senhores vejam que a nossa Amazônia, por ser uma floresta úmida, não pega fogo. Que os senhores vejam realmente o que ela tem. Com toda certeza, uma viagem inesquecível”, afirmou Bolsonaro durante a abertura do evento Invest in Brasil Forum, em Dubai. As informações são do site G1.

“Além de turismo, conhecer aquilo que seria um paraíso aqui na Terra. A Amazônia é um patrimônio, a Amazônia é brasileira. E vocês lá comprovarão isso e trarão realmente uma imagem que condiz com a realidade. Os ataques que o Brasil sofre quando se fala em Amazônia não são justos. Lá, mais de 90% daquela área está preservada, está exatamente igual quando foi descoberto no ano de 1500. A Amazônia é fantástica”, declarou.

Os dados reunidos por órgãos oficiais desmentem a fala de Bolsonaro. Em agosto deste ano, por exemplo, o número de focos de queimadas na Floresta Amazônica superou a média histórica para o período. Em junho, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou o maior número de focos para o mês em 14 anos.

Entre agosto de 2019 e setembro de 2020, o mesmo Inpe, vinculado ao governo federal, mostrou que mais de um terço dos quase 150 mil focos de queimadas ocorridos na Amazônia no período aconteceram em terras públicas sem destinação.

Bolsonaro ainda afirmou que os países árabes “são um dos parceiros preferidos” pelo Brasil. O presidente disse estar de “portas abertas” para negócios em diferentes áreas, em especial na agricultura.

No sábado, primeiro dia da viagem oficial ao Oriente Médio, Bolsonaro reclamou que o Brasil teria sido “atacado” na COP 26, a Conferência do Clima organizada pela ONU, em Glasgow.

Bolsonaro não foi à COP, mas integrantes do governo representaram o país. A gestão de Bolsonaro vem sendo criticada pela comunidade internacional desde 2019, quando começou o governo, em razão da postura do presidente em relação ao meio ambiente.

“Desde 2019, o governo do Brasil, com o apoio das Forças Armadas e de segurança pública, tem incrementado políticas contra crimes ambientais. Os desafios de cuidar do meio ambiente em um país continental são imensos, mas o governo brasileiro tem envidados esforços bem-sucedidos nesse sentido”, disse.

Em 2020, Bolsonaro recriou o Conselho Nacional da Amazônia Legal, chefiado pelo vice-presidente Hamilton Mourão. O presidente autorizou três operações para que as Forças Armadas combatessem crimes ambientais, contudo, os registros de desmatamento seguiram altos na Amazônia.

França também citou no discurso as metas do Brasil para redução de emissões e de desmatamento, anunciadas durante a conferência sobre o clima da ONU, a COP26, recém-encerrada em Glasgow.

O governo brasileiro faz uma ofensiva para tentar vender a imagem de um país que protege suas florestas. Isso ocorreu na COP26 e prossegue em Dubai. Na Expo 2020, por exemplo, o pavilhão brasileiro fica no distrito da sustentabilidade da exposição universal.

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“VTNC você e seus filhos”, escreveu Valdemar da Costa Neto a Bolsonaro

“Intensa troca de mensagens” entre “dono” do PL e presidente da República teria sido marcada por agressões mútuas entre os dois.

Uma nota oficial do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, provocou surpresa na manhã deste domingo (14/11), ao anunciar que o evento marcado para o próximo dia 22 destinado a selar a filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao partido estava desmarcado.

De acordo com o documento, o cancelamento foi decidido em “comum acordo” entre membros do partido e o presidente Jair Bolsonaro, “após intensa troca de mensagens na madrugada deste domingo”. Em Dubai, Bolsonaro confirmou a situação e alegou que a situação tinha sido combinada com Costa Neto, dando a entender que o “casamento” ainda está sendo preparado.

A “intensa troca de mensagens”, contudo, segundo o portal O Antagonista, teve troca de insultos entre Costa Neto e Bolsonaro, incluindo um “VTNC você e seus filhos” escrito pelo líder do PL ao presidente da República. Tudo teria começado após discussão sobre o diretório do partido em São Paulo, que o presidente da República estaria decidido a deixar sob comando do filho “03”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

A conversa teria degringolado assim que Costa Neto afirmou que a proposta de Bolsonaro não seria atendida. “Você pode ser presidente da República, mas quem manda no PL sou eu”, teria escrito o presidente do partido ao qual Bolsonaro está prestes a se filiar.

O presidente então teria ficado enfurecido, atirado um dos mais comuns xingamentos ao futuro-quase-ex-correligionário e recebido de volta “gentileza” semelhante.

*Com informações do Metrópoles

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Vídeo: “Troca de presos políticos”, foi o que Bolsonaro disse ter discutido em Dubai

Jair Bolsonaro ainda disse que tratou sobre acordos na área da “Defesa” com autoridades dos Emirados Árabes; Flávio Dino suspeita que Bolsonaro quer exílio político, e não é para menos. É, no mínimo, muito estranho.

Em uma curta entrevista durante sua viagem a Dubai, Jair Bolsonaro teve dificuldades em descrever o que dialogou com autoridades dos Emirados Árabes, disparando generalidades, sem trazer qualquer coisa de concreto.

Questionado sobre o que foi discutido com o primeiro-ministro dos Emirados Árabes, Mohammed bin Rashid Al Maktoum, neste sábado (14), respondeu que houve conversa sobre diferentes áreas, como Educação, Defesa. Indagado especificamente sobre o que foi assinado na área educacional, respondeu à repórter: “não vou entrar em detalhes com você”.

Uma das frases, no entanto, a princípio passou despercebida, mas agora circula nas redes sociais com legenda e maior destaque. Sem explicações, Bolsonaro disse ter tratado também sobre “troca de presos políticos”

Confira:

*Com informações do 247

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