Ano: 2021

Vídeo: Bolsonaro diz que foi impedido de assistir ao jogo Santos e Grêmio por não estar vacinado

Partida conta com torcida e apresentação do comprovante de vacinação é obrigatória.

Bolsonaro, que passa o final de semana prolongado na cidade de Guarujá (SP), no litoral paulista, revelou neste domingo (10) que teria sido impedido de assistir ao jogo entre Santos e Grêmio, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.

“Por que passaporte da vacina? Eu queria ver o jogo do Santos agora e falaram que tinha que estar vacinado. Pra que isso? Eu tenho mais anticorpos do que quem tomou vacina”, se queixou o presidente em entrevista, espalhando uma mentira, visto que estudos comprovam que quem tomou imunizante contra a Covid adquiri mais proteção do que quem contraiu a doença.

A partida entre Santos e Grêmio pode receber torcida, com limite de 30% da capacidade. A apresentação de comprovante de vacinação completa é obrigatória para acessar o estádio.

Confira:

*Com informações da Forum

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Centrão abre crise entre evangélicos e Bolsonaro e quer novo nome para o STF

Pastores rejeitam indicação de presidente do Cade e exigem Mendonça ou outro nome aprovado por eles.

O centrão quer indicar um novo nome para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal, abrindo uma crise entre o governo de Jair Bolsonaro e líderes de um dos últimos redutos de popularidade do presidente, os evangélicos.

Uma articulação dos principais ministros do grupo que comanda a Câmara dos Deputados busca viabilizar o nome de Alexandre Cordeiro de Macedo, o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

O problema, para a comitiva pastoral que aconselha Bolsonaro no assunto, é que Cordeiro não passou pelo crivo dela. Aliás, ele pode até se apresentar como evangélico, mas está longe de sê-lo “terrivelmente”, advérbio que o presidente diz ser imprescindível para o ocupante da 11ª cadeira da corte.

Macedo teve sua indicação defendida por Ciro Nogueira (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Fábio Faria (Comunicações), e o tema foi debatido em dois jantares ocorridos na semana passada em Brasília.

A apresentação do novo nome visa romper o impasse em torno do nome do advogado-geral da União, André Mendonça, o “terrivelmente evangélico” indicado pro Bolsonaro quando o ministro Marco Aurélio Mello aposentou-se, em julho.

Mendonça tem apoio firme entre alguns dos principais líderes do segmento, e a movimentação do centrão fez explodir a insatisfação.

Faltou combinar com os pastores. Silas Malafaia, um dos prediletos de Bolsonaro, disse que a nomeação para o STF passará pela liderança evangélica antes. “Estão pensando que vão chegar pro presidente com um nome qualquer, mas o presidente vai perguntar pra gente, e vamos dizer ‘não, não reconhecemos esse cara’”, diz.

“Não escolhemos André Mendonça. Não somos nós, ministros evangélicos, que vamos escolher ministro”, continua. “A única coisa é que o presidente vai perguntar se o camarada é terrivelmente evangélico ou não porque ele não tem ideia. Não adianta esses caras armarem alguma coisa, dizendo que João ou Manoel ou sei lá quem é terrivelmente evangélico que nós vamos dizer ao presidente sim ou não.”

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), eleito com apoio da igreja liderada por Malafaia, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, segue seu pastor: “Se reprovarem o André, quem vai dizer outro nome é a liderança evangélica. Não vamos aceitar quem não seja evangélico indicar ninguém ao presidente”.

“Quem tem autoridade moral para dizer ao presidente se ele realmente é evangélico ou não somos nós. Estão achando que vão enganar quem? Vocês não são evangélicos”, diz, em referência à trinca do centrão.

O deputado e pastor Marco Feliciano (PL-SP) chama de “sórdida esta atuação às escondidas de quem quer seja para defenestrar o dr. André”.

“É um aviso aos navegantes espertalhões, não darão um passa-moleque em nossa comunidade”, afirma o parlamentar. “Qualquer indicação evangélica para a cadeira no STF, promessa do presidente, deverá passar pelo crivo dos mesmos líderes evangélicos que avalizaram o André Mendonça. Qualquer ato fora disso causará um desconforto irreparável.”

Em junho, Mendonça embarcou com Feliciano, Malafaia e Sóstenes no voo que levou Bolsonaro até Belém (PA) para celebrar os 110 anos da primeira Assembleia de Deus no Brasil.

Três meses depois, cá estão Malafaia e Feliciano gravando vídeos para cobrar a manutenção da indicação de Mendonça. Nas mensagens a seus apoiadores, não citam o nome de Cordeiro, mas fazem duras críticas a Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Presidente da Comissão de Constitutição e Justiça do Senado, Alcolumbre vem evitando marcar a sabatina de Mendonça. Enquanto alguns observadores veem nisso uma represália direta a Bolsonaro, outros enxergam apoio direto do senador à busca de um nome alternativo.

No Senado, há muita simpatia que essa pessoa seja o procurador-geral da República, Augusto Aras, que não é evangélico. Para contornar isso, o centrão passou a trabalhar em favor de Cordeiro, que é presbiteriano.

Nomeado para a presidência do Cade em julho, ele estava no órgão desde 2015, quando foi indicado pelo PP de Ciro Nogueira.

*Com informações da Folha

*Foto destaque: Alexandre Cordeiro Macedo, presidente do Cade

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Agronegócio recebe muitos recursos e contribui pouco para o país

Análise de geógrafos desmistifica a versão de que o agro é a maior força econômica brasileira.

“Essa é a história do Reino de Agrus. Conta uma lenda que há muitas décadas existia um reino chamado Agrus. Era um lugar com muitas riquezas naturais e que de tão extenso, não dava para ver onde começava e nem onde terminava. O povo do reino de Agrus vivia da agricultura e da pecuária, que eram as mais prósperas de todo o mundo.”

Assim começa o primeiro episódio do desenho animado “O Reino de Agrus”, que conta a lenda de um povo que tinha a agricultura e a pecuária como suas principais formas de sobrevivência. “É um poderoso recurso para ensinar as crianças e os jovens sobre a importância que o agronegócio tem em nossas vidas. Ao mesmo tempo em que é uma forma de destacar e valorizar o trabalho no campo, especialmente o dos pequenos e médios produtores”, diz a apresentação sobre o desenho animado. A animação faz parte da campanha “Todos a uma só voz”, projeto de marketing do agronegócio nos meios de comunicação e com foco em crianças e adolescentes .

A iniciativa é uma das muitas que tentam vender a ideia de que o agronegócio nacional é o salvador da economia brasileira.

Versão falsa

No artigo “O agro não é tech, o agro não é pop e muito menos tudo”, realizado pela Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra) com apoio da fundação Friedrich-Ebert-Stiftung Brasil e recém publicado, os geógrafos Marco Antonio Mitidiero Junior e Yamila Goldfarb desmascaram a versão de que agronegócio é a maior força econômica do Brasil.

“O Agro usa diversas estratégias para construir o consenso na sociedade brasileira de que é o setor mais dinâmico, moderno e importante da economia brasileira. No entanto, uma análise detalhada dos números do agro revela outra realidade. A de um setor que recebe muito e contribui pouco com o país”, afirmam Mitidiero Junior, que é professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege), e Goldfarb, pesquisadora e vice-presidente da Abra.

Para avaliar o papel do agronegócio na economia do país, os geógrafos analisaram a participação do setor na balança comercial brasileira, no Produto Interno Bruto (PIB), na distribuição e no recebimento de créditos/financiamento, no ordenamento tributário, na produção de dívidas, na geração de postos de trabalho e renda; na relação com os impactos ambientais e no suprimento da demanda de alimentos.

“A análise da balança de pagamentos e dos créditos recebidos pelo setor somados aos incentivos fiscais, como é o caso da Lei Kandir, à baixa arrecadação, como no caso do ITR, e à constante renegociação e perdão das dívidas do setor mostra um país atado a uma economia reprimarizada, de uso intensivo de recursos naturais e profundamente dependente”, analisam os autores.

Domínio da matéria-prima bruta

Em 2019, na balança comercial brasileira, o total das exportações foi de 225 bilhões de dólares, superando o total de importações que chegou a 177 bilhões de dólares. Ou seja, houve um saldo positivo de 48 bilhões de dólares. As exportações estão dominadas pela agropecuária e pela indústria extrativa, pela venda de matérias-primas, enquanto nas importações o domínio marcante está nas compras da indústria de transformação, que correspondem aos produtos manufaturados.

E a venda de algumas matérias-primas marcam as exportações brasileiras: a soja (11,57% do valor total das exportações), o petróleo (10,74%), o minério de ferro (8,98%) e o milho (3,20%) são os quatro principais produtos exportados. O café em grão não torrado (2,03%) também se destaca, posicionando-se como o oitavo nas vendas ao exterior.

A análise aponta para o fato de que a pauta exportadora é dominada pela venda de matérias-primas brutas, sem nenhuma elaboração, com participação tímida dos produtos semielaborados e a pífia importância da venda de produtos de alta elaboração. A soja participa com 11,57%, ao passo que o principal produto da indústria de transformação, que exige alta elaboração, são as plataformas de perfuração, com 1,24% das exportações, praticamente dez vezes menos.

Já ao se olhar para as importações, há o predomínio dos produtos de média e alta elaboração.

A partir da análise de determinados dados comerciais, explicam Goldfarb e Mitidiero Junior, a conclusão é que o agronegócio é o salvador da economia nacional. “Seu sucesso estaria expresso nesses números da balança comercial e indicaria que esse é o único caminho de desenvolvimento da economia brasileira. Investir no agro seria a salvação da lavoura”, afirmam os geógrafos. Porém, questionam: “Qual país rico e avançado alcançou esse status produzindo e exportando matéria-prima? Nenhum dos chamados países ricos desenvolveu sua economia sem investimentos pesados no setor industrial e de serviços, acompanhado por investimentos mais pesados ainda em educação, ciência e tecnologia, posicionando-se, a partir dessa estratégia, na divisão internacional do trabalho, da produção e do comércio”.

Por que o Brasil precisa comprar produtos de fácil produção nacional?

No caso interno, analisando as exportações de matérias-primas, o Brasil isenta, por meio da Lei Kandir, a exportação da matéria-prima bruta. Pagar imposto não é, em geral, um hábito comum aos ruralistas, lembram os autores, o que conduz a exportações de mercadorias sem nenhuma industrialização. Ou seja, o próprio Estado brasileiro incentiva essa forma de inserção do país nas relações comerciais globais.

Os dados de importações de produtos agropecuários mostram outro aspecto das trocas comerciais brasileiras. Os quatro principais produtos agropecuários que o país comprou, em 2019, foram: trigo (1,4 bi dólares), peixes (1,1 bi dólares), produtos hortícolas, raízes e tubérculos (1 bi), e papel (850 milhões de dólares). Para nenhum desses produtos existem grandes limitações para produção nacional. “Mesmo com imenso superávit comercial entre os produtos do agro, por que o Brasil precisa comprar produtos de fácil produção nacional?”, questionam Yamila Gordfarb e Marco Antonio Mitidiero.

Os geógrafos analisam também a importação de arroz. Os dados apontam que, entre os dez produtos agropecuários mais comprados do exterior, entre 2018 e 2020, o arroz ocupa a nona posição. As importações de arroz só cresceram nos últimos anos. Em 2018, foram 614 mil toneladas, chegando em 2020 a quase 1 milhão de toneladas compradas, com o detalhe de que a maior parte é de arroz sem casca semielaborado (730 mil toneladas). “O que faz um país com uma das maiores disponibilidades de terra e água para produção agrícola depender do mercado externo para suprir a demanda de um produto que é a base da alimentação de seu povo? A resposta não é difícil: a falta de uma política agrícola que assegure a soberania alimentar e demais interesses da economia nacional tem permitido que produtores rurais priorizem o lucro obtido com exportações, elevando a importação onerosa e descabida para compensar a falta do produto no mercado interno.”
PIB brasileiro X PIB do agro

O texto ainda analisa a participação do agro no Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com a tabela a seguir, a agropecuária compõe a menor fração do PIB brasileiro. Os dados mostram que, em média, o agro contribuiu com apenas 5,4% do PIB, enquanto o setor industrial com 25,5% e o setor de serviços 52,4%. Ou seja, o setor que mais produz mercadorias para exportação é o que menos contribui na composição dos valores do cálculo geral de produção de riqueza.

A potência do agro resumiu-se, entre os anos de 2010 e 2018, a um pouco mais que 5% do PIB. Na nova classificação de intensidade tecnológica da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), dividida entre alta, média-alta, média, média-baixa e baixa, as atividades econômicas da agricultura, pecuária, florestal e pesca são classificadas no menor estrato (“baixa”), com um percentual de intensidade tecnológica e participação no PIB de 0,27%, enquanto, por exemplo, a indústria farmacêutica (que produz vacinas) contribui com 27,98% e produtos de informática/eletrônicos 24%.

“A pergunta que salta aos olhos é: como é que o Agro que ‘é tech, pop e tudo’ participa tão pouco da composição do PIB?”, questionam os pesquisadores.

O agronegócio também passou a calcular o próprio PIB, usando uma metodologia particular e pouco clara, critica a análise. “Para sedimentar a narrativa de que o ‘Agro é tudo’, inventaram o ‘Produto Interno Bruto do Agronegócio’”.

De acordo com tal cálculo, o agro seria responsável por mais de um quarto do PIB nacional, sendo que, em 2019, totalizou 20,5% e, em 2020, alcançou 26,6% do PIB. “Como é possível saltar de uma participação na casa dos 5% ao ano para 26%?”, perguntam os geógrafos.

Insegurança alimentar é um projeto

No “tudo” que o agro invoca para si entra a fome. Com isso, o agro é, também, fome, diz a análise. “O agro molda, defende e planeja uma estrutura político-econômica de produção de alimentos que deságua no aumento da fome. Por isso, a insegurança alimentar no Brasil não é uma consequência inesperada de uma pandemia ou uma falha do sistema econômico, mas, sim, projeto”, concluem.

Os autores finalizam a análise explicando que o texto é muito mais que apenas “uma crítica à falsa ideia de que a economia brasileira é sustentada pelo agro e que, portanto, bastaria aprimorar a forma de atuação deste ou então industrializar (ou reindustrializar) a economia”. Eles dizem que “poderia parecer, em um primeiro momento, que para melhorar as condições de inserção econômica bastaria industrializar essa produção de commodities, já que com isso agregaríamos valor à produção e ganharíamos autonomia tecnoprodutiva”.

No entanto, acreditam que “o buraco é mais embaixo: Não se trata apenas de agregar valor à produção do agro, assim como não basta o agro passar a pagar mais impostos ou a produzir internamente seus insumos tecnológicos e todos os problemas estarão resolvidos. Um outro desenvolvimento, uma outra agropecuária, ou seja, uma outra forma de produzir e distribuir é o que nos move”.

O que a análise pretendeu mostrar, afirmam, é que “nem do ponto de vista capitalista o país está no rumo certo. Isso porque o agro brasileiro é um tiro no pé do próprio desenvolvimento capitalista brasileiro”.

*Com informações de O Joio e o Trigo

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Exército colocou oficiais para revisar decisões de médicos militares e obrigar prescrição de ‘kit Covid’

O Exército usou oficiais para rever decisões de médicos militares que não prescrevessem “tratamento precoce” a suspeitos de terem Covid. A ordem foi dada pelo comando da 7ª Região a seus hospitais em Natal, João Pessoa e Recife.

Determinava que pacientes passassem por um “segundo atendimento”, com a possibilidade de “reconsideração de ato”. Esta etapa seria exercida por um Oficial de Supervisão Administrativa, alguém com patente de capitão ou superior e que, obrigatoriamente, não fosse da área de saúde.

Em denúncia feita ao MPF em Pernambuco, um dos profissionais afirmou que havia “coerção dos médicos militares pelo comando da 7ª RM para prescrição de tratamento precoce para Covid e reavaliação de atendimento para indicação forçada de medicação”.

Segundo o denunciante, os médicos seriam “praticamente obrigados a prescrever com um capitão vigiando”.

As unidades militares responderam por escrito à provocação do MPF, de forma coordenada, informando que respeitavam a autonomia médica, apesar de o documento do comando afirmar que as medidas de combate à Covid na área da 7ª RM tinham “como ponto principal o incentivo para o tratamento precoce”.

A exemplo do que ocorreu, no ano passado, com a apuração do caso Prevent Senior pelo Ministério Público de São Paulo, o MPF arquivou a denúncia.

*Lauro Jardim/O Globo

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O racismo da mídia ajudou a evolução do racismo no país e a chegada ao poder de um racista como Bolsonaro

Um dos dados centrais que explicam a chegada ao poder de um racista declarado e que nunca fez questão de se defender dessa acusação, foi a campanha racista sistemática que a mídia fez contra os negros através de seus ataques ao movimento negro.

A Globo, por exemplo, sempre se sentiu profundamente incomodada quando o movimento negro cobrava direitos mutilados pela escravidão que o país herdou.

O discurso malandro das classes dominantes, brancas e opulentas, sempre foi o de se fazer justiça aos negros, mas a partir de um suposto “bom senso”, frequentemente evocado por gente como se vê no vídeo abaixo, do quilate de Gabeira e, sobretudo, do raivoso Demétrio Magnoli.

Não é sem motivo que eles se comportam assim no mundo da política e a partir desse tratado que está sempre na defesa vigilante de um cão de guarda dos interesses da oligarquia, tanto Gabeira quanto Magnoli fazem parte da bancada de comentaristas de vários programas da GloboNews.

Isso resume o que ainda pensa uma Globo que tenta melhorar a sua imagem numa falsa integração da emissora com as questões raciais do país.

O fato é que, herdado o modelo cívico da escravidão, a mídia brasileira tem marcada em sua alma um preconceito racial que foi amplamente utilizado por Bolsonaro como modelo civilizatório que ele sonhava implantar no Brasil a partir de uma situação estrutural mais segregacionista do que já é contra os negros.

Qualquer perspectiva de futuro para os negros deveria ser interrompida, ceifada e qualquer melhoria efetiva correspondente à situação do negro no Brasil deveria ser mais do que isso, ser enxovalhada, espinafrada e, se possível, humilhada.

A situação em que hoje se encontra a Fundação Palmares nas mãos de um boneco de ventríloquo de Bolsonaro, Sergio Nascimento, que condena negros, assim como o movimento negro, enaltece o império e a própria escravidão de maneira rigorosamente perversa, é resultado do reflexo produzido pelo próprio espelho da classe dominante que consagra suas vontades impositivas através de uma maciça campanha na mídia para que jamais os negros façam parte da sociedade que manda, mas da que é mandada por quem de fato comanda as instituições brasileiras.

Mas isso também faz parte da democracia de mercado que nunca foi tão escancarada nesse país a partir do golpe em Dilma e dos consequentes desdobramentos, é tratar o negro como algo residual e dar à classe dominante toda e qualquer ferramenta que expurgue os obstáculos de sua ganância.

O vídeo que segue abaixo mostra como foi condimentada a imagem de Bolsonaro com a violência de figuras centrais da nossa mídia para atrofiar o máximo possível a condução da consciência sobre a questão que envolve o racismo contra os negros no Brasil.

https://twitter.com/Bruno_Moreno_/status/1446697847190138881?s=20

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Não é “qualquer coisa” que vai mudar esse estado de coisas

Não é qualquer um ou qualquer partido que vai mudar o que está posto.

É impossível progredir sem mudança, é impossível mudar sem base social, sem movimentos, sem ação da sociedade.

Como disse Galeano “Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.”

Na mesma linha, escreveu Milton Santos: “o mundo é feito daquilo que existe e daquilo que pode existir”.

Qualquer coisa, menos Bolsonaro, pode ser tão perigoso quanto ele. Qualquer coisa é obra do acaso, do descaso com o nosso próprio destino. A mesma elite que inventou Bolsonaro pode sim reinventá-lo com outro manequim. A terceira via é exatamente isso.

É possível que Lula ganhe a eleição no primeiro turno. É importante que ganhe, pois, caso isso aconteça, será um recado da sociedade contra essa casta imperial que se formou no Brasil com tudo o que não presta e que tem certeza que é dona do país, do Estado, das leis, de tudo.

Nada nem ninguém mudará essa situação caótica porque passa o Brasil sem a participação ativa de todos.

Lula é uma liderança que, se fortalecida, pode não mudar tudo, mas promoverá uma mudança que de fato fará diferença. Ele já provou que é capaz.

Temos realmente uma grande oportunidade de, mais que devolver o país aos anos que Lula governou, levá-lo bem mais adiante, com avanços sociais permanentes e, consequentemente, com uma economia interna que segure o tranco, mas, principalmente que suporte o repuxo que vem do andar de cima que conta com a mídia industrial e sua potente máquina de propaganda.

Tem que ser na base do bateu, levou.

Não podemos dar espaço para as velhas e falsas questões jogadas no debate pela direita como casca de banana. Ou seja, é entrar em todas as divididas e ganhar, sem perder uma.

Então, bola pro mato que o jogo é de campeonato.

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CGU: Governo Bolsonaro comprou R$ 193 milhões em máscaras, mas não comprovou recebimento

Órgão de controle aponta que verba foi encaminhada antecipadamente à companhia responsável pelo fornecimento do produto.

Uma investigação feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que o Ministério da Saúde (MS) pagou R$ 193,4 milhões antecipadamente a uma empresa pela compra de máscaras de origem chinesa, mas não comprovou oficialmente o recebimento do material. A denúncia foi publicada neste sábado (9) pelo jornal Folha de S. Paulo.

A ausência de comprovação da aquisição dos produtos consta em relatório de auditoria da CGU finalizado em 4 de agosto deste ano e registrado no sistema de consulta pública no último dia 22.

O órgão de controle exerce vigilância interna sobre o governo federal e por isso elabora relatórios periódicos sobre fluxo de gastos e nível de transparência de cada gestão. Além de auditoria pública, a CGU responde por atividades de correição, prevenção e combate à corrupção na administração pública federal. As máscaras da compra em questão foram adquiridas pelo governo em abril de 2020.

Segundo a Folha de S. Paulo, o relatório da CGU que atesta a não comprovação da compra é o mesmo que mostrou carência de comprovação de entrega de mais de 4.800 respiradores que haviam sido comprados para estados e municípios, numa aquisição que custou mais de R$ 273 milhões aos cofres públicos. O caso foi mostrado pelo veículo no último dia 5.

A VTCLog, empresa que estabeleceu o contrato com a pasta, seria a responsável pelo envio dos comprovantes de entrega do produto e alega ter enviado mais de 18 mil respiradores com comprovante formal. A mesma firma é alvo hoje da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, que apura atos e omissões do governo na gestão da pandemia.

O valor total do contrato mantido com o governo seria de mais de R$ 690 milhões, segundo cita a Folha de S. Paulo, ao mencionar o relatório da CGU. As companhias envolvidas são a Global Base Development HK Limited, de Hong Kong, e a 356 Distribuidora, Importadora e Exportadora, empresa representante da Global Base no país.

*Com informações do Brasil de Fato

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Beneficiários do Bolsa Família têm o pior poder de compra em 7 anos, não compra um terço

Com alta dos preços em todo o país, auxílio do governo hoje não é suficiente para comprar nem um terço de uma cesta básica para uma pessoa.

Em todo o país, 14,6 milhões de famílias são beneficiárias do Programa Bolsa Família, criado em outubro de 2003 para combater a pobreza e a desigualdade no Brasil. O auxílio, que visa atender pessoas em situação de pobreza e de extrema pobreza no país, tem passado a ficar cada vez mais distante da possibilidade de cumprir seu objetivo.

O poder de compra para quem depende do benefício é o pior em sete anos. O valor concedido atualmente possibilita que uma família brasileira adquira para seu sustento apenas 30% de uma cesta básica completa – para uma só pessoa. Em outras palavras: quem usufrui do subsídio federal como único meio de sustento não consegue comprar sequer um terço da alimentação suficiente individualmente para um mês, quanto mais para uma família.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a inflação aperta mais quem tem pouco ou quase nada. A pressão ocasionada pela taxa é maior entre os brasileiros com menor poder aquisitivo, em comparação aos mais abastados. Em um ano, para famílias de renda muito baixa, o índice aumentou em 10,6%; na classe de renda alta, essa elevação foi de 8%. Ou seja, quem ganha menos gasta (muito) mais.

Em 2015, começo dessa análise, o benefício permitia que brasileiros tivessem acesso à quase metade de uma cesta básica mensalmente. A crise política do país no ano seguinte, embalada pelo golpe contra a então presidente Dilma Rousseff, ocasionou aumento na inflação, que já vinha em alta por decisões do governo e pressões externas. Com isso, o subsídio oferecido pelo Bolsa Família passou a valer apenas 39,4% da cesta básica.

*Com informações do Correio Braziliense

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São duas as vias

Os meios de comunicação e áreas do conservadorismo vêm promovendo debate sem conteúdo político, estéril: é preciso fugir dos extremismos e encontrar uma terceira via.

O conservadorismo brasileiro manifestou-se de diversas formas ao longo da nossa história, mas sempre trazendo consigo a pesada herança do colonialismo e da escravidão.

Submeteu-se aos interesses ingleses e em seguida dos americanos, dentre outros grupos europeus: era melhor importar os produtos deles e exportar, em troca, nossos produtos agrícolas, com apoio de ampla aristocracia rural e escravocrata. Trabalharam contra a industrialização do País (no final do Século XIX, nos alertava o grande financista Amaro Cavalcanti, o Brasil importava palitos e cabos de vassoura) e fizeram o que puderam para impedir a Abolição. Quando julgaram necessário, deram golpes, derrubaram governos eleitos. Sempre atuaram através de diversos partidos e grupos políticos em cada fase da nossa história, tendo os meios de comunicação ao dispor.

Do outro lado, foram surgindo os que lutaram pela industrialização do Brasil, os que lutaram pela abolição da escravatura, uma das páginas mais bonitas da nossa história, os que fizeram a República, em especial os positivistas progressistas. Em seguida, os se alinharam à campanha civilista de Rui Barbosa e ajudaram a fazer a Revolução de 1930. A Revolução de 1930 implanta a legislação trabalhista e a Previdência Social, o salário mínimo, amplia a organização dos trabalhadores nos sindicatos (é preciso reconhecer que o Exército brasileiro ajudou neste período, pois o patronato e áreas da Igreja Católica não queriam), defende as águas e os minérios, organiza a saúde pública através dos Institutos de Aposentadorias, implanta as estatais estratégicas, reorganiza o Estado Nacional com poder de intervir na economia. Difunde a ideia do desenvolvimentismo para superar o atraso. Funda-se uma corrente, um pensamento político: o trabalhismo.

Ao longo do tempo, algumas figuras respeitáveis procuraram firmar rumos para a vida brasileira. Não podemos nos esquecer de três grandes, todos tragados pela sorte: Tancredo Neves, tragado pela morte prematura; Ulisses Guimarães, pelas ondas do mar e Franco Montoro, pelo conservadorismo e o neoliberalismo que assumiu o partido que ajudou a fundar.

Com a redemocratização e a nova Constituição, as duas rotas da política brasileira voltaram a se realinhar.

Do lado conservador, fabricaram dois estratagemas para superar a grande dificuldade que sempre enfrentaram: levar consigo o povo brasileiro: fabricaram o caçador de marajás, com Collor, e o mito do Plano Real, com Fernando Henrique Cardoso. Implantaram o neoliberalismo com as inspirações vindas da Tatcher, na Inglaterra, e Reagan, nos Estados Unidos, para o desmonte do Estado brasileiro, privatização dos setores estratégicos da nossa economia para deleite dos grupos econômicos e a derrocada dos direitos do povo. Do outro lado, surge a figura do Lula como nova liderança popular e o Partido dos Trabalhadores como organização política com ampla inserção nos sindicatos, universidades, área acadêmica e organizações sociais e se espalha em todo território nacional. Procura anunciar novo tom no trabalhismo, mas assume todos os seus fundamentos: legislação trabalhista, Previdência Social, defende as estatais estratégicas. E avança nas questões sociais para a superação da pobreza e da miséria.

O povo brasileiro, recomposto no seu lado da política, recupera-se e reage: elegeu Lula duas vezes e Dilma duas vezes contra o conservadorismo liderado pelo PSDB. Aliás, Brizola dizia com todas as letras: o PSDB é a nova cara da direita.

O conservadorismo, diante das dificuldades de lidar com o nosso povo, seus direitos e interesses, como já havia amargado contra Getúlio, Juscelino e Jango, desnuda-se de qualquer escrúpulo e atua na linha dos golpes anteriores, e com os meios de comunicação na mão e o judiciário ao lado: veste a direita de verde amarelo e a coloca nas ruas; derruba a Presidente Dilma; processa e prende Lula. E completa a tarefa com o que lhe resta fazer: elege Bolsonaro.

Agora, o conservadorismo quer se livrar do Bolsonaro diante do seu fracasso, o que todos de bom senso já previam, e procuram alguém ou correntes que possam superá-lo para continuar o mesmo projeto herdado do colonialismo e da escravidão: subjugar a nação e espoliar nosso povo. Até aqui não conseguiram se distanciar dele. Ciro Gomes sinalizou o que queria ao sair do país na disputa final, e com suas raízes de apoio ao regime militar e ao Plano Real, base do neoliberalismo no Brasil, presta imenso serviço com seus xingamentos contra Lula, tentando diminuir seu poder eleitoral, mas não consegue ir além dos 6 a 10% nas pesquisas; o PSDB, entre Doria e sua pesada carga de traição ao próprio partido e a Bolsonaro, e Eduardo Leite, igualmente eleitor de Bolsonaro; Mandeta, articulador da campanha de Bolsonaro, seu Ministro e que investia contra o próprio SUS; e outros pretendentes menores.

Superar Bolsonaro e sua gente será difícil para qualquer deles, pois carregam todos a mesma marca: todos apoiaram Bolsonaro e todos apoiam a política econômica neoliberal dele, inviável para a economia e os destinos do Brasil e de retirada de direitos, crueldade suprema com nossa gente. E agora não oferecem figuras respeitáveis.

E o povo brasileiro já demonstrou que voltou a seu campo, à sua via: está com Lula. E igualmente importante: Lula demonstra consciência do seu dever de liderar a nação.

São as duas vias da política brasileira, como sempre.

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Vídeo: Cinegrafista da Globo é agredido por bolsonarista na chegada de Bolsonaro no Guarujá

Descontrolado, Armando Izzo repetia chavões de Bolsonaro, como “Globo lixo, acabou a mamata”, e ameaçou pegar arma no carro durante ataque a jornalistas. Presidente passa feriado prolongado em forte no litoral paulista.

Um bolsonarista identificado como Armando Izzo agrediu um cinegrafista da TV Tribuna, afiliada da Globo na Baixada Santista, em frente ao Forte dos Andradas, na noite desta sexta-feira (8), no Guarujá, onde Jair Bolsonaro (Sem partido) ficará hospedado até o feriado da próxima terça-feira, 12 de outubro.

Segundo vídeo divulgado pelo jornal A Tribuna, Armando chegou ao local e começou a hostilizar equipes de jornalistas que aguardavam para fazer a cobertura da chegada do presidente.

“Globo lixo, cambada de bandidos. Acabou a mamata, cambada de vagabundos, filhos da puta”, gritava Izzo, repetindo chavões de Bolsonaro.

Izzo ainda deu tapas em cinegrafistas e nas câmeras que registrava os ataques e ameaçou pegar uma arma dentro de seu carro.

Nas redes sociais, Izzo propaga fake news e discurso de ódio disseminados pelo gabinete do ódio.

Confira:

*Com informações da Forum

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