Ano: 2021

A justificativa de quem votou contra a PEC 5, de garantir a autonomia do MP, é piada pronta

A emenda de quem votou contra a PEC 5 no campo progressista, está pior do que o soneto.

Dizer que votou ao lado de Eduardo Bolsonaro, em nome da independência, da autonomia do Ministério Público, é chamar o povo de idiota. Pior, isso acontece três ou quatro dias após todos saberem que o procurador federal, que foi chefe da Força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, além de escrever parte da delação de Pedro Barusco, não se importou com as declarações deste na CPI da Petrobras que afirmou ter operado na estatal durante sete anos do governo Fernando Henrique com um pesado esquema de corrupção.

Então, querem convencer que foi bom para o país ver Dallagnol ser protegido pelo CNMP, pelo espírito de corpo no escabroso caso do powerpoint que os próprios conselheiros admitiram tratar-se de guarda-chuva que custaria caro para a reputação do Ministério Público.

Ou seja, o lavajatismo da mídia, que ainda impregna alguns partidos como o Psol, por exemplo, convenceu parlamentares que é bom para o país, figuras como Dallagnol, entre outros procuradores da Lava Jato, serem contratados a peso de ouro pela XP Investimentos para empenhar a palavra a banqueiros, rentistas, investidores nacionais e internacionais, que Lula ficaria preso e, consequentemente, abriria caminho para a vitória de Bolsonaro.

Esses deputados agora vêm falar em defesa da autonomia do Ministério Público. Quem mais deu autonomia ao MP do que Lula e Dilma? E qual foi o resultado dessa autonomia? A chegada de Temer e Bolsonaro à presidência com dois golpes de Estado, tendo o auxílio luxuoso dos procuradores “independentes” do glorioso MP.

E o que dizer da tabelinha entre Moro e Rodrigo Janot, PGR na época, no esquema do grampo ilegal contra Dilma e a entrega à Globo, ainda mais ilegal, do material colhido por Moro?

Essa gente que votou contra a PEC 5 em nome da autonomia do MP, não leu nada da série Vaza Jato?

Novamente, pergunta-se, Temer e Bolsonaro deram essa independência ao MP na hora da escolha do PGR? Claro que não. Temer não escolheu o primeiro da lista tríplice, e Bolsonaro não escolheu sequer quem estava na lista.

Dizer que votou contra a PEC 5 em nome da autonomia do MP que abriga uma casta servil aos interesses dos donos do dinheiro grosso, é um escracho com a cara de quem tem ao menos um único neurônio.

Fizeram a cagada? Então, assumam a responsabilidade, sem rodeios, porque cada vez que se justifica a lambança, mais melecados ficam os deputados progressistas que, ao fim e ao cabo, votaram de acordo com as redações da grande mídia em defesa do califado de Curitiba comandado por Moro.

Ainda há tempo de rever essa excrescência e reverter a lambança numa nova votação, que está custando muito caro a Freixo, hoje no PSB, e ao Psol como um todo, que votou igualmente à Tábata Amaral, também do PSB, que é cria de Jorge Lemann.

Somente uma mudança de voto para consertar o estrago que fizeram contra a população brasileira, mas contra as próprias imagens dos deputados progressistas que, inacreditavelmente, caíram nessa arapuca moralistóide.

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Flávio Bolsonaro e Dallagnol gargalham no dia da impunidade

Parceiro na construção macabra que levou um genocida ao poder que ceifou mais de 600 mil vidas, mas que o Grupo Globo, que é lavajatista, opôs-se a classificar Bolsonaro como genocida.

O presidente da CPI, Omar Aziz, entendeu o recado e, subserviente como é, mudou seu entendimento e passou a brigar na CPI para que a voz da Globo prevalecesse.

Flávio, por sua vez, comemorou com uma gargalhada a impunidade do pai e, consequentemente dele próprio e dos irmãos, tem efeito de um bundalelê na cara dos brasileiros.

Dallagnol, não só votou em Bolsonaro, mas como escancarou a Vaza Jato, prometeu a banqueiros e investidores que Lula permaneceria preso e, por consequência, o homem que daria mais lucros para banqueiros e rentistas, seria o presidente. Assim foi feito.

Mas não só nesse ponto, os representantes da milícia de Rio das Pedras e de Curitiba se irmanam. Dallagnol deu gargalhadas e comemorou nas redes a rejeição da PEC 5, fazendo bundalelê na cara da sociedade dizendo que foi uma grande vitória da mesma sociedade.

Ou seja, o Ministério Público segue livre, leve e solto para produzir Dallagnois e Aras que nada sofreram em nome do corporativismo, o que tem jogado na lama o nome do Ministério Público, sem credibilidade e moral, porque eles seguem achando que podem tudo, inclusive ou sobretudo, atropelar a justiça.

Esse mesmo grupo de procuradores de Curitiba, que colocou uma família de corruptos no poder, também se sentiu vitorioso, é a união da powerpoint com a cloroquina. E os criminosos utilizam o Ministério Público e a Presidência da República para se cercarem de mecanismos de impunidade ampliando ainda mais seus crimes contra a sociedade, recebendo salários estratosféricos extraídos do lombo do povo.

Isso mostra que as instituições no Brasil são espelho de uma classe dominante que moldou o Estado colonial e que mantém o país, em pleno 2021, num eterno fazendão.

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Bolsonaro é destaque na imprensa internacional por acusação de crime contra a humanidade

O presidente negou as acusações nesta quarta-feira. “Nós sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, declarou Bolsonaro em evento no Ceará.

A acusação de crimes contra a humanidade, um dos nove crimes pelo qual o presidente Jair Bolsonaro foi acusado, nesta quarta-feira (20/10), pelo relatório final da CPI da Covid no Senado, foi o principal destaque da cobertura da imprensa internacional sobre o caso.

O jornal americano The New York Times, que noticiou a conclusão da CPI em seus principais boletins noticiosos, reportou que “Líder brasileiro é acusado de crimes contra a humanidade na resposta à pandemia”, apontando que a CPI concluiu que Bolsonaro “intencionalmente deixou o coronavírus se alastrar pelo país e matar centenas de milhares de pessoas em uma aposta fracassada de atingir imunidade de rebanho e reviver a maior economia da América Latina”.

O presidente negou as acusações nesta quarta-feira. “Nós sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, declarou Bolsonaro em evento no Ceará.

Na Inglaterra, o jornal The Guardian destacou o Brasil em sua manchete principal, que dizia: “Bolsonaro deve ser indiciado por crimes contra a humanidade, aponta investigação sobre covid”.

Ao todo, o presidente brasileiro foi acusado de nove crimes pelo relatório da CPI: epidemia, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documentos, uso irregular de verbas públicas, prevaricação, violação de direito social, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

O relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) sugere o indiciamento do presidente da República e de outras 65 pessoas – incluindo ministros, ex-ministros e filhos de Bolsonaro – e duas empresas.

“A comissão que analisou a gestão da crise sanitária aponta o mandatário como responsável pela disseminação do vírus no país, o mais afetado do continente”, noticiou o jornal argentino La Nación.

O jornal francês Le Monde afirmou, porém, que as “acusações sérias” devem ter “um alcance mais simbólico, (uma vez que) o presidente de extrema direita conta com um apoio do Parlamento capaz de impedir a abertura de um processo de impeachment. Da mesma forma, o procurador-geral da República, Augusto Aras, aliado de Bolsonaro, pode bloquear qualquer indiciamento (contra o presidente).”

Na mesma linha, o jornal americano Miami Herald republicou texto da agência Bloomberg destacando que a conclusão da investigação do Senado “provavelmente não terá impacto de curto prazo no destino político do presidente”.

O periódico alemão Der Spiegel também chamou atenção para a acusação de crimes contra a humanidade, apontando que “o relatório levanta sérias acusações contra o populista de direita”.

Destacando a relativa blindagem com a qual Bolsonaro conta no Congresso e na Procuradoria-Geral da República, o jornal alemão afirmou que, “mesmo assim, o relatório pode prejudicar politicamente o presidente, que se candidatará à reeleição no próximo ano”.

A rede Al Jazeera também reportou sobre a conclusão da CPI brasileira, afirmando que “o inquérito começou em abril alegando que Bolsonaro declinou oportunidades, no início da pandemia, de adquirir vacinas – atrasando a campanha de imunização brasileira, com um custo de 95 mil vidas (uma estimativa feita durante o depoimento do epidemiologista Pedro Hallal à comissão, em junho). O inquérito foi marcado por depoimentos emocionantes de testemunhas e revelações assustadoras”.

*Com informações do Correio Braziliense

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Vídeo: A CPI terminou com a gargalhada da impunidade de Flávio Bolsonaro

Omar Aziz começou a CPI como o tigrão e terminou como um gatinho de estimação do Palácio do Planalto, miando fino depois que o Globo fez um editorial dizendo que, mesmo Bolsonaro sendo cúmplice do vírus e provocando a morte, em números oficiais, de mais de 600 mil brasileiros, é um absurdo ser chamado de genocida.

É lógico que nessa posição estão envolvidas questões políticas e quem tem um mínimo de consciência, tem a percepção de que esse “bom senso” exigido pelos Marinho foi prontamente atendido pelo presidente da CPI, Omar Aziz.

Isso escancara duas questões, a primeira delas é que, quanto mais Bolsonaro derrete, mais ele transfere votos pra Lula e não para a terceira via. Então, o que falou mais alto foi o antipetismo, o antipobre, o antipreto, porque tudo indica que a mídia já escolheu um lado, que é o mesmo de 2018, o lado do antipetismo que, a princípio apareceu chamando isso de terceira via e que também rejeitava Bolsonaro.

A questão é que a terceira via não decola, porque ela é estruturada com vários pangarés políticos e, nesse caso, essa gente quer fazer campanha e votar tranquilamente em Bolsonaro sem ter que assumir que está votando e apoiando um genocida. Simples assim.

Assista:

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“O Agro não é pop, o agro mata”: estudo aponta que a fome é resultado do agronegócio

Para pesquisadores, o setor não só não mata a fome, como fomenta a desigualdade que a cria

Dificilmente alguém não conhece as imagens coloridas e modernas da campanha “Agro é pop”, transmitidas na rede Globo desde 2016 e que passam uma ideia do agronegócio como o motor do país: a “riqueza do Brasil”.

Em contraposição à narrativa que busca construir esse consenso, é publicado nessa quinta-feira (21) o estudo O Agro não é tech, o Agro não é pop e muito menos tudo, da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra) em parceria com a FES Brasil.

Os autores Marco Antônio Mitidiero Júnior e Yamila Goldfarb demonstram que o agronegócio não só não traz alimentos para a população brasileira – que só vê aumentar o alarmante nível da fome.

Ao contrário: de acordo com a pesquisa, o setor fomenta a desigualdade, que faz com que atualmente 55% da população não tenha certeza se terá o suficiente para se alimentar no dia seguinte.

O lançamento do documento acontece com um debate ao vivo entre autores e convidados, transmitido pelo Youtube da FES Brasil na quinta (21) às 19h30.

A partir da análise de dados da balança comercial, do PIB e do IBGE, a pesquisa aponta que o agro pouco contribui com o Produto Interno Bruto (PIB), traz altos custos ao Estado, gera poucos empregos e é o grande responsável por devastações ambientais.

Para entender os principais argumentos apresentados de que “o agro não é tudo”, o Brasil de Fato conversou com o geógrafo Marco Mitidiero, co-autor do estudo e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Brasil de Fato: O nome do estudo que vocês acabam de lançar faz referência e contraposição ao marketing que retrata o agronegócio como fundamental para a sociedade brasileira. Quais são os principais argumentos levantados no estudo que revelam uma realidade diferente dessa que é retratada na publicidade?

Marco Antônio Mitidiero Jr.: A análise nos mostra que, embora o agronegócio seja o setor da economia que exporte mais, ele leva o Brasil ao que estamos chamando de reprimarização da economia.

Ou seja, uma economia pautada em produzir matérias-primas e importar produtos industrializados. E embora seja um dado mundial, o Brasil aparece como um dos cinco países que sofre o maior processo de desindustrialização. Isso nos aponta a uma interpretação, que é a inserção subalterna do Brasil no mercado mundial.

O segundo ponto foi pensar na produção de riqueza, analisamos os dados do PIB, divididos nos três setores da economia: agropecuária, indústria e comércio. Os dados do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] mostram que o agronegócio é o que menos contribui com a produção de riqueza. A média de participação do agronegócio na riqueza nacional é de 5%.

E a questão dos créditos ao setor, da renegociação e perdão das dívidas e a baixa arrecadação?

É o terceiro ponto: o agronegócio dá muito custo ao Estado. É o Estado brasileiro o responsável pela maior quantidade dos créditos disponibilizados à agricultura e à pecuária. O agro recebe um monte de dinheiro enquanto a agricultura camponesa ou familiar recebe pouco recurso público.

Depois fomos ver o quanto ele nos devolve. O estudo apontou que o agronegócio praticamente não paga imposto. Então não é à toa que está todo mundo exportando enquanto está faltando comida no Brasil.

Outro ponto: geração de renda e emprego. Fomos aos dados do IBGE. Quem gera menos postos de trabalho com carteira assinada e tem o menor salário é a agropecuária. Então o discurso do agro de que gera emprego e renda é uma falácia.

Durante a pandemia o agro não parou: bateu recorde de produção. E o desemprego no agro continuou crescente.

Por fim, rumamos ao impacto ambiental, que não foi o foco do estudo, mas devia aparecer.

Inevitável, né?

Nesse momento em que o mundo inteiro está discutindo os impactos climáticos, a preocupação com a crise hídrica e essa coisa nova cinematográfica dos últimos 20 dias: as nuvens de areia! Mostramos que o agronegócio sim está aliado à devastação ambiental.

Nesse momento em que o mundo inteiro está discutindo os impactos climáticos, a preocupação com a crise hídrica e essa coisa nova cinematográfica dos últimos 20 dias: as nuvens de areia! Mostramos que o agronegócio sim está aliado à devastação ambiental.

Um estudo recente feito pela Rede PenSSAN aponta que cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil hoje estão realmente sem ter o que comer e, ao mesmo tempo em que a gente vê essa curva crescente da fome em contexto de desemprego e de pandemia, os dados apontam que o agronegócio no Brasil tem prosperado. O que isso nos diz?

A produção da fome por esse setor foi desnudada. O rei está nu. O agronegócio, com a sua narrativa, não engana mais ninguém: a população está passando fome! Não tem arroz, não tem feijão, não tem carne. Agora não tem ovo. No começo das filas da fome nós víamos brasileiros fazendo fila porque um açougueiro de Cuiabá estava doando ossos. Agora nós estamos vendo fila para comprar ossos.

O agronegócio é, portanto, nada mais e nada menos do que um negócio. O agronegócio não está preocupado em alimentar a população em nenhum lugar do planeta.

Se o agronegócio não é o motor do país, nem o caminho para que todo mundo possa dormir tendo a certeza que vai poder comer no dia seguinte, então quais são os caminhos que você considera interessantes para o combate à fome no Brasil?

A reforma agrária é, sem dúvida, a principal política pública que o Estado brasileiro deveria encampar para a produção de alimentos para a sua população.

Outra questão que vem desde o governo Temer e agora no governo Bolsonaro a gente já decretou praticamente o sepultamento, são as políticas públicas de apoio dos pequenos produtores rurais. Precisam ser retomadas.

Talvez o nosso estudo deixe transparecer, e eu aproveito para dizer que não é bem assim, uma ideia de que bastava o agronegócio então produzir para a sua população, que bastava a gente apostar na industrialização. Não é essa a ideia, mas pensar um outro mundo.

O que fizemos no texto foi cumprir o papel de advogado do diabo: até do ponto de vista do capitalismo, o agronegócio é um mau negócio.

*Com informações do Brasil de Fato

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Bolso vazio: ANP indica novo aumento nos combustíveis e gás de cozinha

Valor médio do gás chega a R$ 100,44, subindo a R$ 135 em algumas regiões do país. Combustíveis, na média mensal, tiveram alta de 3,57%. Todas as mudanças aconteceram após reajuste da Petrobras, que alertou que ainda podem vir mais aumentos pela frente.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou relatório em que indica, pela primeira vez na história, um valor de três dígitos para o gás de cozinha. Na semana passada, o preço médio era de R$ 100,44, variando de acordo com a região. Essa alta está ligada ao reajuste de 7,2% no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) feito pela Petrobras no início do mês.

O valor mais alto foi registrado no Norte do país, seguido da região Centro-Oeste — R$ 106,10 e R$ 105,40, respectivamente. Em cidades como Sinop, no Mato Grosso do Sul, o valor praticado para uma botija de 13 kg chega a R$ 135.

São duas as regiões em que os valores estão mais amenos, mas não mais baratos. No Sudeste, o produto pode chegar até R$ 98,86; no Nordeste fica em R$ 98,34.

O GLP não foi o único a sofrer mudanças no valor, o mesmo reajuste foi feito para os combustíveis. A gasolina teve aumento de 3,3%, acompanhado do etanol que subiu 0,92%, registrando, assim, uma alta de 3,57% no preço médio mensal do combustível brasileiro.

A gasolina está acima de R$ 7 o litro, em seis estados do país: Acre (R$ 7,30), Mato Grosso (R$ 7,04), Minas Gerais (R$ 7,17), Rio Grande do Sul (R$ 7,49), Rio de Janeiro (R$ 7,39) e Piauí (R$ 7,15). O valor mais alto registrado é de R$ 7,499 o litro, em Bagé, no Rio Grande do Sul; e o mais baixo é de R$ 5,299 em Cotia, São Paulo.

Também na semana passada, os preços médios do etanol subiram em mais da metade do país. Em 18 estados mais o Distrito Federal, o acréscimo foi de 0,92% nas bombas, fazendo com que o litro passasse de R$ 4,775 para R$ 4,819. O maior preço praticado foi no Rio Grande do Sul. Apesar da alta generalizada, oito estados recuaram.

A Petrobras informou ainda que nas próximas semanas poderão haver novos aumentos, pois os preços internos dos derivados de petróleo e gás natural não estão completamente alinhados aos do mercado internacional.

*Com informações do Correio Braziliense

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Vídeo – Escárnio: Flávio Bolsonaro faz chacota com mortos pela covid

Arrogante, em entrevista coletiva antes da leitura do relatório final da CPI, o senador gargalhou ao ser questionado sobre os crimes atribuídos ao seu pai.

Em menos de uma semana o senador Flávio Bolsonaro voltou a debochar das vítimas da Covid-19. Desta vez, o escárnio desumano se deu durante conversa com os jornalistas momentos antes do início da leitura do relatório final da CPI.

Ao ser questionado sobre os crimes imputados ao seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e como ele recebeu a informação, o senador debochou. “Ele recebeu da seguinte forma, conhece aquela gargalhada dele ‘hahahahaha’… não tem o que fazer diferente disso”, respondeu o 01.

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1450824274814672896?s=20

*Com informações da Forum

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Frente Parlamentar dos Caminhoneiros notifica governo sobre greve

A Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas notificou o governo federal e autoridades parlamentares sobre a paralisação dos caminhoneiros, prevista para 1º de novembro, e o estado de greve da categoria desde o último sábado (16). “Motivada pelos sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e outras pautas”, afirmou a entidade.

No documento enviado a autoridades do Executivo e Legislativo e assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), a Frente diz que está disposta a “auxiliar nos diálogos e propostas de solução com representantes dos caminhoneiros”.

Transportadores rodoviários prometem interromper suas atividades caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo. No documento enviado ao governo, a frente relatou que a deliberação da greve decorreu diante do “inconformismo” dos caminhoneiros sobre os sucessivos aumentos de preços dos combustíveis e derivados básicos de petróleo, entre outras pautas.

“Esta Frente Parlamentar não tem atributos para endossar, ou não, a deliberação dos caminhoneiros em relação ao estado de greve e suas motivações”, destacou.

A bancada também criticou a política de preços da Petrobras para combustíveis, alegando que é baseada em critérios “antieconômicos”. “É de conhecimento público que a Petrobras tem praticado medidas com critérios antieconômicos sobre o preço dos combustíveis, derivados de petróleo e gás natural, elevando periodicamente os preços do diesel, da gasolina e do gás, sem qualquer critério econômico nacional”, alegou.

Por fim, a frente reiterou que se dispõe a auxiliar na interlocução entre as lideranças do Executivo, Legislativo e da categoria para que sejam encontradas “soluções com brevidade, antes que se confirme o trauma da paralisação anunciada”.

Os ofícios foram enviados nesta terça e endereçados ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira Filho, ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, e ao presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

*Com informações do Estadão

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Leia a íntegra do relatório final da CPI da Covid

Após divergências entre os integrantes do chamado G7, grupo majoritário da CPI da Covid que reúne opositores e os considerados independentes, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou hoje seu relatório final com 1.180 páginas para ser lido e votado.

Leia a íntegra do relatório clicando aqui.

Renan Calheiros sugere o indiciamento de 66 pessoas e duas empresas, entre eles estão o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus três de seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Para ser aprovado, o documento precisa receber o apoio da maioria dos membros (ou seis votos). A CPI é composta por 11 senadores titulares (com direito a voto), entre os quais o relator, sendo sete de oposição ao governo Bolsonaro ou independentes. Quatro fazem parte da base governista.

Após a deliberação do plenário da comissão, as sugestões do relator serão encaminhadas aos órgãos de fiscalização e controle, sobretudo o MPF (Ministério Público Federal), por meio da PGR (Procuradoria-Geral da República); e o Ministério Público dos estados (com foco no Distrito Federal e em São Paulo, onde já existem investigações em andamento).

*Com informações do Uol

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Globo acha que chamar Bolsonaro de genocida é desrespeito; CPI engole seco e obedece aos Marinho

O que não falta é sinônimo para genocida, então vamos para algumas variantes do termo, extermínio, chacina, massacre, matança, carnificina, eliminação, extinção, exterminação, aniquilação, aniquilamento, destruição, mortandade, morticínio, trucidação.

A questão que envolve essa falsa polêmica está nos traços comuns de um psicopata, com acusações de corrupção, que utilizou o cargo para infestar o país com o coronavírus e, assim, chegar à suposta imunidade de rebanho.

Se morreriam centenas de milhares ou dezenas de milhões, não importa, a veneta do mecanismo não escolhe em que tipo de nomenclatura ela vai se enquadrar.

O que estarreceu, o que assombrou o povo brasileiro foi a frieza clássica de um genocida que cheira a enxofre, mas numa dessas aventuras típicas da Globo, o termo genocida ganhou um palavrório amarrado politicamente com os interesses do império da comunicação que tentou vacinar o próprio Bolsonaro da pecha de genocida.

O que importa é o grande escândalo provocado pelo beato que a Globo quis criar folclorizando um termo com explicações pra lá de furadas, enquanto famílias inteiras viam os corpos de seus entes queridos serem enterrados em terra batida e, lógico, a Globo não estava exatamente preocupada com isso ao escrever o seu editorial, mas com uma palavrinha ajeitadora que desse ares menos pesados ao arquiteto desse morticínio que, durante todo o tempo de pandemia, esteve na berlinda nas próprias redações da Globo como um monumento de estupidez de uma besta fera.

Agora, na hora de apresentar o busto do culpado por essa tragédia humanitária, a Globo resolveu se meter na plaquinha e escolher um termo com significação vazia para a monstruosidade que assistimos há, praticamente dois anos, o que foi devidamente acatado pelos subordináveis senadores de forma gentilíssima para manter em riste a amabilidade com os donos da mídia sagrada.

Na realidade, a Globo quis fixar sua vontade e dizer quem manda nesse país. O império da comunicação teve como resposta um vergonhoso acato de senadores que ajudaram o escultor da palavra a reconstruir uma história macabra com um termo folclorizado para que, com isso, todos os depoimentos da CPI da covid que estarreceram o país, guardassem o máximo possível uma distância fria e calculada do personagem central que representa aquilo que significa o lado mais podre de um monstro.

A Globo, a seu modo e gosto, parece querer construir um outro imaginário, daquilo que representou a participação cruel de Bolsonaro na pandemia. Para tanto, tentou utilizar termos laterais para tirar dele o peso da responsabilidade criminosa que massacrou centenas de milhares de brasileiros, arrasando a vida de milhões de familiares por culpa exclusiva de um animal que fez questão de se transformar na figura central de um verme que se aliou ao vírus.

É duro ver a CPI assumir como verdadeiras as asneiras escritas em um editorial publicado em O Globo que tira Bolsonaro do centro da cena naquilo que ele se prontificou a executar num genocídio premeditado que, independente do termo, provocou tanta dor, tanto sofrimento e tanto pavor na população brasileira.

Afinal, o que a Globo quer? Ela quer, no final das contas, se não conseguir emplacar um terceira via qualquer, “tudo, menos o PT”, ou seja, que venha Bolsonaro.

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