Ano: 2021

Marcio Garcia, o filho de Alexandre Garcia

Pouco importa que Marcio Garcia não seja filho de sangue de Alexandre Garcia, até porque está cheio de pernilongos com sangue da gente voando por aí. Marcio Garcia é filho do coração de Alexandre Garcia, ambos vêm do mesmo pouso de tropeiros, digo, de cavalos de tropeiros, da Rede Globo.

Na verdade, o condicionamento para destacar os dois na mesma Globo era ser alguém de ideologia de direita.

Marcio Garcia foi um daqueles personagens que apareceram na rua nas manifestações contra Dilma usando a camisa do tal Morobloco, comandado por ninguém menos que a rainha das patacoadas, Suzana Vieira.

Marcio disse no programa do Bial que não é de direita, nem de esquerda, ou seja, nada mais de direita do que isso. É tão imparcial quanto seu pai de coração, Alexandre Garcia, que acabou de levar um pé na bunda da CNN, depois de defender pela milésima vez o kit cloroquina.

Não se pode dizer que Marcio Garcia, que já foi protagonista de novela da Globo, esteja em franca decadência. Já Alexandre, o ex-grande que já comandou o jornalismo da emissora, é a decadência em pessoa.

O fato é que nenhum dos dois guarda a nobreza da honestidade, longe disso, são dois oportunistas que se caracterizam por um grande cinismo, que vivem de justificar suas beijocas e lambidas no genocida e que é perceptível para todos que os dois não passam de grandes mercenários a serviço de suas contas bancárias.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

O suposto combate à corrupção no Brasil produziu dois golpes e levou ao poder dois corruptos

Quem ainda se lembra do herói Joaquim Barbosa? Aquele que carnavalizou a teoria do domínio do fato para prender José Dirceu sem qualquer prova de corrupção. O mesmo foi feito com José Genuíno, outro grande símbolo do PT.

Barbosa, assim como Moro, no auge de sua fama, almejava a cadeira da presidência da República. Com isso, logo após a farsa do mensalão, o Brasil teve um dos piores Congressos da sua história, comandado por ninguém menos que Eduardo Cunha que só foi afastado pelo STF, cassado pela Câmara e preso pela Lava Jato, depois de cumprir o seu papel imundo de derrubar uma presidenta honrada como Dilma Rousseff.

Até hoje não foi explicada a aparição repentina de Sergio Moro, já no final do mensalão, como assistente de Rosa Weber no STF. O que se sabe, ao menos é o que a história conta, é que ele pegou aquela histeria coletiva dos eleitores de Aécio para emendar a farsa do mensalão com a farsa da Lava Jato.

Aécio, todos sabem, um corrupto comprovado com áudio do seu pedido de propina a Joesley Batista e fartas imagens de seu primo buscando na empresa JBS, carregando as malas de propina para, em seguida, o Brasil inteiro ver um dos maiores exemplos de impunidade da história com o STF livrando a cara do corrupto que era presidente do PSDB.

Não é para menos, Moro era do time do Aécio, como aparecem juntos em várias fotos numa intimidade de fazer inveja em amizades de infância que guardamos em nossas memórias para o resto da vida.

E o que dizer da Lava Jato e todo aquele espetáculo circense em que o japonês da Federal era o grande protagonista? Lembram-se dele? Aquele mesmo, condenado por crime de facilitação de contrabando na fronteira.

Ou seja, o símbolo da Lava Jato era um tremendo picareta. Lava Jato que foi fundamental no golpe contra Dilma que levou ao poder Temer e, depois, todo o clã Bolsonaro.

Temer se confunde com o próprio Rocha Loures, aquele da corridinha com a mala de propina, o mesmo Temer que ouvimos dizer a Joesley, “mantenha isso, viu!”, propina para segurar a boca de Eduardo Cunha.

Mas a piada do combate à corrupção no Brasil tem ainda a Vaza Jato que, em outras palavras, foi as vísceras abertas da operação policial mais corrupta da história, comandada por vigaristas como Moro e Dallagnol que fizeram um estrago na imagem do aparelho judiciário do Estado brasileiro, o que deu a Bolsonaro, imagina isso, ímpeto e cabelo nas ventas para prometer ao seu gado que fecharia o Supremo Tribunal Federal, já que o PGR, como todos sabem, come nas mãos do genocida.

Lembrando que, numa das barganhas mais corruptas da história da República, Moro ofereceu a Bolsonaro, em troca de uma super pasta, a cabeça de Lula que estava há léguas de distância em primeiro lugar nas pesquisas, para Moro colocar o genocida no poder.

O resto da história do clã Bolsonaro, até aqui, já sabemos, assim como também sabemos que tem muita água podre nesse poço que a toda semana nos são reveladas novas e assombrosas transações que vão do 00, Bolsonaro e seu ministério da Saúde, ao 04 que anda às voltas com o lobista da Precisa, como revelou a CPI do genocídio.

Lógico que teríamos aqui uma fieira de casos que provam que o tal “combate à corrupção” no Brasil foi tocado pelos piores corruptos que levaram ao poder gente da mesma laia.

Que isso nos sirva de lição para que o país faça uma profunda reflexão e cobre uma reforma que traga mais transparência ao nosso sistema de justiça para não ser capturado por corruptos que fizeram tabelinha o tempo todo com a mídia de mercado.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Estatais de Exército e Marinha são excluídas de auditoria sobre pagamentos de R$ 44 mi acima do teto

Imbel e Amazul ficaram fora de pente-fino apesar de indícios de falhas; Defesa não comenta, e estatais afirmam ser fiscalizadas.

Estatais vinculadas ao Ministério da Defesa, por intermédio dos comandos do Exército e da Marinha, foram excluídas de uma auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) que apontou pagamentos acima do teto salarial em estatais dependentes da União, com prejuízos de R$ 44 milhões aos cofres públicos em cinco anos. A reportagem é da Folha.

A Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), ligada ao Exército, “conta com uma legislação específica sobre o controle dos seus gastos”, segundo a justificativa da CGU para a exclusão da estatal da auditoria.

A própria Imbel, porém, afirmou em nota à Folha que a empresa é objeto de auditoria da CGU, do TCU (Tribunal de Contas da União) e de órgãos de controle internos.

Outra estatal excluída da auditoria foi a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa), vinculada à Marinha. Segundo o relatório da CGU, a competência para auditar a Amazul é da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa.

A legislação, no entanto, definiu a CGU como órgão central do sistema de controle interno do governo federal, responsável por orientação, normas e supervisão técnica.

A CGU disse, em nota, que legislação de 2000 e 2001 impede a atuação em órgãos da estrutura do Ministério da Defesa. Seriam os casos de Imbel e Amazul, conforme a CGU.

A atribuição é da Secretaria de Controle Interno do ministério e das unidades de controle dos comandos militares, segundo a nota.

O Ministério da Defesa não respondeu às perguntas da reportagem sobre o que já foi feito, em termos de auditoria, em relação a pagamentos acima do teto salarial em estatais. Os emails foram enviados às 17h11 de quarta (22) e às 14h34 de quinta (23).

Nas duas estatais, os presidentes são militares de altas patentes e acumulam remunerações das Forças a que pertencem e das empresas que presidem.

O general de Exército da reserva Aderico Visconte Pardi, presidente da Imbel, recebe ao todo R$ 49,9 mil brutos. O vice-almirante da reserva Antônio Carlos Guerreiro, presidente da Amazul, ganha R$ 62,9 mil brutos.

Os valores oscilam de R$ 43 mil a R$ 260 mil, valor este previsto ao presidente da Petrobras, o general de Exército Joaquim Silva e Luna. O total abrange rendimentos fixos, variáveis e a remuneração de militar da reserva.

Uma portaria de abril do Ministério da Economia, que permitiu o acúmulo de remunerações por militares da reserva que ocupam cargos no governo Jair Bolsonaro, passou a ser usada formalmente para justificar remunerações duplicadas em pelo menos seis estatais. Antes, o acúmulo já era uma regra.

A auditoria da CGU não analisou esses casos. Os auditores verificaram apenas pagamentos acumulados no mesmo cargo, com a soma da remuneração e de aposentadoria pelo regime geral de Previdência Social.

Mesmo com essa restrição de análise, a auditoria detectou 241 empregados de seis estatais recebendo valores acima do teto salarial de R$ 39,3 mil, que é o salário de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

O prejuízo mensal aos cofres públicos é de R$ 738,7 mil. Por ano, R$ 8,8 milhões. E em cinco anos, R$ 44 milhões, conforme a CGU, que recomendou uma maior fiscalização desses pagamentos e a interrupção dos acúmulos.

Os casos de pagamentos acima do teto foram identificados na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco), EBC (Empresa Brasil de Comunicação), INB (Indústrias Nucleares do Brasil), Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados), HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) e GHC (Grupo Hospitalar Conceição).

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Dossiê: Prevent induziu competição de médicos para ‘bombar’ kit covid

A direção da operadora de saúde Prevent Senior induziu uma competição entre médicos para impulsionar a prescrição do kit covid, segundo dossiê com supostas irregularidades praticadas pela empresa entregue à CPI da Covid. O documento foi elaborado por 12 profissionais da empresa, seis ainda na rede e seis ex-funcionários. Os fatos ocorreram durante o ano de 2020, no auge da pandemia, indicam as acusações.

O kit covid é composto por uma série de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da doença, podendo até causar efeitos colaterais graves em determinadas pessoas a depender de comorbidades e do quadro de saúde em geral.

Na Prevent, o kit era prescrito a pacientes com sintomas gripais, ainda que sem diagnóstico de covid-19, segundo os médicos que elaboraram o dossiê. Os relatos indicam que a metodologia consistia em prescrever os remédios sem o consentimento dos pacientes, fato que é investigado pela CPI.

De acordo com a denúncia, os profissionais da Prevent eram “controlados por gráficos que demonstravam o desempenho, induzindo a competitividade entre os médicos, que passaram a ter ‘metas’ de prescrição de medicamentos”. Esses gráficos eram distribuídos internamente em grupos no WhatsApp por um dos diretores da Prevent, o cardiologista Rodrigo Esper, como forma de tentar engajar a equipe, aponta.

Além da política de estímulo, a direção ainda fazia cobranças aos médicos quando os resultados não estavam agradando, afirma.

Print - Reprodução - Reprodução

Por exemplo, em mensagem de WhatsApp identificada como sendo de 10 de maio de 2020, Esper encaminha gráfico intitulado “Inclusão Protocolo: Tele x PS”. “Tele” se refere à teletriagem (atendimento virtual) enquanto PS se refere ao Pronto-Socorro do hospital Sancta Maggiore, pertencente à rede.

Em mensagem, posteriormente, escreveu: “Pessoal, não podemos perder o foco. Voltamos a ter rendimentos ruins. Não podemos perder o tônus. Ainda não atingimos o pico da epidemia e caímos o rendimento. Peço que imediatamente todos os tutores de plantão conversem com suas equipes e salientem a importância do tratamento precoce. Isso é muito importante! Obrigado.”

Em 11 de junho do ano passado, segundo o dossiê, Esper enviou outro gráfico de teor semelhante com a mensagem: “Boa tarde, estamos com tendência a (sic) queda nas prescrições. Vamos reforçar com o grupo. Obrigado”.

Print 2 - Reprodução - Reprodução

Nos “dias de pico”, mais de 250 kits eram entregues a pacientes, afirma o documento.

O dossiê não deixa claro para quais grupos de WhatsApp essas mensagens foram enviadas.
Kit inicial teria sido ampliado depois

Inicialmente, o kit covid da Prevent era formado por 400 mg de hidroxicloroquina (indicada para algumas doenças reumatológicas e malária) em conjunto com 500 mg de azitromicina (antibiótico), afirma a denúncia.

Depois, com a suspensão de uma pesquisa promovida pela Prevent sobre a eficácia do uso de hidroxicloroquina em associação com a azitromicina, os médicos teriam passado a ser obrigados a promover o “kit Prevent”. Este teria sido uma espécie de kit covid ampliado.

De acordo com fotos dos saquinhos distribuídos a pacientes às quais a reportagem obteve acesso, um exemplar do kit ainda contava com azitromicina e hidroxicloroquina, mas também ivermectina (antiparasitário), corticoide, vitaminas e suplemento alimentar de proteína em pó.

Prevent 3 - Reprodução - Reprodução

Tentativa de convencer médicos

Os diálogos reproduzidos pelo dossiê mostram que a cúpula da Prevent Senior supostamente buscava, com uma abordagem motivacional, convencer os profissionais de saúde a prescrever os remédios do kit covid.

Ainda segundo o dossiê, na visão da operadora de saúde os médicos não poderiam “deixar escapar a oportunidade” de tratar a doença “o quanto antes”. Uma espécie de meta foi estabelecida, de acordo com mensagem enviada por um dos diretores da Prevent em 12 de abril de 2020.

“Acerte o alvo. O segundo dia de sintomas é o que queremos. E o melhor: a prescrição está na sua mão. E nós estamos com você”, diz trecho da mensagem.

O segundo dia de início dos sintomas, que seria o ideal para prescrição do kit covid de acordo com os protocolos da Prevent, ganhou até um apelido: “Golden day”. Em inglês, dia dourado. “Indique o tratamento e deixe que o resto nós nos encarregamos de fazer.”

Em seguida, o mesmo diretor fez uma observação. “Pessoal, reforcem com as equipes. Importante não perdermos a chance de tratar. E tratar precocemente. E reforcem também a importância do preenchimento da planilha de TeleAlerta.”

Retaliação

A denúncia entregue à CPI afirma que as diretrizes passadas pela direção-executiva e pela clínica médica deveriam ser interpretadas como ordens, porque, caso fossem descumpridas, a consequência era a demissão. Segundo relatos, diz o dossiê, o ambiente era de “ameaças e hostilidade”.

“Perante a política de pejotização adotada pela empresa, as diretrizes são transmitidas aos médicos pelo aplicativo WhatsApp, uma vez que essa metodologia informal, em tese, reduziria o risco de possíveis demandas judiciais”, cita.

Em depoimento à CPI da Covid na quarta (22), o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, disse que nenhum profissional foi demitido por ter se recusado a aplicar esse “tratamento precoce”. No entanto, em outro momento, ao ser indagado sobre a mesma questão, afirmou que “médicos foram excluídos da empresa por graves falhas éticas e morais, como invasão de prontuários e tratamento inadequado de pacientes, muitos deles com queixas em compliance”.

*Com informações do Uol

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

A bagunça do governo: Registros de casos somem, reaparecem e expõem subnotificação de covid no país

No último sábado (18), o Brasil bateu recorde de novos casos de covid-19. Dois dias depois, o país registrou números negativos de diagnósticos. Ao menos 15 estados recentemente relataram instabilidades na inserção de dados no sistema nacional. Mais de um ano após o início da pandemia, o Brasil ainda tem alta subnotificação nos números, em especial de casos leves da doença.

Segundo levantamento do UOL, Acre, Amazonas, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins notificaram problemas para lidar com a plataforma e-SUS Notifica, onde são registrados todos os diagnósticos e casos leves de covid-19.

No dia 8 de setembro, o sistema passou por uma atualização, segundo informou o Ministério da Saúde. A pasta não entrou em detalhes sobre quais foram as mudanças e citou apenas a inclusão automática dos dados de vacinação, “permitindo a análise de casos em pessoas já vacinadas”, e mais campos relacionados à testagem.

A alteração se deu na chamada API (sigla para Application Programming Interface) que é um padrão de programação que permite a comunicação entre sistemas. Por meio da API, os estados conseguem coletar os dados de casos de covid-19 inseridos pelos municípios e hospitais.

Porém, desde a mudança, as secretarias estaduais de saúde alegam instabilidade no sistema e passam dias inserindo números baixos de casos, até que ocorre uma “explosão”, devido ao represamento. Também há relatos de dados duplicados, que exigem limpeza e revisão dos números para baixo.

O exemplo mais gritante aconteceu no Rio de Janeiro no último sábado, quando “encontrou” mais de 92 mil casos não computados pelo sistema estadual. Desses, cerca de 38% ocorreram em 2020.

Segundo Domingo Alves, pesquisador do Laboratório de Inteligência em Saúde, da FMUSP-RP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto), essa bagunça nos dados atrapalha a observar o comportamento da pandemia no Brasil.

Ainda assim, já é possível ver o início do aumento dos casos, possivelmente ligado à disseminação da variante delta. “É possível notar já, mesmo com toda essa bagunça de dados, nesta segunda quinzena de setembro, um aumento significativo do número de casos”, diz.

E completa: “Essa mudança de comportamento bate com as previsões da disseminação da delta aqui no Brasil, mas ainda está bem aquém do que estava previsto para os números de infecções”.

Muito provavelmente isso já são consequências dessa bagunça de dados, que pode ter uma motivação maior aí, no sentido de tentar mostrar de que a pandemia já está sob controle. Mas só vão conseguir enrolar por um tempo limitado porque, se as nossas previsões com a delta estiverem corretas, esses números devem explodir ainda em setembro e começo de outubro.”

*Com informações do Uol

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

“Pãozinho milionário” é investigado pela CPI por suspeita de lavagem de dinheiro

Quatro panificadoras receberam R$ 11,7 milhões de exportadora ligada a empresa investigada pela CPI da Covid-19.

Uma receita de pãozinho milionária elaborada por quatro padarias está na mira da CPI da Covid-19. Juntas, as panificadoras receberam R$ 11,7 milhões entre 2019 e 2020. A fortuna foi repassada para a empresa Elite Trading Comércio, Importação e Exportação, ligada à Primarcial Holding e Participações Ltda.

A empresa fica no mesmo endereço da Precisa Medicamentos, que atuou na negociação de venda da vacina Covaxin ao Ministério da Saúde, em negócio frustrado ante a sucessão de escândalos apontados pela CPI.

A suspeita é que as padarias Carlinhos CNS Padaria e Mercadinho, a Dax Padaria e Merc Eireli, Padaria e Mercadinho Uberlan Eir e Princesa Renata Padaria e Mercadinho, localizadas em São Paulo, façam parte de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a Primarcial.

A teia de transações bancárias com os nomes das panificadoras, a partir de investigações da Polícia Federal e de quebras de sigilo, está em documento ao qual este blog teve acesso. “Haja pão para ser produzido em um ano”, ironiza o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). E vai adiante:

“A empresa de Trento (Primarcial) passava o dinheiro para a Elite e a Elite transferia para as padarias. Não há nada que justifica esse montante de dinheiro. Eu queria saber por que a Elite Participações tem tanta obsessão para transferir recursos a padarias. É uma empresa de participações. Por que transferências para padarias?”

Randolfe perguntou isso a Danilo Trento, diretor oculto da Precisa e sócio da Primarcial. Suspeita que ele seja o “chefe da lavanderia” da empresa que intermediou a venda da vacina indiana Covaxin ao governo federal. Trento calou-se.

*Com informações do Metrópoles

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

A demissão de Alexandre Garcia na CNN é mais um sinal da erosão do bolsonarismo

O bolsonarismo, essas pessoas estranhas, com caras esquisitas que descarregam na política todas as suas frustrações e rancores, criaram seu bezerro de ouro para venerá-lo.

Porém, se o dia 7 de setembro já havia revelado uma perda significativa de musculatura desse grupo, o que fez Bolsonaro se mostrar muito mais frágil e, consequentemente, mais vulnerável, tem na demissão de Alexandre Garcia que, ao lado de Augusto Nunes e seus pupilos do Pingo nos Is, uma simbologia de extrema relevância.

Garcia, um lacaio despudorado de Bolsonaro, não se fez de rogado em defendê-lo nos momentos mais absurdos da cruzada genocida que produziu até aqui quase 600 mil mortes por covid.

E como sabemos que tudo vale a pena quando a conta bancária não é pequena, Alexandre Garcia, com seu clássico cinismo, seguiu a vida cumprindo o papel para o qual foi fretado e não teve o menor cuidado de dizer as mesmas coisas de sempre com outras palavras.

Faltou na velha raposa o faro e a percepção da mudança de ventos. Ele enfiou o pé na jaca na defesa do tratamento precoce, que significa a defesa do kit cloroquina, tentando ser mais realista que o rei e teve a porta da rua como serventia da casa.

O que faltou em Alexandre Garcia foi o entendimento desse novo momento em que a boiada está passando no sentido contrário ao que vinha seguindo até uns dois meses atrás.

Na verdade, o gado está encolhido e o efeito, através das redes sociais, de produzir um escracho à CNN, está restrito a uma bolha de robôs com meia dúzia de pirados desavisados.

O mesmo se deu quando Collor caiu em desgraça. Ainda houve uma tentativa tola de se criar uma teoria conspiratória, que tinha como ideia central, tirar o apito da boca do caçador de marajás, o que era visto pelos sanguessugas do Estado como o suplício da classe dominante dentro do corpo do Estado.

O máximo que conseguiram foi espalhar farinha sem conseguir enfiar na cabeça dos brasileiros que Collor era um injustiçado.

Com Bolsonaro, o processo é o mesmo, acaba o carvão e a turma do mata piolho, que criou o revolucionário às avessas, vira as costas para a própria pintura que borrou. Com isso, Bolsonaro vai perdendo suas próprias raízes, mas alguns ainda acham que são remédio para curar essa chaga que atinge o mundo animal e comete suicídio, como ocorreu com Garcia, que se viu num embate com a própria emissora que, tempos atrás, fazia ouvidos moucos para seu charlatanismo, mas que, com a mudança dos ventos, o lacaio se lascou.

Isso tem um grande significado, pois mostra a distância de um passado recente do bolsonarismo e o estremecido curral que vai se transformando num pau oco e, sobretudo, numa lombriga política que, no final das contas, ajuda a consumir o próprio estômago do ex-mito.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

MP diz que Carlos Bolsonaro era o “beneficiário final” de organização criminosa

Esquema de corrupção teria começado em 2001, quando Carlos Bolsonaro, aos 17 anos, foi emancipado para disputar – e vencer – a eleição em disputa direta com a mãe, Rogéria Nantes, ex número 01 de Bolsonaro. Ana Cristina Valle, ex 02 do presidente, é figura de destaque, diz MP.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) aponta o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) como “beneficiário final” da organização criminosa montada em seu gabinete para desviar recursos públicos através de um esquema de corrupção que ficou conhecido como “rachadinha”.

“Na presente investigação, pelos elementos de provas colhidos já é possível vislumbrar indícios da existência de uma organização criminosa caracterizada pela permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2001 por diversos assessores nomeados pelo Parlamentar (…)”, diz o relatório dos promotores.

Segundo reportagem de Caio Sartori, na edição deste sábado (25) do jornal O Estado de S.Paulo, o esquema funciona há mais de 20 anos no gabinete do filho de Jair Bolsonaro na Câmara e tem como figura de destaque Ana Cristina Siqueira Valle, ex número 02 do presidente.

Mãe de Jair Renan, Ana Cristina teria montado o esquema de corrupção quando atuou como chefe de gabinete logo que Carlos foi eleito, aos 17 anos, emancipado pelo pai para disputar – e vencer – a eleição numa disputa direta do eleitorado da mãe, Rogéria Nantes, ex número 01 de Bolsonaro, que não foi reeleita na ocasião.

Ao menos sete parentes de Ana Cristina teriam atuado como funcionários fantasmas do gabinete, devolvendo até 90% dos salários recebidos. A ex 02 de Bolsonaro, segundo o MP, lavava o dinheiro no mercado imobiliário.

“Tanto a aquisição de imóveis por pagamento ‘em moeda corrente’ quanto a aquisição de bens por preços subestimados sugerem que Ana Cristina Siqueira Valle se utilizasse de dinheiro em espécie em suas operações imobiliárias, de modo que haverá de se aferir a possibilidade de que a remuneração da Câmara Municipal destinada a seus parentes tenha sido clandestinamente repassada em seu favor”, diz o MP.

*Com informações da Forum

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Alexandre Garcia é demitido da CNN

Alexandre Garcia é demitido da CNN após espalhar negacionismo e defender o “tratamento precoce”.

Após ser vergonhosamente desmentido pela âncora da CNN, por defender tratamento precoce com kit covid, o paspalho lambe-botas de Bolsonaro, é demitido pela emissora.

A emissora divulgou uma nota indicando que a rescisão foi tomada especificamente após ele defender, por inúmeras vezes, o tratamento precoce contra a covid.

CNN Garcia

*Com informações do 247

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Vídeo: Fake news da Jovem Pan provoca revolta ao relacionar morte de jovem à vacina pfizer

Apresentadores Guilherme Fiuza e Cristina Graeml fizeram campanha contra a vacinação de adolescentes.

Em edição do programa bolsonarista “Os Pingo nos is”, da Jovem Pan, os apresentadores realizaram uma dura campanha contra a vacinação contra o novo coronavírus, ao comentar a decisão do Ministério da Saúde, após repercussão negativa, de voltar atrás na decisão contra a vacinação de adolescentes.

O apresentador Guilherme Fiuza criticou a vacinação de adolescentes. Segundo ele, está acontecendo uma “oscilação de diretrizes, o que não inspira confiança na população, em relação à vacinação de adolescentes, com as vacinas que ainda estão em desenvolvimento”. Precisa ter “prudência”.

Pegando carona nos ataques de Fiuza, a jornalista bolsonarista Cristina Graeml começou a criticar a vacinação em adolescentes e começou a citar o nome de supostas vítimas da imunização contra a Covid-19

Assista:

https://youtu.be/HfODScQp9jQ

*Com informações do 247

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição