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Lustra-cofres da burguesia, Miriam Leitão se diz preocupada com a política econômica de Lula

Lógico que ninguém espera que os Marinho estendam tapete vermelho pra Lula, afinal, sem a Globo, não existiria Moro e sua Lava-Jato, que hoje se transformou em farrapos perante à opinião pública, menos ainda existiria Bolsonaro presidente, colocado no poder por Moro, e o Brasil não teria o presidente que mais produziu vítimas fatais da covid no planeta.

Essa corrente, que engrossou o coro que colocou na presidência o chefe do novo cangaço, começa na mídia, que sempre defendeu a oligarquia, que hoje é parte dela.

Por isso, a garota de recados, Miriam Leitão, anda aflita para levar aos Marinho qual será a forma que Lula conduzirá a economia.

Claro que a moça não está preocupada com o Brasil de terra batida, mas com os jardins das mansões dos granfinos.

Essa postura casca grossa de Miriam Leitão, que foi amplamente utilizada para fazer carga no golpe contra Dilma, menospreza solenemente o grosso da sociedade, o povo e uma infinidade de temas nacionais que naturalmente influenciam as decisões de um presidente responsável pelo bem-estar da população. Mas Miriam faz careta para o governo Lula, que ainda nem venceu as eleições, por ele não dizer aquelas coisas belas que agradam a burguesia nacional, mesmo que não tenha dito o oposto.

É nítido que a portadora do bilhetinho dos Marinho não está interessada na alma popular, mas no sabor do caviar ou qualquer coisa do gênero.

Então, ela vem com um surrado discurso neoliberal que, diga-se de passagem, se não é o principal, é um dos principais motivos de levar Bolsonaro a uma derrota que se desenha cada vez mais no primeiro turno.

Nada disso interessa a essa gente. Ninguém desse meio que, na mídia, representa o andar de cima, comenta que todos os governos que adotaram o neoliberalismo, afundaram o país e, consequentemente, foram tragados politicamente pelo naufrágio.

Para essa gente, o que importa não é a economia ou o país, muito menos os partidos de direita que aqui nascem e morrem aos montes, o que importa a essa gente, a quem Miriam defende, é a elite enfiar a casaca e atochar a cartola felpuda na cabeça e lucrar sob qualquer circunstância, a partir de um engenho de abdução dos recursos extraídos do suor do povo rumo aos cofres de quem não produz um único palito de fósforo, vivendo apenas de rentismo.

E é exatamente por isso que a afoita, Miriam Leitão, dá de ombros para os resultados econômicos fantásticos da era Lula, em que o Brasil sai da 14ª posição e passa a ser a 6ª maior economia do planeta, porque a moça está escrevendo no Globo apenas para reivindicar o lucro da papa fina do dinheiro grosso.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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