Mês: março 2022

Podemos acusa Moro de usar salário da sigla para ir a SP trocar de partido

O ex-juiz já havia sido chamado de traidor por senadores do Podemos por mudar para o União Brasil sem comunicado prévio.

A forma como o agora ex-presidenciável Sergio Moro deixou o Podemos provocou ira e indignação nos antigos colegas de partido. Depois de ser classificado como traidor pelos senadores da antiga sigla, a cúpula acusa o ex-juiz de ter usado o salário recebido do Podemos para ir a São Paulo e se filiar ao União Brasil.

O Podemos gastou mais de R$ 288 mil com Moro. Pagou R$ 88 mil de salário, além de R$ 200 mil gastos no evento de lançamento da candidatura presidencial do ex-juiz, e bancou viagens do agora ex-presidenciável a vários estados do país e à Alemanha.

Assim, o ex-juiz se juntou ao partido que uniu DEM e PSL, que formaram a base inicial do governo de Jair Bolsonaro (PL). A troca ainda marca a infidelidade de Moro ao senador Álvaro Dias (Podemos), um dos poucos parlamentares remanescentes da defesa da Lava Jato.

Moro, que agora deve ser candidato a deputado federal, não comunicou que estava de saída do Podemos. Desde o fim de semana passado, o ex-juiz não faz contato com o grupo de parlamentares que articulavam sua candidatura à presidência.

Na manhã desta quinta (31), a informação chegou ao conhecimento de Renata Abreu, presidente do Podemos, e a indignação foi geral. O partido tem oito senadores, que classificaram Moro como traidor.

Os parlamentares chegaram a pedir a Moro que alterasse seu domicílio eleitoral para São Paulo, contando com a possibilidade de o ex-juiz concorrer ao Senado, uma vez que sua candidatura à presidência não decola nas pesquisas eleitorais.

Moro não quis mudar seu domicílio eleitoral para São Paulo

Além disso, quem concorre ao Senado pelo Podemos no Paraná, estado de origem de Moro, é o líder do partido na Casa, Álvaro Dias. Porém, o ex-juiz não gostou da ideia de mudar seu domicílio eleitoral.

Na segunda-feira (28), Moro jantou com Luciano Bivar, presidente do União Brasil, sem que ninguém do Podemos soubesse. Simultaneamente, divulgou que sua esposa, Rosângela Moro, concorreria a uma vaga à Câmara dos Deputados por São Paulo. Porém, ela também trocou o Podemos pelo União Brasil.

*Com Forum

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Joaquim de Carvalho: Braga Netto assinou contrato para comprar armas da Glock America mesmo depois de informado sobre fraude

Compra foi feita nos últimos dias dele como interventor no RJ e beneficiou empresa dirigida por amigo de Eduardo Bolsonaro e irmã do ministro do Meio Ambiente.

Em seus últimos dias na função de interventor federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro, o general Walter Braga Netto, atual ministro da Defesa, assinou contrato de aquisição de armas no valor de R$ 46 milhões que apresenta indício veemente de fraude.

A empresa que vendeu pistolas semiautomáticas para o Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro se chama Glock America, representada no Brasil por Franco Giafonne, amigo de Eduardo Bolsonaro, e Fernanda Pereira Leite, irmã do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite.

A Glock America não fabrica armas. Ela é intermediária da austríaca Glock e informou ter escritório em Montevidéu, no Uruguai.

A fábrica de armas alemã Sig Sauer esteve no endereço fornecido pela concorrente e contatou que era falso.

Em ofício dirigido ao general de divisão Laélio Soares de Andrade, secretário de administração do Gabinete de Intervenção Federal e braço direito de Braga Netto, a Sig Sauder apresentou o resultado da diligência que fez, por meio do serviço do serviço notarial do Uruguai. O documento, de 12 de novembro de 2018, é assinado por Marcelo Silveira da Costa, procurador da Sig Sauer:

A licitante Glock apresentou neste edital documentos em que declara que sua sede sócia localiza-se em Plaza Independência, 831, of. 802, Montevidéu, Uruguai.

Há fortíssimos indícios de que informação é falsa.

Alertados pelo próprio website da licitante, que destaca que a representação da Glock na América Latina localiza-se no Paraná, e também por notícias da imprensa uruguaia dando publicidade ao fato de que a representação da Glock deixou o Uruguai (acessível em https://www.uypress.net/Politica/La-representacion-de-las-armas-Glock-se-fue-de-Uruguay-uc86057), nós solicitamos a um notário público do Uruguai que fizesse uma visita ao endereço declarado pela licitante.

O notário público uruguaio lavrou uma ata notarial em que descreve claramente que, segundo informações colhidas junto ao administrador do edifício:

I – A representação da Glock funcionou no local, mas já não funciona lá há cerca de um ano e meio;

II – O mobiliário da empresa foi retirado em fevereiro deste ano.

Existem, portanto, indícios muito convincentes no sentido de que a conduta da referida licitante pode ser enquadrada no crime de falsidade ideológica (artigo 299 do Código Penal) e fraude à licitação (artigo 93 da lei 8.666).

A Sig Sauer, que tinha interesse legítimo de vencer a licitação, sugere ao Gabinete de Intervenção Federal que envie o adido militar no Uruguai para conferir os fatos relatados.

Ao mesmo tempo, o representante da empresa alemã junta ao ofício a ata notarial e uma tradução juramentada (abaixo).

Em vez de verificar a denúncia, o Gabinete chefiado por Braga Netto avança no processo de compra e, nos últimos dias de seu funcionamento, o próprio interventor assina o contrato, com “dispensa de licitação”.

Entrei em contato com o representante da Sig Sauer no Brasil quando ele participava de uma feira em Las Vegas.

Expus o caso e pedi uma entrevista.

“Bom dia”, respondeu ele. “Vi seu e-mail. Posso lhe ajudar muito mais do que imagina, mas estou em Las Vegas em uma feira de negócios e tratar isso por telefone vai ser complicado”, acrescentou.

Sugeri videochamadas, e ele comentou:

“Vou ver com a segurança e te falo, espero que você tenha peito para ir até o fim”.

Como ele não entrou mais em contato, mandei nova mensagem quando os repórteres Igor Mello e Eduardo Militão publicaram reportagem no UOL sobre suposto favorecimento à própria Sig Sauer na compra de fuzis para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, com verba de R$ 3 milhões do Ministério da Justiça.

O dinheiro foi liberado após gestão do senador Flávio Bolsonaro, conforme ele mesmo havia contado em sua rede social. O processo, segundo a reportagem, foi marcado “por uma série de indícios de direcionamento e conflito de interesses”.

Na época, ao ser procurado, Flávio comentou que não tinha atuado em defesa da Sig Sauer, mas esse negócio é coerente com a versão da fonte que me passou os documentos sobre a venda de armas à Glock America pelo Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro.

“A Sig Sauer denunciou a maracutaia, mas depois recuou, quando os militares lhe ofereceram compensação, em contratos futuros”, afirmou. Um dos contratos teria sido destinado ao fornecimento de armas para o Estado do Ceará. O outro pode ser este viabilizado com verba liberada por Flávio.

O caso reforça a suspeita de que Bolsonaro, desde sua campanha a presidente em 2018, é financiado pela indústria de armas, que tem seu núcleo de poder instalado nos Estados Unidos.

A propósito, esta semana o site “Seeing Red”, de Nebraska, Estados Unidos, publicou reportagem com título “Royce Gracie, o homem que apresentou os Bolsonaros para a NRA e Donald Trump Jr.”.

ob a causa da liberação de armas, a NRA defende os interesses dessa indústria, que, como se vê no caso do Rio de Janeiro, faz um jogo pesado.

A se confirmar o patrocínio político, fica mais claro por que Braga Netto foi escolhido por Bolsonaro para ser candidato a vice em sua chapa.

O que poderia unir os dois não é a defesa do golpe de 1964, nem ao papel da Forças Armadas na república. Mas algo bem mais concreto: o dinheiro da indústria de armas.

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Procurei a assessoria de comunicação do Ministério da Defesa, e pedi posição de Braga Netto. Até agora, não houve resposta.

*Publicado originalmente no 247

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Comemoração do golpe: MPF pede retirada urgente da nota publicada pelo governo Bolsonaro

União havia se comprometido com o MPF a não fazer nenhum tipo de comemoração ao golpe militar de 1964; para o PSOL, nova celebração à data representa apologia ao crime.

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça, nesta quinta-feira (31), que o governo Bolsonaro seja obrigado a retirar imediatamente a nota publicada pelo Ministério da Defesa em que é celebrado o aniversário do golpe militar de 1964.

Trata-se do quarto ano consecutivo em que o governo enaltece a data que deu início a 21 anos de ditadura militar, marcada por milhares de mortes, desaparecimentos, tortura e censura.

Desta vez, a comemoração ao episódio que culminou em um dos períodos mais sombrios da história brasileira partiu do Ministério da Defesa, que publicou uma nota revisionista e completa de mentiras, chamando o golpe de “movimento” e que o ato autoritário “refletiu os anseios e as aspirações da população da época”.

Ao solicitar a retirada imediata da nota, o MPF aponta que, em fevereiro deste ano, quando entrou com um pedido de liminar objetivando a não divulgação de novas comemorações ao golpe, a União afirmou que não haveria “perigo de prática, repetição ou continuação do equívoco”.

“Não foi o que aconteceu. A Ordem do Dia divulgada pelo Ministério da Defesa nesta quinta-feira homenageou e fez exaltações ao golpe de 64. Para o MPF, tal postura expõe de forma drástica os fundamentos da República Federativa do Brasil e merece responsabilização daqueles que contribuíram para isso”, diz a procuradoria.

Na petição à Justiça, o MPF ressalta que a nota do Ministério da Defesa demonstra “menoscabo ao Estado Democrático de Direito”. “Não condiz com o conteúdo desse princípio o agente público valer-se da função pública exercida para fazer, em canal oficial de comunicação, menções elogiosas ao regime de exceção instalado no País por meio do golpe militar de 1964, que violou, de forma sistemática, direitos humanos, valendo-se, inclusive, da prática de tortura e execuções de pessoas, e que, reconhecidamente, levou à responsabilização do Brasil em âmbito internacional”, completa.

Apologia ao crime

Pouco antes do MPF divulgar a ação contra a comemoração ao golpe, a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados acionou a procuradoria com uma representação contra Jair Bolsonaro e Walter Souza Braga Netto, ministro da Defesa, por conta da nota elogiosa ao golpe de 1964.

Na representação, o PSOL pede que o governos seja condenado a pagar por danos morais coletivos, apontando apologia ao crime na nota divulgada pelo governo.

“Ao pretender sua volta, os representados incitam a prática dos mesmos crimes antes cometidos como a tortura, o abuso de poder, as lesões corporais, os homicídios e numerosos outros tipos penais todos atentando contra a sociedade, a democracia, as organizações, a liberdade e a vida das pessoas. Por tal razão, é preciso investigar se os Representados incidiram nos tipos de ‘incitação ao crime’ e ‘apologia de crime ou criminoso'”, diz um trecho da ação.

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VÍDEOS: Chico Buarque ergue toalha de Lula, que é ovacionado em show na Mangueira

Cerca de 4 mil pessoas, entre elas Lula e Janja, assistiram à apresentação em que Chico Buarque cantou um dos hinos da luta contra a ditadura: “Apesar de Você”.

Motivo da fúria de Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de censura ao Lollapalooza, a toalha com o rosto de Lula – com a mesma estampa que Pabllo Vittar desfilou pelo festival de música – foi erguida por Chico Buarque no Show de Verão da Escola de Samba Mangueira na noite desta quarta-feira (30) em uma casa de apresentações no Rio.

Ao lado da namorada Janja, o petista foi ovacionado pela plateia, que entoou o coro: “Olê, Olê, olê, olá! Lula! Lula!”.

Amigo pessoal de Lula, Chico compartilhou nos stories de seu perfil no Instagram o vídeo do show, que teve plateia lotada, no espaço para 4 mil pessoas. O cantor, um dos símbolos da luta contra a Ditadura, cantou “Apesar de Você”, um dos hinos contra o regime autoritário, que motivou sua perseguição após o golpe de 64.

Lula estava em um camarote e viu subir no palco, além de Chico, nomes como Alcione e Leci Brandão.

“Obrigado Rio, obrigado Mangueira. Viva o Brasil e a cultura brasileira”, escreveu Lula em seu Instagram, compartilhando o vídeo da festa no Rio.

Assista aos vídeos

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Sergio Moro, a trajetória funesta de um ambicioso fracassado que voltou pro nada

De juiz, Sergio Moro virou ministro, candidato a presidente, agora a deputado e vai terminar disputando a tapa vaga de vereador em Maringá.

Como se pode observar, Moro é vítima de suas próprias limitações. São as fronteiras que ele com a mente a partir de sua incapacidade intelectual.

De cara, Moro, ainda juiz, acreditou ter destruído Lula, acreditou que o latido de um cão espantaria o leão, quando se sabe que, na verdade, o cão ladra por medo e não por valentia.

Isso ficou estampado no primeiro encontro de Lula com Moro, deixando claro as léguas de distância entre Lula que veio de onde veio e chegou aonde chegou. E Moro, que utilizou uma instituição do Estado e os holofotes da mídia para tentar forjar um personagem de plástico e, assim, transformar-se num candidato competitivo para a presidência da República.

O fato é que a realidade acendeu uma vela no meio de uma escuridão de quem ficou cego pela vaidade e, aos poucos, foi trocando sua ambição por injúrias contra Lula, deixando claro que o próprio já não acreditava mais em si.

A desistência da candidatura seria só uma questão de tempo, e esse dia parece que chegou ao poço.

Agora, Moro trocou de partido como quem troca de camisa, mas teve que calçar fo5rçadamente as sandálias da humildade e tentar disputar uma vaga na base da boiada para a Câmara Federal, porque nem para o Senado a sondagem lhe encorajou tentar, deixando claro pra ele que há limites bem definidos para a artificialidade e que a mídia que o inventou pode muita coisa, mas não pode tudo, principalmente quando se tem como oponente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Em contra-ataque, Doria ameaça implodir PSDB

Governador se sentiu traído por parte do partido e sinalizou que deve desistir da candidatura à Presidência para continuar no Palácio dos Bandeirantes – minando pré-candidatura de Rodrigo Garcia à sua sucessão.

A sinalização de João Doria de que vai permanecer no cargo de governador e desistir da disputa pela Presidência em 2022 mostra que ele, após se sentir isolado dentro do PSDB, decidiu implodir o partido – começando por São Paulo.

O anúncio da decisão está previsto para a tarde desta quinta-feira (31). E todo o esforço do PSDB neste momento é para que Doria desista da ideia de ficar no governo de SP.

Doria, que sempre foi visto com um estranho no ninho tucano, venceu as prévias para disputar a presidência da República pelo PSDB.

Para tanto, Doria precisaria anunciar a desistência do cargo de governador de SP até o fim desta semana, entregando o cargo para Rodrigo Garcia – que é o pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo.

Uma parte do partido, entretanto, está disposta a driblar Doria e fazer com que o PSDB lance o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao Planalto.

E a ideia desse grupo era, segundo aliados de Doria, esperar o governador de SP deixar o cargo para só então iniciar formalmente o movimento para sagrar Eduardo Leite candidato – deixando Doria sem mandato e sem candidatura ao Planalto.

Sentindo-se traído, Doria resolveu contra-atacar, abandonando a disputa presidencial e ficando no cargo de governador.

Com isso, a candidatura de Rodrigo Garcia ficaria comprometida se não fizer a campanha eleitoral no posto de governador. E corre o risco de desidratar. Aliados, como PP e do União Brasil, por exemplo, já discutem migrar para a campanha de Tarcísio Freitas, apoiado por Bolsonaro.

A avaliação é a de que, sem uma candidatura forte, partidos aliados não conseguem fazer bancada de deputados federais em SP.

Sem ser consultado e com seu futuro político ameaçado em meio a esse tiroteio entre Doria e Aécio, Garcia decidiu entregar o cargo de secretário de governo de Doria.

Aliados de Garcia tentam convencer Doria a renunciar ao governo de São Paulo. Um grupo de tucanos também tenta demovê-lo da ideia permanecer no cargo.

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Moro desiste da Presidência e tenta vaga na Câmara pelo União Brasil, diz site

Informação foi divulgada após Doria abrir mão da candidatura à presidência e esvazia a terceira via. Ex-juiz se filiará ao partido que uniu DEM e PSL, que formaram a base inicial do governo Bolsonaro.

Após abandonar a política pelos meios jurídicos e desistir do “super” ministério oferecido por Jair Bolsonaro (PL) em negociata por vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), Sergio Moro aprendeu rápido a fazer o jogo partidário e vai abandonar o Podemos para se filiar ao União Brasil – fusão do DEM com PSL – ainda nesta quinta-feira (31).

Segundo informações de Igor Gadelha no site Metrópoles, “a expectativa no União Brasil é de que Moro desista de ser candidato à Presidência da República e concorra a uma vaga na Câmara dos Deputados”.

A informação foi divulgada horas após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desistir da candidatura ao Planalto. Com as duas desistências, a terceira via fica esvaziada.

Assim, o ex-juiz se filiará ao partido que uniu DEM e PSL, que formaram a base inicial do governo Bolsonaro. Moro teria decidido deixar o Podemos após ser pressionado pelo partido a transferir seu domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo, onde teria mais chances de se lançar a uma candidatura legislativa, caso abandonasse a disputa presidencial.

Esposa do ex-juiz da Lava Jato, Rosângela Moro atendeu aos pedido do Podemos e se filiou ao partido por São Paulo. Ela deve disputar também uma vaga no legislativo federal.

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Dória desiste da candidatura à presidência e abre crise no PSDB

Intenção do governador seria continuar no Palácio dos Bandeirantes, em decisão surpreendente.

O governador de São Paulo, João Doria, avisou seu vice, Rodrigo Garcia, que pretende ficar no cargo que deixaria nesta quinta (31) para disputar a Presidência. A surpreendente reviravolta abriu uma crise no PSDB, partido ao qual ambos são filiados.

A reunião entre ambos os políticos ocorreu por volta das 17h desta quarta (30) no Palácio dos Bandeirantes. A partir daí, uma romaria de aliados de Doria se formou à sede do governo paulista para tentar entender o movimento. ​

Doria cancelou dois eventos que teria nesta manhã e deve anunciar a desistência em uma entrevista marcada para as 16h. Ele avisou a seus aliados que irá anunciar a desfiliação do PSDB e acusar caciques do partido, Aécio Neves (MG) à frente, de o terem traído e forçado sua decisão.

Pessoas próximas a Rodrigo, que deixou o DEM no começo do ano passado após o partido rachar na disputa para a presidência da Câmara, chamaram Doria de traidor e coisa pior. Em resposta, ouviram que ele manteria a promessa de não disputar a eleição e apoiaria o vice para a disputa do governo estadual, conforme combinado desde 2018.

Ocorre que, nos planos do vice, tal disputa se daria com ele na cadeira de governador. Ele disse a amigos que não aceita concorrer com Doria no cargo.

Fora da cadeira de governador e com a rejeição anotada por Doria no estado, a situação do vice se complica bastante para disputar a vaga no segundo turno provavelmente contra Fernando Haddad (PT), hoje na mais confortável situação para ir à rodada final.

Alguns aliados ainda acreditam que Doria pode mudar de ideia, mas o estrago político está feito. A noite foi marcada por troca de telefonemas e mensagens de celular, pouco amigáveis. Um aliado muito próximo do governador se disse, nesta manhã de quinta (31), atônito com a decisão.

Afinal de contas, o tucano passou os três anos de seu governo prometendo não disputar a reeleição e indicando a disposição de tentar tirar Jair Bolsonaro (PL) da cadeira. Um aliado disse que ainda espera uma reversão até as 16h, quando Doria encerra um congresso de municípios no Bandeirantes.

Para ele, o objetivo do anúncio do governador é dar um xeque-mate no PSDB. Se foi isso, contudo, o tiro saiu pela culatra. Dois aliados tucanos de Doria, o chefe da Casa Civil Cauê Macris e o deputado Carlos Sampaio, foram à casa do irmão do governador, Raul, para tentar demover o político da decisão.

Explicaram que o apoio ao governo paulista na Assembleia Legislativa iria evaporar, implodindo todo o projeto de mais de duas décadas de poder do PSDB.

O partido está rachado desde as prévias vencidas por Doria no fim do ano passado, derrotando Eduardo Leite, o governador gaúcho que deixou o cargo na semana passada, mas permaneceu no partido com a promessa do grupo liderado pelo deputado Aécio Neves (MG) de tentar ter a legenda para disputar a Presidência.

*Com Folha

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Após ser ameaçado de morte por nazistas, Lula agora é alvo de militares: “Eu mato”

“A situação é extremamente grave porque os membros desse grupo têm acesso a armas de fogo e treinamento”, alerta o policial civil e vereador Leonel Radde.

O ex-presidente Lula (PT) é alvo de uma nova ameaça de morte, desta vez feita em um grupo de WhatsApp composto por militares e ex-militares do Rio Grande do Sul, segundo o policial civil e vereador Leonel Radde (PT), de Porto Alegre.

Em 23 de março, Radde já havia denunciado que recebeu ameaças de morte feitas por neonazistas, que também prometeram assassinar Lula. O vereador, que coordena a Operação Bastardos Inglórios, um canal de denúncias, em parceria com a polícia, que visa identificar e combater a atuação de grupos neonazistas no Rio Grande do Sul, entrou em contato com as novas ameaças e as denunciou nesta quarta-feira (30).

“NOVA AMEAÇA ao Lula em nossos canais. Dessa vez recebemos denúncia de ameaça feita em um grupo de whatsapp formado por militares e ex-militares do Rio Grande do Sul”, escreveu Radde, junto a um print que mostra a ameaça.

“Se Bolsonaro prometer que ajuda minha família, eu mato o Lula. E vou entrar para a história do país como herói”, diz um dos membros do grupo.

Radde informou que já repassou a denúncia aos advogados de Lula e que o membro do grupo que faz a ameaça já foi identificado. “A situação é extremamente grave porque os membros desse grupo têm acesso a armas de fogo e treinamento”, alerta o vereador.

“Isso é resultado do discurso de ódio bolsonarista que instiga a violência. Novamente, alertamos que, infelizmente, é muito provável que haverá atentados cometidos por bolsonaristas e representantes da extrema-direita contra a democracia ao longo do processo eleitoral”, diz ainda.

*Com 247

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