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Bolsonaro quer aproveitar o ensejo de 7 de setembro para dar aquela amarelada oficial

Se dependesse de Bolsonaro, ele cairia atirando, pelo menos atirando seus cães de guarda contra a população, porque o próprio é suficientemente covarde para criar uma temperatura e assanhar os cachorros loucos e, depois, correr para passar pomada nas queimaduras.

Essa tem sido a instrução de Bolsonaro, morde e sopra, como barata. Ele cria uma atmosfera de terror e, depois, usa toneladas de litros de hidratante para amaciar a lambança.

Foi assim no 7 de setembro passado. Logo após chamar Moraes de “Canalha”, correu como um desesperado atrás de Temer pedindo que o vampirão golpista intercedesse, como um deixa disso, na relação azeda que ele havia criado com o ministro do STF.

Possivelmente, avisado de que está abraçando jacaré em plena lagoa, Bolsonaro correu para tentar consertar o estrago, usando Temer como algodão .

Seja como for, naquele dia o Apolo pariu um rato assustado, encolhido, medrado, pedindo a todo custo que Temer aveludasse a mão do seu indicado ao STF.

Bolsonaro age por impulso. O sujeito é incapaz até de produzir alguma coisa minimamente elaborada, vide a situação miserável que fez o general Paulo Sergio Nogueira, ministro da Defesa, viver uma uma humilhação, que o Estadão, produziu um editorial ressaltando a vergonha que passou quando pediu ao TSE, em ofício urgentíssimo, acesso ao código fonte das urnas, que já estava disponível há um ano.

Isso dá a medida da esculhambação que é o governo desse presidente bagunça. O sujeito é um fuleiro e impõe suas fuleiragens aos seus mandados, que cumprem as suas ordens sem tem o menor cuidado de dar uma mancada, como o general que ocupa a pasta da Defesa.

O fato é que, sabendo do histórico de Bolsonaro, sobretudo, quando ainda no exército, ameaçou explodir a barragem do Guandu e, depois, jurar de pés juntos que não fez isso, para ele repetir mais de uma vez a sua tática covarde, não custa.

Bolsonaro não tem nada a perder, a não ser a própria liberdade, a sua, a dos filhos e de alguns derivados que o rodeiam.

E esse, com certeza, é o ingrediente que pesará no dia 7 de setembro.

De uma coisa, todos sabem, Bolsonaro é um trapalhão, capaz de, sob medida, praticar as maiores tolices, o que faz do capítulo de 7 de setembro uma incógnita, principalmente se o próprio perder o controle do veneno que está espalhando, que pode ser algo genérico, mas dependendo da falta de prevenção das instituições, Bolsonaro pode se sentir confortável em seu círculo para, carregado de medo de ir para a cadeia, como não para de confessar, produzir algo fora do controle, mesmo que ele amarele, como vai amarelar.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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