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Política

TSE manda Bolsonaro demonstrar origem de recursos de atos no 7 de Setembro e aplica multa de R$ 55 mil

Braga Netto também foi multado; governadores e ex-ministros terão que depor.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o seu então candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto, demonstrem a origem de recursos usados em atos de campanha realizados no feriado do 7 de Setembro de 2022, em Brasília e no Rio de Janeiro, e aplicou uma multa de R$ 55 mil a cada um deles por manterem no ar publicações do evento. As decisões são do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, segundo O Globo.

As decisões foram dadas nesta sexta-feira em duas ações de investigação judicial eleitoral (aije) apresentadas ainda no ano passado por Soraya Thronicke, à época candidata à presidência pelo União Brasil, e pela campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No mês passado, Bolsonaro foi declarado inelegível por oito anos pelo TSE em uma outra ação. Os ministros consideraram que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por fazer ataques ao sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores no ano passado. Apesar da decisão, outras 15 ações sobre a campanha de Bolsonaro ainda tramitam no TSE.

Nas decisões desta sexta, Gonçalves marcou uma série de depoimentos de autoridades que estiveram de alguma forma envolvidas na realização dos eventos, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o senador Ciro Nogueira, que à época era o ministro-chefe da Casa Civil, e o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Além disso, também será ouvido o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

Todos os depoimentos foram marcados para o mês de agosto, em horários e dias definidos pelo TSE. No caso de Daniel Silveira, Gonçalves observou que o ex-deputado não tinha “vínculo com o governo federal”, mas ainda assim “subiu à tribuna de honra do evento oficial realizado no Rio de Janeiro, no Forte de Copacabana”.

“No vídeo, também é possível ver que, além de três autoridades militares, mais de uma dezena de pessoas, sem trajes formais, estiveram na tribuna no mesmo momento em que o então Presidente da República, sem a faixa presidencial, lá estava”, explica o ministro.

No ano passado, durante a campanha, o TSE proibiu Bolsonaro de utilizar imagens do 7 de Setembro no horário eleitoral. Depois, contudo, a coligação de Lula apontou que o ex-presidente teria descumprido a decisão, porque manteve diversas publicações no ar.

Na decisão desta terça-feira, Gonçalves afirmou que houve “afronta objetiva à decisão judicial”. Por isso, aplicou uma multa de R$ 50 mil a Bolsonaro e a Braga Netto.

Além disso, o ministro considerou que os dois cometeram “litigância de má-fé” por terem dito em juízo que todos os materiais relacionados já haviam sido excluídos. Gonçalves afirmou que isso “poderia ter induzido o juízo em erro” e aplicou mais R$ 5 mil de multa em cada um.

Uso eleitoral
No feriado de 7 de setembro do ano passado, em meio à campanha eleitoral, Bolsonaro, após o evento oficial em Brasília, seguiu em direção a um trio elétrico que o aguardava a poucos metros de distância, atraindo o mesmo público para um comício eleitoral.

Nas ações, tanto Soraya quanto o PT acusam Bolsonaro de abuso de poder político ou econômico nos atos realizados em 7 de Setembro.

Nesse segundo ato em Brasília, o então ocupante do Palácio do Planalto criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), comemorou a redução do preço da gasolina e o pagamento do Auxílio Brasil para a população pobre, além de defender a “luta do bem contra o mal”, em referência a Lula.

De tarde, Bolsonaro seguiu para o Rio de Janeiro e participou de um terceiro evento, discursando em palanque montado na Praia de Copacabana.

As decisões de Gonçalves, dadas ainda durante o recesso do Judiciário, ocorrem a três meses de sua saída da corregedoria do TSE, que em novembro passará para as mãos de Raul Araújo. Conforme informou O GLOBO, integrantes do TSE avaliam que as ações com maior chance de condenação de Bolsonaro são justamente estas que apuram se houve abuso de poder político, abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação durante os eventos realizados em Brasília e no Rio de Janeiro para celebrar o Bicentenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 2022.

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Bolsonaro declara gasto de só R$ 30 mil com atos de campanha do 7 de Setembro

Eventual omissão de custos caracteriza infração grave, que pode levar à rejeição da prestação de contas.

Segundo a Folha, campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou às 23h30 desta terça-feira (13) a prestação de contas parcial do candidato e declarou ter gasto apenas R$ 30 mil com os atos eleitorais do dia 7 de Setembro em Brasília e no Rio de Janeiro.

Pelo documento, os custos da campanha do presidente se resumiram a R$ 22 mil para captação de imagens dos eventos e R$ 7,9 mil para locação de 300 grades no Rio.

Os desfiles militares oficiais do Dia da Independência, para os quais Bolsonaro por meses convocou a população a comparecer, foram sucedidos por comícios de campanha em que o presidente foi a estrela principal, tendo discursado com ataques a adversários e pedidos de voto, sem menção ao Bicentenário da Independência.

Ao usar as comemorações oficiais para encorpar comícios de campanha, Bolsonaro pode ter cometido uma série de crimes eleitorais, na visão de especialistas, entre eles abuso do poder econômico ou o abuso do exercício de função. A oposição ingressou com Ação de Investigação Judicial Eleitoral.

A resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que disciplina a prestação de contas dos candidatos estabelece que “a não apresentação tempestiva da prestação de contas parcial ou a sua entrega de forma que não corresponda à efetiva movimentação de recursos caracteriza infração grave, salvo justificativa acolhida pela Justiça Eleitoral, a ser apurada na oportunidade do julgamento da prestação de contas final”.

Pela lei, os candidatos tem que apresentar a prestação de contas parcial até o dia 13 de setembro, com a discriminação de todas as suas receitas e despesas realizadas até 8 de setembro.

Para efeito de comparação, Bolsonaro fez uma declaração de gastos detalhada do evento inaugural de campanha, que realizou em Juiz de Fora, em 16 de agosto.

Sobre esse evento, há um detalhamento de valores estimáveis de gastos com captação de imagens, tradutor de libras, detector de metais, aluguel de gradis, wi-fi, banheiros químicos e custos genericamente descritos como “comício presidente”, entre outros.

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TSE proíbe Bolsonaro de usar imagens do 7 de Setembro em propagandas eleitorais

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu, neste domingo, 11, que Jair Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice, Braga Netto (PL), usem nas propagandas eleitorais, em todos os meios, as imagens capturadas durante os eventos oficiais do 7 de Setembro.

A decisão do ministro acolheu parcialmente o pedido da Coligação Brasil da Esperança, do ex-presidente Lula e composta pelos partidos PT, PV, PCdoB, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.

O atual vice Hamilton Mourão (Republicanos), Silas Malafaia e Luciano Hang também foram citados. A representação protocolada acusou os representados de suposta prática de abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação. A Brasil da Esperança afirma que o desfile cívico-militar custou mais de R$ 3 milhões de recursos públicos e serviu para promover a imagem e a candidatura de Bolsonaro.

Gonçalves, novo corregedor-geral eleitoral, exigiu que não se produzam novos conteúdos com as imagens obtidas no feriado e determinou que as peças veiculadas não sejam mais reproduzidas no prazo de 24 horas, passível de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.

“De fato, o uso de imagens da celebração oficial na propaganda eleitoral é tendente a ferir a isonomia, pois utiliza a atuação do Chefe de Estado, em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, para projetar a imagem do candidato e fazer crer que a presença de milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios, com a finalidade de comemorar a data cívica, seria fruto de mobilização eleitoral em apoio ao candidato à reeleição”, diz decisão do ministro Benedito Gonçalves.

Bolsonaro e Braga Netto devem apresentar as defesas em cinco dias. No sábado, atendendo a um pedido do candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), o ministro do TSE abriu uma outra investigação eleitoral contra o presidente e o vice, para apurar as condutas de ambos no feriado de 7 de Setembro.

O ministro também determinou que a TV Brasil exclua trechos da transmissão do 7 de Setembro em 24 horas e suspenda a veiculação do vídeo original até o fim da edição, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Ele negou parcialmente o pedido da Coligação Brasil da Esperança, que pediu a exclusão completa da transmissão.

*Com 247

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Os precedentes do TSE que podem complicar Bolsonaro no caso do 7 de Setembro

O hoje advogado do presidente votou para cassar um candidato à reeleição em Minas por abuso de poder político e econômico.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, as ações das campanhas de Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Soraya Thronicke (União Brasil) para investigar os comícios que Jair Bolsonaro camuflou de atos comemorativos de 7 de Setembro podem até não ter nenhum resultado prático.

Os adversários do presidente querem cassar seu registro e o do vice, Braga Netto, e declará-los inelegíveis por oito anos. Alegam uso da máquina pública e transformação das comemorações do bicentenário em palanque, o que seria enquadrado como abuso de poder político e econômico.

Em Brasília, há sérias dúvidas sobre qual atitude os ministros do Tribunal Superior Eleitoral tomarão nesse momento de radicalização política e de ameaças golpistas.

Na prática, esse tipo de ação costuma se arrastar por anos e pairar como uma espada sobre a cabeça do presidente, caso seja reeleito.

Se quiser seguir os próprios precedentes, porém, a Corte eleitoral encontrará elementos para tomar medidas duras – e, no limite, até cassar a candidatura do presidente da República.

Pelo menos dois casos mapeados pela equipe da coluna em julgamentos do TSE guardam semelhanças com o 7 de Setembro bolsonarista.

O tribunal já cassou políticos que se aproveitaram de eventos comemorativos tradicionais para realizar atos políticos de campanha.

Num deles, inclusive, quem defendeu a cassação foi o então ministro do TSE Tarcísio Vieira de Carvalho, que hoje lidera o time jurídico de Bolsonaro. No outro, o relator que propôs tirar o mandato do político foi Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE.

Tarcísio concluiu que o prefeito da cidade mineira de Elói Mendes e candidato à reeleição Wiliam Cadorini (PDT) havia cometido prática de abuso de poder político e econômico. São os mesmos crimes que Lula, Ciro e Soraya querem imputar a Bolsonaro agora.

No julgamento, em fevereiro de 2019, a maioria dos ministros do tribunal seguiu o entendimento de Tarcísio e cassou o prefeito por uso político da 12ª Expoem durante as eleições de 2016.

A exposição agropecuária reuniu artistas para shows gratuitos que atraíram milhares de pessoas, a um custo de R$ R$ 220 mil aos cofres públicos.

O evento foi decorado com as cores amarela e vermelha, as mesmas do prefeito-candidato. Foram distribuídas canecas com o número 12 (o mesmo do prefeito) e ainda dado “destaque proporcional” ao número 12 em outdoor na entrada do evento, em formato idêntico ao adotado na campanha.

O tio do prefeito, Natal Cadorini (também do PDT e com o mesmo número de candidato), ainda usou imagens da exposição agropecuária em sua campanha para a prefeitura de Varginha, município vizinho ao do sobrinho. Cadorini perdeu as eleições, mas também foi punido e declarado inelegível por oito anos.

“Farto é o conjunto probatório delineado a amparar o decreto condenatório dos recorrentes, porquanto não se baseia em presunções, mas em testemunhos, documentos, vídeos e mensagens”, escreveu Tarcísio em seu voto, ao votar pela cassação do prefeito, do vice e da inelegibilidade de Cadorini.

“Não há como afastar as conclusões quanto à configuração do abuso de poder político e econômico.”

O outro caso levou à perda de mandato do vereador Gilvan da Silva Fonseca (PP), que disputou em 2016 um mandato na câmara de vereadores de Moita Bonita, município sergipano de apenas 11,3 mil habitantes a 65 km de Aracaju.

O centro da discórdia em Sergipe era um evento chamado “Moita Fest”, uma tradicional festa particular da cidade com shows de bandas regionais.

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Fala de Lula após os atos insanos de 7 de setembro, coloca Bolsonaro nas cordas

Bolsonaro, neste 7 de setembro, falou para o seu pasto. Pra variar, suas primeiras vítimas são sempre os cavalos.

Por isso, Bolsonaro fez questão de vestir a carapuça como representante máximo do machismo brasileiro, pilhando seu pastio com os três gritinhos, imbrochável, imbrochável, imbrochável, mostrando o que é a tal tradicional família brasileira para aquela legião de diabos que, inutilmente, foi, de maneira desesperada, tentar rebocar uma candidatura que revela um esgarçamento pesado e que, não é segredo para ninguém, anda mais trôpega do que nunca.

Depois do seu grande espetáculo de baixarias, comum às origens das trevas, Bolsonaro afundou em seu inferno, o bolsonarismo foi para sua toca e a mídia se encheu de críticas das mais variadas ao 7 de setembro particular de Bolsonaro, transformando o Brasil num estadinho sem a menor importância no planeta.

Lula, que até então, havia escrito poucas linhas no twitter, enquanto outros candidatos haviam gravado falas contra as atitudes de Bolsonaro, grava um vídeo que abriu uma verdadeira avenida na defesa de Bolsonaro e enfiou uma bola atrás da outra, num rodopio político que beira o genial.

Não só isso, a fala de Lula foi muito bem pensada, foi profissional, criando primeiro, uma linha de impedimento quando o ex-presidente deu um passo à frente e esvaziou totalmente o discurso de Bolsonaro, iniciando a partir de então, um contra-ataque fulminante que o levará às cordas até o dia 2 de outubro.

E por que podemos afirmar isso? Porque Lula conseguiu transmitir um conjunto de questões que Bolsonaro tem verdadeiro horror.

A fala de Lula não deixou espaço para Bolsonaro buscar uma saída. Foi literalmente um tratamento de choque a partir de uma ciência política muito bem manejada para, não só responder à emporcalhada fala de Bolsonaro em seu palanque, mas um contra-ataque que desaguou numa verdadeira armadura de gesso para Bolsonaro, pior, num novelo que amarrou os pés, as mãos e a boca do genocida que deve desaparecer da mídia por vários dias no momento em que mais precisará dela.

O melhor da excelente fala de Lula em que aparece sóbrio, elegante, seguro, muitíssimo bem articulado, foi desafiar o então presidente a parar de comparar o Brasil à Venezuela ou à Nicarágua, num desafio mortal de comparar o seu governo ao de Lula, coisa que sabemos, é tudo o que Bolsonaro não quer, porque o placar já vem pronto.

E se ainda existia alguma esperança de Bolsonaro tentar cinicamente utilizar o tema corrupção contra Lula, e Lula mostrou os dentes, expondo claramente a ele um arsenal inconteste de práticas de grossa corrupção e banditismo que foi reservado contra todo o clã, quando cita Queiroz e, por tabela, a própria Michelle, além os 107 imóveis, sendo que Lula carregou na ênfase dos 51 comprados com dinheiro vivo, dinheiro que Bolsonaro não tem como explicar a origem, coisa comum nos contraventores que praticam esse mesmo tipo de crime para lavar dinheiro.

Podem apostar, isso bateu como um tijolo na testa de Bolsonaro, empurrou-lhe para as cordas e dali não sai mais.

A conferir.

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A nova pesquisa presidencial do Datafolha

Uma nova pesquisa presidencial do Datafolha será divulgada na noite de sexta-feira, oito dias após a última feita pelo instituto. Será realizada em dois dias, entre amanhã e a própria sexta-feira. O instituto entrevistará presencialmente 2.676 pessoas acima de 16 anos em 191 cidades de todos os estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Será a primeira pesquisa feita depois do 7 de Setembro bolsonarista e também da inflexão dos programas de rádio e TV do presidente, que passaram a adotar desde terça-feira uma pegada de ataques pesados a Lula.

O evento eleitoral de ontem do presidente serviu justamente para isso: propaganda de sua candidatura e demonstração de força. A pesquisa poderá dar alguma resposta sobre o quanto toda a movimentação de ontem foi útil para o imbrochável marido da princesa.

O levantamento poderá medir ainda o impacto no eleitorado do noticiário acerca da compra dos 51 imóveis em dinheiro vivo feita por Bolsonaro e familiares nas últimas décadas. De acordo com um monitoramento da própria campanha do presidente, o noticiário sobre essa farra imobiliária atingiu sua imagem.

Além de perguntas sobre intenção de voto para presidente da República, a pesquisa tentará medir o que pensa o brasileiro sobre temas correlatos: o grau de rejeição e de conhecimento do eleitor em relação a cada um dos candidatos e em quem ele pretende votar no segundo turno (neste caso, apenas com as opções de Lula e Bolsonaro).

Será avaliado também o grau de aprovação do brasileiro a respeito do governo Bolsonaro, e se o eleitor confia no presidente.

Há outras perguntas que também estão destinadas a suscitar respostas polêmicas. O Datafolha questionará o entrevistado a respeito de que candidato mente mais nesta campanha (e aquele que mente menos); qual deles defende mais a mulher (e quem mais a ataca); qual deles defende mais os cristãos (e qual os ataca mais); quem defende mais a democracia (e quem mais a ataca); e, finalmente, aquele que mais defende a família (e, claro, quem mais a ataca).

O instituto vai também medir o pulso da população em relação ao Auxílio Brasil de R$ 600. Vai perguntar se ele deve ser mantido em 2023 — e qual dos candidatos terá mais chance de mantê-lo no valor atual.

No último Datafolha, divulgado em 1º de setembro, mantinha-se o resultado das pesquisas de maio, junho e julho e agosto, ou seja, Lula (45%) aparecia com uma distância folgada em relação a Jair Bolsonaro (32%), embora ela tenha encurtado a cada novo levantamento.

*Lauro Jardim/O Globo

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Opinião

Vídeo: Neste 7 de Setembro, Bolsonaro deu sua maior demonstração de fraqueza

O que ficou patente neste 7 de setembro com a ausência dos presidentes das casas legislativas e do judiciário, é que Bolsonaro vive seu momento de maior debilidade no governo, tendo como destaque em seu palanque o véio da Havan que, no governo Bolsonaro, virou modelo de empresário brasileiro.

Assista?

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Vídeo – Lula: “Bolsonaro me ataca, ao invés de explicar como juntou 26 milhões em dinheiro vivo para comprar 51 imóveis”

Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-presidente Lula, candidato a presidente do PT, comentou os atos convocados por Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, neste 7 de setembro.

Lula lembrou que “nunca utilizamos um Dia da Pátria para campanha eleitoral” e disse que Bolsonaro se aproveitou das celebrações do Bicentenário da Independência para o discurso de ódio.

“Ao invés de discutir os problemas do Brasil, Bolsonaro me ataca, ao invés de explicar como a sua família juntou 26 milhões em dinheiro vivo para comprar 51 imóveis. O Brasil precisa de amor, não de ódio”, enfatizou Lula.

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Bolsonaro usa discurso de 7 de Setembro no RJ para inflar violência contra as esquerdas

A apoiadores, Bolsonaro chamou Lula de “quadrilheiro” e falou em “extirpar” principal adversário nas eleições da vida pública.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) transformou o evento de 7 de Setembro na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em um grande comício pela sua reeleição e aumentou o tom nos ataques à esquerda.

Bolsonaro citou o ex-presidente Lula (PT) em suas falas, afirmando que o principal adversário nestas eleições é “corrupto” e “quadrilheiro”. O líder de extrema-direita afirmou que gente como Lula deve ser “extirpada” e que, com “esquerdistas”, não há diálogo possível.

“Esse tipo de gente tem que ser extirpada da vida pública. Eu peço a vocês que não tentem convencer um esquerdista. Façam o contrário, fale para ele convencer você a ser esquerdista. Veja os argumentos dele, o que eles têm a falar para vocês”, disse o presidente a apoiadores.

“(Os esquerdistas) são cabeças vazias, pessoas que não têm nada a acrescentar. E depois, se ele tentar te convencer, diga para ele onde ele está errado, porque eu sou o presidente da república de 215 milhões de brasileiros”, ressaltou.

“Não adianta a esquerda nos atacar, não estamos do lado da Venezuela, tampouco do lado da Nicarágua, que prende padre, expulsa freiras e fecha rádios e televisões católicas”, afirmou o presidente aos seus apoiadores.

Bolsonaro ainda fez alusão a um “outro lado, que assina cartinhas, não respeita a nossa Constituição”, atacando os movimentos em defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito e os abaixo-assinados divulgados no mês de agosto pela USP, Fiesp e outras instituições.

Notícias falsas a dar e a vender

O discurso bolsonarista também foi recheado de fake news, como ao afirmar que o Brasil é “referência ao mundo todo”.

“Ordenaram lá trás com a política do fique em casa a economia a gente vê depois: atendemos 68 milhões de pessoas com o auxilio emergencial”, disse Bolsonaro, criticando a política adotada por prefeitos e governadores para combater a pandemia de covid-19.

“Nosso povo estava condenado a passar fome, atendemos aos mais humildes, aos mais necessitados”, disse o presidente do país que voltou ao Mapa da Fome durante seu mandato.

Mesmo assim, Bolsonaro continuou inflando seus feitos ao afirmar que o país terá uma inflação “menor do que a da Europa, do que até mesmo os Estados Unidos” e, ecoando o discurso do ministro Paulo Guedes, afirmou que os números brasileiros “invejam o mundo tudo”.

“Hoje vocês sabem que o Brasil está decolando, o Brasil está no rumo certo, o Brasil hoje além de referência é admirado por todos os países”, disse o presidente que raramente viajou ao exterior para reuniões bilaterais, pois praticamente nenhuma autoridade quis recebe-lo.

Bolsonaro também afirmou que foi o governo dele o responsável por “levar água aos nossos irmãos nordestinos por meio da transposição do rio São Francisco”, mesmo que boa parte das obras tenha sido executada durante os governos petistas.

Mesmo com todos os casos de uso de dinheiro vivo para a compra de imóveis por sua família e pelo sigilo de 100 anos em diversas informações federais, Bolsonaro afirmou que “nosso governo respeita a população – são três anos e meio sem corrupção”.

Ideologia de gênero e contra o aborto

O presidente também manteve o discurso duro pela tradição, como a ala mais radical de seus apoiadores defende.

“Nós fomos um governo e sabemos que nosso estado é laico, mas o seu presidente é cristão”, disse Bolsonaro. “Nós defendemos a vida desde a sua concepção, não existe no nosso governo a ideia de legalizar o aborto”.

Além de afirmar que não pretende sequer discutir a legalização das drogas, Bolsonaro afirmou que “o nosso governo respeita crianças em sala de aula, não admitimos levar avante a ideologia de gênero” e que “a escola é lugar do garoto buscar conhecimento, educação quem dá é o pai e a mãe”.

*Com GGN

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Alvo de operação da PF, Meyer Nigri recusa convite de Bolsonaro para o 7 de setembro

Empresário foi aconselhado a evitar exposição e desgaste com Supremo Tribunal Federal.

Segundo O Globo, o empresário Meyer Joseph Nigri, fundador da construtora Tecnisa, recusou o convite do presidente Jair Bolsonaro para participar da cerimônia de 7 de setembro em Brasília. O empreiteiro foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) sob a suspeita de compartilhar mensagens defendendo um golpe de Estado. A operação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base em uma reportagem publicada pelo site Metrópoles.

Meyer foi um dos oito empresários investigados pela PF convidados por Bolsonaro para participar das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. Outro deles foi Luciano Hang, dono da varejista Havan — que permaneceu ao lado do presidente durante boa parte do evento e acompanhou de perto o discurso do mandatário em cima de um trio elétrico.

Sob pressão, Nigri foi aconselhado por pessoas próximas a recusar o convite para evitar exposição e desgaste com o ministro Alexandre de Moraes. A pessoas próximas, o em foi Luciano Hang, dono da varejista Havan — que permaneceu ao lado do presidente durante boa parte do evento e acompanhou de perto o discurso do mandatário em cima de um trio elétrico.

Nigri entrou na mira da PF após ter repassado uma mensagem que “defendia a contagem paralela de votos nas eleições por uma comissão externa”. O empresário, segundo os investigadores, criticou três ministros do STF os quais acusou de “aumentar a desconfiança de fraudes preparadas por ocasião das eleições”. Ao rebater as suspeitas, os advogados do empreiteiro alegaram que Nigri rechaça “qualquer envolvimento com associação criminosa ou práticas que visam à abdicação do estado democrático ou preconizam golpe de Estado” e reafirma a sua “crença na democracia e seu respeito incondicional aos Poderes constituídos da República”.

De acordo com um relatório produzido pelo juiz auxiliar de Moraes, Nigri teria “apagado alguns conteúdos das suas redes sociais”, o que reforçaria a necessidade de o empresário ser alvo de busca e apreensão para evitar a ocultação de “dados importantes para a continuidade das investigações”. A pessoas próximas, o empreiteiro disse que só tem um perfil no Instagram no qual não costuma postar.

A operação envolvendo empresários bolsonaristas tem sido criticada pelo presidente e seus aliados. Na terça-feira, o chefe do Poder Executivo classificou a ação de busca e apreensão como “covardia” e disse que os alvos da investigação são “pessoas honradas”.

— Eu convidei os oito empresários para estarem comigo amanhã, aqui no 7 de Setembro. Se não for possível, que vão no Rio de Janeiro. Convidei. São pessoas honradas. Duas têm contato comigo — disse o presidente durante a sabatina na Jovem Pan. Bolsonaro mantém uma relação próxima com Nigri e Hang.

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