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Campanha avalia que assassinato de petista reforça imagem agressiva de Bolsonaro e atrapalha planos de ‘furar a bolha’

Episódio em que bolsonarista atirou em eleitor de Lula preocupa comitê de reeleição; orientação é lamentar o crime, lembrando a suposta facada.

O assassinato de um militante do PT por um bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR) no último sábado preocupa o núcleo de campanha à reeleição do presidente da República. A avaliação é que o caso atinge em cheio o discurso pró-armas de Jair Bolsonaro e reforça a imagem beligerante do titular do Palácio do Planalto, dificultando que ele consiga “furar a bolha” de seus apoiadores consolidados e conquiste votos de eleitores indecisos, segundo O Globo.

Para se blindar dos respingos do crime, Bolsonaro foi orientado a repudiar o assassinato ainda no domingo. A estratégia bolsonarista é lamentar o ocorrido, mas trazer à tona a facada sofrida pelo presidente na campanha de 2018. Também devem usar como argumento que manifestações de apoiadores de Bolsonaro são pacíficas, sem ocorrências de brigas e quebradeira, e atribuir às manifestações de esquerda episódios violência.

Ao publicar no Twitter, o presidente condenou o caso, mas culpou a imprensa por incitar a violência. A publicação foi considerada aquém do esperado por aliados.

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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