Mês: julho 2022

Caso da Caixa é muito maior e muito mais profundo do que se imagina

O caso Caixa Econômica Federal levou à demissão do presidente Pedro Guimarães e do vice-presidente Celso Leonardo Barbosa, mas o escândalo “é muito maior e muito mais profundo do que a gente imagina”, diz a analista e ex-jornalista Helena Chagas.

Ao GGN, Helena diz que “parece que tem quase 50 mulheres que foram assediadas e fizeram queixas internas à corregedoria, e a corregedoria abafou”.

Na última sexta-feira, já circulava a informação de um VP do banco estaria perigando – porém, em conversa com uma fonte que transita na Caixa, Helena diz que “mais dois estão perigando por causa de assédio”.

Mas isso não é necessariamente o mais grave. Segundo Helena Chagas, “esses casos estão envolvidos em ações de executivos da CEF não só para abafar os casos mas como para eliminar, tirar, transferir as mulheres que se queixavam do assédio e premiar algumas poucas que cederam aos assédios e que ascenderam a casos muito altos dentro da estrutura da Caixa”.

De acordo com Helena Chagas, as mulheres assediadas estão contando essas histórias, o que faz da Caixa Econômica Federal “uma caixa preta” tanto por conta dos executivos assediadores como das mulheres assediadas que ascenderam no comando do banco.

E Helena explica que mais coisas devem vir à público. “Eu acho que as mulheres que foram assediadas, oprimidas esse tempo todo e que sofreram perseguição profissional dentro da Caixa, elas resolveram nesse momento se unir, se juntar e sair todo mundo tocando o pau”.

A jornalista e ex-ministra afirma que circula a informação de que “o Fantástico (TV Globo) deste domingo está fazendo uma matéria de 15 minutos com depoimento das mulheres”.

Pedro Guimarães, o homem-bomba

A revelação de mais casos de assédio dentro da Caixa Econômica Federal é arrasador tanto para Pedro Guimarães – ou Pedro Maluco, como é conhecido – e para o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Guimarães era uma das pessoas que fazia figuração nas lives semanais de Bolsonaro, saía para pescar com o presidente e, quando o ministro Paulo Guedes esteve próximo de ser demitido, tentou ser ministro da Economia.

Ele até mesmo tentou ser vice na chapa de Bolsonaro para a reeleição.

“Ele (Guimarães) era unha e carne (com Bolsonaro), e agora pelo que houve essa semana ele, Pedro, está grudado nos filhos do Bolsonaro, que estão protegendo ele”, diz Helena.

“O Pedro é um homem-bomba, o Pedro ficou ao lado do Bolsonaro esses três anos, ele sabe tudo. Então, se ele resolver detonar a bomba, eu acho que até pior que o Milton Ribeiro no MEC”, ressalta a analista política.

“Eu acho que, se esse sujeito perceber que vai se ferrar e levar a pior nesses inquéritos, nessas acusações de assédio, eu acho que ele tem condições de tocar fogo no circo”, diz Helena Chagas.

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Bolsonaro não quis encontrar o presidente de Portugal, porque não sabe falar português

Por que Bolsonaro não quis se vender como estadista e adicionar em sua campanha o encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza?

Muitos dizem que várias consultorias no mundo afirmam que Bolsonaro é o homem mais malquisto da terra, chegando a afirmar que, desde Bin Laden, um líder não é tão odiado quanto Bolsonaro.

Ou seja, essa personificação do mal não está ao sabor apenas da oposição no Brasil. A V. Exa, presidente do Brasil Jair Bolsonaro é a expressão do que existe de pior na natureza humana. Não há quem supere essa ameba que, na própria embalagem, já vinha descrita antes de assumir o comando do país, mas como seu nome era conveniente para a elite, o sol brilhou pra ele a partir de uma fraude eleitoral em jogo casado com Sergio Moro, que é de conhecimento de qualquer ser vivo no planeta.

Sua negativa em se encontrar com o presidente de Portugal tem um conteúdo muito mais amplo e trágico para o país do que sua raiva do presidente português se encontrar com Lula.

Esse foi mais um daqueles escapismos de Bolsonaro que culpa a todos pelo fracasso absoluto em todas as áreas de seu governo.

Bolsonaro é o maior jumento que já existiu na história política brasileira. O sujeito é o que se chama de conteúdo zero. Não suporta arte, persegue a ciência, odeia as letras e vive dando asas à violência, à morte. Tudo isso de forma ativa e concentrada.

Que assunto Bolsonaro trataria com o presidente de Portugal que lhe daria rendimento intelectual de igual monta a do presidente português? Nem se o presidente Marcelo Rebelo ajustasse a dosagem do assunto limitando-se à inteligência nenhuma de Bolsonaro, porque o sujeito é uma bicheira.

O que é integral e tradicional em Bolsonaro é a mais pura ignorância, é a receita da estupidez em estado puro. Por isso, passou 28 anos no Congresso vendendo violência e morte sem construir um único projeto que removesse a imagem de deputado mais nulo de nossa história.

Bolsonaro não tem condições de falar de governo, porque, além de burro, é mentiroso e não trabalha, a não ser para construir uma embalagem de um quadrúpede ainda mais xucro para agradar o bando de rinocerontes que o tem como mito.

Com um português sofrível, em apenas uma frase, despejaria um número sem fim de insanidades e, lógico, seus conselheiros mais próximos, conhecendo bem a limitação do idiota, disseram-lhe, não vá a esse encontro, pois sairá menor do que entrará.

Isso vai piorar ainda mais a sua imagem que está a cada dia mais apodrecida diante do povo brasileiro.

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Vídeo: Emicida esculacha Piquet: “Chofer de jumento”

Rapper incendiou o público do Festival Turá, em São Paulo, ao comentar fala racista do ex-piloto de Fórmula 1.

O rapper Emicida aproveitou um momento de sua apresentação durante o Festival Turá, em São Paulo (SP), neste sábado (3), para trazer à tona o racismo de Nelson Piquet, bolsonarista e ex-piloto que se referiu a Lewis Hamilton, heptacampeão mundial da Fórmula 1, de maneira pejorativa.

Recentemente, veio à tona, nas redes sociais, uma entrevista concedida por Piquet a um canal do YouTube, no ano passado, em que chama Hamilton de “neguinho” mais de uma vez. O piloto bolsonarista, diante da repercussão negativa, chegou a pedir desculpas ao inglês.

“Você tá maluco, mano. Quando é que um cara do tamanho do Lewis Hamilton ia ter que escutar daquele chofer de jumento? Neguinho é o caralho!”, disparou Emicida, arrancando gritos e aplausos da plateia.

Piquet passou a ser chamado de “chofer” depois que apareceu dirigindo o Rolls-Royce que levava Jair Bolsonaro (PL) no desfile oficial da presidência do feriado de 7 de setembro.

Confira:

Piquet é denunciado no MPF

Nelson Piquet pode ser investigado pelo Ministério Público devido à forma como se referiu ao heptacampeão mundial da categoria Lewis Hamilton. Isso porque deputadas do PSOL protocolaram junto à Procuradoria do Distrito Federal uma denúncia de racismo contra o brasileiro, que recentemente se tornou uma espécie de chofer de Jair Bolsonaro (PL), conduzindo carros em cerimônias com o presidente.

Na denúncia protocolada junto ao MP, as deputadas federais Talíria Petrone (PSOL-RJ), Áurea Carolina (PSOL-MG) e Vivi Reis (PSOL-PA) afirmam que Piquet tratou Hamilton de maneira “evidentemente pejorativa” e que o racismo é “inaceitável no âmbito do Estado Democrático de Direito”. Elas pedem para que o ex-piloto seja investigado pelos crimes de discriminação e preconceito.

*com Forum

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Nunca o Antropofagista precisou tanto de seus apoiadores como agora

O momento exige de nós aquilo que Guimarães Rosa proclamou, “A vida… o que ela quer da gente é coragem”.

É com esse espírito, diante das novas realidades que nós brasileiros enfrentamos, é que estamos promovendo mudanças que consideramos decisivas para o enfrentamento objetivo desse estado de coisas porque passamos.

O bom senso nos trouxe a consciência de que não há como reivindicar uma sociedade mais justa num momento em que as desigualdades gritam, acolhendo em nosso blog publicidades, através de monetização, de empresas ou até de pessoas que compram esse espaço em um leilão, sem que possamos escolher que tipo de publicidade permitimos ou não em nosso blog.

É uma nova técnica contemporânea de utilizar o próprio espaço dos críticos do sistema para utilizá-lo a modo e gosto do freguês. Isso, praticamente tira a personalidade do nosso trabalho.

Diante dessa realidade que gera algum tipo de recurso para a manutenção do blog, o Antropofagista está se organizando para, independente do cálculo financeiro, retirar os anúncios, ou seja, retirar a monetização do blog para que resulte numa leitura mais fluida em que os leitores não tenham que ler os artigos entre publicidades em virtude da lógica da monetização.

Só teremos progresso no presente clima de acirramento político no país, sobretudo no eleitoral tão decisivo para nós, se lutarmos dentro do nosso próprio espaço para combater essas perversas técnicas universalizantes que acabam nos transformando em mulas das grandes corporações.

A nossa intenção é respaldar a ideia de que precisamos organizar o blog a partir de uma efetiva e correspondente ação que define de que lado estamos nessa guerra de informação.

Mas não podemos ficar apenas no discurso, daí essa natural tomada de decisão.

No entanto, o blog tem seus custos e o seu processo financeiro terá que ser tocado mais do que nunca com o apoio dos próprios leitores.

Nesse sentido, apelamos fortemente para os leitores que possam contribuir com qualquer valor, que utilizem o PIX ou a conta que nos permitirá traçar um novo plano de debate plural e multiplicador que deve ser implantado neste blog.

Contamos com o apoio de vocês e já agradecemos.

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Nunca a elite brasileira ficou tão exposta

Nunca o povo, de forma tão crua e cruel, a paixão doentia que o burguês tem por acumulação.

O banqueiro, filho de banqueiro, que jura que deu um duro danado para ser bilionário, fora a sua inteligência acima da média dos gênios, é só um aperitivo da boçalidade reinante no mundo dos muito ricos tropicais.

Não há espanto, perplexidade sobre sua fala de que Bolsonaro é psicopata mas é competente porque comprou a ideia na prática de que um bilionário se faz com milhões de miseráveis e famintos.

Isso basta para um banqueiro muito rico dar um bico na própria imagem, estalar o verniz e ser feliz enquanto os famintos não têm sequer um caldinho de feijão no prato.

É esse afago que Bolsonaro utilizou para ter o carinho dos ricaços, mesmo provocando um morticínio por Covid no país.

O que está claro para a sociedade, é que:
1) não há limite para a ganancia patológica de nossa elite econômica.
2) A classe dominante não tem o menor compromisso com o país.
3) Nossa elite é tão familiar que não tem qualquer compaixão com o suplício de famílias pobres. Tudo deve ser entregue aos seus filhos. Nem água de couve deve ser dispensada aos esfomeados. Ou seja, não há na elite um traço de afeto nem pela infância dos pobres.

Assim, a sensação que a sociedade hoje tem da nossa elite é que ela é nossa principal inimiga, e essa imagem ficou mais nítida a partir de 2013, quando participou e patrocinou uma onda de ódio que caminhou pelas sombras até chegar em Bolsonaro.

É isso que está em jogo nessa eleição presidencial e as pesquisas estão desenhando esse repúdio da sociedade contra esse estado de coisas, promovido pelas classes dominantes bolsonaristas, tanto no pensamento quanto na forma.

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As semelhanças entre o pastor do MEC e o presidente da Caixa

Milton Ribeiro e Pedro Guimarães têm mais em comum do que a folha de serviços prestados ao bolsonarismo. Até caírem em desgraça, os dois cultivavam a imagem de “cidadãos de bem”, defensores da moral e dos bons costumes.

O ex-ministro da Educação desembarcou em Brasília com credenciais de pastor. Vendia-se como homem de fé, temente a Deus e à bancada evangélica. Com sua fala mansa, quase pastosa, gostava de discursar em defesa da família. Desde que ela não contrariasse os padrões impostos pela igreja.

O ex-presidente da Caixa encarnava outro tipo de “cidadão de bem”: o rico que dá lições de patriotismo e meritocracia. O executivo também se apresentava como guardião das mulheres. Numa reunião ministerial, disse estar disposto a pegar em armas para defendê-las — mas só as da própria família, é claro.

O “cidadão de bem” não cultiva a modéstia. Mira o espelho e enxerga um virtuoso. Pensa ter tantas virtudes que se julga acima da lei. Em entrevista, Ribeiro ligou a homossexualidade a “famílias desajustadas”. A declaração lhe rendeu uma denúncia por crime de homofobia.

Cinco meses depois, o pastor seria preso sob suspeita de comandar um balcão de negócios no MEC. De acordo com as investigações, o esquema cobrava pedágio para repassar verbas aos municípios. Um prefeito relatou ter recebido pedido de propina em barras de ouro.

Na quarta-feira, foi a vez de Guimarães ser despejado da Caixa. Em depoimentos ao Ministério Público Federal, funcionárias o acusaram de cometer abusos em série. Relataram toques indesejados, abordagens impróprias, convites indecentes.

O “cidadão de bem” se embrulha na bandeira, brada contra o comunismo e estufa o peito para se dizer conservador. Na verdade, só quer conservar o direito de ser machista, racista e homofóbico. Ele sabe que os tempos mudaram, mas não teme ser punido. No Brasil de 2022, o mau exemplo vem de cima.

Bibliofobia presidencial

Que Jair Bolsonaro detesta livros, não é segredo nem para as traças do Alvorada. Mas a bibliofobia presidencial tem ganhado contornos inéditos com a proximidade da eleição.

Na sexta-feira, a Biblioteca Nacional concedeu a Ordem do Mérito do Livro a Daniel Silveira. O deputado não deve ler nem a bula dos anabolizantes que consome.

Um dia antes, o capitão manifestou horror com a possibilidade da vitória de Lula: “Vai recolher as armas, clube de tiro vai virar biblioteca…”

Diplomacia do Cavalão

Às vésperas do bicentenário da Independência, Bolsonaro fez uma grosseria com o presidente de Portugal: cancelou, pela imprensa, um almoço marcado para segunda-feira.

O capitão retirou o convite ao descobrir que Marcelo Rebelo de Sousa também se encontraria com Lula. O português nem tentou simular incômodo: “É possível o almoço, tudo bem. Não é possível, ninguém morre”.

Avesso à diplomacia, Bolsonaro já acumulava episódios de incivilidade com líderes eleitos de França, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Argentina, Chile e Bolívia. Agora acrescenta à lista mais um chefe de estado europeu.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Ex-presidente da Caixa aumentou em 4 vezes o próprio salário em 2021

Acusado por ao menos cinco vítimas de assédio sexual, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal chegou a acumular diversos cargos em comissões internas e de empresas subsidiárias da Caixa em 2021. A prática fere a Lei das Estatais. A remuneração do empresário chegou a R$ 230 mil, segundo o DCM.

De acordo com a lei, o acúmulo de remunerações por cargos em comissões é limitado a dois.

Pedro Guimarães era membro de 21 conselhos de administração de empresas ligadas à estatal no ano passado, fazendo com que o salário dele, que antes era de R$ 56 mil, subisse para R$ 230 mil, ainda em julho de 2021.

Ele atuava como presidente dos conselhos de administração do Banco Pan, da Elo, da Caixa Cartões, da Caixa Seguridade e da Caixa Participações e também era membro de outros órgãos.

Além desses, ele atuava em mais 12 conselhos, com remunerações extras que variavam de R$ 9 mil a R$ 3,6 mil em cada.

No entanto segundo a Caixa, “não há limite legal para a participação de presidente de empresas estatais em conselhos de administração de outras empresas subsidiárias ou participadas”.

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Bolsonaro tem acesso a informes de inteligência da PF, diz assessor

O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem acesso a documentos de inteligência da PF (Polícia Federal), que, em tese, seriam sigilosos. A declaração do assessor, feita durante entrevista ao canal Cara a Tapa, no YouTube, ocorre em meio a suspeitas de interferências de Bolsonaro na corporação, segundo o Uol.

Eu, como assessor, tendo a manifestar minhas discordâncias internamente. Acho que é descortês e deselegante eu vir aqui e dizer: ‘não, naquele episódio eu disse isso. E foi feito aquilo’. Uma vez que ele fechou questão, o meu papel também é fazer com que a posição dele dê certo. Ele é o cara que tem a visão de conjunto tem informações que eu não tenho. Eu acompanho tema ali, mas ele está falando com os militares de uma forma que eu não estou. Ele está recebendo informe de inteligência da Abin [Agência Brasileira de Inteligência] e da Polícia Federal de uma forma que eu não estou. Filipe Martins, em declaração ao canal ‘Cara a Tapa’, no YouTube.

pós a fala, o UOL procurou a PF para saber se os informes supostamente enviados ao presidente são sigilosos. A reportagem também entrou em contato com a assessoria da Presidência da República. Caso haja retorno, o texto será atualizado. Martins integrou o núcleo da transição do governo Bolsonaro no grupo do ex-chanceler Ernesto Araújo e foi um dos responsáveis pela aproximação da ala ideológica do governo a Steve Bannon, o ex-estrategista de Donald Trump. Ele é considerado uma das pessoas mais próximas a Bolsonaro.

Recentemente, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou o pedido ao STF para que Bolsonaro seja investigado por suposta interferência na Polícia Federal.

Isso ocorreu após a divulgação de uma conversa do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e a filha, na qual ele dá a entender que foi avisado pelo presidente que sua casa seria alvo de uma busca e apreensão. A conversa com a filha teria sido registrada no dia 9 de junho —ou 13 dias antes da operação. Dois anos atrás, o ex-ministro Sergio Moro falou sobre a exoneração do então diretor-geral da PF, Maurício Leite Valeixo, dizendo que “houve essa insistência” da parte de Bolsonaro para trocar a liderança da corporação.

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Mais do que nunca, o Antropofagista precisa do apoio dos seus leitores

O blog Antropofagista hoje, praticamente, se sustenta com o apoio dos seus leitores. Não tem assinatura, nem publicidade, apenas uma raquítica monetização de alguns anúncios que está longe de cobrir as despesas.

Por isso, é imperativo que aqueles que podem, colaborem, de forma espontânea, com qualquer valor, sobretudo nesse momento em que a situação política do país nos cobra um empenho redobrado para que uma mudança efetiva progressista que retome o poder e os rumos do país, hoje, absolutamente à deriva.

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

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Lula a banqueiros: ‘para que acumular tanto dinheiro, imbecil?’

O ex-presidente Lula fez a crítica mais contundente da pré-campanha presidencial ao setor financeiro. Em entrevista à Rádio Metrópole (Bahia) nesta sexta-feira, 1, Lula se referiu a banqueiros usando o termo “imbecil” e defendeu a distribuição de riqueza, informa o 247.

“Essas pessoas não podem ser ignorantes de querer só acumular riqueza. Ah… o fulano de tal é o mais rico do mundo, tem 50 milhões de dólares, outro tem 70 milhões. Pra quê? Você vai gastar no quê? Pra que você quer acumular tanto dinheiro, imbecil? (…) Distribua um pouco do seu salário. Distribua com alguns benefícios”, defendeu, após afirmar que, durante seus governos, promoveu a inclusão de milhões de pessoas no sistema financeiro através da elevação do poder de compra.

Os rentistas e oligarcas brasileiros se opõem ao programa de governo do petista. Essa classe não busca o desenvolvimento do país e se acostumou ao capitalismo entreguista e parasitário, decorrente das políticas neoliberais pós-golpe de 2016.

“Na cabeça dessa gente não existe pobreza, não existe fome, não existe gente dormindo na rua, gente dormindo na sarjeta, não tem criança morrendo de desnutrição. Essa gente só fala em teto de gastos, em política fiscal”, criticou o petista, cobrando dos representantes do setor discussões sobre políticas sociais.

“Parece que eles vivem em uma redoma de vidro em que o mundo gira em torno deles e dos interesses deles”, disse, ao final da entrevista ao programa Jornal da Bahia.

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