Ano: 2021

UE joga ducha de água fria e questiona novo compromisso climático do Brasil

A União Europeia é o primeiro grande ator internacional a colocar em dúvida as promessas e novos compromissos assumidos pelo governo de Jair Bolsonaro no que se refere ao corte de emissões de CO2.

Nesta quinta-feira, o bloco europeu indicou que aplaudia a revisão da meta brasileira, estipulando para 50% a redução de emissões de CO2 até 2030 e neutralidade em 2050. Mas alerta que a questão central será o pacote de medidas adotado ao longo dos próximos anos para atingir a meta e contribuir para limitar o aquecimento em 1,5 graus Celsius.

Em resposta ao UOL, o negociador chefe da UE, Jacob Werksman, deixou claro que o anúncio brasileiro era “bem-vindo”. Mas insinuou que ainda não seria um passo suficiente por parte do governo Bolsonaro.

“Não tínhamos certeza se o Brasil sentiria a pressão ou a necessidade de ampliar seus compromissos”, afirmou. “São suficientes? Bem, para nós ser suficiente é um teste se esse compromisso está em linha com um caminho consistente para limitar as emissões que permitam atingir a meta de 1,5 graus Celsius”, disse.

O europeu disse que não fez ainda uma avaliação completa dos novos compromissos. “Mas o sentimento inicial que temos a partir de entidades é que os novos compromissos não passariam no teste. Portanto, estamos esperando mais por parte do Brasil”, disse.

O anúncio brasileiro ocorreu às vésperas da Conferência da ONU para o Clima, a COP 26, e numa esperança do governo de Jair Bolsonaro para reduzir a pressão internacional.

*Jamil Chade/Uol

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Incra faz cerco a servidoras que liberaram créditos para quilombolas

O Incra investe contra três servidoras do próprio órgão que liberaram ou concordaram com a liberação de créditos para mais de 2 mil famílias em territórios quilombolas de Sergipe que vivem em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar.

A maior parte dos recursos agora questionada foi do chamado “Apoio Inicial”, pelo qual as famílias podem adquirir bens de primeira necessidade, como alimentos e roupas, e utensílios domésticos como fogão e geladeira.

Considerando o número de famílias beneficiadas, os gastos do Incra se revelam muito pequenos. Os recursos agora colocados em xeque compreenderam cerca de R$ 11 milhões ao longo de três anos para um total de 2.015 famílias em 13 TQs (Territórios Quilombolas). Assim, seria um crédito de R$ 5,4 mil em média por família ao longo dos três anos. Os recursos, contudo, não eram mensais. Há comunidades que só receberam em 2018, e nada mais depois.

Na comunidade de Caraíbas, em Canhoba (SE), recursos chegaram no final de 2018 para 148 famílias, depois nada ao longo do governo de Jair Bolsonaro, de acordo com a líder quilombola Xifroneze Santos, integrante da Conaq (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas). A primeira e única liberação foi “essencial” para as famílias, disse a liderança.

“O recurso chegou no Natal, quando muitas famílias não tinham nem um pão para fazer sua ceia. Todo mundo sorriu. O recurso movimentou a comunidade e o comércio do município de uma forma que todos saíram ganhando. Representou um avanço muito grande e significativo na vida das famílias no sentido de garantir qualidade de vida naquilo que as famílias não conseguiam alcançar. Melhorar sua casa, garantir um transporte, poder gerar outras rendas”, disse Xifroneze.

Sob a alegação de que houve “irregularidades” na liberação de “69,9%” dos recursos, a Superintendência do órgão no Estado acionou a Polícia Federal, o TCU (Tribunal de Contas da União), o MPF (Ministério Público Federal) e a CGU (Controladoria Geral da União) para que investiguem os atos das servidoras e também de um ex-superintendente e um técnico.

O Incra afirmou que acionou os órgãos “para que sejam analisados os fatos, pondere-se sobre sua ilegalidade, e, seja verificado a materialidade e autoria de possível ilegalidade, dentro do princípio do contraditório e ampla defesa”. Um dos território citados pelo órgão é o da comunidade de Caraíbas. Ao final do texto, mais sobre a manifestação do Incra.

O questionamento do Incra sobre a liberação dos créditos gira em torno de um decreto editado em 2018, durante o governo de Michel Temer (2016-2018), de número 9414, que passou a restringir o acesso de quilombolas às políticas públicas de reconhecimento e de apoio público aos territórios quilombolas.

No entanto, o relatório final apresentado ao órgão pelas servidoras – como uma espécie de defesa preliminar – aponta que o critério utilizado para a liberação dos recursos vinha sendo o mesmo desde 2018, com aprovação do próprio comando do órgão, inclusive da área jurídica, e que essa prática só foi questionada pela primeira vez no órgão sergipano em janeiro de 2021. Durante o governo Bolsonaro, já houve trocas de superintendentes do Incra em Sergipe em 2019, 2020 e 2021.

Políticas públicas são fundamentais para quilombolas, diz MPF

O atual superintendente, o advogado Victor Alexandre Sande Santos, é indicado de fora dos quadros do órgão. Ele foi nomeado em julho de 2020, deixou o cargo em janeiro de 2021 e voltou em junho de 2021 – o que demonstra a instabilidade administrativa da superintendência, que também foi ocupada por um interino em 2020. Até entrar no Incra pela primeira vez, Sande atuava como advogado de várias empresas do Nordeste na condição de sócio-gerente de um escritório de advocacia que atua em “relações trabalhistas, contratos bancários e imobiliários, família e sucessão, relações de consumo e responsabilidade civil”.

*Com informações do Uol

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Vídeo: Com Gentili, Bolsonaro se contradiz e desmente a versão que justificava a falta de sangue na “facada”

TRF1 libera nova investigação no caso da suposta facada de Adélio em Bolsonaro.

Algumas referências indicam que há nisso um dedo do próprio bolsonarismo para tentar requentar pela vigésima vez um embuste grosseiro em que as versões estão empilhadas de contradições.

O que nos leva a crer que há um dedo do bolsonarismo nessa história, é a prosa cheia de alaridos nas redes das deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, duas das mais proeminentes mentirosas, figuras pra lá de manjadas nas redes sociais. E se elas estão comemorando, boa coisa não tem por trás disso, é o óbvio.

Mas não fica só nisso, o próprio Flávio Bolsonaro deixou claro hoje nas redes que é uma tentativa de manter a farsa no ar por motivos eleitorais. Ele escreve, “nós temos o direito de saber quem mandou mandar meu pai”. E arremata a xaropada de que o pai até hoje sofre as consequências da facada comédia, dando uma pitadinha de dramalhão mexicano ao comentar sobre uma suposta angústia do pai por ter que enfrentar novas cirurgias para o resto da vida.

Aqui vamos focar nas teorias derrubadas pelo próprio Bolsonaro, de que, como a faca tinha entrado e saído rapidamente, além de não ficar suja de sangue, também não produziu nenhum sangramento externo.

O que fica mais difícil de entender é, primeiro, por que colocaram toalhas em sua barriga se não havia sangue? Segundo, por que tantas tolhas? Terceiro, de onde saíram tantas toalhas, de maneira tão rápida, no meio daquela confusão?

Pois bem, no vídeo abaixo, Bolsonaro é bem didático e diz que, ao contrário de uma briga de bar em que o sujeito enfia a faca no outro e puxa, no caso dele, Adélio enfiou a faca e rodou. Bolsonaro disse isso duas vezes.

Ou seja, o próprio, possivelmente por ter combinado mal a versão, entrega a rapadura, já que ele disse ser uma faca de 25cm, o que derruba a tese de que a velocidade da facada em linha reta impediu que ficasse qualquer vestígio de sangue.

Assistam ao vídeo e vejam o próprio Bolsonaro contradizendo a versão de que a facada foi rápida e que, por isso, não produziu sangramento externo.

https://twitter.com/MAvancaBrasil/status/1134821605966696448?s=20

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PDT vota a favor da PEC dos precatórios e Ciro suspende candidatura até que votos sejam revertidos

Câmara aprova em 1º turno projeto que muda teto de gastos para Bolsonaro dar Auxílio Brasil de R$ 400 em ano eleitoral. Votação final será hoje ou terça,

O partido orientou o voto “sim”, a favor da PEC, mas seis deputados votaram contra. Outros 15 foram favoráveis ao texto. Três não votaram.

Nome do PDT para disputar a Presidência da República em 2022, Ciro Gomes afirmou na manhã desta quinta-feira que vai deixar sua pré-candidatura “em suspenso” em razão da postura da bancada do partido durante votação da PEC dos Precatórios na Câmara, nesta madrugada. Ele disse não poder “compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas”.

Decisivo para a vitória do governo nesta madrugada, o PDT contribuiu com 15 fundamentais votos a favor do Palácio do Planalto. Somente seis deputados, de uma bancada de 24, votaram contra a proposta, que passou por uma margem de quatro votos a mais que o mínimo necessário, de 308.

“Há momentos em que a vida nos traz surpresas fortemente negativas e nos coloca graves desafios. É o que sinto, neste momento, ao deparar-me com a decisão de parte substantiva da bancada do PDT de apoiar a famigerada PEC dos Precatórios. A mim só me resta um caminho: deixar minha pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição. Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a votação em segundo turno, para reverter a decisão e voltarmos ao rumo certo”, escreveu Ciro em seu perfil no Twitter.

O PDT foi convencido a votar a favor da PEC no fim da tarde da quarta-feira, quando pesou um acordo feito com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que colocaria para votar um projeto de lei que destina aos professores 60% do que a categoria tem direito dessas dívidas, mas que será escalonada em três anos. Mesmo assim, os votos decisivos da bancada geraram bate-boca em plenário após a votação. Paulo Ramos (RJ), contrário à PEC, saiu gritando com André Figueiredo (CE), ex-líder da bancada.

*Com informações de O Globo

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Bala de prata: Moro diz a aliados que tem segredo destruidor contra Bolsonaro

Sérgio Moro tem dito a aliados que o jogo não está ganho para Bolsonaro contra ele nas eleições 2022. O ex-juiz afirmou mais de uma vez que acredita ter chances de reverter a diferença entre ele e o presidente nas pesquisas. Para isso, ele já contou que tem uma espécie de bala de prata que pode destruir as pretensões política do rival.

Ninguém sabe ao certo a que Moro se refere, mas o DCM confirmou com uma fonte ligada ao Podemos que o segredo existe. “Ele tem tomado o cuidado para não contar para ninguém porque não quer que vaze”, conta. Para o ex-ministro da Justiça seria fundamental que a denúncia venha à tona apenas em 2022, já na campanha eleitoral.

Embora não tenha revelado a nenhum dos caciques que o estão apoiando, Moro garante que o potencial é destruidor. “Ele disse que a revelação tirará o eleitorado moderado completamente de Bolsonaro”, diz a mesma fonte. A depender das pesquisas, realmente a bomba terá que ser grande. Hoje (03), pesquisa da Ipespe revela que o ex-juiz tem 8% dos votos, ante a 25% de Bolsonaro, enquanto Lula lidera com 41%.

Moro e o segredo de Bolsonaro

Nos bastidores de Brasília, muita gente do Podemos e do PSL já começou a questionar qual seria o segredo. Mesmo que Moro se recuse a dizer para quem quer que seja, a aposta é que tenha a ver com a PF. “Moro tem muitas pessoas que seguem o apoiando na Polícia Federal e também na PGR”, revelou uma fonte.

Por isso, caciques do Podemos apostam que o ex-ministro tenha algo grande. A aposta é que a relação seja com o uso da PF para beneficiar os filhos e evitar a prisão de ao menos um deles. Diante deste cenário, muitos acreditam que, de fato, Bolsonaro pode cair.

*Com informações do DCM

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Vídeo: Moro desembarca em Brasília e descobre que não terá vida fácil

O ex-juiz e ex-herói criado pela Globo, começa a sentir o peso da tragédia que causou no país. A ganância por poder que o cegou, agora, se volta contra ele.

Sergio Moro desembarcou em Brasília na manhã desta quarta-feira (3) para uma série de reuniões políticas que precedem sua filiação ao Podemos, partido pelo qual deverá ser candidato à Presidência da República.

Acompanhado de Renata Abreu, presidente da legenda, e do marqueteiro Fernando Vieira, que deverá estar à frente da futura campanha presidencial, o ex-ministro da Justiça não teve recepção calorosa no aeroporto.

Se já está assim, imagina enfrentar Lula em um debate. Não resta a menor dúvida de que será nocauteado, isso se não desistir da disputa presidencial. Hoje, ao desembarcar em Brasília, Moro teve uma pequena mostra do que vem pela frente, e a campanha está longe de começar.

Moro foi reconhecido por pessoas presentes no saguão que prontamente se manifestaram. “Juiz ladrão, juiz vendido. Você é um lixo”, gritaram até que ele entrasse em um carro.

Os manifestantes usavam faixas e cartazes em uma espécie de corredor formado no saguão do aeroporto. Sergio Moro não respondeu aos gritos.

Confira:

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PEC dos precatórios será votada hoje e Lira tem plano e carta na manga

Segundo Lauro Jardim, reunido com líderes partidários na manhã desta quarta-feira, na residência oficial da presidência da Câmara, Arthur Lira tirou da manga uma carta para tentar conseguir consenso entre os governadores e, enfim, votar a PEC dos Precatórios ainda hoje. Quer parcelar a dívida dos precatórios nos estados para pagamentos de 30% em 2022, 30% em 2023 e 40% em 2024.

Ricardo Barros (PP-PR) disse que haverá quórum; PT votará contra.

Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, afirmou no início desta tarde que há votos suficientes para aprovar a PEC dos Precatórios.

Ele disse também que há garantia de quórum para a votação nesta quarta (2). A oposição não mudou de ideia.

A PEC defendida pelo governo pretende modificar o cálculo do teto de gastos para viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família.

O líder do PT, Bohn Gass (PR), afirmou à coluna que o partido votará contra.

Integrantes do governo Bolsonaro contavam com recuo do PT para aprovar a proposta uma vez que demandas dos governadores do Nordeste foram atendidas. ​

O governo fez nos últimos dias forte pressão em cima da base, ameaçando paralisar transferências de emendas impositivas para quem se ausentasse da sessão.

A pressão resultou em uma queda de braço entre a Câmara e o Palácio do Planalto.

Os deputados da base e de partidos independentes pedem a liberação de mais recursos para apoiar a proposta.

Aliados de Bolsonaro, entretanto, ameaçam cortar até as emendas impositivas, cujo pagamento é obrigatório, dos parlamentares para pressionar pelo apoio à PEC.

Na contabilidade dos parlamentares, o placar atual é apertado para o governo. Com quórum máximo, a expectativa é ter cerca de 10 votos além dos 308 necessários para aprovação.

O governo e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) pretendiam votar a PEC na quarta (27), mas a ausência de deputados e divergências no texto adiaram a votação.

Após reunião de líderes da base com Lira, a votação foi confirmada para a sessão desta quarta (3).

*Com informações do Painel/Folha

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Justiça libera manifestações dos caminhoneiros em 9 rodovias e anima categoria

O TRF-1 atendeu pedido da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores) e suspendeu os efeitos das liminares que proibiam greve de caminhoneiros. A decisão não trata do mérito e conclui que a questão deve ser decidida na Justiça do Trabalho.

Após a determinação da desembargadora Ângela Catão, ficam liberadas manifestações em trechos de estradas de nove estados. São eles: Minas Gerais, Goiás, Pará, Tocantins, Bahia, Amazonas, Piauí, Roraima e Maranhão. Líderes de entidades que aderiram à paralisação iniciada na última segunda (1) aguardam decisões judiciais semelhantes para outros estados.

“Os caminhoneiros estavam com medo de fazer manifestações, por causa da liminar que estabelecia multas de até R$ 10 mil para o grevista que desobedecer”, explica o presidente da Abrava, Wallace Landim.

*Com informações do DCM

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XP/Ipesp: Lula tem liderança com folga em relação aos demais candidatos

Pesquisa XP/Ipespe, feita de 25 a 28 de outubro e divulgada nesta quarta-feira (3), aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto, com 42% do eleitorado. Jair Bolsonaro fica em segundo lugar, com 28%. Os dados foram publicados pelo jornal Valor Econômico.

Na sequência aparecem o ex-ministro Ciro Gomes, do PDT (11%), o governador de São Paulo, João Doria, do PSDB (4%), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (3%), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), 2%.

No cenário que inclui o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também do PSDB, Lula alcança 41%, seguido por Bolsonaro (25%) e por Ciro (9%). Depois aparecem Sérgio Moro (8%), e, com 3% cada, estão Mandetta, o apresentador José Luiz Datena e Eduardo Leite. Pacheco atinge 2% e a senadora Simone Tebet, do MDB, 1%.

Segundo turno

Na simulação de segundo turno, Lula vence todos os candidatos. Contra Bolsonaro, o petista ganha por 50 a 32%.

Contra Moro, Lula vence por 52% a 34%. Na disputa com Ciro, o ex-presidente atinge 49%, ante 29% do pedetista.

Em disputa contra Doria, Lula receberia 51% e o tucano, 27%. Com Eduardo Leite, o resultado seria de 50% a 28%.

O levantamento foi feito com 1.000 entrevistados com 16 anos ou mais, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou menos e o intervalo de confiança é de 95,5%.

*Com informações do 247

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Consequência da CPI: Polícia Federal vê indícios de falsidade ideológica na compra da Covaxin

Num dos primeiros inquéritos abertos a partir de fatos apurados pela CPI da Covid no Senado, a Polícia Federal identificou indícios de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e associação criminosa por parte de funcionários da Precisa Medicamentos que participaram das negociações com o Ministério da Saúde para a venda da vacina indiana Covaxin, a mais cara negociada pelo governo brasileiro durante a pandemia. A transação foi cancelada em agosto, após o contrato ter sido assinado, por determinação da Controladoria-Geral da União (CGU), que também encontrou indicativos de irregularidades.

Além disso, a PF detectou indícios de lavagem de dinheiro por parte dos responsáveis pelo FIB Bank, uma empresa que deu a garantia financeira para a assinatura do contrato, embora não tivesse autorização do Banco Central para conceder esse tipo de chancela. Foi com base nesses elementos que a PF cumpriu busca e apreensão na semana passada em endereços de Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa, e de outros personagens envolvidos no negócio.

Na decisão que autorizou a operação, a juíza da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, Pollyanna Kelly, resumiu os argumentos apresentados pela PF. “O contrato firmado entre a empresa e o Ministério da Saúde é eivado de vício, atribuído, possivelmente, à malícia dos representantes da Precisa Medicamentos”, diz na decisão.

A magistrada aponta que “extrai-se dos documentos acostados aos autos a existência de indícios de autoria e materialidade da possível prática de ilícitos criminais”, em especial dos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e associação criminosa. Ela negou o pedido de prisão de investigados, como Maximiano, mas autorizou as demais medidas.

A investigação também chegou a suspeitas que envolvem o FIB Bank. Nesse braço da apuração, chamou a atenção o papel do empresário Marcos Tolentino. Para a PF, possivelmente, ele é um “sócio-oculto” da empresa.

“Tudo em torno do FIB Bank orbita em torno da pessoa de Marcos Tolentino da Silva, que possui vínculos diretos com as empresas que compõem seu quadro societário […], sem contar que ele é o beneficiário final do dinheiro que passa pela conta da empresa”, diz a decisão.

De acordo com a PF, o FIB Bank não é um banco nem uma seguradora e, por isso, não teria autorização legal para fornecer garantia financeira. Além disso, a empresa teria inflado seu capital social “mediante atos fraudulentos”, incluindo dois imóveis em seu patrimônio que não seriam da empresa. A PF ainda aponta que é necessário aprofundar as investigações sobre a empresa para apurar se houve pagamento de propina a servidores públicos, já que o alto fluxo financeiro despertou suspeitas dos órgãos de controle.

Os indícios de ilegalidades em torno do contrato de compra da Covaxin surgiram após o servidor do ministério Luís Miranda ter denunciado que sofreu pressões dos seus superiores para dar aval à aquisição da vacina, mesmo depois de identificar possíveis irregularidades. Para a PF, os principais suspeitas de crimes estão relacionados aos documentos apresentados pela Precisa ao Ministério da Saúde para demonstrar que ela seria o “representante legal e exclusivo” do Bharat Biotech, o laboratório indiano que fabrica a Covaxin, para negociar o imunizante.

*Com informações de O Globo

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