Mês: janeiro 2022

Rogério Correia: Vamos dar nomes aos bois, o que Moro recebeu da A&M foi propina

O deputado federal afirma que a empresa “estava agradecendo com mimos o serviço milionário que o ex-juiz arrumou”.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) usou as redes sociais para afirmar que os pagamentos da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal ao presidenciável e ex-juiz Sergio Moro (Podemos) devem ser classificados como “propina”, e não salário.

“Vamos dar nome aos bois, o que Sergio Moro recebeu da A&M foi PROPINA e não salário, afinal a empresa estava agradecendo com mimos o serviço milionário que o ex-juiz arrumou. 78% da receita da firma que contratou Moro veio de alvos da Lava Jato”, tuitou Correia.

O Tribunal de Contas da União (TCU) retirou, nesta sexta-feira (21), o sigilo de documentos que mostram os valores dos honorários pagos ao ex-juiz pela consultoria.

A decisão foi de Bruno Dantas, ministro relator da ação, que investiga irregularidades envolvendo a Operação Lava Jato e a Odebrecht. Dantas também tirou o sigilo de peças referentes à empreiteira que, até o momento, eram confidenciais.

O pedido foi apresentado por Lucas Rocha Furtado, subprocurador-geral do Ministério Público de Contas.

Furtado afirma, na ação, que é necessário investigar “prejuízos ocasionados aos cofres públicos pelas operações supostamente ilegais dos membros da Lava Jato de Curitiba e do ex-juiz Sergio Moro, mediante práticas ilegítimas de revolving door, afetando a empresa Odebrecht S.A., e lawfare, conduzido contra pessoas investigadas nas operações efetivadas no âmbito da chamada Operação Lava Jato”.

No dia 17 de janeiro, Furtado, havia encaminhado ofício ao presidente do órgão, Bruno Dantas, solicitando que os processos sobre a atuação de Moro na Lava Jato fossem tornados públicos.

O subprocurador justificou o pedido, afirmando que “diversas peças se encontram com permissões insuficientes para acesso ao conteúdo”.
TCU: 75% do faturamento da consultoria que empregou Moro vieram da recuperação de empresas da Lava Jato

Dados do (TCU), divulgados discretamente pela revista Veja nesta quinta-feira (20), revelam que 75% do faturamento da Alvarez & Marsal no Brasil vieram de empresas investigadas pela Lava Jato e que foram entregues pela Justiça à consultoria estadunidense que empregou Moro em processos de recuperação judicial.

“TCU informa: de tudo o que a A&M – que CONTRATOU Moro – recebe de hon. como Admin. judicial, 2,2MM, cerca de 75% (1,5MM) vem, por coincidência, de empresas enredadas na Lava Jato. Em 30 m a A&M recebeu, só da ODB, 24 milhões! Contratação de Moro foi um golaço para A&M! Que faro!”, tuitou o advogado Lenio Streck.

*Com informações da Forum

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Das flores só sobraram os espinhos

Enquanto pôde usar a toga como ditador estatutário, falseou  investigação,  acusação, julgamento e a condenação de Lula.

Por si só essa espécie de santíssima trindade judicial já deveria custar a Sergio Moro uma cana dura se o Brasil não tivesse um sistema de justiça tão alheio às leis quando se trata do espírito de corpo.

Pela história recente desse país, em algum momento, o aparelho judiciário do Estado, se quiser salvar os dedos, terá que entregar os anéis desse juiz “corrupto e ladrão”, como disse Glauber Braga. Do contrário, como admitiu o próprio Conselho Nacional do Ministério Público, carregará essa mancha ao longo de sua história por ter blindado um vigarista chamado Deltan Dallagnol pelo uso de um PowerPoint utilizando a logomarca do Ministério Público brasileiro.

Sim, porque é um verdadeiro acinte com a sociedade que esses dois vigaristas, Moro e Dallagnol, possam disputar as eleições.

De lambuja, os dois ainda desmoralizam de vez a imoral, parcial e absurda lei da ficha limpa, que só foi exercida para manipular o sistema de justiça eleitoral, isso quando não vira instrumento como virou nas mãos de Barroso para impedir que a candidatura de Lula em 2018 se mantivesse até o julgamento final, fato que propiciou a chegada ao poder de um vagabundo com larga história de vagabundagem, e o mais grave, produziu a morte mais de 623 mil brasileiros por covid, sem demonstrar qualquer empatia.

Não satisfeito, quer dobrar essa estatística com a vida das crianças brasileiras, tanto que o cretino mandou a diabólica pudica, Damares Alves e o médico-monstro Marcelo Queiroga utilizarem todos os recursos públicos possíveis para tentar arrancar da família que foi por ter tomado a vacina contra covid que uma criança de 10 anos teve uma parada cardíaca, sendo que foi constatado que a menina tinha uma doença congênita rara e que não teve qualquer relação com a vacina, segundo médicos.

O objetivo era culpar a vacina, o que foi imediatamente desmentido pelos médicos.

A intenção de Bolsonaro era criar pânico ou, no mínimo, criar dúvida nos pais para não vacinarem seus filhos. Ou seja, uma monstruosidade que revela até onde vai a cabeça do genocida.

O que de imediato vem à cabeça de todos é que Moro é o culpado pela chegada de Bolsonaro ao poder, pelo que fez de maneira criminosa contra Lula a partir de uma barganha espúria entre os dois para trocar o seu feito por uma super pasta do ministério do insano.

É certo que as camadas mais pobres da população estão alheias a esse fato macabro, pois com uma vida muito dura, estão tentando sobreviver diante de um caos econômico produzido por Bolsonaro e Guedes que já devolveu mais de 30 milhões de brasileiros para a miséria absoluta e, por isso, sequer sabem da existência de Moro, o que resultou a ele míseros 4% de intenção de voto em pesquisa espontânea.

Ou seja, o sujeito hoje é um fracasso de público e de crítica e, para piorar, está chafurdado num esquema de corrupção, acusado pelo TCU, que envolve a empresa americana Alvarez & Marsal que o contratou.

Lógico, poderíamos aqui lembrar de cada detalhe revelado pelo Intercept na série Vaza Jato, mas, por ora, o que foi dito já basta para afirmar que das flores que esse cretino recebia da burguesia em seus showmícios lavajatistas, só sobraram os espinhos rumo a um profundo deserto.

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Dois institutos de pesquisa antecipam os próximos números de Lula que deve aparecer ainda mais forte pra vencer no 1º turno

Segundo alguns recortes da mídia industrial, o caso de Bolsonaro é sério, ele está sendo destituído da presidência da República pela inflação.

O custo de vida está insuportável para as camadas mais pobres da população, mas também para a classe média e ambas as classes estão esculpindo o Royal Straight Flush que vai reduzir essa maquete de Mussolini a pó nas eleições.

O ex-deputado miliciano está mal na fita, e muita gente do seu lado já está convencida de que ele será fragorosamente derrotado por Lula, tendo em vista que os institutos de pesquisa que trarão a público os novos números de intenção de voto, dão conta de que Lula frisará ainda mais sua vitória no primeiro turno com um crescimento eletrizante.

Por ora, ficamos à mercê da fantasia interpretativa de quem na grande mídia diz ter acesso à pesquisa e análise dos institutos e seguir fundindo a esperança e a militância para que Lula saia vencedor no pleito desse ano, traduzindo assim o sentimento da população.

Na vida real, o que pude constatar quando, de forma provocativa em recintos ou ambientes que julgo serem bolsonaristas, é que ninguém mais defende Bolsonaro, dizem que a coisa está péssima, que o Brasil está numa crise profunda, mas não citam Bolsonaro como culpado pela crise, mas também quando eu o critico, ninguém o defende, numa nítida mudança de disposição em redutos, antes protagonizados por um eleitorado até então cegamente fiel a Bolsonaro.

Sobre Lula, ocorre o contrário, quando se afirma o voto nele, ninguém se opõe a sua escolha.

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Ei psiu, o blog Antropofagista precisa de você

Pra que não fique dúvida, o Antropofagista é um blog de esquerda, porém independente sem qualquer patrocínio, e estará sempre empenhado na campanha de Lula e, com ele, a volta da democracia.

O blog continuará a todo vapor em 2022 e, portanto, reiteramos aos nossos leitores que, na verdade, são nossos parceiros, para que colaborem com qualquer valor para seguirmos com o nosso trabalho que, mesmo tendo uma estrutura bastante enxuta, tem uma monetização irrisória e, por isso necessita de mais recursos para que o barco seja tocado.

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Lula dispara e já empata com Bolsonaro entre os evangélicos

Levantamento PoderData mostra que Lula vem avançando em boa parte do eleitorado evangélico, uma das principais bases e Bolsonaro, e que lidera entre católicos.

Recorte da pesquisa PoderData sobre a disputa presidencial, divulgada na noite desta quinta-feira (20), mostra que o ex-presidente Lula (PT) vem conquistando boa parcela do eleitorado evangélico, que foi uma das principais bases para a eleição de Jair Bolsonaro (PL). O petista já empata em intenções de voto entre este público com o atual presidente.

Segundo o levantamento, Lula disparou 10 pontos entre os fiéis da igreja evangélica com relação à pesquisa de dezembro e, agora, aparece com 36%. Já Bolsonaro caiu 3 pontos e soma 40% de intenções de voto entre este público. Como a margem de erro do estudo é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, ambos estão tecnicamente empatados.

Já entre os católicos, que segundo pesquisa PoderData representam 42% da população brasileira acima de 16 anos, Lula lidera com 46% das intenções de voto. Bolsonaro, por sua vez, despencou 8 pontos entre os seguidores da Igreja Católica, em comparação com a pesquisa de dezembro, e agora marca 21%.
“Memória afetiva política”

Para Zé Barbosa Jr, teólogo e pastor da Comunidade Batista do Caminho em Campina Grande (PB), essa mudança de cenário, com Lula abocanhando parte do eleitorado evangélico que ajudou a eleger Bolsonaro, não surpreende.

Segundo o pastor, “muitos evangélicos foram ludibriados e levados como massa de manobra por falsos pastores e mestres. E a ofensiva foi (e ainda é) intensa de ataques à esquerda, demonização das lutas sociais e identitárias e ‘vantagens’ em ter um ‘presidente evangélico’ (mesmo Bolsonaro não sendo um)”.

“Mas, esquecem que a massa evangélica é, em boa parte, pobre e periférica e foram os primeiros a sofrerem na pele as consequências de um governo de destruição de direitos e políticas públicas que atingiam, essencialmente, essa massa”, disse o pastor.

*Com informações da Forum

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O texto publicado pela Folha não é polêmico; é racista

O texto publicado pela Folha não é polêmico; é racista, e faz parte de uma cruzada política de deslegitimação do movimento negro e do antirracismo. É uma reação ao avanço político e organizativo do MN e das vitórias conquistadas nos últimos 40 anos.

Diversas pessoas apontaram a indigência científica e política desse texto. No entanto, queria trazer um outro ponto. Essa cruzada não é aleatória: Em 2022 completamos 10 anos das aprovação das políticas de ações afirmativas federais e haverá a revisão da lei no Congresso.

Lembro que a discussão das Ações Afirmativas gerou uma controvérsia pública. Diversos intelectuais da elite brasileira se posicionaram contra as cotas, afirmando se tratar de um polêmica “racista e antibrasileira, importada dos EUA” (alguns mudaram de posição com o tempo).

O argumento do texto da Folha é o mesmo: o movimento negro e o antirracismo aparecem como um estrangeirismo. Insiste na comparação com os EUA, nega que o Brasil seja um país racista, se baseia no mito de democracia racial e estabelece pequenas exceções como norma.

Combater o movimento negro é combater um movimento de reinvenção do Brasil: a luta do MN colocou novas linhas e retirou outras dos livros de História, jogando luzes em séculos de opressão e violência escondido pela elite econômica, intelectual e política deste país.

Eles não suportam ver negros e negras afirmando sua existência e questionando as dinâmicas sociais racista do país. O negro, no projeto da burguesia branca, só serve para ocupar os lugares de servidão, não pode ocupar os lugares de poder.

Porque é este o debate de fundo: poder. O racismo é uma estrutura sócioeconômica que condiciona negros e negras, no caso brasileiro, aos piores indicadores sociais.

RACISMO CONTRA BRANCOS NÃO EXISTE!

Sobre o termo “neorracismo identitário”, trago mais algumas informações:
– Dos 10% mais pobres do Brasil, 75% são negros.
– Somos maioria nos empregos informais. 47% negros, 34% brancos.
– Somos maioria entre os que não têm acesso a esgoto: 42,8% negros 26,5% brancos.
– 75% das crianças mortas em razão das ações da polícia nas favelas do Rio de Janeiro são negras.
– Lares negros são os mais atingidos pela insegurança alimentar grave: 10,7% contra 7,5% brancos.

Informação é a agulha que estoura a bolha da fake news!
Compreendo quem optou por ignorar o manifesto racista publicado na Folha, mas penso que, especialmente nesta quadra da História, é fundamental rechaçar com veemência esses ataques. Há muita coisa em jogo, e não vamos abrir mão de denunciar e enfrentar os retrocessos.

Queremos um mundo onde possamos existir e viver com igualdade, liberdade, plenitude de direitos. E vamos lutar por isso com todas as forças.

Por fim, vamos propagar ideias negras na rede, o melhor antídoto aos polemistas de capuz branco.

*Do facebook de Dara Sant’Anna

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Crise na Economia: Técnicos do Orçamento de 2022 pedem para deixar cargos

A expectativa é que a saída seja oficializada no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias pelo governo.

Diante da crise na aprovação do Orçamento 2022, o ministro da Economia, Paulo Guedes, terá de lidar, ainda, com os pedidos de exoneração do subsecretário de Assuntos Fiscais da Secretaria de Orçamento Federal, Luiz Guilherme Pinto Henriques, e o subsecretário de Gestão Orçamentária, Márcio Luiz de Albuquerque Oliveira, de acordo com fontes ouvidas. A expectativa é que a saída seja oficializada no Diário Oficial da União nos próximos dias, informa o Metrópoles.

Henriques está de férias e não deve voltar para a função. Ele alegou motivos pessoais para a saída. Já Oliveira deixará o cargo de chefia, mas continuará em um cargo no ministério. A vaga de Henriques será ocupada por Fábio Pontes, outro funcionário da Economia.

Ambos trabalhavam sob a gestão de Esteves Colnago, secretário especial de Tesouro e Orçamento. Ele é responsável pela elaboração do orçamento do governo.

Crise do orçamento

Com o prazo para sanção do Orçamento de 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro perto do fim, servidores federais pediram reajuste de até 28% em manifestações na terça-feira (18/1), em Brasília. Reunidos em frente ao Banco Central para chamar a atenção do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto. Os funcionários públicos reivindicam o fim do congelamento salarial, que já chega a cinco anos. Eles também gritaram palavras de ordem, como “Fora, Bolsonaro” e “Fora, Guedes”.

A revolta do funcionalismo público começou após o Congresso Nacional aprovar o Orçamento de 2022, que cortou verbas da Receita Federal e reservou R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial exclusivo a policiais federais, em pleno ano eleitoral. O aumento para a categoria partiu de uma demanda do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Avaliação do TSE sobre Telegram na eleição gera pressões e preocupação

Sinalização de que tribunal não descarta o bloqueio do aplicativo gera questionamentos de proporcionalidade.

A sinalização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de que não descarta determinar o bloqueio do Telegram no Brasil sobe o tom do tribunal em relação ao aplicativo, em meio a um contexto de grande pressão para que o cenário de desinformação eleitoral seja controlado, informa a Folha.

Tal possibilidade, contudo, gera preocupação de parte dos especialistas na área, dadas as possíveis consequências da medida, que está inserida em um complexo debate não só da perspectiva legal como técnica. Por outro lado, o Telegram não responde às autoridades, tampouco a pedidos da imprensa.

De acordo com nota do tribunal divulgada nesta semana, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, “entende que nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representação jurídica adequada, responsável pelo cumprimento da legislação nacional e das decisões judiciais.”

A nota diz ainda que “na volta do recesso, o presidente irá discutir internamente com os ministros as providências possíveis. O TSE já celebrou parcerias com quase todas as principais plataformas tecnológicas e não é desejável que haja exceções.”

Em 16 de dezembro, Barroso enviou um ofício ao Telegram, direcionado ao diretor executivo do aplicativo, Pavel Durov. Na comunicação, o ministro solicitou uma reunião para discutir possíveis formas de cooperação sobre o combate à desinformação.

Até o momento, porém, o tribunal não teria tido resposta ao email e tampouco o documento físico enviado foi recebido pela empresa, uma vez que as tentativas de entrega da carta na sede da empresa em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, não foram bem-sucedidas, aponta registro de rastreamento dos Correios.

Esta não foi a primeira tentativa do tribunal de contatar a plataforma. Em entrevista à Folha em junho do ano passado a secretária-geral do TSE, Aline Osorio, já mencionava a dificuldade de alcançar a plataforma e definia o Telegram como um grande desafio para 2022.

A situação já é conhecida por brasileiros, que tiveram em mais de uma oportunidade o WhatsApp bloqueado após decisão judicial.

Por ser considerada uma medida mais extremada, o bloqueio abre a discussão de que é preciso uma violação grave para justificá-lo.

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No centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, Lula repete o sentimento de Mário de Andrade: “Brasileiros, chegou a hora de realizar o Brasil” 

Quando, em 1917, Mário de Andrade, observando a trajetória da música brasileira, classificando-a como um exemplo de antropofagia, que dava característica própria, autônoma e identitária ao que ele considerava extraordinária música brasileira, o grande guru da Semana de Arte Moderna de 1922, trazia a receita dos elementos fundadores da nossa principal manifestação artística cultural.

O entusiasmo de Mário de Andrade com o resultado de uma expressão classificada por ele como genuinamente brasileira, foi obra do povo que soube gerenciar e conservar as características primárias da nossa música já registradas no imaginário coletivo e casá-las, uma a uma, em matrimônio de sentimentos que, indiferente à ideia de uma construção de cima para baixo, colocou de joelhos a própria ideia de colônia.

Por isso Mário destacava com tanta vibração e alegria essa capacidade que a nossa música sempre teve de absorver influência e transformá-la e incorporá-la num cartão postal brasileiro feito gratuitamente pelo próprio povo.

E é exatamente isso que Lula buscou nas origens de sua plataforma política para 2022, resgatar a identidade de um povo através de uma fusão que leve os brasileiros a um sentimento primário de nação, num processo de fusão política retirado da nossa própria cultura.

Talvez seja isso que Lula quis dizer quando, no encontro com blogueiros independentes, falou “não vai ser só um ministro de Cultura, vamos ter um comitê. A cultura vai ajudar a construir esse país mais democrático”.

Na verdade, essa congregação política a que Lula se refere através da cultura, foi pontuada por Mário de Andrade como antropofágica, que culminou na Semana de Arte Moderna de 1922, com um slogan que serve perfeitamente bem à campanha de Lula um século depois, “Minha obra toda badala assim: Brasileiros, chegou a hora de realizar o Brasil.” 

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Guerra dos clãs, Bolsonaro x Weintraub: Campanha que falta voto, todos brigam e vira traidor quem antes era devoto

Os ratos sempre estiveram aí, os barcos também. História de naufrágios famosos produzem especulações e paixões até hoje. Quando juntam os três numa mesma realidade, todos sabem, “quando o navio afunda, os ratos são os primeiros a pular fora”.

Este termo popular também pode ser colocado da seguinte forma, “quando os ratos pulam fora do barco, é porque ele vai afundar”.

Essa guerra entre os clãs Bolsonaro e Weintraub, não tem no ponto moral nenhuma novidade, é daquelas guerras em que, na escolha de um lado quem tem um mínimo de decência escolhe o lado da guerra.

Ninguém é ministro de Bolsonaro por acidente, sobretudo da educação. Aliás, essa conta Moro não fez, e deu no que deu. O sujeito empacou no teto da terceira divisão, também chamada de terceira via, e dali não sai, mesmo que seja campeão entre os times de cascudos. Já está estabelecido que o touro sentado não tem mais de 4% na pesquisa espontânea.

Ou seja, apenas 4% lembram da existência daquele ex-juiz elevado a herói nacional pela Globo.

Se tivesse a prudência de estudar a dinâmica da cultura de massa que tem na comunicação industrial seu principal suporte, e observar que o tempo médio de estrelato é extremamente frágil e, consequentemente efêmero, ele pensaria duas vezes.

Bolsonaro nunca foi conservador, ele sempre foi um vagabundo que nunca trabalhou, nem antes como deputado e nem depois como presidente.  Bolsonaro viveu se sustentando na política no sub esgoto, na parte mais densa da escumalha, com um discurso absolutamente reacionário, tendo o foco na morte como principal plataforma do seu pensamento.

A eliminação do outro, que é característica dos fascistas, vide a tentativa da mídia de destruir o PT, é de exterminar e não se opor a adversários, a ideias e pensamentos diferentes.

Abraham Weintraub sempre teve um discurso reacionário, porque é uma besta quadrada, um completo incompetente, um nulo do ponto de vista intelectual e um bajulador do chefe. E todos sabem, os maiores traidores são justamente os maiores bajuladores.

Bolsonaro não pode reclamar de Weintraub por sua ambição de ser ele e não o Tarcísio de Freitas candidato ao governo de São Paulo. O raciocínio dele é lógico, nulo por nulo, incompetente por incompetente, Weintraub garante que, pelo fato de ser um falastrão, tem no coração dos bolsominions um lugar especial.

Seja como for, acabou a comunhão, e tudo indica que esse confronto terminará como no samba Kid Moringueira (Moreira da Silva), “eu atirei, ele atirou e nós trocamos tantos tiros que até hoje ninguém sabe quem morreu, eu garanto que foi ele, ele garante que foi eu”.

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