Mês: setembro 2022

O quê ou quem está por trás do “destrambelhado” Ciro Gomes?

Segundo Noblat, Ciro quer se transformar num produto político em 2026 que substitua Bolsonaro no coração dos reacionários.

Ciro seria uma espécie de bolsoprime.

Lula, no programa do Ratinho, fez espaguete de Ciro Gomes. No bom popular, disse que Ciro surtou, mas junto o desmascarou recobrando uma informação bastante interessante, que Ciro, quando ministro da Fazenda de Itamar Franco, não fez rigorosamente nada de forma concreta para baixar os juros.

Lula dá uma desancada em Ciro, dizendo:

“Eu acho que o Ciro está surtando. Eu vi o Ciro falar para você aqui: ‘não, porque a taxa de juros está muito alta, porque o Brasil pagou 500 bilhões’. Ele foi ministro da Fazenda durante três meses. Você sabe qual era a taxa de juros quando ele foi ministro? 55%. Se ele tiver memória curta, é importante ele lembrar, que ela reduziu apenas para 49%”.

Certamente Lula sabe que o tamanho da encrenca dessa espécie de Bolsonaro genérico em que Ciro se transformou, é bem maior. E que, de lobo solitário que ataca Lula e o PT, e implode o próprio PDT, Ciro não tem nada, ou não seria bancado por fundações internacionais nessa sua nova embalagem.

O fato é que Ciro exagerou na dose, passou muito do ponto, sendo admirado e elogiado até por Sergio Moro.

Daí pode-se observar a que regra moral ele atende. E talvez explique melhor esse candidato fabricado em condições pouco transparentes, já que Moro, um agente do Estado, operou como um agente dos interesses dos EUA para degradação das empresas brasileiras e da própria política nacional, junto com a Globo, que desde que existe, trabalha incessantemente para amesquinhar o debate nacional para confundir a sociedade com informações objetivamente confusas.

Ciro parece não estar interessado, pelo menos não no momento, em ter uma atitude voltada à ampliação de seu eleitorado em 2022, mas preencher uma lacuna em 2026 para uma direita destruída em 2016, com o golpe em Dilma. E o bolsonarismo, fruto do vácuo deixado pela direita tradicional, representada pelo PSDB, hoje dizimada.

Seria bom, portanto, buscar com mais paciência, informações profundas sobre esse personagem caricato em que se transformou Ciro Gomes para descobrir quem o está nutrindo como um borralho de Bolsonaro.

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Ao final da entrevista, Ratinho se rende a Lula: “Você é encantador”

O ex-presidente Lula (PT) se mostrou muito à vontade na entrevista com Ratinho, do SBT, na noite desta quinta-feira (22), e chegou até mesmo a arrancar elogios do apresentador, que até então era tido como um simpatizante de Jair Bolsonaro (PL).

Entre um tema de política e outro, ambos relembraram momentos em que estiveram juntos, como quando Lula tomou cachaça e comeu rabada com o apresentador em sua casa na capital paulista.

Já no final da entrevista, Lula criticava a forma como Bolsonaro encarou a pandemia do coronavírus, relembrando que o atual presidente zombava da crise sanitária. “É uma estupidez de alguém que é ignorante. Ele é ignorante. Tem gente que acha que é bonito ser ignorante”, disse o petista.

Na sequência, o ex-mandatário emendou: “O que é bonito é ser educado, um cara refinado como eu, falar com você calmo, tranquilo…”. Foi aí, então, que Ratinho se rendeu: “Nesse ponto você encanta. Você é encantador”.

Lula, então, prosseguiu. “Eu comia rabada com você e não limpava a boca na toalha. Usava guardanapo, porra…”, disse, em tom descontraído. Ratinho, por sua vez, manteve o clima amigável. “Comprei um vinho bom mas o copo era aquele de massa de tomate”, declarou, encerrando a sabatina com um “muito obrigado, presidente”.

*Com Forum

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Datafolha: Lula cresce e vai confirmando vitória no 1º turno

Nos votos válidos, petista tem 50%. Segundo o Datafolha, não é possível afirmar se eleição será ou não decidida no primeiro turno. Pesquisa foi feita entre os dias 20 e 22 de setembro. Margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22), encomendada pela Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”, mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 47% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 33%. Ciro Gomes (PDT) tem 7% e Simone Tebet (MDB) tem 5%.

Em relação à pesquisa anterior do Datafolha, de 15 de setembro, Lula oscilou de 45% para 47%. Já Bolsonaro se manteve com 33%. Ciro oscilou de 8% para 7% e Tebet manteve 5%. Soraya Thronicke (União Brasil) oscilou de 2% para 1%.

Nos votos válidos (que não levam em conta os votos nulos, brancos e indecisos), Lula tem 50%. Segundo o Datafolha, não é possível afirmar se eleição será ou não decidida no primeiro turno.

A pesquisa ouviu 6.754 pessoas em 343 municípios entre os dias 20 e 22 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o número BR-04180/2022.

Intenção de voto estimulada

  • Lula (PT): 47% (45% no Datafolha anterior, de 15 de setembro)
  • Jair Bolsonaro (PL): 33% (33% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 7% (8% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 5% (5% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (2% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (NOVO): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)Vera (PSTU): 0% (0% na
  • pesquisa anterior)Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Padre Kelmon (PTB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Em branco/nulo/nenhum: 4% (4% na pesquisa anterior)
  • Não sabe: 2% (2% na pesquisa anterior)

Felipe d’Avila (Novo), Vera (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP) e Padre Kelmon (PTB) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto.

Votos válidos

Essa modalidade não leva em conta os votos nulos, brancos e indecisos. Segundo o Datafolha, não é possível afirmar se eleição será ou não decidida no primeiro turno

  • Lula: 50% (48% em 15 de setembro)
  • Bolsonaro: 35% (36% no levantamento anterior)

2º turno

  • Lula (PT): 54% (54% na pesquisa de 9 de setembro)
  • Bolsonaro (PL): 38% (38% na pesquisa anterior)

Detalhamento

Lula vai melhor que Bolsonaro:

  • Entre as mulheres (49% a 29%);
  • Entre os mais jovens –de 16 a 24 anos (54% a 24%);
  • Entre os eleitores com ensino fundamental (56% a 26%);
  • Entre os mais pobres –que recebem até dois salários mínimos (57% a 24%);
  • Entre quem se declara preto (55% a 25%);
  • Entre os católicos (53% a 28%).
  • Entre beneficiários do Auxílio Brasil (59% a 26%);

Por região

Lula e Bolsonaro estão empatados tecnicamente na região Sul (40% para o petista e 39% para Bolsonaro), Centro-Oeste (Bolsonaro está com 41%, ante 38% de Lula) e Norte (42% Lula x 36% Bolsonaro). No Sudeste, Lula tem 41% e Bolsonaro 36%. No Nordeste, Lula tem 62% e Bolsonaro 24%.

Intenção de voto espontânea

Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados nomes de candidatos, Lula aparece com 42% das intenções de voto; e Bolsonaro, com 31%. Ciro foi citado por 4%; e Simone Tebet, por 3%.

  • Lula (PT): 42% (41% na pesquisa de 15 de setembro)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (30% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 4% (4% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 3% (3% na pesquisa anterior)
  • Outras respostas: 3% (3% na pesquisa anterior)
  • Em branco/nulo/nenhum: 4% (5% na pesquisa anterior)
  • Não sabe: 14% (15% na pesquisa anterior)

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Gestão de Milton Ribeiro no MEC teve pedido de propina escondida em pneu; ouça a denúncia

Empresário Gilson da Trindade diz que então ministro deu aval para que pastores do ‘gabinete paralelo’ negociassem ‘ajuda a igreja’ em troca de favorecimento à construtora do Pará. Propina seria de R$ 5 milhões e deveria ser paga em dinheiro vivo. Milton Ribeiro nega envolvimento e promete processar empresário.

Segundo o Estadão, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro deu aval para que contratos de obras federais de escolas fossem negociados em troca de propina para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse ao Estadão o empresário do setor da construção civil Ailson Souto da Trindade, candidato a deputado estadual pelo Progressista no Pará. O acordo previa que o dinheiro vivo, segundo Trindade, seria escondido na roda de uma caminhonete para ser levado de Belém (PA) até Goiânia (GO), onde está a sede da igreja dos pastores. A propina cobrada era de R$ 5 milhões.

A denúncia traz novos elementos para o inquérito que tramita sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF) por indícios de interferência de Jair Bolsonaro (PL) na investigação contra o ex-ministro da Educação. O caso já resultou na prisão de Milton Ribeiro e de dois pastores. A investigação policial foi aberta após o Estadão revelar, em março, a existência de um “gabinete paralelo” no MEC controlado por Gilmar e Arilton para facilitar o acesso à pasta. Prefeitos relataram que os pastores cobravam propina em dinheiro, compra de bíblias e até em ouro para liberar verbas e acesso ao ministro.

O empresário é a 12ª pessoa a relatar esquema de corrupção na pasta. Em entrevista gravada concedida ao Estadão, ele sustentou ter ouvido do então ministro, no MEC, em 13 de janeiro do ano passado, que obras públicas estariam garantidas a ele. Segundo relato do empresário, o ministro teria dito que ele precisaria em troca “ajudar” a igreja dos pastores. O acerto, diz Ailson da Trindade, foi lhe dito em seguida pelo pastor Gilmar: o repasse de R$ 5 milhões em dinheiro vivo.

“Funcionou assim: o ministro fez uma reunião com todos os prefeitos (no prédio do MEC, dia 13 de janeiro de 2021). Depois houve o coquetel, num andar mais acima. Lá, a gente conversou, teve essa conversa com o ministro. Eu não sabia nem quem era o ministro. Ele se apresentou: ‘Eu sou Milton, o ministro da Educação, e o Gilmar já me passou o que ele propôs para você e eu preciso colocar a tua empresa para ganhar licitações, para facilitar as licitações. Em troca você ajuda a igreja. O pastor Gilmar vai conversar com você em relação a tudo isso’, relata o empresário.

A propina seria mascarada por meio de um contrato fictício firmado entre a igreja de Gilmar e a empresa de Trindade. “Eles falaram: ‘existe uma proposta para tu fazer isso (as obras)’. Aí eu disse: ‘que proposta?’. ‘Bom, a gente está precisando reformar umas igrejas e estamos precisando também construir alguns templos, no Maranhão, no Pará, e também outros lugares. Então estamos precisando de R$ 100 milhões para fazer isso’. Aí eu falei: ‘mas o que que eu vou ganhar em troca? Como é que vai acontecer? A igreja vai contratar minha empresa?’ ‘Não, a gente faz um contrato, entendeu? Faz o contrato com a empresa, a igreja contrata a tua empresa e eu consigo articular para tua empresa fazer as obras do governo federal’”, teria dito Ailton, conforme narrou o empresário.

Trindade é candidato a deputado estadual do Pará pelo Progressista e responde por crime de estelionato depois de ser acusado de aplicar golpes com promessa de liberação de empréstimos para beneficiários do Bolsa Família. Ele diz que jamais foi intimado judicialmente e por isso ainda nem recorreu. Também afirma que não há impedimento eleitoral.

As datas dos encontros relatados pelo empresário batem com o registro de entrada dele no ministério, em Brasília, com fotos nas redes sociais e com a agenda de Milton Ribeiro e dos pastores. Parte da negociação teria ocorrido durante um almoço com prefeitos, após a reunião no MEC, em um restaurante tradicional do DF. Em seguida, finalizada com Gilmar e Arilton no escritório da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério Cristo para Todos, em Goiânia. A reportagem confirmou a participação de quatro prefeitos no almoço.

Registro de entrada e saída do empresario Ailson Souto no Ministério da Educação

Para que as obras fossem garantidas, o primeiro repasse deveria ser quase imediato. “Eles queriam R$ 5 milhões em dois dias. Eu falei: ‘mas eu não posso fazer esse tipo de negócio, eu sou empresário, eu não vou fazer uma coisa assim sem nenhum contrato’. E eles queriam que eu colocasse no pneu de uma caminhonete e mandasse para lá. Eu disse: ‘não, gente, vamos fazer em conta porque como é que eu vou saber… se não der certo, como vou provar que eu paguei?’ Aí eu fiquei com medo desse tipo de negociata. Daí queriam 5 milhões logo e depois de 15 dias queriam mais R$ 50 milhões”, disse.

Proposta de contrato entre empresa de Ailson da Trindade e igreja dos pastores acusados de operar o "gabinete paralelo" no MEC

Proposta de contrato entre empresa de Ailson da Trindade e igreja dos pastores acusados de operar o “gabinete paralelo” no MEC

O documento tratava da contratação da AST Empreendimentos Imobiliários pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério Cristo para Todos, de Goiânia. A AST foi aberta por Trindade em 2006, em Belém, e hoje tem sede em São Paulo. “O objetivo desse contrato é o fornecimento de mão de obra em serviços do ramo de construção e reformas (…) O presente contrato é de duração indeterminada, vigendo a partir de sua assinatura”, dizem as cláusulas, que fazem referência, mas não especificam valores.

A reportagem teve acesso ao arquivo enviado para o Botelho Advogados, escritório de advocacia de Belém que à época prestava serviços para a empresa de Trindade. Os metadados do documento indicam que ele foi criado em 19 de janeiro do ano passado, seis dias após a reunião no Ministério da Educação. Procurado para informar o nome do remetente do arquivo, o escritório alegou que não poderia revelar por razões éticas e contratuais.

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Ipec Ceará: Elmano, PT, vira e está numericamente à frente do bolsonarista Capitão Wagner

Pesquisa Ipec, contratada pela TV Verdes Mares e divulgada nesta quinta-feira (22), aponta que o candidato do PT ao governo do Ceará, Elmano Freitas, está à frente do bolsonarista Capitão Wagner (União Brasil) com 30% das intenções de votos, ante 29% do adversário. Como o levantamento possui margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois candidatos estão tecnicamente empatados na disputa pela chefia do Executivo cearense.

Roberto Cláudio (PDT) aparece em seguida com 22% da preferência do eleitorado. Zé Batista (PSTU) e Chico Malta (PCB) têm 1% das intenções de votos cada e Serley Leal (UP) não pontuou. Os votos brancos e nulos somam 9% dos entrevistados e outros 8% disseram não saber ou não responderam à pesquisa. O nível de confiabilidade é de 95%.

A primeira rodada da pesquisa Ipec, divulgada no dia 1 de setembro, apontava um empate técnico entre Capitão Wagner e Roberto Cláudio. Eles registravam 32% e 28% das intenções de voto, respectivamente, e Elmano de Freitas (PT) era apontado por 19% dos entrevistados.

A pesquisa ouviu 1.200 pessoas entre os dias 19 e 21 de setembro em 56 municípios de todo o estado. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob o número CE-03914/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-02694/2022.

Veja o resultado as duas últimas rodadas da pesquisa Ipec:

  • Elmano de Freitas (PT): 30% (22% na rodada anterior)
  • Capitão Wagner (União): 29% (35% na rodada anterior)
  • Roberto Cláudio (PDT): 22% (21% na rodada anterior)
  • Chico Malta (PCB): 1% (1% na rodada anterior)
  • Zé Batista (PSTU): 1% (1% na rodada anterior)
  • Serley Leal (UP): 0% (0% na rodada anterior)
  • Brancos e nulos: 9% (9% na rodada anterior)
  • Não souberam: 12% (8% na rodada anterior)

*Com 247

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FHC pede voto “pró-democracia” em nota interpretada como apoio velado a Lula

FHC não cita Lula, mas pede o voto dos eleitores à democracia e quem tem compromisso com fortalecimento das instituições.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pediu votos a “quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos” e está empenhado “no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades”.

Sem citar Lula ou Jair Bolsonaro, a carta divulgada nesta quinta (22) foi considerada um anúncio velado de apoio ao candidato do PT.

Sob o título “Voto Pró-Democracia nas Eleições”, FHC diz que está com “idade avançada e, embora não apresente nenhum problema grave de saúde, já não tenho mais energia para participar ativamente do debate político pré-eleitoral.”
“Pró-Democracia”

Porém, depois de um encontro de Lula com ex-presidenciáveis, e em meio a uma campanha com artistas e intelectuais pelo voto útil em Lula, FHC escreveu: “Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional.”

A carta não cita Bolsonaro, candidato a reeleição, mas contém críticas indiretas ao atual presidente, quando cita a crise com as instituições, o respeito à ciência e às diversidades, entre outros pontos.

Um dos primeiros a responder ao anúncio de FHC, o deputado André Janones, que desistiu de disputar a Presidência pelo Avante para apoiar Lula, e hoje atua na campanha do petista, disse ter ficado emocionado.

“Nunca imaginei FHC me emocionar, mas arrepiei lendo esse tuíte! Não há nada de mais belo na humanidade do que a democracia, pois ela precede qualquer manifestação de amor pelo próximo!”, disse o deputado.

O coordenador da campanha de Lula, Aloysio Mercadante (PT), afirmou, segundo informações da CNN Brasil, que a nota de FHC é “politicamente excelente”.

*Com GGN

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Alerta: ONU fala em terror e, pela primeira vez, faz alerta sobre eleição no Brasil

Jamil Chade – Num comunicado inédito na história da recente democracia brasileira, oito relatores da ONU (Organização das Nações Unidas) se uniram para pedir às autoridades, candidatos e partidos políticos no Brasil a garantia que as próximas eleições sejam “pacíficas e que a violência relacionada com as eleições seja prevenida”. A declaração ocorre poucos dias depois de o presidente Jair Bolsonaro usar a tribuna da ONU para fazer campanha política, num gesto que deixou governos estrangeiros indignados com a postura do brasileiro.

O comunicado, mesmo sem citar o nome do presidente brasileiro, critica os ataques feitos contra o Judiciário, contra as urnas e alerta sobre o impacto desse comportamento para a sobrevivência da democracia. Nos bastidores, fontes da ONU confirmaram que a medida foi a maneira encontrada para colocar uma pressão sobre o governo para que não viole as regras eleitorais.

“Exortamos as autoridades a proteger e respeitar devidamente o trabalho das instituições eleitorais. Expressamos ainda nossas preocupações sobre o impacto que tais ataques poderiam ter sobre as próximas eleições presidenciais, e enfatizamos a importância de proteger e garantir a independência judicial”, disseram os especialistas.

“Ameaças, intimidação e violência política, incluindo ameaças de morte contra candidatos e candidatas, continuam a aumentar online e offline, particularmente contra mulheres, povos indígenas, afro-descendentes e pessoas LGBTI – muitas vezes com base na intersecção de identidades”, disseram os relatores. “Tais ações geram terror entre a população e impedem potenciais candidatos de concorrer a cargos”, afirmam.

A declaração foi assinada por Clément Nyaletossi Voule, relator especial sobre os direitos à liberdade de reunião pacífica e de associação, Reem Alsalem, relatora especial sobre violência contra mulheres e meninas, Francisco Cali Tzay, Relator Especial sobre os direitos dos povos indígenas, Mary Lawlor, Relatora Especial sobre a situação das pessoas defensoras dos direitos humanos; Morris Tidball-Binz, Relator Especial sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias; E. Tendayi Achiume, Relatora Especial sobre as formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada; Irene Khan, Relatora Especial sobre a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão; Diego García-Sayán, Relator Especial sobre a independência de juízes e advogado.

Segundo eles, o impacto desproporcional da violência política sobre as mulheres, povos indígenas, afro-descendentes e pessoas LGBTI pode aumentar este efeito assustador entre tais grupos, limitando as oportunidades para sua representação nas decisões que os afetam, perpetuando assim o ciclo devastador da exclusão.

No mês passado, a então alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, criticou os ataques de Bolsonaro contra as instituições democráticas e contra as urnas, além de de sua incitação à violência. Sua atitude levou o Itamaraty a apresentar um protesto formal contra a chilena.

No início do ano, ela já havia alertado para o risco de violência, o que levou o governo a elevar o tom contra Bachelet, exigindo que não houvesse “interferência” na eleição brasileira.

Ataques contra Poderes e contra a democracia Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, os especialistas expressaram ainda suas preocupações com a “campanha difamatória em curso e com os contínuos ataques contra as instituições democráticas, o Poder Judiciário e o sistema eleitoral no Brasil, incluindo o sistema eleitoral eletrônico”.

“Estamos preocupados que este ambiente hostil represente uma ameaça à participação política e à democracia e instamos o Estado a proteger os candidatos de quaisquer ameaças, atos de intimidação ou ataques on-line e off-line”, disseram os relatores.

Os especialistas ainda fizeram um apelo para que “todos aqueles envolvidos no processo eleitoral devem se comprometer com uma conduta pacífica antes, durante e após as eleições”.

“Os candidatos e partidos políticos devem abster-se de utilizar linguagem ofensiva que possa levar à violência e a abusos dos direitos humanos”, afirmaram. Os especialistas disseram que discursos de ódio, desinformação de gênero e incitação dos candidatos e seus apoiadores durante o período de campanha eleitoral podem desencadear violência.

Para eles, cabe ao estado “assegurar que todos os processos eleitorais sejam não discriminatórios, livres de desinformação, discurso de ódio e incitação à violência. Todas as liberdades fundamentais, incluindo o direito à liberdade de reunião e associação e a liberdade de expressão devem ser defendidas”, afirmaram os oito relatores.

“Exortaram as autoridades brasileiras a tomar medidas específicas, voltadas para aqueles mais em risco, incluindo mulheres, afro-brasileiros, povos indígenas e pessoas LGBTI, para garantir que todos possam participar livremente do processo eleitoral, sem discriminação, assédio ou medo de uma potencial repetição da violência sexual e de gênero”, pediram.

Proteção a jornalistas e observadores No comunicado, os relatores da ONU ainda pediram que as autoridades garantam que a sociedade civil, pessoas defensoras dos direitos humanos, observadores eleitorais e jornalistas possam conduzir seu trabalho legítimo sem intimidações, ataques físicos ou represálias.

“Estamos profundamente preocupados com relatos de assédio e ataques contra jornalistas, em particular contra mulheres. Os jornalistas desempenham um papel crucial durante as eleições, contribuindo para um processo eleitoral livre e inclusivo e para a credibilidade dos resultados”, disseram.

*Com Uol

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Caindo em desgraça, não é só o capetão que vai para a cadeia, uma falange de diabos menores vai junto; Lira é só um deles

Sempre com a vassoura nas mãos, pronta para jogar a sujeira do governo Bolsonaro para debaixo do tapete, Arthur Lira parece ter se tocado que o lava roupas público venceu a batalha contra as suas vassouradas, dando de cara com a reeleição de Bolsonaro na bacia das almas.

Pra variar o ataque de Bolsonaro às urnas, Lira encampou a nova comédia perigosa de atacar os institutos de pesquisa, que alimentam ainda mais a violência política que o país tem assistido nos últimos tempos.

Nesta terça-feira (21), um rapaz, que fazia pesquisa para o Datafolha, foi agredido barbaramente por uma toupeira bolsonarista que, aos berros, disse para o rapaz entrevistá-lo, porque, segundo o animal de pouca monta intelectual, o Datafolha só entrevista petistas para metabolizar os números que auxiliam a musculatura de Lula, enquanto vende para o público o catabolismo muscular do mito dos tolos.

A questão central é que Lira não utiliza esse jogo baixo, trocando as luvas de pelica pelas de box por acaso. Conhecido como um dos generais da tropa de choque de Eduardo Cunha, quando presidiu a Câmara dos Deputados, Lira é o principal nutriente que mantém Bolsonaro de pé dentro do Congresso Nacional, mesmo sentando sobre um número que passa de 140 pedidos de impeachment de Bolsonaro.

O que Lira esqueceu é que, até sal rosa do Himalaia com dois mil anos, tem data de validade numa democracia. Ou seja, não existe este ou aquele produto que, diante de um sistema de consumo, possa se valer do A de eterno.

O problema de Lira, quando esqueceu disso, é que ele não se preparou para uma digestibilidade e essa dura realidade está com uma espinha de peixe atravessada na goela.

O seu problema está aí. Lira faz parte da mistura que produziu o governo Bolsonaro, utilizando-se de todos os recursos lícitos e ilícitos para facilitar a diluição de malfeitos e, portanto, numa tarrafada em que a justiça vai pegar de boiada, não só o capetão, mas os diabos menores, Lira certamente será colocado numa graduação de quem exerceu, como presidente da Câmara, um papel de gestor fundamental de tudo o que se viu de crime desse governo.

Lira faz parte da matéria prima que produziu essa tragédia que se chama governo Bolsonaro.

Daí que, atacar as pesquisas, foi a única coisa que lhe restou, o que, convenhamos, é o mesmo que meter o chamegão no recibo que está passando de derrota de Bolsonaro no dia 2 de outubro.

É desespero que chama.

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Ipec: Bolsonaro cai três pontos e Lula cresce cinco no Distrito Federal

Pesquisa Ipec, encomendada pela Rede Globo, divulgada nesta quinta-feira (22) mostra que Jair Bolsonaro (PL) caiu e o ex-presidente Lula (PT) cresceu em intenções de voto no Distrito Federal.

Bolsonaro, que na rodada anterior da pesquisa aparecia com 42%, agora tem 39%; Lula, que tinha 29%, registra desta vez 34%.

  • Jair Bolsonaro – 39%
  • Lula – 34%
  • Ciro Gomes (PDT) – 9%
  • Simone Tebet (MDB) – 6%
  • Soraya Thronicke (União Brasil – 1%
  • Leonardo Péricles (UP) – 1%
  • Branco/Nulo – 5%
  • Não sabe/Não respondeu – 5%

Os outros candidatos tiveram menos de 1% das citações.

*Com 247

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Bolsonaro está cada dia mais perecido com Ciro

CARA DE UM, FOCINHO DO OUTRO

Ciro, obcecado pelo poder, virou um estorvo de si mesmo.

Bolsonaro, sem ter o que mostrar em quatro anos de governo, trocou de guru.

Com a morte de Olavo de Carvalho, viu Ciro passando selado e não perdeu a oportunidade de montar nele para criar um personagem mais reacionário do que já é.

Na biografia dos dois o nascedouro político é o mesmo. Bolsonaro como um militar filhote da ditadura, e Ciro filiado à ARENA, partido dos ditadores.

Bolsonaro só aceita o resultado da eleição, se vencer. Ciro só aceita o resultado se concorrer sozinho para vencer por WO.

Ciro é tão de esquerda quanto Bolsonaro é patriota.

Ao fim e ao cabo, Ciro é um combo de Olavão com Malafaia.
Isso encanta Bolsonaro.

Em que buraco Ciro se meteu? Perguntam alguns que votaram nele em 2018. Nessas eleições, ele faz tabelinha com o nazistazinho Monark para atacar Lula.

Em 2018, Ciro já tinha escancarado seu caráter oportunista. Ele foi muito mais que ministro de Lula, frequentava o Palácio da Alvorada e gozava da intimidade da família de Lula.

No entanto, quando Lula foi preso, Ciro que, além de se negar a visitar Lula na prisão, foi o candidato que produziu os ataques mais baixos a Lula e, assim, nasceu a paixão de Bolsonaro por ele.

O problema do Ciro é que ele não contava com a candidatura no Lula. Não é esse o mesmo problema de Bolsonaro?

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