“Ele é conservador por isso eu vou estar lá sim”, garante o presidente do Brasil, apesar de o encontro ser visto com maus olhos por Washington.
Na semana passada, representantes do secretário de estado americano Antony Blinken fizeram chegar ao conhecimento do ministério das Relações Exteriores brasileiro, liderado por Carlos França, que consideram o momento impróprio para uma aproximação entre Bolsonaro e Putin – as maiores potências do Ocidente trabalham, de forma coordenada, para isolar o presidente russo com pressões diplomáticas, sanções econômicas e ameaças militares no contexto da tensão na fronteira com a Ucrânia.
“O senhor expressou as melhores qualidades masculinas e de determinação. O senhor foi buscar a solução de todas as questões, antes de tudo, na base dos interesses do seu povo, deixando para depois as soluções ligadas aos problemas da sua saúde pessoal”.
Com estas frases, ditas em novembro de 2020, Vladimir Putin conquistou de vez Jair Bolsonaro.
*Publicado no Diário de Notícias, Portugal; El Diário, Argentina, via Carta Maior
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