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Bolsonaro provou hoje que é ele quem pode fechar igrejas se se sentir contrariado

Quem respeita as religiões, não faz o que Bolsonaro fez nos últimos dias, no Círio de Nazaré, onde enfrentou uma gigantesca vaia da população, por não respeitar a religiosidade do povo do Pará, e hoje quase transforma o pátio da basílica de Aparecida em praça de guerra.

Os bolsonaristas, conduzidos por Bolsonaro, na hora da missa, vaiaram o Padre do lado de fora da basílica por se posicionar contra o uso eleitoral cafajeste de Bolsonaro  no dia em que se comemora o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

Bolsonaristas ensandecidos ameaçaram, inclusive cinegrafistas da TV Aparecida e, na paranoia anti esquerda desses retardados, que estão cada dia mais parecidos com Estado Islâmico, viram na camisa vermelha usada por um rapaz perigo de comunismo.

Isso é um hospício a céu aberto? É. Mas também é extremamente perigoso quando se lembra que o fanatismo é um buraco sem fundo. Mas como eles gostam de dizer, a coisa tem método, sobretudo depois que o Arcebispo de Aparecida, em seu sermão, disse que “é preciso combater o “dragão do ódio”, da mentira, do desemprego, da fome e da incredulidade.”

Os bolsonaristas foram lá orientados pela própria campanha de Bolsonaro para ir à basílica de Aparecida para afrontar a maior autoridade, o Arcebispo Dom Orlando Brandes.

Isso deixa claro que se há o risco de alguém atacar a liberdade religiosa, fechando igrejas e utilizando de violência contra fieis, essa pessoa se chama Bolsonaro, pois jamais se viu isso no Brasil.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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