Mês: março 2022

Bolsonaro homenageou ministro que proibiu manifestação no Lollapalooza

Raul Araújo, do TSE, recebeu medalha do presidente em evento em junho de 2021. Ele já proferiu outra decisão favorável ao chefe do Executivo.

Responsável pela decisão que proibiu neste final de semana manifestações políticas durante o festival Lollapalooza, em São Paulo, o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi homenageado pelo presidente Jair Bolsonaro em junho de 2021. O jurista recebeu uma condecoração do chefe do Executivo três meses antes de começar a integrar a Corte.

Na ocasião, Bolsonaro agraciou Araújo com a medalha da Ordem do Mérito da Defesa, no grau de grande-oficial. Ele representa o Superior Tribunal de Justiça (STJ) no TSE desde 1º de setembro de 2021. Sua recente decisão, de sábado (26/3), acatou pedido do PL, partido do presidente, e foi vista como “censura” por diversos políticos e demais famosos.

Entre as 74 personalidades civis e militares homenageadas por Bolsonaro com a medalha, estavam a primeira-dama, Michelle Bolsonaro; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; e os ministro da Justiça na ocasião, Anderson Torres; da Educação, Milton Ribeiro; e da Saúde, Marcelo Queiroga.

Condecoração

A medalha da Ordem do Mérito da Defesa foi criada por meio do Decreto​​ 4.263/2002. Desde então, segundo o STJ, a cada ano, personalidades, organizações militares e instituições civis nacionais e estrangeiras que tenham prestado relevantes serviços ao Ministério da Defesa ou às Forças Armadas do Brasil são homenageadas com a comenda.

A decisão

No sábado (26/3), o ministro acatou pedido do PL, partido de Bolsonaro, para barrar as manifestações políticas, um dia depois de a cantora Pabllo Vittar levantar uma bandeira com a imagem do ex-presidente Lula, durante sua apresentação no Lollapalooza.

Na decisão, o ministro considerou a manifestação dos artistas como propaganda político-eleitoral. O magistrado proibiu “a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicais que se apresentem no festival”.

*Com Metrópoles

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Datafolha revela o óbvio: 75% dos brasileiros culpam Bolsonaro pela disparada da inflação

A questão da inflação nos tempos de Bolsonaro, tem uma meleca a mais, que é a macunaímica falta de qualquer, regra ou sentido econômico nas contas do varejo. Bolsonaro passou a ideia de que o vale tudo neoliberal é terra de ninguém e os comerciantes bolsonaristas acreditaram nisso, assim como outros setores que nunca especularam tanto.

O resultado disso está aí.

José Paulo Kupfer no UOL: “De acordo com projeções de Fabio Romão, um dos economistas que mais conhecem os caminhos da inflação brasileira, o IPCA-15 deu indicações de que a coisa está feia. Chamou atenção a intensidade, a disseminação e a velocidade das altas de alimentos.”

Lógico que a população percebeu isso e o Datafolha não podia obter outra resposta na sua pesquisa: “Datafolha: 75% dos brasileiros culpam Bolsonaro pela disparada da inflação”

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Bíblias de pastores calhordas do MEC, exibem foto de ministro Milton Ribeiro estampada na capa

Edição com imagens de Milton Ribeiro e pastores suspeitos de um esquema de propinas na pasta foi patrocinada por prefeitura do Pará.

Exemplares de uma edição da Bíblia com fotografias do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura foram distribuídos, na tarde de 3 de julho do ano passado, em um evento organizado pelo MEC em Salinópolis (PA), cidade a 220 quilômetros de Belém. O encontro, que reuniu prefeitos e secretários municipais do Estado, contou com a presença do próprio titular da pasta e dos pastores que, segundo o Estadão revelou, pediriam propina em barra de ouro e dinheiro em troca de acesso ao ministro e liberação de verba.

A impressão destaca o “patrocínio” do prefeito de Salinópolis, Carlos Alberto de Sena Filho, o Kaká Sena, do PL, que também teve a imagem estampada entre a contracapa e a folha de rosto. Anfitrião do evento, ele custeou uma tiragem de mil Bíblias, a R$ 70 por cada exemplar, segundo pessoas que participaram do evento. A edição foi feita pela Igreja Ministério Cristo para Todos, um ramo da Assembleia de Deus, que tem uma gráfica em Goiânia. O pastor Gilmar Santos, que comanda a igreja, teve a presença anunciada no encontro como uma “autoridade”, sentando à mesa do palco, ao lado de Milton Ribeiro e do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Ponte.

Fotografias oficiais do MEC e vídeos da prefeitura de Salinópolis registraram as Bíblias ainda no plástico nas mãos de convidados e nos assentos vagos. Na semana passada, o jornal O Globo publicou relatos de prefeitos, confirmados pelo Estadão, que disseram ter recebido pedidos de propina de pastores do gabinete paralelo do MEC, na forma da compra de livros e dinheiro para igrejas em troca de liberação de verbas destinadas à construção de escolas e creches. O Estadão publicou ainda relato de pedido de pagamento de até 1 kg de ouro para garantir o repasse dos recursos.

Após o encontro, o ministro Milton Ribeiro aprovou a construção de uma escola em Salinópolis. Ele firmou um termo de compromisso com a prefeitura no valor de R$ 5,8 milhões, dos quais empenhou, no final de dezembro, R$ 200 mil. Tanto o ministro quanto o prefeito não se pronunciaram sobre a distribuição das Bíblias.

https://youtu.be/P16Mf14Nh5c

Impessoalidade

Doutor em Direito do Estado pela USP, Igor Tamasauskas disse ao Estadão que o caso das Bíblias com a fotografia de Milton Ribeiro pode caracterizar corrupção e improbidade. “Uma possível imposição de uma ‘doação’ na forma de confecção de Bíblias caracteriza a “vantagem indevida” para o desempenho de uma atividade pública, o que configura corrupção”, ressaltou. “A improbidade decorre disso e também da violação ao princípio da impessoalidade.”

O advogado avalia que a distribuição de Bíblias com foto do ministro em evento do MEC pode ainda configurar violação do artigo 37 da Constituição, que estabelece que a publicidade de atos de órgãos públicos não pode ter nomes ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades.

O advogado Cristiano Vilela afirma que a distribuição de itens que caracterizam interesse privado, em evento público, pode configurar uma afronta aos princípios da administração pública: impessoalidade, legalidade e moralidade. Especialista em Direito Público, ele ressalta que o Estado tem de se manter “absolutamente neutro, não podendo discriminar as igrejas, beneficiá-las, ou prejudicá-las” e não deve “se confundir com as preferências religiosas dos seus ocupantes transitórios”.

Na Bíblia distribuída em Salinópolis, há um agradecimento a Milton Ribeiro por ter “construído uma comunhão especial” com o pastor Gilmar Santos e ao prefeito da cidade pelo patrocínio. O texto de apresentação destaca que o ministro e o religioso realizavam seminários em diferentes regiões, levando projetos de melhoria da Educação Básica.

‘Sugar’

Em vídeo ao qual o Estadão teve acesso, o prefeito Kaká Sena agradeceu ao pastor Gilmar Santos pelo evento. “Obrigado, pastor, por ter me ajudado a chegar neste momento”, disse. “Este momento é um momento ímpar, para que a gente possa aproveitar e sugar o máximo o MEC, o FNDE”, enfatizou. O prefeito ainda ressaltou que o ministro tinha o “terceiro maior orçamento” do governo.

O ministro Milton Ribeiro também agradeceu ao “amigo” Gilmar Santos e aproveitou para enaltecer o presidente Jair Bolsonaro. “Eu tenho tido apoio total e irrestrito do senhor presidente da República. Quero dizer aos senhores que estão aqui nesta reunião que nós podemos qualificá-lo com muitos adjetivos ruins, ele tem defeitos como eu tenho, mas eu sou testemunha de que nós não temos mais na Presidência da República um corrupto, um desviador de merendas de escola pública e que só pensa nele”, afirmou o ministro. “Eu que decido todo dia (um orçamento de) R$ 480 milhões de reais. Em nenhum momento recebi ligação do presidente pedindo proteção para A ou B.”

Por sua vez, o pastor Gilmar Santos comparou a atuação de Milton Ribeiro ao “ministério” de Jesus Cristo. “Como ministro do Evangelho, pela Graça de Deus, eu consigo nesta tarde visualizar e fazer um paralelismo com o que está acontecendo aqui e o que Cristo fez”, disse. “O ministério de Jesus Cristo apoiava-se em três pilares”, afirmou. “E ia ele por todas as cidades, povoados e aldeias, ensinando e pregando o Evangelho do Reino e curando os enfermos.”

Denúncia

O prefeito de Bonfinópolis (GO), Professor Kelton (Cidadania), relatou à reportagem que num encontro, no início de 2021, o pastor Arilton Moura pediu R$ 15 mil para custear despesas em Brasília e a compra de Bíblias para liberar recursos do MEC. “Se você quiser contribuir com a minha igreja, que eu estou construindo, faz uma oferta. Você vai comprar mil Bíblias, no valor de R$ 50, e vai distribuir essas Bíblias lá na sua cidade. Esse recurso eu quero usar para a construção da igreja”, disse o pastor, segundo o prefeito. “Fazendo isso, você vai me ajudar também a conseguir um recurso para você no ministério”, relatou. Kelton disse que não aceitou a proposta.

A Bíblia editada pelos pastores foi distribuída, no ano passado, em um evento em Nova Odessa, no interior de São Paulo. Uma secretária municipal que esteve no encontro e pediu para seu nome não ser publicado descreveu o cenário como “desconfortável, escandaloso para quem é da Educação”. Ela disse que as Bíblias estavam em mesas junto a profissionais do FNDE e do MEC, que resolviam eventuais dificuldades das prefeituras com merenda, transporte e materiais didáticos.

Durante o atendimento a prefeituras paulistas em Nova Odessa, em cima de um palco, o pastor Arilton Moura perguntou se a plateia sabia o motivo de eles estarem ali. “Porque vimos a necessidade do evangelismo em cada município desses”, afirmou. Ao discursar, o ministro agradeceu e chamou o pastor Gilmar de “meu amigo, meu irmão”. Em nota, a prefeitura de Nova Odessa negou que as Bíblias tenham sido distribuídas na cidade.

*Com Estadão

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Bolsonaro é esculachado por artistas e público no encerramento do Lollapalooza

Emicida, Criolo, Drik Barbosa, Mano Brown, Ice Blue, Rael, Bivolt, Djonga, BNegão e Marcelo D2, com o Planet Hemp, fizeram do encerramento do festival um ato público contra o autoritarismo do fascista que governa o Brasil.

Com a alteração da programação original do último dia do festival Lollapalooza, por conta da morte de Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, ocorrida na sexta-feira (25), na Colômbia, já que a banda norte-americana encerraria o evento, um grande encontro dos principais rappers brasileiros tomou o palco principal ultrailuminado montado no autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Diante da autoritária decisão do ministro Raul Araújo, do TSE, de impor censura às manifestações políticas no Lolla, a pedido do aparato jurídico de Jair Bolsonaro, a noite acabou de se tornando um pesadelo para o líder de extrema direita, que foi escrachado.

Emicida, anfitrião do encontro, chegou protestando contra o presidente radical e não se intimidou com o cerco do TSE. “Pode multar, vai… Pode multar!”. Drik Barbosa mandou o papo reto em seus versos e soltou “vocês matam em nome de Deus, bando de Bolsonaro”, enquanto Rael, Bivolt e Djonga compartilharam o palco simultaneamente com rimas que levaram o público ao delírio, sempre com teor crítico contra o ocupante do Palácio do Planalto.

Mano Brown e Ice Blue, duas lendas dos Racionais MC’s, cantaram Mil Faces de um Homem Leal (Marighella), numa clara provocação ao presidente obcecado pela esquerda e paranoico com um anticomunismo mofado e démodé.

Por fim, Marcelo D2 e o Planet Hemp chegaram tornando ainda mais explícito o protesto contra Jair Bolsonaro. O veterano cantor de hip hop não deixou barato e chamou Bolsonaro de “filho da puta”. Logo que colocou os pés no palco, já exortou a plateia a atacar o governante ultrarreacionário com o já clássico “ei, Bolsonaro, vai tomar no cu”.

“Hoje, ele não! Hoje ele não vai fazer narrativa! Hoje é sobre amor, hoje é sobre Taylor, hoje é sobre Chorão, hoje aqui é sobre Chico Science, hoje é sobre Sabotage. Hoje ele não! Hoje não! A gente é que vai fazer a narrativa hoje e a gente vai falar de amor, porque é isso que vai salvar a gente. Hoje a gente vai falar do que a gente quiser, amigo… O mundo é nosso! O mundo é deles, mas é nosso também!”, disse D2, para explosão da multidão.

Após cantar Dig Dig Dig (Hempa) e Fazendo Sua Cabeça, o líder do Planet Hemp não ligou nada para a decisão do TSE sobre a suposta “campanha eleitoral antecipada” e conduziu a plateia num coro de “Olê, olê, olê, olá… Lula, Lula!”. Ele aproveitou ainda para mandar um recado indireto às falanges fascistizadas que apoiam Bolsonaro. “A gente tem que derrotar os milicianos, começando lá pelo Rio de Janeiro”, falou.

No fim, Mantenha o Respeito, o ex-libris da lendária banda dos anos 90 sacudiu o público num transe fantástico, com a participação de Emicida e Rael, enquanto rodas-punk se formavam à frente do palco e se escutavam os últimos protestos contra Jair Bolsonaro, a figura “homenageada” da noite, numa demonstração de que a classe artística e os jovens não se renderão aos rompantes ditatoriais do limítrofe ex-capitão do Exército que pensa ser dono do Brasil.

*Com Forum

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Felipe Neto se oferece para pagar multa de censura imposta pelo TSE ao Lolla

Youtuber, que tem mais de 30 milhões de seguidores nas redes, se comprometeu a dar assistência jurídica e colaborar com recursos para quitar qualquer punição financeira aos artistas. Festival segue com protestos.

O youtuber Felipe Neto, que conta com mais de 30 milhões de seguidores nas redes Twitter, Instagram e Facebook, anunciou em seus perfis que dará assistência jurídica aos artistas que eventualmente sejam punidos pela decisão do ministro Raul Araújo, do TSE, que impôs censura a manifestações políticas durante o festival de música Lollapalooza, atendendo um pedido dos advogados do partido de Jair Bolsonaro, o PL, com a desculpa de que as expressões seriam “propaganda eleitoral antecipada”.

“Artistas no Lolla, muitos não podem lidar com perseguição do governo. Caso sejam perseguidos por se posicionarem, nosso movimento Cala Boca Já Morreu se dispõe a ajudá-los com a defesa. Se alguém for condenado, eu ajudo a pagar essa multa ilegal. Enfrentem!”, escreveu o influencer no Twitter.

Decisão arbitrária: Censura

Após o pedido autoritário dos advogados do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu neste domingo (27) manifestações políticas durante os shows do festival Lollapalooza, que ocorre em São Paulo neste fim de semana.

Bolsonaro se irritou com posicionamentos políticos de artistas como Pabllo Vittar, Marina e Emicida, que proferiram xingamentos ao líder de extrema direita que governa o país e palavras de apoio ao ex-presidente Lula (PT).

Os advogados do PL, partido de Bolsonaro, pediram neste sábado (26) que o TSE “usasse seu poder de polícia com urgência e impedisse a continuação do evento” se os artistas continuassem se manifestando ideologicamente contra o político reacionário. Para isso, usaram como desculpa o direito eleitoral.

Na decisão, o ministro considerou a manifestação dos artistas como propaganda político-eleitoral. O magistrado proibiu “a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicais que se apresentem no festival”.

*Com Forum

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Direção do Lolla peita censura do TSE e põe ‘Fora Bolsonaro’ em telão já na abertura

Fresno abriu apresentação dizendo que “o presidente quer te exterminar”. Lulu Santos fez breve participação e foi bem claro em seu recado: “Cala boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu!”

A organização de um dos maiores festivais de música do mundo, o Lollapalooza, resolveu peitar a decisão arbitrária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que impôs censura a qualquer manifestação política de artistas que participam do evento, atendendo um pedido dos advogados do partido de Jair Bolsonaro, o PL, após cantores como Emicida, Pabllo Vittar e Marina protagonizarem gestos de repúdio ao presidente de extrema direita e de apoio ao ex-presidente Lula, líder em todas as pesquisas de intenção de voto para voltar ao Palácio do Planalto nas eleições de outubro.

Antes mesmo de começar a apresentação da banda Fresno, o imenso telão do palco onde ocorrem as apresentações mostrou uma mensagem gigantesca: Fora Bolsonaro, que se repetiu durante a performance do grupo. Não ficou claro se a colocação da mensagem foi de responsabilidade da organização ou do Fresno, mas o fato é que os diretores da atração não moveram uma palha para cumprir a arbitrária decisão do TSE.

O público, ao ler a manifestação, passou a gritar em uníssono “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*”. Lucas Silveira, vocalista da banda gaúcha, também deixou claro que não se calaria frente à censura judicial: “O presidente quer te exterminar”, cantou.

Já no fim do concerto do Fresno, Lulu Santos foi chamado ao palco para participar da apresentação e assim que entrou, após os aplausos, o veterano artista carioca não deixou de mandar um recado claro e direto às hostes do Judiciário que insistem em apoiar o governo fascista de Jair Bolsonaro.

“Como já disse a Cármen Lúcia… Cala boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu!”, disparou Lulu, para delírio da multidão, que mais uma vez xingou o presidente da República.

As apresentações seguem na tarde deste domingo (27) e a todo momento a plateia reinicia os protestos políticos contra o governo extremista de Jair Bolsonaro, que conseguiu na Justiça Eleitoral uma decisão para punir a direção do festival em caso de manifestações ideológicas.

*Com Forum

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TSE atende Bolsonaro, reedita censura do AI-5 e grande mídia se cala

Dizer que a mídia brasileira tem lógica própria, seletiva sobre democracia, é chover no molhado,

Não é sem motivo que ela apoiou o golpe militar de 1964, o golpe parlamentar contra Dilma em 2016 e a prisão política de Lula, comandada por Sergio Moro.

Aliás, inconformada com viuvez da falecida Lava Jato, a mídia se perfila para atacar Lula, reeditando a lenga-lenga farsesca de Moro e seu bando, hoje totalmente desmoralizado pelo próprio judiciário.

Sabendo de tudo isso, não espanta que a mídia apoie a censura do AI-5, imposta pelo TSE contra qualquer manifestação pró-Lula ou anti-Bolsonaro, a pedido do ex-capitão que sempre defendeu a ditadura e o próprio AI-5.

Pois bem, até o momento, não há qualquer menção à censura ao AI-5 vinda do cercadinho da grande mídia e trata como normal o episódio de censura à manifestação de artistas ou do público do Lollapalooza, numa escancarada e repugnante reedição do AI-5 no TSE.

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Por democracia e memória, contra riscos de golpes, movimentos fazem nova ‘Caminhada do Silêncio’

Concentração será no final da tarde de quinta-feira (31), no parque do Ibirapuera, em São Paulo. Movimentos lembram de 1964 e destacam vítimas da violência. No passado e no presente.

Uma nova edição da chamada Caminhada do Silêncio, ou Vozes do Silêncio, será realizada na próxima quinta-feira (31), no parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo. É uma manifestação de diversas entidades, na data que remete ao golpe de 1964, por democracia e memória, pelas vítimas da violência do Estado, no passado e no presente: vítimas da ditadura, população negra, povos indígenas, comunidade LGTBI+, atingidos pela covid. E contra riscos de retrocessos institucionais, que pareceram mais presentes nos últimos anos, sob o atual governo.

A concentração será a partir das 17h30 na Praça da Paz, com acesso pelos portões 7/8 do parque. A marcha sairá às 19h em direção ao Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos (portão 10). Os responsáveis pedem uso de máscaras e álcool em gel. Como o nome indica, não haverá falas durante o trajeto. Os manifestantes levarão fotos, velas e flores.

Violência do Estado

A Caminhada do Silêncio é organizada, entre outras entidades, pelo Instituto Vladimir Herzog e pelo Núcleo Memória, com apoio da prefeitura paulistana. Assim, são diversas organizações que “chamam a atenção da sociedade para as violências cometidas pelo Estado durante e após a ditadura”.

“A iniciativa também joga luz sobre as lutas e populações que foram invisibilizadas naquele período – como populações negras, povos indígenas, LGBTQIA+ – que até hoje sofrem com as consequências da manutenção e da ascensão de projetos políticos contrários aos princípios democráticos e aos direitos humanos”, afirmam o IVH e o Núcleo Memória. “O assalto do Estado pela extrema direita e sua necropolítica responsável por mais de 650 mil mortes pela covid-19, o retrocesso nas políticas públicas de preservação do meio ambiente e dos povos originários, o retorno do país ao mapa da fome, o desmonte da cultura e tantas outras recentes violações de direitos unirá nesta data inúmeras frentes de resistência sociais.”

Contra o golpe

Em 2019, também no Ibirapuera, 10 mil pessoas participaram da atividade, sob o impacto de manifestações pró-golpe vindas de autoridades ligadas ao governo. O próprio presidente da República, antes de eleito, se manifestou várias vazes a favor da ditadura. Ainda naquele ano, alguns meses depois, foi lançado manifesto, durante evento no Teatro da Universidade Católica (Tuca), zona oeste paulistana.

*Com Rede Brasil Atual

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Censor do Lollapalooza, TSE negou retirada de outdoors pró-Bolsonaro

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aceitou o pedido feito pelo PL; outra decisão mostra quem ele é.

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aceitou o pedido feito pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para que sejam proibidas manifestações políticas durante shows do festival Lollapalooza. A legenda acionou a Corte neste sábado (26). O mesmo magistrado foi responsável por uma decisão que beneficiou o presidente.

Araújo negou liminar pedida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para a retirada de outdoors em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL), colocados em Mato Grosso. A decisão é de 17 de fevereiro de 2022.

O ministro deu continuidade à representação por suposta campanha antecipada contra o presidente, à Cooperativa dos Produtores Agropecuaristas do Paraíso e Região (Copper), o ministro da Cidadania, João Inácio Ribeiro Roma Neto, que aparece em uma das mensagens, e à Outmix Locações e Treinamentos Ltda.

Raul Araújo determinou que os quatro sejam citados para a continuidade da representação eleitoral.

Raul Araújo, do TSE, foi contra o PT

O PT entrou com a ação após reportagem publicada pelo site UOL, em 5 de janeiro de 2022, apontar a existência dos outdoors “com mensagens que exaltam supostas qualidades pessoais do atual presidente da República, afixados em fazendas dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o que configuraria antecipação da campanha eleitoral para as eleições deste ano”.

As peças publicitárias trazem mensagens como “Pela democracia, por nossas famílias, por quem produz! Copper e produtores da região juntos com Bolsonaro”; “Produtores rurais e sindicato rural; #fechadoscomBolsonaro. Acreditamos em Deus e valorizamos a família”; “#fechadoscomBolsonaro. Por Deus, por nossas famílias, por quem produz”, entre outras.

*Com DCM

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O inacreditável TSE, a pedido de Bolsonaro, proíbe manifestação pró-Lula no Lollapalooza

Independente dessa funesta decisão do TSE de tentar censurar a sociedade brasileira, proibindo manifestações políticas em pleno espetáculo de massa, a meu ver, a campanha de Bolsonaro deu um tiro de escopeta no próprio pé.

Independente do Brasil ter atualmente um presidente que está há mais de três sem trabalhar, vivendo só do picadeiro eleitoral e, por isso, o país está como está, com uma economia aos cacos.

Essa atitude do TSE, a pedido de Bolsonaro, é absolutamente esquizofrênica, já que não há qualquer rigor contra o presidente que usa descaradamente bilhões de recursos públicos para fazer campanha  permanente para sua reeleição.

Ora, essa decisão monocrática de um dos ministros do TSE, tem tudo para obter resultado oposto ao que Bolsonaro imagina que terá.

A conferir.

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